Sem autoconsciência a vida é mais propensa a se misturar ao ambiente, quase que, representando e expressando as suas vontades, do que a si mesma [proxy para o ''eu-ideal'']. A vida, quando se torna mais autoconsciente, também vai se tornando um pouco mais auto-centrada, e portanto mais ativa, do que reativa, ainda que toda vida também seja ativa. Nesse sentido pode-se dizer que ação/reação são quase que constantemente simultâneas quando o instinto é dominante.
Maior é a autoconsciência, menor é o espelhamento exclusivo ao ambiente de vivência, maior é o espelhamento pelo universo/pelo ideal. Ainda essencial, porque o ambiente/local é sempre onipresente, o aumento da autoconsciência também aumenta o alcance perceptivo além-do-indivíduo ou além-do-instinto, como eu já comentei.
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