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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Compatibilidade fenotípica versus genotípica, por que as desordens??

Fulano finalmente casou com ciclana. Desde o primeiro momento em que a viu se apaixonou por ela. Seu amor aumentou quando descobriu que além de lhe agradar aos olhos também lhe agradava aos ouvidos. O nível de compatibilidade fenotípica entre os dois foi, a priore, considerável. Então ciclana engravidou e o filho do casal nasceu com autismo ou autista, mesmo ambos tendo menos de 30 anos. O nível de compatibilidade fenotípica foi grande mas o fenótipo é apenas parte do genótipo que é toda paisagem genética individual. Ao invés de um autista super perceptivo (e geralmente especificamente perceptivo/de alto funcionamento) o primogênito do casal nasceu com um nível mais severo dessa desordem diversamente espectral. 

Especialmente em relacionamentos assortativos a compatibilidade fenotípica pode até ser grande (e geralmente é). No entanto o mesmo talvez não possa ser sempre dito sobre a compatibilidade genotípica. E essa variação de compatibilidade pode nos ajudar a explicar, parcialmente, tanto a diversidade genética quanto a variação mais extrema dessa diversidade que geralmente resulta em uma variedade de desordens.

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