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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Ainda mais claro pra mim que

eu "tenho" uma versão amalgamada da mentira patológica do meu tio materno como eu já falei algumas vezes. Ou seria melhor, de sua imaginação muito fértil, tal como um fenótipo estendido (paranoia, imaginação, etc). Só que, enquanto que ele não tem controle cognitivo para manter esse mundo imaginário apenas dentro da sua cabeça eu por enquanto tenho e espero sempre ter. De fato eu tenho um impulso para viver parte do meu tempo diário no meu mundo imaginário, com os personagens (a maioria de mulheres) e em seus cenários artificiais, tal como um escritor que vive a sua história, enquanto que o mentiroso patológico vai ainda mais longe nesse tipo de alienação pois pretende transformar o seu paralelismo existencial/intra-pessoal em algo real/compartilhado. Interessante como as três malditas: cultura, ideologia "ou" religião, parecem fazer o mesmo. Este impulso no entanto é controlável, por agora. Já não posso dizer o mesmo quanto ao meu tio e seria bom se mais pessoas além de mim pudessem de fato compreendê-lo via empatia interpessoal benigna total.

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