... novamente/e rapidamente sobre a metáfora dos rios Negro e Solimões.
Raça, de maneira mais semanticamente ampla, consistiria na singularidade coletiva-específica, isto é, aquilo que apenas um grupo tem, em relação aos outros, e o tem de modo absolutamente generalizado ou característico. E este ''aquilo'' pode ser uma combinação de traços, como geralmente é, ou de maneira mais restrita. Por exemplo, a raça branca caucasiana e a cor da pele, ainda que esta varie, especialmente entre as populações menos decantadas. Ou a estatura baixa dos pigmeus.
No entanto ''raça'' também pode ser uma singularidade coletiva-específica de natureza psicológica. Aí novamente a metáfora do rio Negro e Solimões em que ''rios'' de diferentes direções, psico-cognitiva e fisicamente fenotípica, se encontram, produzindo o ser humano [e não-humano] e também as suas variações demográficas.
A raça pode ser mais enfatizada para o lado físico [um pouco mais, no caso dos pigmeus por causa de sua baixa estatura, característica do grupo], um pouco para ambos os lados [o mais comum] e também para o lado psicológico, onde na verdade, se pararmos para pensar, já existem ''raças psicológicas'' ''trans-raciais'', ''trans-culturais'', em paralelo às ''raças humanas oficiais'', por exemplo, a população de psicopatas, autistas, introvertidos, mais criativos, etc... Isso significa que poderia ser possível de se criar ''raças psicológicas'', sem necessariamente se preocupar com a aparência física. Claro que a espécie humana já apresenta características psico-cognitivas que são praticamente universais a todo ser humano, e que explica inclusive a diversidade desta natureza, ou ''raças psico-cognitivas paralelas e dispersas dentro e entre as raças típicas/físico-culturais ou físico--psico-cognitivas''. Aqui eu falo no caso de, de fato, pensar na ênfase psicológica, acima de tudo, ao invés de uma ênfase físico-psicológica, e pendendo para o físico, como tem sido ''o costume''.
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