Para que o nosso tempo nunca se complete
Para que os desafios nunca se chateiem
Para que a vida nunca morra de cansaço
Para que o cansaço nunca morra de si mesmo
Para que... para quê*
Lutamos como em tetris
Enxugamos o gelo, a febre
Assopramos fogo, selvagem
Tentamos conter, aquilo que é incontido
Tentamos
E no anseio da morte, vivemos
E na ânsia da vida, morremos
E num sopro de vitória, encontramos
A filosofia,
E a filosofia, cegos ou conscientes, abraçamos
Todos abraçam, sabendo ou não
Querendo ou não
Entendendo, ou não
Mesmo quando a sufocam,
Por tanto odiar, por tanto amar
Nenhum comentário:
Postar um comentário