... nega o seu potencial de emancipação.
Imagine que você é um cantor de fama local. Então em uma não tão bela noite você desafina feio porque decidiu interpretar algumas músicas do Ney Matogrosso, que exige o uso de falsete. Só que aí alguns dos seus amigos mais próximos, com pena de você, decidem enganá-lo, o elogiando. Apesar das críticas, você se convence que apenas os seus amigos que realmente apreciam o seu talento e continua, teimosa e inocentemente, a desafinar para a plateia. Os seus amigos mais próximos, por compaixão, decidiram mentir pra você.
Mas em realidade eles teriam sido mais eficientes e conclusivamente corretos se não tivessem mentido sobre a sua tentativa fracassada de cantar em falsete.
Agora aplique esse cenário ao mundo (((politicamente correto))) de atualmente. É o direito de "negro's'", "gays", não importa o grupo, saber o máximo possível sobre si próprios [em relação a essas identidades supra-enfatizadas], ao menos ou principiando por uma perspectiva coletiva, e negar-lhes esse direito, mesmo se fosse originalmente bem intencionado, se consiste em um verdadeiro crime moral, pois sem a consciência dos próprios defeitos ou vulnerabilidades, não há como evoluir.
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