Porque a beleza é uma manifestação visual/ sensorialmente capturável, explícita de simetria, e a simetria ou o equilíbrio, é aquilo que sustenta não apenas a vida, mas tudo aquilo que existe, a existência por si mesma.
Se torna mais fácil selecionar a 'qualidade'/simetria a partir do momento em que se pode visualizá-la. No entanto, a evolução caminha mais e mais, logicamente falando, para dentro do organismo, de maneira que, a beleza plástica aos poucos vai se tornando supérflua, porque passa-se a buscar por ''simetrias internas'', nomeadamente de comportamento [inteligência ''ou' racionalidade, ''ou' criatividade) e de funcionamento orgânico.
Portanto a beleza, como representação da simetria ou da idealidade, que por sua vez se consiste em tudo aquilo que se e que sustenta, enfim, tudo aquilo que existe, de uma pedra ao sistema solar, é mais facilmente selecionada, ululante dizer, quando se torna ''visível'' ou sensorialmente percebível do que se for menos. No entanto, especialmente para criaturas cerebrais como a humana, a beleza plástica vai progressivamente dando lugar, ou à beleza total, plástica e ''interna'', ou vai se tornando predominantemente ''interna'', por exemplo, o comportamento ''inteligente' ao invés da beleza exterior, ou ''beleza interior'', especialmente no que diz respeito à bondade e à racionalidade.
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