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domingo, 27 de agosto de 2017
Casamento assortativo = pseudo-endogamia fenotípica
Geralmente não casamos com os nossos parentes genotípicos, mais próximos, mas o faremos, invariavelmente falando, com os nossos parentes fenotípicos mais próximos e em especial quando tivermos a oportunidade de fazê-lo. Também é interessante pensar se o estilo de busca pelo par de acasalamento não possa ter um efeito se, temos aqueles que buscam por seus "complementares' ou antagonistas discretos, geralmente mais "conservativos" (evolucionariamente conservadores), e aqueles que buscam mais por seus similares (procriativamente igualitários/ ideologicamente neo-esquerdistas), uma espécie de entre-espectros, entre a heterossexualidade e a homossexualidade, em que no caso da segunda, evidentemente que haverá uma busca, ao menos em termos explicitamente sexuais, pelo mesmo sexo/similaridade, ainda que os papeis de complementaridade continuarão a se suceder e a serem perseguidos entre estes. No caso daqueles que buscam mais por seus similares, é logicamente esperado que haverá uma tendência de inversão parcial dos sexos, isto é, homens ''menos masculinos' e mulheres 'menos femininas'', sem necessariamente sempre resultar na homossexualidade.
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