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sexta-feira, 18 de julho de 2025

Who is really the smartest with words?

 Linguistic intelligence isn't expressed solely by an extensive and conventionally impeccable vocabulary, if that's a matter of conventional aesthetics. Nor is it expressed solely by the ease of learning new languages, which, despite its many advantages, isn't the most important (it's worth noting that an extensive vocabulary in one's native language tends to be related to this same ease). Because the most important aspects of human language, as with any other communication system developed and used by any other species, are the ability to communicate (both in the sense of transmitting information and understanding what is being transmitted when one is in the position of listener or receiver), and to maximize one's understanding of lived and achievable reality, only possible through this process of association between symbol and information. Therefore, the most intelligent person, in essential linguistic terms, is the one who best uses a communication system, in a more objective sense (a priori, independent of the ability of others to understand it), since even individuals endowed with a broader and more sophisticated vocabulary can still use language in a non-ideal way and, in fact, it seems that they are more likely to do so, not as a means for objective or effective communication and factual understanding, but to prioritize aesthetic or artistic purposes, more personal or social, including believing the opposite of what they are doing, when they are, in fact, using their verbal capacities for these same purposes mentioned, neglecting the two most important functions of language. This may help explain the possible or apparent correlation between having a more extensive vocabulary and being more likely to believe in and delve into pseudosciences, especially those linked to the humanities, perhaps as a side effect of placing too much emphasis on aesthetics rather than the essence of language. These pseudosciences are often constructed precisely based on the aesthetic illusion of a superficial and excessive refinement of the use of words, masking their intrinsic nature as a falsification of legitimate knowledge. But it's also important to emphasize that a deficiency in rational capacity isn't just a cognitive deficiency, since non-cognitive aspects, such as personality, also influence how we think and interpret the world. However, this contradiction, which seems common among those who master the use of words but not their most important application, remains interesting. It must be because they are, on average or disproportionately, more skilled in the aesthetic use of the word, and not in its more functional or direct sense, commented on here, of communication and factual (or philosophical-scientific) understanding, mediated by self-knowledge (true/possible and specific capacity for understanding).

Quem realmente é o mais inteligente com as palavras??

 A inteligência linguística não se expressa apenas por um vocabulário extenso e convencionalmente impecável, se se trata de uma estética de convenção. Também não se expressa apenas pela facilidade para aprender novos idiomas, se, apesar de suas muitas vantagens, ainda não é o mais importante (vale dizer que um vocabulário extenso na língua materna tende a estar relacionado com essa mesma facilidade). Porque o mais importante da linguagem humana, assim como para qualquer outro sistema de comunicação desenvolvido e usado por qualquer outra espécie, são: as capacidades de se comunicar (tanto no sentido de transmitir uma informação como de entender o que está sendo transmitido quando se encontra em uma posição de ouvinte ou receptor), e a de maximizar a compreensão que se pode ter sobre a realidade vivida e alcançável, unicamente possível por esse processo de associação entre símbolo e informação. Portanto, o mais inteligente, em termos linguístico-essenciais, é aquele que melhor usa um sistema de comunicação, em um sentido mais objetivo (a priori, independente da capacidade dos outros em compreendê-lo), pois mesmo indivíduos dotados de um vocabulário mais amplo e sofisticado ainda podem usar a linguagem de modo não-ideal e, na verdade, parece que estão mais propensos a fazê-lo, não como um meio para a comunicação objetiva ou efetiva e a compreensão factual, mas para priorizar finalidades estéticas ou artísticas, mais pessoais ou sociais, inclusive de acreditarem no oposto do que estão fazendo, quando estão, de fato, usando suas capacidades verbais com essas mesmas finalidades citadas, negligenciando as duas funções mais importantes da linguagem. Isso pode ajudar a explicar a possível ou aparente correlação entre apresentar um vocabulário mais extenso e de se estar mais propenso a acreditar e se aprofundar em pseudociências, especialmente as que se vinculam às ciências humanas, até mesmo como um efeito colateral de se dar muita ênfase na estética do que à essência da linguagem, já que essas pseudociências costumam ser construídas justamente com base na ilusão estética de um refinamento superficial e excessivo do uso da palavra, mascarando sua natureza intrínseca, de falsificação do conhecimento legítimo. Mas também é importante destacar que uma deficiência em capacidade racional não é apenas uma deficiência cognitiva, já que aspectos não-cognitivos, como a personalidade, também influenciam em como pensamos e interpretamos o mundo. No entanto, ainda é interessante esse contrassenso que parece comum entre aqueles que dominam o uso da palavra, mas não em sua aplicação mais importante. Deve ser por serem, em média ou desproporcionalmente, mais hábeis no uso estético da palavra, e não em seu sentido mais funcional ou direto, comentado aqui, de comunicação e compreensão factual (ou filosófico-científica), mediadas pelo autoconhecimento (capacidade verdadeira/possível e específica de compreensão). 

quarta-feira, 16 de julho de 2025

A disconcerting habit of narcissists: doing good deeds for show

I don't know how common this habit is among the most narcissistic individuals. But it seems that there are certain types of narcissists who are more likely to do good deeds, not because they are truly altruistic, but to show others how supposedly kinder they are. And it's a disconcerting habit, considering that highly self-centered individuals are expected to only take actions that benefit themselves, also in the sense that they maximize their own physical and emotional well-being. But in the case of the narcissistic type who likes to pose as morally superior, this performance may serve precisely to stroke their gigantic ego.

Um hábito desconcertante de narcisistas: fazer boas ações para aparecer

 Não sei o quão comum é esse hábito entre os indivíduos mais narcisistas. Mas parece que existem certos tipos de narcisistas que são mais propensos a fazerem boas ações, não por serem realmente altruístas, mas para mostrarem aos outros o quão supostamente mais bondosos eles são. E não deixa de ser um hábito desconcertante, se é esperado que indivíduos muito autocentrados só tomem atitudes que o favoreçam também no sentido de que maximizem seu próprio bem estar físico e emocional. Mas se tratando do tipo narcisista que gosta de posar como moralmente superior, essa performance pode servir justamente para afagar seu ego gigante. 

A prime example of typically irrational female behavior

The social contagion of plastic surgery with questionable results


Why get plastic surgery that makes you ugly or strange instead of "improving" your appearance?


Ask this to many women who have already had surgery or are considering going under the knife and getting a new, weird face. But it's probably just to follow the trends of certain niches, usually more "privileged," upper-middle-class women, "celebrities" (many of them very rich...). And, of course, this is very irrational. If it seems more common for women to fall for these counterproductive trends than men, well, that started a long time ago. Ever since they began to accept that piercing their ears or wearing high heels makes them more feminine, or at least more acceptable in their exclusively female social circles. All for the vanity of the moment, for the constant and ongoing conformity of the Venusians. But what about the Martians?

Um exemplo cabal de um comportamento irracional tipicamente feminino

 O contágio social de fazer cirurgias plásticas com resultados duvidosos 


Para quê fazer uma cirurgia plástica que deixa você feio ou estranho ao invés de "melhorar' sua aparência?? 

Pergunte isso à muitas mulheres que já fizeram cirurgias ou estão cogitando entrar no bisturi e ganhar um rosto novo e esquisito. Mas deve ser só para seguir a moda de alguns nichos, geralmente mais "privilegiados", de mulheres de classe média alta, "celebridades" (muitas, riquíssimas...). E, claro, isso é muito irracional. Se parece que é mais comum que mulheres caiam nessas modas contraproducentes do que homens. Bem, isso começou faz tempo. Desde que começaram a aceitar que furar as orelhas ou andar de salto alto as tornam mais femininas ou pelo menos mais aceitáveis em seus círculos sociais exclusivamente femininos. Tudo pela vaidade do momento, pela conformidade constante e corrente das venusianas. Mas e quando aos marcianos?? 

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Summing up right-wingers and left-wingers

 On average, there are two groups of simpletons, intellectually speaking. Individuals chronically incapable of deep reasoning, of rational thought, who become naturally dependent on ideologically biased and simplistic narratives to understand and deal with reality, differing in that "left-wing" narratives tend to be more superficially sophisticated. So, what most differentiates an average leftist from an average rightist is that the former passes themselves off as intellectual, while the latter doesn't necessarily care about it, typically lacking even the potential for pseudo-intellectualism. But the average leftist, or disproportionately speaking, passes themselves off as intellectual, often with little awareness that this is a sham...

Resumindo direitistas e esquerdistas

 Em média, são dois grupos de simplórios, intelectualmente falando. De indivíduos cronicamente incapazes de aprofundamento de raciocínio, do pensamento racional, que se tornam naturalmente dependentes de narrativas ideologicamente enviesadas e simplistas para entender e lidar com a realidade, se diferenciando pelo fato de que as narrativas à "esquerda" tendem a ser mais superficialmente sofisticadas. Então, o que mais diferencia um esquerdista médio de um direitista médio é que o primeiro se passa como um intelectual enquanto que o segundo necessariamente não faz questão disso, se tipicamente já não apresenta sequer um potencial para o pseudo intelectualismo. Mas o esquerdista médio, ou desproporcionalmente falando, se passa como um intelectual, geralmente com pouca consciência de que se trata de uma farsa...

sexta-feira, 11 de julho de 2025

De novo, sobre a complexidade do humor

 Que eu já comentei em outros textos...


Léo Lins, humorista de stand up, foi preso por crime de pensamento. Foi preso por ofender grupos politicamente "protegidos'. Se tivesse ofendido apenas brancos, ricos, atletas e loiras, nenhuma abelha orwelliana da colmeia totalitária da "esquerda" teria se importado. Pelo contrário. É até provável que passariam a apoiá-lo como um novo "aliado" ou "camarada". Mas como ele não é mais um Duvivier vendido e domesticado por esses democratas anti-democráticos, passou a representar uma ameaça real ao poder cada vez mais invasivo desta colmeia.

Então, você poderia pensar que eu lido bem com humoristas como o Léo Lins, certo?? Mesmo eu fazendo parte de grupos que fazem parte do repertório típico de um humorista com o perfil do Léo, certo?? 

Mas não é bem isso que acontece, já que justamente por estar sempre na mira do deboche pago de tipos como ele, que eu nunca consegui, e acho que nunca conseguirei, naturalizar que uma pessoa possa trabalhar de ofender outras pessoas, ainda mais quando se tratam de ofensas dirigidas aos meus grupos de aderência mais natural, que me afetam a nível pessoal quando as escuto. Eu já problematizei o humor em textos anteriores. Já disse que tem que haver um certo controle; que o humorista deveria fazer humor autodepreciativo como maneira de parar de ofender outros, especialmente grupos "socialmente marginais"; que humoristas apresentam um viés para ofender certos grupos que outros, que o humor nunca se limita apenas à piada, ou que as pessoas o usam como incentivo ou inspiração para praticar abusos psicológicos, etc... No entanto, eu mudei de ideia, parcialmente. Não mudei de ideia quanto à aceitação da inevitável complexidade do humor em relação aos contextos social, cultural e moral, com os quais está sempre interagindo, de estar sempre debatendo criticamente sobre isso. Não mudei que, idealmente, deveria ou deve haver algum controle, e esse debate proposto seria uma maneira de controlar os seus limites. E que humoristas poderiam tentar o humor autodepreciativo ou priorizá-lo mais. Mas, desprezando o uso da violência física não-consentida (também incluindo qualquer tipo de chantagem envolvida) ou representação artística de humor que saia de todos os limites* minimamente aceitáveis, eu acredito agora que deve haver uma liberdade de criação mais irrestrita que restrita para o humorista, mesmo que faça suas piadas com grupos aos quais mais me identifico ou apresente um viés de preferência para o seu escracho. Mesmo que faça piadas ofensivas... A minha mudança relativa de opinião se deve por causa da percepção da conjuntura política atual, no Brasil e no mundo, em que existe uma crescente censura do politicamente correto da "esquerda" identitário-burguesa. Também porque nunca defendi que uma pessoa deva ser presa por dizer algo que me desagrada, pelo menos na instância do humor. Posso ter defendido que certos pensamentos e crenças não devam ser tratados como fatos ou referências científicas (o apelo ao bom senso), como, aliás, sempre tem acontecido. Mas nunca defendi por uma censura absoluta, especialmente para opositores ideológicos ou políticos...

* Dois casos que já comentei em que o humor saiu de todos os limites minimamente aceitáveis: de uma cena no filme Debi e Lóide (1994), em que fazem piada com um menino cego que tem um passarinho morto de estimação (sem saber que está morto justamente por causa de sua deficiência visual). E a "Casa dos Autistas", infame esquete do Comédia MTV, em que todos os autistas são retratados como "deficientes intelectuais", fazendo referência ao reality show do SBT, Casa dos Artistas...

The only rationally acceptable limit to opinion censorship: absolute dehumanization

This isn't much different from what I've discussed in other texts on the same topic. But here, I'll reinforce this thought more specifically. While I'm not in favor of further institutionalizing opinion censorship, this doesn't mean I'm in favor of no limits or controls at all, but rather that they be established based on a clearer definition of what constitutes an opinion that truly surpass all rationally acceptable limits. And, at least when it comes to opinions about groups, the element that distinguishes and highlights a completely execrable opinion, both intellectually and morally, is absolute dehumanization, as if all individuals belonging to a given group, especially if it's a vaguely defined group, were all the same in a completely negative, defamatory, and condemnatory sense...


For example: when a church pastor says that "all gays will go to hell for being gay," that's not the same as if any individual, who could also be an evangelical pastor, expresses a more critical opinion about this or that group without making such absolute and dehumanizing generalizations. Because, an objectively execrable opinion, not only simply being what it is, but can also easily extrapolate the abstract and manifest itself as an action or behavior.

O único limite racionalmente aceitável da censura de opinião: a desumanização absoluta

 Não é muito diferente do que já comentei em outros textos sobre o mesmo tópico. Mas, aqui, reforço de maneira mais específica esse pensamento. De que, ainda que não seja a favor de um aprofundamento da institucionalização da censura de opinião, isso não significa que eu seja a favor de que não haja qualquer limite ou controle, mas que se faça a partir de uma definição mais nítida sobre o que seria uma opinião que realmente saia de todos os limites racionalmente aceitáveis. E, pelo menos em relação a opiniões sobre grupos, o elemento que distingue e destaca uma opinião totalmente execrável, tanto em um sentido intelectual, quanto em um sentido moral, é o de desumanização absoluta, como se todos os indivíduos que pertencem a determinado grupo, ainda mais se for um grupo vagamente definido, fossem todos iguais em um sentido totalmente negativo, ou difamatório e condenatório...


Por exemplo: quando um pastor de igreja diz que "todos os gays irão para o inferno por serem gays", o que não é o mesmo se um indivíduo qualquer, que também poderia ser um pastor evangélico, expõe uma opinião mais crítica sobre esse ou aquele grupo sem fazer essas generalizações absolutas e desumanizantes. Porque, uma opinião objetivamente execrável, não bastasse ser o que é, ainda pode facilmente extrapolar o campo abstrato e se manifestar como uma ação ou comportamento. 

quinta-feira, 3 de julho de 2025

An example that explains more precisely the hierarchy of influences on human behavior

 Why does crime tend to be lower in small towns?


The bigger the city, the greater the tendency for high crime rates. And the same pattern coincides, only in the opposite direction, for small towns. Even in more violent countries, such as Brazil.


So, what are the factors behind this phenomenon?


Many will point to the environment as the main factor. They will say that, in big cities, there are more people, and this factor alone increases the risk of human conflicts that result in violent acts. They will also say that social inequalities are greater and this leads some or many people, especially the poorest, to envy those who have more money than them, increasing the risk of engaging in criminal activities. And that these first two factors also fuel the urge for competition, especially among men, increasing the risk of them becoming involved in criminal activities or violent acts. They could also cite other, more specific environmental factors, such as greater access to psychotropic drugs, to claim that what is generally lacking in small cities and exceeds in large ones is sufficient to explain why there is this predominant trend of statistical differences in crime. And what's more, because they are not wrong, if, in fact, it is entirely feasible that these environmental factors have an influence on human behavior. However, these same people enter a state of absolute denial when they conclude that only the environment explains how we behave, because, even though there is a certain logic in not concluding in advance about biological or genetic factors, if they have not yet been fully identified and understood by science, it is a rationally pragmatic matter to deduce, confidently, that these factors are as influential or more influential and that discarding them, as these "circumstantialists" do, is, at the very least, imprudent. Although we do not yet have a complete picture of direct evidence on the genetic or biological influence on human behavior, it is already possible to perceive an accumulation of indirect evidence, through the observation of patterns, which confirm it, for example, by the perception of stability and predictability, in the medium and long term, of personality traits and intelligence. So, if it is true that densely populated urban environments present an increased risk of violent behavior, it is also true that individuals with different behavioral dispositions are impacted in different ways in the same environments or when they are exposed to the same stimuli and pressures, if not the majority of human beings in these spaces become violent or prone to committing crimes, not even in the outskirts of large cities. Therefore, it is not only the environment that influences human behavior, but also our own mental characteristics, which are more innate or intrinsic, and not just reflections of the influence of the environment on us. Again, it is a deduction that can be made, precisely because they are more stable and predictable in the medium and long term, because they are, on average, less influenced by social interventions or because they express themselves in a relatively independent way to pressures and stimuli (our behaviors are not absolutely logical, in the sense of reciprocal, to what happens around us or that interacts with us), there being, most likely, a coincidence or confluence between mental traits and environmental interaction factors, when there is a reciprocal response, and not that "factor x caused a behavioral expression to emerge, out of nowhere, in a certain individual". In conclusion, the most appropriate explanation for this social phenomenon, which is also behavioral, psychological, cognitive, genetic..., is that individuals with significantly higher levels of willingness to engage in violent, selfish or impulsive behavior feel more stimulated to practice them in densely populated urban environments than in less populated environments, also due to all the factors mentioned above, which serve as triggers or catalysts for tendencies and not as primary sources from which they originate. Because if only the environment had a preponderant role of influence, there would always be a great uniformity of behavior in response to it: a certain environment, pressure or stimulus, probably because of the variation in the disposition of mental characteristics (more intrinsic).


Final additional questions


Are these differences in criminality also a question of selective migration? Of mutation? And of statistical proportion??


1-


Do small towns attract or retain more individuals with a more docile temperament, while big cities tend to attract more impulsive, greedy and selfish types?


This is a very important question, because it makes sense that different environments/tend to attract or retain different types of human beings. Not that this factor fully explains this statistical difference in crime, but it can serve as an addendum that can partially explain this social phenomenon.


2-


Larger populations are more likely to have higher values ​​of genetic diversity, because they are more susceptible to mutations that occur more naturally among them than in small populations, including mutations related to mental disorders, personality disorders...


3-


5% of psychopaths in a city of 15 thousand inhabitants (750) is not the same as 5% of psychopaths in a city of 2 million (100 thousand), right??


Therefore, having a large population increases the absolute proportion of individuals with mental disorders of a moral nature, such as psychopathy, and therefore increases the probability that they will engage in violent or criminal acts. This, without taking into account possible statistical differences in the incidence of psychopathy between small and large cities (the selective migration factor).

Um exemplo que explica mais precisamente a hierarquia de influências do comportamento humano

Por que a criminalidade tende a ser menor em cidade pequenas??

Maior a cidade, maior a tendência de apresentar altos índices de criminalidade. E o mesmo padrão coincidente, só que na direção oposta, para as cidade pequenas. Mesmo em países mais violentos, como o Brasil. 

Então, quais são os fatores por trás deste fenômeno?? 

Muitos acusarão o meio como o fator principal. Dirão que, nas cidades grandes, têm mais gente, e só esse fator já aumenta o risco de que ocorram conflitos humanos que resultam em atos violentos. Também dirão que as desigualdades sociais são maiores e isso leva algumas ou muitas pessoas, especialmente as mais pobres, a invejarem as que têm mais dinheiro que elas, aumentando o risco de se enveredarem em atividades criminosas. E que esses dois primeiros fatores também atiçam o ímpeto de competição, especialmente entre os homens, aumentando o risco de que se envolvam em atividades criminosas ou em atos violentos. Eles também poderiam citar outros fatores do meio, mais específicos, tal como o maior acesso às drogas psicotrópicas, para afirmar que, o que geralmente falta em cidades pequenas e excede nas grandes, é suficiente para explicar porque existe essa tendência predominante de diferenças estatísticas de criminalidade. E mais, porque não estão errados, se, de fato, é totalmente factível que esses fatores do meio tenham uma influência no comportamento humano. No entanto, essas mesmas pessoas entram em um estado absoluto de negação quando concluem que apenas o meio que explica como nos comportamos, porque, por mais que exista uma certa lógica em não concluir com antecedência sobre os fatores biológicos ou genéticos, se ainda não foram totalmente identificados e compreendidos pela ciência, é uma questão racionalmente pragmática deduzir, de maneira confiante, que esses fatores são tão ou mais influentes e que, descartá-los, tal como fazem esses "circunstancialistas", é, no mínimo, imprudente. Pois se ainda não temos um quadro completo com evidências diretas sobre a influência genética ou biológica no comportamento humano, já é possível perceber um acúmulo de evidências indiretas, pela observação de padrões, que a ratificam, por exemplo, pela percepção de estabilidade e previsibilidade, a médio e longo prazo, de traços de personalidade e de inteligência. Então, se é verdade que ambientes urbanos densamente povoados apresentam um risco ampliado para o comportamento violento, também é verdade que indivíduos com disposições comportamentais diferentes são impactados de maneiras diferentes nos mesmos ambientes ou quando são expostos aos mesmos estímulos e pressões, se não é a maioria dos seres humanos nesses espaços que se tornam violentos ou aptos à práticas de crimes, nem mesmo nas periferias das cidades grandes. Portanto, não é apenas o meio que influencia o comportamento humano, mas também nossas próprias características mentais, que apresentamos, que são mais inatas ou intrínsecas, e não apenas reflexos da influência do meio sobre nós. Novamente, é uma dedução que pode ser feita, justamente por serem mais estáveis e previsíveis a médio e longo prazo, de serem, em média, menos influenciadas por intervenções sociais ou por se expressarem de maneira relativamente independente a pressões e estímulos (nossos comportamentos não são absolutamente lógicos, no sentido de recíprocos, ao que acontece ao nosso redor ou que interage conosco), havendo, muito provavelmente, coincidência ou confluência entre traços mentais e fatores de interação do meio, quando existe uma resposta recíproca, e não que "fator x fez emergir, do nada, uma expressão comportamental em certo indivíduo". 

Como conclusão, a explicação mais adequada para esse fenômeno social, mas que também é comportamental, psicológico, cognitivo, genético... é de que, indivíduos com os níveis notadamente mais altos de disposição para se engajarem em comportamentos violentos, egoístas ou impulsivos, se sentem mais estimulados a praticá-los em ambientes urbanos densamente povoados do que em ambientes menos povoados, também por todos os fatores citados acima, que servem como gatilhos ou catalisadores de tendências e não como fontes primárias de onde se originam. Pois se apenas o meio que tivesse um papel preponderante de influência, sempre haveria uma grande uniformização do comportamento em resposta ao mesmo: determinado meio, pressão ou estímulo, provavelmente por causa da variação de disposição de características mentais (mais intrínsecas). 



Últimas dúvidas adicionais

Essas diferenças de criminalidade também são uma questão de migração seletiva?? De mutação?? E de proporção estatística?? 

1- 

Cidades pequenas atraem ou retém mais indivíduos com temperamento mais dócil, enquanto que as cidades grandes tendem a atrair mais tipos impulsivos, gananciosos e egoístas?? 

Essa é uma pergunta muito importante, pois faz sentido que ambientes diferentes tendam a atrair ou reter tipos diferentes de seres humanos. Não que esse fator explique totalmente essa diferença estatística de criminalidade, mas que possa servir como um adendo que possa explicar em partes esse fenômeno social. 

2- 

Populações maiores estão mais suscetíveis a apresentarem valores mais altos de diversidade genética, por estarem mais suscetíveis à mutações que ocorrem mais naturalmente entre elas do que em populações pequenas, incluindo mutações relacionadas a transtornos mentais, de personalidade...

3- 

5% de psicopatas em uma cidade de 15 mil habitantes (750) não é o mesmo que 5% de psicopatas em uma cidade com 2 milhões (100 mil), certo?? 

Portanto, ter uma grande população aumenta a proporção absoluta de indivíduos com transtornos mentais de natureza moral, como a psicopatia, e então aumenta a probabilidade de que se envolvam em atos violentos ou criminosos. Isso, sem levar em conta possíveis diferenças estatísticas de incidência de psicopatia entre as cidades pequenas e as grandes (o fator da migração seletiva).

The main difference between indoctrination and education

 The main difference between indoctrination and education


Is the factual nature of what is being transmitted...


Especially when lies, half-truths or distortions of facts, typically organized as dogmatic narratives, predominate or are already present from the very essence of a belief system, it is safe to classify it as very likely to serve as an ideological reference for indoctrination, and not for education.


That is why, affirming that God is a very possible logical improbability and that the class struggle is an empirical reality, are not examples of ideological indoctrination (the first, in fact, lacks any evidence, and the second is visible at any time in a typical human society), while denying them, are examples (on the "right") of indoctrination.


Any denial of a fact, especially a notorious fact that can be easily observed, or affirmation of an extraordinary phenomenon or event without any true evidence to corroborate it, are raw material for indoctrination.


Two other examples of indoctrination, and not education, but which are further "to the left" on the political-ideological spectrum are: the denial of the existence of more intrinsic differences in behavior and intelligence between individuals and human groups (observable and ratified by the perception of patterns of stability, predictability and heredity of behaviors), and the extraordinary assertion (a typical complement to the first) that the environment plays a much more important role in human behavior than our own nature or biology, as if we were merely reagents totally moldable by circumstances.

A principal diferença entre doutrinação e educação

 É o caráter factual do que está sendo transmitido... 


Especialmente quando mentiras, meias verdades ou distorções de fatos, tipicamente organizadas como narrativas dogmáticas, predominam ou já estão presentes desde a essência de um sistema de crenças, é seguro classifica-lo como muito passível de se servir como referencial ideológico de doutrinação, e não de educação. 

É por isso que, afirmar que Deus é uma improbabilidade lógica muito possível e que a luta de classes é uma realidade empírica, não são exemplos de doutrinação ideológica (o primeiro, de fato, carece de qualquer evidência, e o segundo é visível a todo momento em que se vive dentro de uma sociedade humana típica), ao passo que, negá-los, se tratam de exemplos (à "direita") de doutrinação. 

Qualquer negacionismo de um fato, ainda mais de um fato notório que pode ser facilmente observado, ou afirmação de um fenômeno ou evento extraordinário sem qualquer evidência verdadeira que o corrobore, são matéria-prima para a doutrinação. 

Outros dois exemplos de doutrinação, e não de educação, mas que estão mais "à esquerda" no espectro político-ideológico são: o negacionismo da existência de diferenças mais intrínsecas de comportamento e inteligência entre indivíduos e grupos humanos (observável e ratificado pela percepção de padrões de estabilidade, previsibilidade e hereditariedade de comportamentos), e a afirmação extraordinária (um complemento típico ao primeiro) de que o meio tem um papel muito mais importante para o comportamento humano do que nossa própria natureza ou biologia, como se fôssemos apenas reagentes totalmente moldáveis pelas circunstâncias.