As palavras vem em minha mente sem pedir licença,
Chegam chegando e logo vem a indecência,
Se fazem tolas propositais, encharcadas desde as calcinhas, de suor, e de prurido,
Lolitas, menininhas,
Na consequência subsequente, ou causalidade*
Ou na subsequência consequente, quem me segue*
Que me deixem, se eu sou apenas uma pobre lebre,
Que me atormentam, mas eu gosto,
Se ser subsequente e consequente não é o mesmo*
Se a consequência é um efeito e a subsequência é o contínuo do aperto,
Se eu te aperto ao meu peito, a sua consequência é respirar,
Tal como um verbo, tal como amar, uma ação, um veto,
E subsegue em sequência, subjacente à cada consequência,
De palavra em palavra, de erro em erro, oh gramática,
O tempo é a subsequência, a vida é a consequência de quem o rouba,
Pra cheirá-lo um pouquinho, este pó que trás e leva as alegrias,
Nos deixam as lágrimas, nos deixam esperar pelo caminho,
De passar pelo túnel infinito, e ver no que vai dar,
Se vamos finalmente descansar, ou se vamos ser de novo, e de novo, e de novo,
Se não aqui, em outro, e em outro, e em outro...
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