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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Se a "esquerda" é realmente a favor do "coletivo"...

 ... então, por que incentiva tanto o sectarismo identitário?? 

É comum esse pensamento, mesmo entre os que se antagonizam às crenças e políticas das "esquerdas", de que as mesmas são a favor do "coletivo", até mesmo para condená-las, no sentido de serem a favor que o indivíduo sempre se submeta à vontade de uma maioria*, um cenário distópico de democracia que eu tenho chamado de democracismo. Mas nem isso, já que, pelo menos em países outrora autodeclarados socialistas e os remanescentes, nem mesmo essa lógica simplória e problemática do democracismo tem sido instituída, se esses países têm funcionado politicamente como ditaduras de partido único, em que é o próprio partido do governo que determina os seus rumos, sem participação popular verdadeira. 

* Momento de amnésia seletiva da "direita", se é justamente isso que ela também tem feito em seu longo histórico de hegemonia cultural e política. 

Mas a pergunta do título desse texto coloca "em cheque" a validade desse pensamento ou afirmação, já que, se fossem realmente a favor do "coletivo", vulgo, povo, e suas múltiplas identidades interseccionais, não deveriam promover certos grupos em detrimento de outros, como têm feito, pois o "ser a favor do coletivo" condiciona que "todos" os grupos identitários sejam favorecidos, especialmente e, por lógica racional, aqueles que estão vagamente categorizados, sem implicações morais diretas, por exemplo: homens, brancos, altos, heterossexuais... 

Então, novamente, as "esquerdas" não podem ser consideradas como "a favor do coletivo" por promoverem um tratamento muito desigual entre grupos humanos, em que alguns grupos são tratados como inferiores (geralmente, determinados de maneira generalizada como opressores) aos que são tratados como superiores (oprimidos), ainda mais quando tomam o poder, nesse caso, especificamente a "esquerda" radical, e passam a ter total controle sobre uma sociedade. China, Coreia do Norte, Cuba e os ex países socialistas da cortina de ferro no Leste Europeu, são exemplos notórios e constantes de que a "esquerda", na prática, tem sido tão ou mais carrasca do povo que a "direita", mesmo se tem contribuído com melhorias sociais, se têm sido frequentemente acompanhadas por políticas tacitamente opressoras contra grupos que condenam como "inimigos dos interesses do estado", quer seja em um cenário de controle absoluto ou de controle relativo a predominante (tal como tem acontecido em países ocidentais atualmente, nessa década de 2020, em que a "esquerda" identitária se tornou dominante em vários setores-chave, como a cultura e a educação, mas também, não de maneira absoluta, no governo). 

Mas o "ser a favor do coletivo" também implica em ser a favor do indivíduo 

A ideia dicotômica de que, se colocar como favorável ao coletivo implica no sacrifício do indivíduo, me parece ser potencialmente problematizável, já que uma coletividade é sempre composta por indivíduos, sua matéria-prima, e portanto, sua expressão mais visceral. O "ser a favor do coletivo", então, também deveria significar em "ser a favor dos direitos individuais". O único ponto relevante de discordância seria justamente quando existe uma imposição de dicotomia, se do coletivo, usado contra o indivíduo, ou o oposto, quando é o indivíduo que, sob um efeito de manada, pode sacrificar o coletivo, como tem realmente acontecido nas sociedades "modernas". No mais, a conclusão final é que, ser a favor do coletivo não implica automaticamente em ser a favor do coletivismo, se também é possível pensar da maneira que eu propus nesse texto, em que, ser favorável ao bem-estar coletivo inevitavelmente implica no bem-estar dos indivíduos que compõe a coletividade, mas sem que um anule o outro, diga-se, o paradigma de se conseguir conciliar os seus interesses, estritamente no sentido de "harmonizar". 

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Mais dois exemplos de como a "esquerda" identitário-burguesa consegue estar sempre errada, de uma maneira ou de outra...

 1. Um crime hediondo é cometido por um grupo de homens contra uma jovem: estupro seguido de homicídio e ocultação de cadáver, por sadismo puro ou motivação fútil. 


Bom senso: a punição deve ser proporcional à gravidade do crime. Portanto, um caso como esse deve pegar, no mínimo, prisão perpétua, sem qualquer direito à redução de pena e, no máximo, pena de morte, se disponível na legislação corrente. Também vale ressaltar que, em caso de prisão perpétua, o preso não deve ter direito a nenhum tipo de regalia. A justiça existe principalmente para punir, ainda mais em casos graves.

"Esquerda" identitário-burguesa: a justiça não existe apenas para punir, mas especialmente para reeducar aquele que comete crime. Ele também tem direitos. Por exemplo, sua pena pode ser reduzida se apresentar bom comportamento na prisão e não pode sofrer maus-tratos ou qualquer punição análoga à tortura. Tem direito a ter uma boa alimentação enquanto estiver preso, mesmo se for autor de crime hediondo. A pena de morte é uma abominação jurídica que jamais deve ser inserida em um código penal humanista...

2. A causa do crime 

Bom senso: psicopatia ou desvio grave de caráter dos envolvidos no crime, mesmo que também existam fatores específicos que contribuam para compreender a situação. No entanto, uma predisposição para o comportamento anti social pode ser considerada o fator mais importante, por ser fundacional, se os seres humanos não se comportam igualmente em contextos ou situações similares ou se essas diferenças não são unicamente atribuíveis às condições do meio.

Julgamento moral baseado no bom senso: nenhum ser humano, que não mereça por razões fortes uma represália ou reação proporcional, deveria ser vítima de violência gratuita. 

"Esquerda" identitário-burguesa: a causa do crime é o "feminicídio", homicídio motivado por ódio irracional por mulheres ou misoginia. 

Julgamento moral baseado em narrativas identitário-burguesas: nenhuma mulher deveria sofrer qualquer tipo de violência...

domingo, 15 de setembro de 2024

Mais sobre o mesmo/More about the same

 Mais intensa é a doutrinação ideológica, menor é a autonomia do pensamento sobre o sentimento, de tal maneira que não seria exagerado chamá-la de doutrinação emocional 


A falácia, geralmente, é a expressão de um raciocínio desprovido de um esforço intelectual mínimo 

A esquerda é uma pretensão de complexidade e profundidade filosófica de pensamento. A direita é uma simplicidade autêntica porém excessiva, porque almeja a objetividade, mas acaba tão subjetiva quanto à esquerda. Revisitando o meu pensamento sobre as duas, em que a esquerda tende a expressar um pseudo intelectualismo (pretensão de inteligência/racionalidade) e a direita um anti intelectualismo (a negação da mesma...em prol de sua autenticidade)

O típico direitista se comporta exatamente como uma pessoa comum ou um "average Joey". Um típico esquerdista se comporta exatamente como um membro de seita 

Uma impressão pessoal: de que existe uma correlação positiva entre ser mulher e/ou estar dentro do espectro de minorias sexuais e de apresentar um grau crônico de analfabetismo científico e filosófico, resultando em uma correlação positiva de engajamento ou crença de muitos indivíduos dessas populações com pseudociências de todos os tipos: médicas, "do bem" (político-ideologicamente enviesadas à esquerda), até pela tendência de ambos serem mais emotivos ou movidos pelos seus sentimentos e, portanto, mais parciais e subjetivos do que imparciais e objetivos, características básicas para um bom cientista 

E sem falar de uma provável desproporção dos mesmos grupos entre "artistas' da "arte contemporânea" 

Politizados verdadeiros discutem mais sobre política. Pseudo-politizados discutem mais sobre políticos 

Enquanto as ficções humanas são meios para finalidades específicas e pragmáticas, como o conceito de justiça, realidades concretas e derivadas são fins em si mesmos, como uma pedra ou a água

Quando todos os políticos são corruptos, covardes ou tolos, as pessoas comuns deveriam tomar para si mesmas a responsabilidade de governo

A maioria dos jornalistas são meros propagandistas políticos 

Jornalistas, atores, políticos... Grupos muito semelhantes... 

A hipocrisia do tribalismo identitário é igual à hipocrisia de chamar de comunidade uma seita ou culto 

Identitários de "esquerda" e de "direita" se assemelham em demasia por suas autoestimas muito altas que resultam em uma autenticidade mórbida: desequilibrada ou distorcida. A maior diferença é que a autenticidade dos de direita é mais comum e alinhada ao ciclo de competição, reprodução e hierarquia social, mais alinhada à ordem "natural" ou típica...

Todo identitarismo é uma ideologia que se serve como um espelho de autenticidade àqueles que o adotam

Um exemplo de como o identitarismo burguês "de esquerda" finge que combate a desigualdade sem de fato fazê-lo: quando impõe sistemas de cotas raciais para profissões do setor público com os salários mais altos, como o de juiz, ao invés de combater as próprias diferenças salariais e de privilégio social entre as profissões, o cerne da desigualdade social 

O "branco de esquerda" que aceita ser responsabilizado por crimes que não cometeu só porque foram cometidos por "seus ancestrais' ou pelo governo do seu país, é tão trouxa quanto o evangélico que dá dinheiro ao pastor que se aproveita para enriquecer. 

O cidadão "de esquerda" que tolera o crime ou defende pela suavização da punição por crimes também está na mesma posição de alguém que naturaliza condições injustas e prejudiciais a si mesmo. Um pouco menos se ele for socialmente privilegiado e, portanto, mais protegido da bandidagem urbana...

Também pode ser possível comparar com pessoas comuns autodeclaradas de esquerda que apoiam correligionários que literalmente gozam de um alto padrão de vida e se limitam à "militâncias" discursivas como demonstração pública de apoio à políticas e ideias ditas esquerdistas. 

Defender pela suavização da punição por crimes também é uma maneira de defender pela opressão, com o aumento da insegurança, de quem vive nos mesmos bairros em que vive a maioria dos sujeitos cronicamente anti sociais, abundantes nas classes mais baixas ou basais.

Também é um verdadeiro privilégio social, não no bom sentido, defender por políticas públicas baseadas em ideias excessivamente abstratas à realidades constantes na dinâmica social, tal como às que se baseiam no negacionismo das diferenças intrínsecas de comportamento e inteligência entre indivíduos e grupos humanos. É fácil fazê-lo quando não tem que lidar com essas diferenças no cotidiano, como as variações mais extremas de inteligência emocional, empatia, racionalidade...

Brancos de origem europeia têm sido governados pelos menos sábios entre eles desde há muito tempo, a norma na maioria das comunidades e sociedades humanas. Pois, nessa primeira metade de século  XXI, em que uma tribo, originalmente do oriente médio, tomou o poder no mundo ocidental e está promovendo o seu genocídio lento e sofisticado para terminar esse processo de usurpação de poder, muitos deles se espantam por essa situação, como se não fosse totalmente previsível que uma civilização corrupta pudesse cair nas mãos de outras "elites" tão mal intencionadas quanto às anteriores

Em uma tragédia sem crime, a reação mais apropriada é a de lamento pela perda de vidas. Já no caso de uma tragédia a partir de uma ação criminosa, se exige uma reação primária de indignação, não apenas de lamento

A "esquerda' nega a existência de raças humanas ou de variações fenotípicas estatisticamente significativas (não apenas de traços físicos, mas também mentais e mais intrínsecos), isto é, de uma realidade biológica, enquanto considera o termo racismo, uma ficção humana ou abstração, uma verdade tão absoluta quanto à própria existência da espécie humana

Ter um excelente conhecimento geral ou cultural pode te fazer mais sofisticado e culto, mas não necessariamente mais sensato ou filosoficamente inteligente, ainda mais se a vocação filosófica sempre prioriza a qualidade sobre a quantidade

O único sistema de cotas justo é aquele que discrimina a favor de pessoas com deficiência

E ainda sobre sistemas de cotas, o mais do mesmo do que tenho dito, de que, não adianta implementá-los, se, além de não selecionarem por mérito de capacidade ou potencial, ainda continuarão funcionando como um método injusto de seleção de capacidades específicas a partir de avaliações excessivamente generalistas, que focam em conhecimentos gerais e memorização do que em conhecimentos específicos e práticos, o cerne do seu problema primário que o torna menos justo do que aparenta

O meu tipo de introvertido não é aquele que prefere ficar sozinho e sim aquele que gosta de ter seu espaço pessoal e/ou privacidade respeitados

Talvez uma diferença marcante entre um psicopata típico e um sociopata típico: em uma conversa, o psicopata escuta primeiro para saber o que falar, enquanto o sociopata está mais inclinado a não se importar com o que está dizendo 

Estúpido não é o mesmo que menos inteligente

O menos inteligente sabe ou compreende menos 

O mais estúpido não entende ou confunde mais 

A principal diferença entre eles é o nível de autoconsciência, especialmente em relação ao menos inteligente que não é categoricamente estúpido, em que o mais estúpido também é o menos autoconsciente, que não é igualmente condicional ao menos inteligente 

Pois parece que, enquanto existe uma abundância de menos inteligentes ou simplórios que se identificam com a direita no espectro político-ideológico corrente, como compensação, parece haver uma abundância de estúpidos categóricos que se identificam com a esquerda, típico de grupos de culto ou seita

Em termos evolutivos, o [mais]estúpido é todo aquele que adota uma estratégia de existência que o desvirtua em demasia da maneira mais original ou básica e eficiente de sobrevivência de sua espécie. Nesse sentido, então, parece mais verossímil definir como estúpido um típico "progressista" do que um típico "conservador"

No entanto, não é tão simples assim, já que o típico "progressista" tem demonstrado uma certa capacidade de sobrevivência individual em cenários específicos e importantes, justamente pela estratégia evolutiva mais adotada por humanos, a covardia, se pelo conformismo ideológico ou camuflagem social, pelo menos quanto à hegemonia de algumas de suas ideologias de aderência nessa primeira metade do século XXI, ou pela decisão de se esquivar de um envolvimento geralmente forçado em conflitos bélicos. Um porém a essa conclusão seria de que essa capacidade seria mais eficiente a curto do que a longo prazo

Não há nada que aborreça mais um indivíduo muito racional ou sensato do que um relativista da verdade.

Idiotas ou estúpidos arquetípicos que, tradicionalmente, se acham mais sensatos que os outros, são, frequentemente, atraídos por cultos de doutrinação ideológica, pois se apoiar em uma ideologia é a maneira mais fácil de aparentar inteligência ou conhecimento 

A manifestação mais básica e decisiva de inteligência é pela demonstração genuína de conhecimento, a priori, independente do quão amplo ou aprofundado possa estar, contanto que seja objetivo. E claro que, a partir de uma capacidade de aprofundamento, a demonstração de inteligência se faz ainda mais impressionante. É por isso que, talvez, muito daquilo que nos acostumamos a chamar por eufemismos, como a "cultura", na verdade, seja uma manifestação de inteligência ou estupidez, insensatez ou insensatez, a crença religiosa, por exemplo. A própria cultura poderia ser considerada uma espécie de sinônimo relativamente distante para inteligência, bem como para estupidez, se a cultura não se limita a rituais, roupas ou linguagens, mas também à qualidade intelectual e moral de suas crenças...


The more intense the ideological indoctrination, the less autonomy of thought over feeling, so much so that it would not be an exaggeration to call it emotional indoctrination

The fallacy is generally the expression of reasoning devoid of minimal intellectual effort

The left is a pretense of complexity and philosophical depth of thought. The right is an authentic but excessive simplicity, because it aims for objectivity, but ends up as subjective as the left. Revisiting my thoughts on both, in which the left tends to express a pseudo-intellectualism (pretense of intelligence/rationality) and the right an anti-intellectualism (the denial of the same... in favor of its authenticity)

The typical right-winger behaves exactly like an ordinary person or an "average Joey". A typical leftist behaves exactly like a member of a cult

A personal impression: that there is a positive correlation between being a woman and/or being within the spectrum of sexual minorities and presenting a chronic degree of scientific and philosophical illiteracy, resulting in a positive correlation of engagement or belief of many individuals from these populations with pseudosciences of all types: medical, "good" (politically and ideologically biased to the left), even due to the tendency of both to be more emotional or driven by their feelings and, therefore, more partial and subjective than impartial and objective, basic characteristics for a good scientist

And not to mention a probable disproportion of the same groups among "artists" of "contemporary art"

True politicized people discuss more about politics. Pseudo-politicized people discuss more about politicians

While human fictions are means to specific and pragmatic ends, such as the concept of justice, concrete and derived realities are ends in themselves, such as a stone or the water

When all politicians are corrupt, cowards or fools, ordinary people should take upon themselves the responsibility of government

Most journalists are mere political propagandists

Journalists, actors, politicians... Very similar groups...

The hypocrisy of identitarian tribalism is the same as the hypocrisy of calling a sect or cult a community

Identitarians of the "left" and "right" are too similar because of their very high self-esteem that results in a morbid authenticity: unbalanced or distorted. The biggest difference is that the authenticity of those on the right is more common and aligned with the cycle of competition, reproduction and social hierarchy, more aligned with the "natural" or typical order...

All identitarianism is an ideology that serves as a mirror of authenticity to those who adopt it

An example of how "left-wing" bourgeois identitarianism pretends to combat inequality without actually doing so: when it imposes racial quota systems for public sector professions with the highest salaries, such as that of judge, instead of combating the very differences in salary and social privilege between professions, the core of social inequality

The "left-wing white" who accepts being held responsible for crimes he did not commit just because they were committed by "his ancestors" or by the government of his country, is as foolish as the evangelical who gives money to the pastor who takes advantage of it to get rich.

The "left-wing" citizen who tolerates crime or advocates for the softening of punishment for crimes is also in the same position as someone who naturalizes unfair and harmful conditions to himself. A little less if he is socially privileged and, therefore, more protected from urban banditry...

It may also be possible to compare it with ordinary people who declare themselves to be left-wing who support fellow believers who literally enjoy a high standard of living and limit themselves to discursive "activism" as a public demonstration of support for so-called leftist policies and ideas.

Advocating for the softening of punishment for crimes is also a way of advocating for the oppression, with the increase in insecurity, of those who live in the same neighborhoods as the majority of chronically anti-social individuals, abundant in the lower or lower classes.

It is also a true social privilege, not in a good way, to advocate for public policies based on ideas that are excessively abstract from the constant realities of social dynamics, such as those based on the denial of intrinsic differences in behavior and intelligence between individuals and human groups. It's easy to do so when you don't have to deal with these differences in everyday life, such as the most extreme variations in emotional intelligence, empathy, rationality...

Whites of European origin have been ruled by the least wise among them for a long time, the norm in most human communities and societies. Well, in this first half of the 21st century, when a tribe, originally from the Middle East, has taken power in the Western world and is promoting its slow and sophisticated genocide
to end this process of usurpation of power, many of them are shocked by this situation, as if it were not completely predictable that a corrupt civilization could fall into the hands of other "elites" as ill-intentioned as the previous ones

In a tragedy without crime, the most appropriate reaction is to lament the loss of life. In the case of a tragedy resulting from a criminal act, a primary reaction of indignation is required, not just regret

The "left" denies the existence of human races or of statistically significant phenotypic variations (not only of physical traits, but also mental and more intrinsic ones), that is, of a biological reality, while considering the term racism, a human fiction or abstraction, a truth as absolute as the very existence of the human species

Having excellent general or cultural knowledge can make you more sophisticated and cultured, but not necessarily more sensible or philosophically intelligent, especially if the philosophical vocation always prioritizes quality over quantity

The only fair quota system is one that discriminates in favor of people with disabilities

And still about quota systems, more of the same of what I have been saying, that there is no point in implementing them, if, in addition to not selecting based on merit of capacity or potential, they will also continue to function as an unfair method of selecting specific capabilities based on excessively generalist evaluations, which focus on knowledge general and memorization than in specific and practical knowledge, the core of his primary problem that makes him less righteous than he seems

My type of introvert is not one who prefers to be alone but one who likes to have his personal space and/or privacy respected

Perhaps a striking difference between a typical psychopath and a typical sociopath: in a conversation, the psychopath listens first to know what to say, while the sociopath is more inclined to not care about what is being said

Stupid is not the same as less intelligent

The less intelligent knows or understands less

The more stupid does not understand or confuses more

The main difference between them is the level of self-awareness, especially in relation to the less intelligent who is not categorically stupid, in which the more stupid is also the less self-aware, which is not equally conditional to the less intelligent

For it seems that, while there is an abundance of less intelligent or simple-minded people who identify with the right in the current political-ideological spectrum, as compensation, there seems to be an abundance of categorical idiots who identify with the left, typical of cult or sect groups

In evolutionary terms, the [most] stupid is anyone who adopts a strategy of existence that distorts too much the most original or basic and efficient way of survival of their species. In this sense, then, it seems more plausible to define a typical "progressive" as stupid than a typical "conservative"

However, it is not that simple, since the typical "progressive" has demonstrated a certain capacity for individual survival in specific and important scenarios, precisely because of the evolutionary strategy most adopted by humans, cowardice, whether through ideological conformity or social camouflage, at least regarding the hegemony of some of their ideologies of adherence in this first half of the 21st century, or through the decision to avoid a generally forced involvement in armed conflicts. One drawback to this conclusion would be that this capacity would be more efficient in the short term than in the long term.

There is nothing that annoys a very rational or sensible individual more than a relativist of truth.

Archetypal idiots or stupid people who traditionally think they are more sensible than others are often attracted to cults of ideological indoctrination, because relying on an ideology is the easiest way to appear intelligent or knowledgeable.

The most basic and decisive manifestation of intelligence is through the genuine demonstration of knowledge, a priori, regardless of how broad or in-depth it may be, as long as it is objective. And of course, from a capacity for deepening, the demonstration of intelligence becomes even more impressive. This is perhaps why much of what we are accustomed to calling euphemistically, such as "culture", is in fact a manifestation of intelligence or stupidity, foolishness or insanity, religious belief, for example. Culture itself could be considered a kind of relatively distant synonym for intelligence as well as for stupidity, if culture is not limited to rituals, clothes or languages, but also to the intellectual and moral quality of its beliefs...

segunda-feira, 15 de maio de 2023

A maior falácia do "lugar de fala" viola o princípio mais básico da justiça

 Ser justo é ser imparcial e objetivo, é não tomar lados de imediato, de buscar não ser tendencioso, mesmo que isso seja praticamente impossível, se até a racionalidade também é tendenciosa, por ser ela mesma uma escolha específica de conduta intelectual e moral. Portanto, o ser imparcial, para ser mais preciso, não é o mesmo que não tomar lados, que seria a neutralidade, e sim de tomar o lado dos fatos, da verdade objetiva e sim ela é possível, ao contrário do que pensam os relativistas mais crônicos. Mas, segundo muitos autodeclarados de esquerda ou progressistas, o "lugar de fala" de um indivíduo é a perspectiva mais importante a ser levada em consideração, porque consiste em suas vivências em primeira pessoa, consideradas mais realistas que uma tentativa de observação imparcial. Isso significa, em termos literais, que, por exemplo, uma pessoa negra (sempre) estaria em maior capacidade de falar ou testemunhar sobre questões geralmente associadas à sua condição social, no caso, racial, tal como o racismo, do que uma pessoa de outra raça, já que tende a não apresentar as mesmas vivências. Mas essa interpretação, além de desprezar que o racismo pode ser vivido por pessoas de todas as raças por ser uma forma de tribalismo, uma inclinação universal do comportamento humano (e não-humano), também despreza que é totalmente possível que uma pessoa "de outra raça" possa, desde que baseada na razão, analisar e julgar com variável precisão questões geralmente vividas por indivíduos de outros grupos raciais. E isso se aplica à qualquer outra categoria, de gênero, sexo, orientação ou identidade sexual... Não que o "lugar de fala" seja completamente falacioso. Mas acreditar que apenas quem vivencia algo em primeira pessoa que tem a capacidade de descrever com precisão suas experiências e o que significam, isto é, que a experiência é sempre superior à capacidade racional, isso sim é uma falácia, pois seria tal como se, por exemplo, para compreender uma doença específica, em si, apenas pela experiência de adoecer dela, como se não fosse possível compreendê-la sem ter que vivenciá-la. Parece óbvio que, quem vivencia em primeira pessoa tende a desenvolver um conhecimento mais visceral. Mas nada impede que possam ocorrer exageros ou mesmo mentiras conscientes durante esse exercício e nem que, quem não vivencia determinada experiência possa desenvolver uma melhor compreensão sobre o tópico. Como conclusão, para validar o "lugar de fala" como ferramenta útil de conhecimento, é necessário que seja submetido à primazia da imparcialidade e da objetividade, enfim, da razão, que colabore e enriqueça ao invés de antagonizar com a mesma, porque, do contrário e estará contribuindo com a proliferação de uma abordagem potencialmente injusta, em que o "lugar de fala" de uma pessoa passa a ser considerado como uma prova cabal da verdade, tratando-o exatamente como uma fonte objetiva de informação, e não que se trata de uma fonte primariamente subjetiva. Por fim, essa colaboração faz-se absolutamente necessária...


Dos riscos envolvidos estão: de se estabelecer novas narrativas opressoras em que indivíduos são inibidos de falar sobre "os lugares de fala alheios", por exemplo, de um indivíduo desprovido de "aparência estética dentro dos padrões normativos" sofrer intimidação ou mesmo humilhação por outros ao opinar sobre qualquer questão atrelada; dos setores mais "reacionários" adotarem essa abordagem justamente para reforçar injustiças, tal como coibindo que "pobres falem sobre o lugar de fala dos ricos"; e ainda pode piorar muito, de que possa ser usado de maneira mal intencionada em questões jurídicas, tal como em falsas acusações de assédio ou abuso sexual...

Bem, acho que consegui demonstrar que há muitos riscos envolvidos na adoção do "lugar de fala", pelo menos de acordo com a maneira pretendida pela suposta "esquerda" identitária, que é impossível instrumentalizá-lo para que contribua sistematicamente com a prática da justiça sem ter o critério da racionalidade como o mais importante.

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Mais um exemplo (da copa) sobre um grande problema da esquerda: a esquerda identitário-burguesa

 Agora, segundo alguns pensadores da esquerda identitária, está errado torcer contra a seleção brasileira nessa copa do mundo do Qatar porque... 


... "ela representa UM TIME DE EXCLUÍDOS, DE MARRONS, AMARELOS E PRETOS da periferia do mundo; porque brasileiro que torce contra o Brasil não se opõe a um time, mas rivaliza contra o terceiro mundo"...

Esse é um post que acabei de ver no Instagram e mostra o porquê de ser um "pecado" torcer contra o "Brasil", com vídeos de torcedores da seleção de vários países pobres, como Bangladesh. 

Que emocionante...

Só que, primeiro, a seleção brasileira é composta por multimilionários, por ex excluídos que, definitivamente, não mais representam gente pobre;

Segundo: como a esqueerda identitário-burguesa, em teoria, odeia o "homem branco", supostamente não existem excluídos de raça branca. Pois eu, que sou um homem branco, latino-americano, bissexual, com excentricidades mentais//sem emprego e de classe média baixa, aliás, que seria um indigente sem a tolerância dos meus pais em permitir que continue morando com eles, devo ter muitos privilégios, a maioria dos quais eu desconheço, claro. 

Mas será que, nesse post, o autor se esqueceu que existem negros, marrons e amarelos ricos???

Mesmo que não representem a maioria dos seus respectivos grupos... sem falar de amarelos, marrons e pretos de classe média alta no continente africano, na Índia e na China; e de japoneses e sul coreanos que, mesmo não sendo exatamente de "excluídos", estão longe de serem equiparáveis com a maioria dos bengalis (habitantes de Bangladesh), por exemplo;

Terceiro, que devemos esquecer o que o futebol representa: as desigualdades absurdas causadas pelo capitalismo, e torcer para que a seleção vença porque, assim, seus milhões de torcedores excluídos e coloridos ficarão felizes, se sentindo "representados"* apesar de continuarem alienados às suas realidades sociais, é isso??? 

* Em que categoria de "não-branco excluído" o jogador Lionel Messi e outros jogadores (brancos) da seleção argentina devem se situar?? 

Devemos esquecer a absoluta anti-meritocracia de existir uma elite de esportistas ganhando INFINITAMENTE mais que 95% da população mundial e que ainda são extremamente valorizados, em grande  contraste a profissionais de significativa importância para qualquer sociedade, como os cientistas (éticos), apenas porque eles dão mais lucros aos seus patrocinadores??? 

A lógica capitalista mais básica...

Devemos parar o boicote a essa copa que tem como país-sede o Qatar, e$colhido sem problemas pela Fifa, um país que exclui mulheres, LGBTs, trabalhadores estrangeiros e até cachorros de poderem ter uma existência digna??? 

Segundo nossos amigues, sim.

O racismo parece que virou uma espécie de chantagem emocional, pela esquerda identitário-burguesa, para "passar pano" em especial para pseudo-inclusões ou representatividades vazias, de político gay neoliberal a jogadores pretos de origem periférica, que hoje, são multimilionários.