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quinta-feira, 30 de março de 2017

Nova auto análise: Eu sou um alto empreendedor, brilhante ou criativo?? Ou um pouco dos três? Ou nenhum dos três?

Resultado de imagem para high achiever gifted learner creative thinker

Fonte: https://sites.google.com/a/pthsd.net/ms-armstrong-s-gro-page/home/high-acheiver-gifted-learner-creative-thinker


Eu já postei textos mostrando que existem diferentes tipos de "superdotados", especialmente no velho blogue. Inclusive postei um achado da psicologia especializada neste assunto que divide a superdotação em 3 tipos básicos: Alto empreendedor "high achiever" **, brilhante e criativo. 

Então como eu tradicionalmente tenho feito, farei novamente uma auto-análise para saber que tipo de superdotado prevalece em mim e começando por perguntas essenciais: O que é a superdotação? Como pode ser um superdotado? E por fim. Então eu sou ou posso me considerar um superdotado? 

Em um texto mais ou menos antigo eu escrevi que a minha psicóloga atual me disse que eu não sou ou que não devo ser superdotado, se enrolou toda entrando em contradição ao deixar transparecer que superdotação só pode ser comprovada via testes cognitivos e depois voltou atrás e terminou dizendo que se consiste em um rótulo estéril de significado e concordei prontamente. No entanto apesar de ter certa simpatia por ela eu não a considero totalmente apta para determinar quem é ou quem não é superdotado especialmente no meu caso, em que a superdotação tende a se manifestar mais a nível psicológico ou mesmo psico-cognitivo/intelectual, do que cognitivo, ou via testes cognitivos, e portanto que será menos psicometricamente aparente. 


Se eu tivesse me apresentado como um ávido ex-estudante e com um histórico escolar e acadêmico invejável talvez ela tivesse me garantido que eu sou superdotado. E acho que um profissional mais capacitado da área talvez já tivesse me considerado como tal depois de alguns/poucos meses de consulta. Eu gostei da ideia que ela acabou me propondo, de ser muito inteligente mas não a nível de superdotação, e apesar de ter adotado esta perspectiva de auto-caracterização, é pouco provável que eu não seja de alguma maneira superdotado. Neste caso, ela, parece que considera apenas o "alto empreendedor" como superdotado, e isso é curioso porque eu definitivamente não sou este tipo. Mas antes de darmos princípio a esta auto-análise, como eu disse acima, precisamos primeiro definir o que é superdotação e a partir disso verificar se eu me encaixo neste rótulo ou parâmetro de identificação.

O que é superdotação?

A superdotação se consiste em uma essencial superlatividade comparativa nomeadamente em relação aos aspectos psico-cognitivos e tradicionalmente enfatizada nos aspectos cognitivos, que pode se manifestar de modo especializado ou ''generalista'.


 Todo aquele que se encontra muito a frente em qualquer capacidade cognitiva, será fortemente propenso a ser identificado como superdotado, isto é, se apresentar uma facilidade natural, não apenas para aprender, mas também para chegar rapidamente a um nível de ''master'', e mesmo, nos casos mais agudos, de se superá-lo.

Nós temos um ou mais traços de comportamentos. Primeiramente temos a sua identificação ou o seu conceito, o que é/o que são. Então temos a sua variação claro que com base em análises comparativas. Por exemplo, a capacidade para o pensamento divergente, que é um 'traço' fundamental da criatividade. Então temos a sua variação em intensidade/valor quantitativo ou ''tamanho', em tipo e em qualidade/autenticidade. 

 Portanto pode-se ser considerado/ou de fato ser superdotado, por tamanho, por qualidade ou pelos dois. Por tamanho costuma-se mensurar com base em testes cognitivos porque ''tamanho se mensura' '.

 Por qualidade ou autenticidade, e geralmente de natureza mais específica, costuma-se analisar: a área de especialização/tipo, o nível de qualidade/autenticidade e mesmo, também o nível de quantidade/intensidade. No caso do valor qualitativo, a análise aparece como a técnica mais correta de se ser usada porque ao invés de enviesar-se apenas na comparação e subsequente hierarquização quantitativa, também se avaliará o nível de autenticidade dos predicados, isto é, ao invés de criar um sistema de pontuações e de submeter certa variável, filtrando todas as suas informações para que possa passar pelo seu crivo, ela será analisada por inteiro, tal como uma correta análise deve sempre ser feita ou principiada e tendo como epicentro de investigação a sua autenticidade. Eu [re]descobri que é a autenticidade que melhor representa a qualidade, porque é por ela que se pode comparar as características de intrinsecabilidade/intrinsicabilidade dos indivíduos e entre eles. Lembrando que as duas não são a mesma coisa, ainda que estejam muito próximas. A intrinsicabilidade é basicamente o nível de enraizamento intrínseco de certo comportamento/expressão ou característica fisiológica/forma, que também poderia ser chamado de ''geneticabilidade''. O quão intenso e característico que se está, especialmente a nível genético/intrínseco ou extrínseco/ambiental. A autenticidade já seria mais qualitativa, porque se consiste em uma análise comparativa de representatividade, que certo nível ou tipo está em relação ao seu critério pré-estabelecido de referência. Por exemplo, o gênio do tipo criativo contínuo em comparação ao criativo contínuo comum. Ambos são criativos contínuos, mas o gênio apresentará maior intensidade nas mesmas variáveis, resultando em uma maior autenticidade, porque a manifestação mais intensa da criatividade, e claro, enviesada em si mesma ou ''purificada'', torna o critério-criatividade mais autêntico, mais intenso e característico, do que uma manifestação mais moderada e mesmo que geralmente estará mais mesclada com outros tipos. Outro exemplo, o critério ''riqueza material'', um bilionário versus um milionário. O bilionário é mais autêntico à variável ''riqueza material'' do que o milionário, porque ele incorpora mais o critério em intensidade e possivelmente em autenticidade do que o milionário.

Neste sentido a autenticidade pode se dar em relação ao tipo-qualidade e/ou ao valor-qualidade. O tipo-qualidade se refere basicamente ao tipo por si mesmo, a uma variação específica, que foi qualificada, por exemplo, o criativo contínuo. Já, o valor-qualidade se refere ao tipo mais funcional/harmônico, isto é, analisa-se comparativamente a intensidade funcional de certa autenticidade ou tipo. No exemplo do criativo contínuo, se analisam as duas variáveis conceitualmente explícitas: a abrangência ou frequência da criatividade [contínuo] e a criatividade por si mesma, isto é, o seu nível de autenticidade, e sempre principiando pela regra universal da harmonia, que se consiste no fator g da estrutura, do sistema ou existência. 

Para o tipo-qualidade, sabe-se que, por exemplo, um criativo contínuo será mais caracteristicamente criativo do que um criativo descontínuo, de acordo com os conceitos que foram propostos, e a variável continuidade/frequência/abrangência será o fator chave que sentenciará nesta conclusão. 

Pronto. Redefini a superdotação com palavras distintas [além de enrolar um ''pouco'' no final] mas mantendo o seu significado original e coeso.


 Agora eu preciso me reanalisar para ver se eu me encaixo no perfil.

 No que diz respeito ao tamanho bruto de minha inteligência que tende a ser possivelmente bem mensurado por testes cognitivos, eu, acredito tenazmente, que não superarei as margens mínimas para ser considerado superdotado de acordo com uma perspectiva psicométrica e isso se traduz mais diretamente em: muito provavelmente não serei capaz de pontuar acima de 120, 130, em relação ao "QI performance", que no meu entendimento rudimentar sobre a parte técnica deste assunto, se consistiria em uma espécie de média  final [de inteligência geral] de todos os testes, ou quase isso.

 Isso pode ser também exemplificado da seguinte maneira. Se eu tivesse nascido na Califórnia e tivesse vivido a minha infância nos anos 20 do século XX, Lewis Terman é provável que não teria me selecionado porque eu não teria alcançado o limite mínimo de inteligência que é requerida, de acordo com uma perspectiva psicométrica mais rígida. Além do fato de que é possível que eu tivesse demorado ou escondido meus talentos para o pensamento divergente e crítico tal como acabei fazendo, involuntária, subconscientemente, durante a minha real infância, ainda que já tivesse começado a demonstrar algumas tendências características de talento, como maior independência em termos de relações sociais, interesses específicos intensos, atenção aos detalhes, imaginação e objetividade. 

No entanto a superlatividade da superdotação pode e se manifesta sob outros meios e não apenas por meios "puramente' cognitivos ou quantitativos [... psicométricos].


Eu não tenho ''tamanho'' pra ser superdotado, mas acredito que tenha qualidade ou autenticidade o suficiente para ''merecer'' este rótulo de identificação.

O meu ''tamanho'' cognitivo pode não ser simetricamente grande, mas é ''rico', original, vívido. Novamente, tal como a um território, não importa, absolutamente falando, o seu tamanho, mas como que se pode administrá-lo [proxy relativamente distante porém característico para a sabedoria... porque se pode ''desviar' deste caminho]

Novamente as diferenciações entre alto empreendedor, brilhante e criativo, e a comparação

Eu linquei um dos meus textos do velho blogue em que ''apresento'' as diferenças de tipo entre os superdotados [mas que também podem ser expandidas para outras classes cognitivas]. Se esses 3 tipos são definitivamente factuais, eu não sei, tudo me leva a crer que sim. De fato, parece mesmo que existem os superdotados que são como o ''estudante nota 10'', o ''caxias'' ou ''nerd'', que é provavelmente o tipo mais comum e mais fácil de ser identificado.

Também parece evidente que existem os superdotados que são mais inteligentes que os esforçados ''empreendedores'', porque apresentam uma facilidade muito maior para aprender a matéria que é dada pelos professores, e comumente sabem mais que os próprios docentes. E não restam dúvidas quanto à existência  de superdotados criativos, isto é, que tem como epicentro característico os seus níveis elevados de criatividade e que estes sejam mais do tipo ''outsider'' do que de ''outliers'', tal como acontece com os superdotados ''brilhantes''. O primeiro e o segundo tipo aqui rapidamente descritos, são os que apresentam maiores correlações com pontuações altas em testes cognitivos, e provavelmente, ainda mais no caso do segundo, enquanto que os superdotados criativos serão aqueles que apresentarão as correlações menos significativas ou mais variadas, justamente por terem como epicentro as suas capacidades cognitivas para o pensamento divergente/original e potencialmente útil, e não necessariamente para o pensamento convergente, que os testes de QI usualmente mensuram. Se eu tivesse sido o ''aluno nota 10'' ou se fosse como aqueles que ''aprendem' com grande facilidade a matéria da escola, da faculdade, ou de qualquer outra freguesia, eu não teria dúvidas quanto ao tipo que mais me identificaria. 

No entanto, eu sempre fui muito imaginativo, com interesses específicos intensos, e não muito recentemente eu comecei a apostar bem mais seriamente neste meu talento natural e constante para a imaginação e os meus blogues são como espelhos desta minha superdotação criativa. Vale ressaltar que superdotação não é genialidade e que apesar de se consistir claramente em um talento natural e superlativo, e claro, direcionado, organizado e baseado em técnicas que foram intuitivamente apreendidas, por exemplo, no meu caso, de sempre olhar para todas as perspectivas, coisa que eu até então não fazia com frequência durante boa parte de minha pequena e muito mole vida [ou nem tão mole assim], isso não deve ser encarado como arrogância de minha parte, porque nunca tive qualquer intenção histriônica desta natureza e o convívio com pessoas de vários tipos, pode nos tornar menos apegados a esses títulos, ainda que sejam importantes como identificação e possível uso, de preferência, moralmente correto. Também vale ressaltar que devem existir: tipos mistos entre os superdotados E semi-superdotados, isto é, tipos que não apresentam as mesmas intensidades características [para cada grupo] de talento, mas que ainda assim, também não podem ser tratados como ''indistinguíveis dos normais/convencionais em psico-cognição''.

 Talvez eu pudesse me ver como um semi-superdotado, mas a minha criatividade e agora também a minha autoconsciência, são inegáveis, tanto em relação às suas existências, quanto em relação às suas intensidades, que estão comparativa e qualitativamente superlativas. 

Inclusive eu, talvez, pudesse me ver também como um ''prodígio atrasado'', que já exibia sinais de superdotação [criativa e introspectiva] desde a infância, mas que só começaram a dar liga e/ou a serem lapidadas no início de minha vida adulta.

Baseado na tabela acima, no início do post, eu percebo em mim que sou bem mais para o tipo ''pensador criativo'' e ''aprendiz 'brilhante''' do que para o ''alto empreendedor'', vulgo, ''estudante nota 10''. Eu sou mais curioso e questionador do que necessariamente interessado, ou convergentemente interessado. No primeiro componente eu acho que estou um pouco como os 3 tipos, mas, novamente, mais para os dois últimos, da esquerda pra direita, isto é, eu sou mais propenso a especular de maneira original e de ver exceções do que a sempre buscar pela resposta convergentemente correta. Aliás, o pensamento divergente geralmente brota justamente por uma motivação de se analisar o conceito antes de aceitá-lo por completo. Eu sou muito mais um sonhador [pensador criativo] e mentalmente seletivo [aprendiz brilhante] do que ''atencioso'' (à tarefas) [alto empreendedor. 

Esse modelo comparativo e/ou tipologia específica de superdotação parece basear-se na dinâmica aluno versus professor, em que o alto empreendedor será o aluno inteligente mais interessado e obediente ao professor, em sua manifestação mais autêntica ou pura; o aprendiz brilhante,por sua vez, tenderá a superar o professor, colocando-se ao seu lado e, ao invés de prestar atenção naquilo que ensina, será mais propenso a prestar atenção também naquilo em que ele erra, se lhe é tão fácil alcançar o seu nível de entendimento, diga-se, convergente. E o aprendiz brilhante típico ou característico ainda será mais criativo do que o alto empreendedor. E por fim temos o criativo, que se consiste em um talentoso ou superdotado, claro, os tipos que estão mais criativos, que, ao invés de encontrar-se dentro dessa hierarquia de tipos neurotípicos, isto é, convergentes, terá a sua própria hierarquia, especialmente quando não for apenas um ''lobo solitário'' na sala de aula, expressando a sua condição essencial de outlier psico-cognitivo.

Eu sou mais propenso, creu eu, meus blogues [e agora, este blogue apenas] que não me deixem mentir, a produzir muitas ideias, como o tipo criativo, e que são mais abstratas do que ''avançadas'', como o tipo brilhante, partindo da dedução que, a diferença entre ''ideias avançadas'' e abstratas encontra-se no grau de distanciamento em relação ao conhecimento que já existe, isto é, em relação ao pensamento/conhecimento convergente. E a abstração também quer indicar menor concretismo prático.

 O meu próprio exemplo: a minha teoria sobre a sexualidade desviante. Um ''alto empreendedor'' [mas também um aprendiz brilhante] pode produzir a ideia de que a mesma se consiste em um desvio provocado por desordens orgânicas, um tipo comum de pensamento conclusivo sobre este assunto. Eu produzi a ideia de que a sexualidade desviante se consistiria na manifestação vestigial do passado evolutivo da humanidade, quando esta ainda nem existia, porque era um microrganismo de reprodução assexuada. Apesar que a comum ideia de desordem orgânica faça sentido a ponto de poder ser considerada factual, a minha ideia, que foi, modéstia a parte, bastante original, com certeza foi muito mais profundo na possível etiologia da sexualidade desviante, ainda que seja muito mais propensa a não ser factual do que se comparada à primeira, como exemplo convergente. Eu não pensei no que a sexualidade desviante pode ser, mas, qual que poderia ser a sua origem mais primordial. A associação remota entre reprodução ''assexuada'' [que eu re-denominei de ''auto-sexuada''] e reprodução sexuada foi com certeza o produto de um insight criativo e abstrato.


Voltando... neste próximo quesito, eu, definitivamente, não sou como o ''aprendiz brilhante'' que ''sabe sem estudar muito'', nem como o ''alto empreendedor'', que alcança certo patamar de excelência convergente, apenas desta maneira, isto é, estudando muito. No mais, como o criativo tende a ser muito mais cognitivamente assimétrico do que os outros, então talvez eu também possa me considerar como um ''aprendiz brilhante'' neste quesito, só que será do tipo ''insular'', que ''sabe sem estudar muito'', mas especialmente em relação às [minhas] áreas de escrutínio constante e naturalmente lúdico. No mais, ainda permaneço fortemente associado ao tipo criativo, porque geralmente o aprendiz brilhante será ainda melhor que o alto empreendedor em apreender a matéria convergente ou conhecida ('velha criatividade'), enquanto que o criativo geralmente não o fará, isto é, neste quesito se encontrará inferior aos dois, ainda que, novamente, por ser um outlier, os seus valores de qualidade serão predominante a essencialmente distintos. Eu pondero mais e penso em múltiplas perspectivas, como o aprendiz brilhante, ou melhor, eu aprendi a fazê-lo ou a lapidar uma disposição que já exibia timidamente, internalizando esta técnica de pensamento racional, e sim, eu ''injeto novas possibilidades'' ou criatividade. 

Respondendo novamente, eu não sou como o alto empreendedor porque, na escola, eu não tirava as maiores notas da sala [tive momentos de brilhantismo quando a proposta pedagógica do professor casou perfeitamente com o meu estilo, ou quando um assunto de meu interesse casou perfeitamente com a matéria que foi dada], nem era, generalizadamente falando, como o aprendiz brilhante, porque não estava acima do teto [auto empreendedor] do grupo. E sim, eu estou no meu próprio grupo, dos mais criativos, e ainda posso dizer que estou na minha própria hierarquia, por ter me tornado um produtor de ideias e pensamentos, por ter deixado de ser ''apenas'' um consumidor. Eu sou o meu teto e minha base, ao mesmo tempo. Alguns quesitos parecem se repetir então eu vou pular alguns e continuar a me analisar a partir desses parâmetros.

Eu respondo com interesse e opinião, como o alto empreendedor, penso em 'múltiplas' perspectivas e sim, também posso ter ideias ''bizarras', como o criativo.

 Eu não aprendo/apreendo com facilidade, eu não ''já sei'' e sim, eu sempre infiro novas possibilidades. Eu questiono a necessidade de decorar cada detalhe de um conhecimento convergente que está sendo exposto, como o superdotado criativo usualmente faz, e como eu já havia falado sobre isso, esta tática expressa uma mente inquisitiva, holisticamente prática mas também com frequência variável, intencionalmente malandra, porque o típico superdotado criativo é muito provável que será um sonhador imaginativo constante, e portanto, gastará as suas energias justamente em sua constante introspecção, tal como eu também falei, sobre a diferença entre o sonhador e o trabalhador. Além disso é provável que ele, por não conseguir alcançar o nível de excelência convergente dos outros dois, se rebelará contra esta hierarquia, também por causa deste fator, porque afinal de contas, geralmente nos rebelamos contra aquilo que não gostamos ou que não podemos competir. 

Eu compreendo, ou acredito que compreenda, ideias complexas, como os aprendizes brilhantes e os pensadores criativos, especialmente aquelas que estão mais atreladas às minhas áreas de escrutínio. Eu estou mais como o aprendiz brilhante por preferir, por agora, a companhia de pessoas mais velhas, do que de pares da minha idade, ou mesmo, de pares muito criativos, ainda que, como eu deixei subentendido, eu não possa afirmar categoricamente o mesmo em relação aos últimos, se ainda não tive a oportunidade de saber se preferiria ou não a companhia deles [dos muito criativos]. Tudo leva a crer que não, até mesmo por divergências ideológicas indissolúveis, se a maioria dos muito criativos, e criativos em geral, parecem ser de super-esquerdistas, especialmente nas artes. 

Interessante essa minha preferência, e dos aprendizes brilhantes, em média, pela companhia de pessoas mais velhas, se, a maioria delas tendem a ser mais conservadoras do que as gerações mais novas. Será que em termos de ideologia ou de estilo de vida, os aprendizes brilhantes seriam mais conservadores* Claro que preferir pela companhia dos mais velhos, é um claro sinal de maior maturidade emocional, generalizada ou mais assimétrica, se na maioria das vezes não a encontraremos naqueles que são da mesma faixa etária que a nossa. Gosto de humor abstrato e complexo [espero que o ''Monty Pyton'' não seja um exemplo de humor complexo, ;) ] e sim, eu também gosto de humor criativo ou que é mais irreverente, meio louco. Novamente, uma constante neste texto, diga-se, eu infiro, conecto e [re]invento conceitos. E também tenho os meus momentos-eureka, como os meus blogues tem mostrado, para o meu bem ou para o meu mal e possível condenação. Eu produzo muitas ideias, algumas mais incomuns, outras nem tanto, que eu chamo de ''insight subjetivo'', e tendo a não desenvolvê-las mais, mas será que é por que eu não vejo a necessidade de se fazê-lo** Neste quesito estou bem mais para o tipo criativo. 

Eu sou mais intenso, como o aprendiz brilhante, não-convencional, ainda que não transpareça, e mentalmente independente, como o pensador criativo. E parece que os alto empreendedores tenderão a ser o oposto neste sentido, quase que como ''average joeys'' de alto funcionamento, ou, abusando da minha triarquia de sociotipos, ''o trabalhador de alto funcionamento''. E talvez, esta última característica, de independência intelectual, seja como um reforço pra minha não-convencionalidade. Eu sou bem mais original e em constante processo de desenvolvimento, invariavelmente superficial, de minhas ideias, tal como o aprendiz brilhante e o pensador criativo. Eu nunca fui muito com a cara da escola, e sim, eu gosto de aprender sozinho e de criar. Eu improviso e manipulo informação, ao invés de apenas absorvê-la... aliás, eu apresento ''déficits' em minhas capacidades cristalizadas, como eu já comentei em outros textos, de maneira que, pra mim é muito mais fácil trabalhar com ideias, conceitos, etc, do que de internalizá-los de maneira ordeira e ampla. 

Interessante a diferenciação dos 3 tipos em um dos quesitos da tabela acima: o super-técnico/ alto empreendedor, o super-especialista/ aprendiz brilhante e o inventor/ pensador criativo. Neste sentido, eu continuo fortemente associado ao tipo criativo, por quase sempre preferir pela originalidade e portanto pela criação, ainda que quase todo criativo precise ser mais ou menos um especialista em sua [nano,micro ou macro] área de interesse.

Definitivamente, por não memorizar muito bem, que não posso me considerar como um alto-empreendedor [também neste quesito], e sim, novamente, eu tenho muitas ideias, tal como o criativo, e acredito que tenha uma boa capacidade de análise, a ponto de poder ''inferir bem'', tal como o ''aprendiz brilhante''.

Pelo que entendi até agora, o ''alto empreendedor'' é um excelente memorizador convergente, o ''aprendiz brilhante'' por sua vez memoriza muito bem o conhecimento convergente mas, ao contrário do primeiro, geralmente o supera a ponto de reconhecer as suas falhas, mesmo as menos aparentes. Parece que estamos lidando com um espectro de pensamento crítico-analítico/ e de conformidade, em que o alto empreendedor será o menos intenso e característico neste fator e o criativo será o mais intenso, ainda que não o faça sempre com qualidade. O ''pensador criativo'' parece ser o oposto do alto empreendedor, por causa de sua natureza epicentricamente divergente [generalizada ou mais específica]. Aquilo que o alto empreendedor memoriza e toma como a verdade absoluta, o aprendiz brilhante será muito mais propenso a, melhorá-lo ou a criticá-lo, enquanto que o pensador criativo enviesará mais profundamente na divergência ainda que também possa especular mais do que avançar no entendimento. 

Eu sou muito alerta e observador, como o alto empreendedor, só que também sou muito intuitivo e pelo que entendi, na tradução, eu também estou como o aprendiz brilhante que ''se antecipa e faz observações''. Como quase sempre na psicologia, alguns aspectos desta tipologia, ou são repetitivos ou são vagos demais, pois se, eu sou mais alerta e observador então pressupõe-se que também seja capaz de ''me antecipar e fazer observações''. Mas vamos continuar...






O pensador criativo ''nunca' cessa a sua curiosidade pelo objeto de escrutínio e portanto tende a continuar inferindo novas possibilidades, que é bem característico do seu estilo, enquanto que o alto empreendedor está ''sempre' satisfeito com o nível do seu aprendizado. Por outro lado o aprendiz brilhante é mais auto-crítico. Não entendi muito bem como que ficaria esta comparação analítica específica em relação ao criativo, se fosse feita entre iguais, isto é, o alto empreendedor está satisfeito, o aprendiz brilhante é auto-crítico, e o pensador criativo.... nunca cessa de buscar por novas possibilidade... mas isso então significa que ele também tende a ser auto-crítico ou que, não se satisfaz facilmente, seria isso**

Em termos de auto-crítica, eu estou bastante relacionado com o aprendiz brilhante assim como também com a tolerância e motivação do criativo em manter aberto novas possibilidades de entendimento ou de especulação em relação a certo assunto, especialmente se lhe for de grande interesse.

Eu sou como o pensador criativo e o aprendiz brilhante por nunca ter sido motivado a tirar notas altas na escola. Como quase sempre em minha vida, eu sou dragado por minhas motivações intrínsecas e tirar notas altas na escola, com certeza nunca foi uma delas. Por fim, com certeza que me considero mais ''intelectual'' e ''idiossincrático'' do que ''hábil'' [convergentemente hábil*].



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Conclusão de minha auto-análise:

Em um total de 25 quesitos, o ''placar'' ficou assim:

25 para o pensador criativo,
21 para o aprendiz brilhante
e 8 para o alto empreendedor.


Um continuum de convergência e de divergência, do alto empreendedor ao criativo... de simetria à assimetria cognitiva


Será*

Rapidamente, para finalizar este texto gigante, o alto empreendedor seria aquele com as maiores capacidades para o pensamento convergente, e não necessariamente em termos de QI, seguido pelo aprendiz brilhante, que por sua vez, também exibiria um bocado da rebelião quase congênita [específica ou geral] que tende a caracterizar o pensador criativo, este que seria o quase oposto do alto empreendedor.

Também percebi uma possível gradação de simetria cognitiva/e possivelmente psicológica/ de personalidade, em que os alto empreendedores [o superdotado trivial] seria o mais simétrico em suas capacidades cognitivas e também em seus perfis psicológicos [mais convencional, sexualmente normativo ou ao menos mais homogêneo]. Os aprendizes brilhantes, enquanto um tipo intermediário entre os extremos, convergente e divergente, seriam, por essa lógica, os mais variáveis em simetria cognitiva e psicológica, tanto para um lado quanto para o outro. Os pensadores criativos, por fim, como pólos opostos dos alto empreendedores, seriam mais homogeneamente divergentes ou não-convencionais, em média/média característica, em relação aos seus perfis psicológicos, e também mais assimétricos em suas capacidades cognitivas, demonstrando parcamente a natureza essencialmente ''savant-like'' da criatividade. O pensador criativo geralmente se especializa muito em uma área, a ponto de reinventá-la. O aprendiz brilhante se especializa menos, e não costuma atingir ao nível da originalidade, tal como o criativo, enquanto que o alto empreendedor, apesar de, no fim, ter que se especializar em alguma área, geralmente será aquele com maior conhecimento geral. 

Eu cheguei a especular se um maior conhecimento geral não poderia resultar em maior criatividade, mas vejo hoje em dia que não, não necessariamente o conhecimento, convergente e bem memorizado, mas uma motivação ou curiosidade intrínseca para se estudar mais de uma área, mesmo com pouca ''bagagem'', o meu caso com as áreas da genética e biologia. 

''Memória de trabalho''

maior entre os alto empreendedores

maior mas menos ''fixa'' entre os aprendizes brilhantes

menor entre os pensadores criativos*



** Nem todo alto-empreendedor que será superdotado [ o mais provável é que também possa ser um semi-superdotado ]

3 comentários:

  1. Quer dizer que se sua psicóloga fosse melhor ela veria que você é superdotado?? Rssssssssssssssss... Cuidado, você sabe... grandiloquência é sinal de esquizofrenia. Meu querido, você lembra da pesquisa sobre os três tipos de prodígios, matemáticos, musicais e artísticos? Nem todos tinham alto QI, inclusive os artísticos tinham um QI médio. Mas todos tinham tinham uma memória no topo do que o teste conseguia medir. Todos, de todos os três grupos.

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    1. Eu só vou aceitar o seu comentariozinho analiticamente analfabeto porque eu tenho uma resposta melhor, do contrário, o senhor ''maduro'' não apareceria mais aqui.

      Primeiro, você não me conhece, segundo, você não conhece a minha atual psicóloga. Ela é fraca, apenas uma típica ''profissional de saúde mental'' como TANTAS E TANTOOS por aí, que sabe o básico de sua profissão. Ela PARECE legal, apesar de, não ter me aceitado em seu foicebook; não me responder quando mando recado pelo whatsapp, coisas triviais do tipo ''hoje vai ter consulta*''

      Eu comecei a fazer psicóloga pensando que ela poderia me aplicar uma bateria de testes cognitivos, mas também não foi dessa vez. No final, até que é bom conversar com ela.


      Eu sei muito bem quem eu sou, nem MAIS nem MENOS. Acho que já cansei de postar coisas aqui PROVANDO que eu não sou este megalomaníaco que vc, como SEMPRE, DESONESTAMENTE, está tentando empurrar.

      Por fim, vc é do tipo DISSIMULADO, que adora acusar os outros, especialmente os mais SINCEROS, de serem aquilo que vc é, ou mesmo, aquilo em que vc é mais.

      Eu tenho CERTEZA que por dentro da sua máscara de sanidade, de bom minimo, vc se sente um DEUS, porque esta é a regra para a maioria dos tip..os como vc.

      A minha memória de curto prazo é uma porcaria, em compensação a minha memória de longo prazo é muito boa, não sei comparar quão bem eu estou, mas eu só sei que me lembro de muita coisa de meu passado, inclusive eu já ''testei'' esta minha capacidade com um primo de primeiro grau que é superdotado, do tipo ''alto empreendedor'', ou seja lá o melhor nome que tiver disponível. Eu me lembrei de umas vezes em que jogamos- um -joguinho de emulador do velho Super Nintendo. Ele não. Não foi apenas este caso, mas enfim, o que te importa né*

      Vc é um bullinador sacana que desde que começou a comentar no meu blogue só sabe fazer esses comentariozinhos otariozinhos, apenas porque sabe que eu tendo a ficar irritado com facilidade, porque eu não suporto dissimulação [especialmente do tipo generalizado ou irracional] como a tua, nem brincadeirinhas sem graça de alguém que eu nunca vi na minha vida.

      Portanto, recado dado.

      Este foi o último comentário seu que eu aceitei, porque serve pra dar uma lição de vida pra vc, mas acho que não vai aprender, porque está anos luz da sabedoria, que pena.

      Passar mal.

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  2. Kkkkk... Esquizofrenia???
    No mais, acho que artistas não tem mesmo necessariamente "alto QI".

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