E por que o fazemos**
Apenas por se consistir em um efeito colateral causado por um desenvolvimento orgânico muito lento.
E para que*
Para acumular mais conhecimento, memórias, e especialmente aquelas que não estão diretamente relacionadas com a nossa própria sobrevivência e que não muito paradoxalmente podem servir justamente para maximizá-la.
A ideia de instinto construtivo baseia-se na assincronia entre o desejo e a ação que existe entre os seres humanos, muito mais do que existe entre os demais seres vivos. Entre eles em relação ao instinto, desejo e ação são os mesmos, como eu e muitos outros já comentaram, por se consistir em uma obviedade.
Penso, logo ajo.
Em compensação entre os seres humanos existe um invariável atraso de resposta ou reação em relação ao desejo, isto é, um hiato, uma assincronia, em que:
Se penso, talvez eu aja, de acordo com o que pensei.
A ação já poderia ser determinada como uma extensão do pensamento ou vice-versa, e estes serão especialmente próximos quando o nível instintivo for muito alto.
O pensar sobre o pensar, verbal ou não-verbal, e em níveis constantes e complexos, com certeza que se consiste em um marco significativo de diferenciação entre a mente humana e a não-humana. Outra obviedade mas que parece ser necessária de ser repetida, por ser algo tão auto-evidente é comum que nos esqueçamos disso.
Portanto porque não nascemos prontos, por nos completarmos em vida, mais do que qualquer outra espécie (será**), esta liberdade relativa nos faz muito mais comportamentalmente criativos, teoricamente falando, e únicos.
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