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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Minha linha básica/minimalista da filosofia

1- O que é filosofia?

Busca pela sabedoria

2- O que é sabedoria?


Busca pelo conhecimento 

3- O que é conhecimento? Ou melhor, como que se principia o conhecimento?

Espinha dorsal da macro -realidade (eu, tu, ele/ela, nós, vos, eles e espaço/tempo) 

4- É importante saber sobre "tudo"??

Claro que não até porque por agora parece ser impossível, e talvez será sempre impossível saber sobre tudo, ao menos a nível individual. O mais importante é saber aquilo que sabe, e muito bem, importando mais a qualidade do que a quantidade, sempre buscando ter uma boa compreensão factual em relação à espinha dorsal da macro-realidade, que é onipresente, onipotente e onisciente, e tendenciosamente falando, pendendo para a harmonia [que eu gosto de comparar ao equilíbrio da própria existência, ainda que não tanto em relação à própria vida], isto é, tendo-a como principal objetivo.

Também é de extrema importância saber daquilo que não se sabe, 
especialmente em relação à espinha dorsal da macro realidade, mas também em relação à área de especialização. Admitir que não sabe e aprender a seguir quem sabe, de maneira constante, quando for um generalista, ou de maneira inconstante, quando a compreensão factual não for perfeccionista.


5- Por que o autoconhecimento é tão importante?

Porque sem ele caminharemos para misturar as nossas percepções subjetivas com a realidade objetiva ou simplesmente realidade, inflando ou deixando livre os nossos preconceitos cognitivos, especialmente aqueles que revelam mais sobre as nossas fraquezas do que sobre as nossas forças intelectuais, e com isso nos tornando altamente vulneráveis para criar versões alternativamente perigosas ou muito distorcidas da realidade. 

6- No que filosofia e ciência se diferenciam?

A filosofia é consideravelmente mais existencialista do que a ciência, principiando e finalizando por essa perspectiva. O papel da ciência tem sido mais sobre tecnologias e técnicas culturais humanas, do que sobre a própria evolução humana. Aquilo que ''temos'' criado e culturalizado para sobreviver pode ser considerado como ''ciência'', ainda que em certos pontos as diferenças entre ambas tendem a se extinguirem. A filosofia busca pela verdade ou pelo conhecimento mas a partir de uma perspectiva individual/humana, e se fosse definitivamente bem empregada, teria um papel fundamental na vida social e estrutural das comunidades humanas. No entanto, por causa de sua natureza extremamente radical [a partir de nossa perspectiva mundana] e também por causa de constantes distorções quanto à sua real finalidade, a filosofia tem se perdido rente à união da ciência, ou a filosofia esvaziada de sensibilidade existencialista, com o capitalismo ou com qualquer outro sistema extrativo/explorativo de governo, como o comunismo. A filosofia centraliza-se, principia-se no ser, enquanto que a natureza da ciência é consideravelmente mais extrospectiva. A ciência apresenta uma tendência de desumanização da humanidade, buscando tirar toda ou a boa parte da simbologia metafórica/artística, ainda que uma abordagem válida de investigação mas não necessariamente de conclusão, se necessitamos desse tipo de linguagem. A ciência, ainda que impregnada de filosofia e portanto de arte, tem buscado negá-las, enquanto que a filosofia pode ser, por si mesma, denominada como um tipo de arte, do pensar, do refletir, do julgar. A ciência tornou-se uma ferramenta muito poderosa nas mãos de quem não deveria estar sob o comando de nenhuma nação, especialmente ao se ''purificar'' da filosofia/ética. A ciência não precisa, não precisa ser intensamente feita pelas ''três intelectualidades'': independência, honestidade de humildade intelectual. E de fato, cientistas altamente expressivos nas três, são raros. 

Por enquanto é isso... 

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