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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Uma lista de efeitos colaterais

1. Criticar "erros" de gramática ou ortografia durante um debate em ambiente virtual, ainda mais sem qualquer necessidade lógica que justifique, nunca é um argumento;


II. A ciência não se limita às universidades e/ou à busca pelo conhecimento, por também ser estritamente necessária na produção e prática de conhecimentos técnicos, do artesanato (intersecção com as artes), como o crochê, à tecnologia, como a internet...


A ciência não é o conhecimento em si mas o meio ou a técnica para buscá-lo ou produzi-lo;  


2+1. A "culpa' pelo subdesenvolvimento socioeconômico de países, como os da África subsaariana,...


... não é apenas do colonialismo de países atualmente desenvolvidos, como as metrópoles coloniais de outrora da Europa Ocidental, mas também e, principalmente, de suas próprias "elites" corruptas e de suas populações com, em média, baixo potencial cognitivo...


Na verdade, é prejudicial aos mesmos culpar apenas seus antigos "colonizadores".


Por isso que, não adianta tentar reparar os males causados pelo colonialismo mandando dinheiro para os países mais pobres, se muito provavelmente será usado pelas "elites" locais em prol de si mesmas;


2+1+1: Europeus colonizaram parcialmente as Américas, especialmente a do norte, significativamente a Oceania, mas não colonizaram a África* e a Ásia, pois não as povoaram com os seus "efetivos". 


* apenas algumas áreas.


Colonização não é o mesmo que ocupação;


IIII. Crente: "A quem os ateus chamam em um momento de desespero??" (Implicitamente, ele mesmo responde: "eu sempre peço ajuda a Deus") 


Eu, ateu: "Só uma criança chamaria pelo pai em um momento desses"; 


5. Sobre crenças terrenas e metafísicas e a megalomania em comum:


A crença megalomaníaca de se acreditar que é "o filho do criador do universo e que viverá para sempre, isto é, que é invencível" e a humildade de considerar como verdades muito prováveis a inexistência de um "criador" (humano??) do "mundo" e a finitude da vida.


A mesma megalomania de se acreditar que, aqueles que "pertencem' a uma classe social mais baixa são absolutamente "inferiores" aos das outras classes e a humildade de considerar como uma verdade simples e indiscutível a igualdade, em essência, de todos os seres humanos e vivos, de aceitar que é essencialmente igual, mesmo às espécies mais microscópicas e/ou primitivas;


VI. As pessoas não ajudam os outros por causa de alguma crença em seres imaginários, como Deus, mas porque reconhecem, se mais ou menos conscientes, ou se momentaneamente, a igualdade essencial de todo ser humano (e que se estende a todo ser vivo). 


A maioria dos autodeclarados religiosos, pra variar, nada fazem para ajudar o próximo. Pior, se ainda votam em políticos que dificultam suas vidas e as dos outros;


VI,1: O especismo nosso de cada dia:


"Tragédia acontecendo em qualquer lugar do mundo: uma tsunami, uma enxurrada, uma nevasca..."


Grande preocupação com vidas humanas e pouca ou nenhuma com vidas não-humanas;


-1+8. Um problema da polarização ideológica também é o dualismo induzido de extremos: 


Ser ou não ser, 


Ser 8 ou 80,


Ser bom (a ponto de ser um trouxa) ou não ser (ou ser o mais egoísta e cruel possível)??


Ser totalmente "livre" ( no sentido de inconsequente e impulsivo) ou não ser (e ser muito obediente e autocontrolado)??


Escolher um extremo ou outro?? 


Eis a questão...;


2.3+2. A polarização ideológica é mais uma demonstração de que a maioria dos seres humanos é fácil e até profundamente doutrinável;


3+3+3. Hitler foi um amador em termos estratégicos. Pois se ele fosse mais racional, jamais teria perseguido minorias, como os judeus, pelo menos da maneira como fez.


Teria combatido indivíduos desagregadores (psicopatas, sociopatas e narcisistas) ao invés de colocar toda culpa em um só povo.


Teria fomentado respeito e admiração ao redor do mundo, além da Alemanha, e não apenas entre conservadores. Teria conquistado até seus opositores mais ferrenhos. Porque teria avançado com políticas "humanistas", ao invés de fazer o oposto. Até poderia fomentar a ideologia do "orgulho branco". Mas também reconheceria a importância das outras raças assim como os males cometidos ao longo da história por todos os grupos humanos, incluindo os brancos. Enfim, induziria uma ideologia racial baseada em conhecimento e empatia e não no ódio irracional.


Ao invés de uma ideologia de "raça superior", uma "política superior "...


Combateria, de fato, o capitalismo e outras tiranias de todos os tipos, inclusive as autodeclaradas socialistas.


Jamais teria iniciado uma guerra com a União Soviética. E se não tivesse escolha buscaria transformar em aliados todos os povos eslavos e, inclusive os não-eslavos, que viviam nos países ocupados, como os judeus, para ajudar os alemães a combater o "inimigo vermelho".


Jamais teria iniciado uma guerra no front ocidental, pois saberia que, para ter ampla vantagem e chance de vencer uma guerra, ainda mais em duas frentes, seu país deveria estar muito bem preparado, o que não era o caso. Mesmo assim, ele saberia que, apelar para um conflito bélico só seria inevitável quando todas as tentativas diplomáticas fossem exauridas. 


Hitler foi um excelente orador, mas por contrapartida, foi um artista e um intelectual medíocre e megalomaníaco... 


Os nazistas perderam a guerra que provocaram porque seu modo de pensar era extremamente ideológico ou excessivamente binário, que resultou em toda crueldade e hipocrisia envolvidas e amplamente praticadas;


3+3+3+0,1: Os nazistas não estavam totalmente errados sobre os judeus. Estavam/estão mais certos do que as narrativas pró-semitas, excessivamente simpáticas ao "povo escolhido", porque é mais factual que um povo qualquer, ou indivíduos do mesmo, tenha cometido e continue a cometer crueldades, do que, durante toda sua história, sempre ter sido inocente ou vítima, tal como pregam essas narrativas e que ainda acusam qualquer crítica aos judeus, como um povo, como antissemitismo...



X. Relativistas teóricos: 


"A verdade é relativa" ;


"A moralidade é relativa"


Os mesmos relativistas teóricos: 


"Vacinas salvam vidas!!! Anti-vacinas são uns mentirosos!!!" 


(A verdade é SEMPRE relativa??)


"Racismo é um crime imperdoável!!!" 


(A moralidade é SEMPRE relativa??)


Eleven: Eu acredito que sou bastante cético e contestador. 


Não, não acho que seja um excesso de adjetivos porque não têm o mesmo significado, se o primeiro seria um tipo de contestador passivo e o segundo um tipo de cético ativo, a diferença entre duvidar e criticar;


Meia dúzia + meia dúzia =  "economismo"


O economismo é uma pseudociência/fraude relacionada à economia,  que se baseia em argumentos sofisticados para justificar o parasitismo social, isto é, para defender práticas econômicas equivocadas, geralmente de natureza capitalista, similar à qualquer pseudociência na área da medicina que promove tratamentos "alternativos' sem nenhuma eficácia cientificamente comprovada. Mas, a comparação mais adequada aqui seria com o movimento anti-vacinas porque, ao invés de ser tal como a homeopatia, que não faz bem ou mal, o economismo faz mal à sociedade por justificar e defender por modelos que são ecológica e socialmente problemáticos, mas "vendendo-os" como o melhor "tratamento";


(1)+(3) = A esquerda, especialmente a identitário-burguesa, prega a auto-indulgência aos seus grupos "super protegidos": minorias e maiorias historicamente "oprimidas' e/ou socialmente marginalizadas. Já a direita, especialmente a cultural, prega pela mesma auto-indulgência mas aos seus próprios grupos "super-protegidos": minorias e maiorias histórica e/ou socialmente empoderadas//opressoras...


28/2: Rapidinho sobre o ateu toddynho


a) Ele é mais anti-cristão que ateu


b) Ele é mais identitário que coerente;


QUINZE: A Jamaica se tornou um dos países mais violentos do mundo, diga-se, com índices altos de criminalidade organizada e que tem sido reportada oficialmente. Mas mesmo que essa situação seja o resultado de diversos fatores, é inevitável não pensar na possibilidade de que a população jamaicana apresente uma desproporção de indivíduos, especialmente do sexo masculino, com tendências intrínsecas ou biológicas para comportamentos anti-sociais, ou que tenha acontecido uma seleção positiva por esse tipo, a partir de uma fertilidade diferencial, tal como também parece acontecer nas periferias brasileiras, só que em escala nacional... Afinal, não faz sentido que apenas fatores externos que induzam tantos homens à violência e não ao diálogo;



4.4: Sobre a mitologia capitalista 


Geralmente, a definição de riqueza tende a ser arbitrária, porque acontece a partir da valoração de algo por um grupo específico com base em seus próprios valores ou crenças e não necessariamente pelo seu valor mais intrínseco. Pois se assim fosse, vida e água seriam nossas maiores riquezas. Aliás, na realidade mesmo, elas são.


Mas algumas definições são ainda mais arbitrárias que outras. O dinheiro, por exemplo. Já que, por ser um símbolo abstrato, seu valor pode ser inflado quase infinitamente, que em muito contribui para aumentar as desigualdades sociais a níveis ainda mais absurdos. 


Então, como conclusão bem realista, não existe 1, 100, 100.000, 1.000.000 e muito menos 1.000.000.000 de reais, dólares estadunidenses ou pesos argentinos... tudo não passa, grosseiramente falando, de uma fantasia que deveria ou poderia ter uma finalidade conclusivamente pragmática, de facilitar trocas financeiras superlativas. Mas serve especialmente para gerar desigualdades extremas de renda e patrimônio;


1(7): How "elite" (the best people for doing specific stuff) are: sportists, artists and politicians?? 


In a 0 to 10 scale


Sportists: 9,5; artists (currently and being generous): 5; politicians (being very generous): 3;


20, 19, ... : A vida complexa é como uma colônia variavelmente ambulante de vidas simples;


39 - 20: Ainda sobre a falácia de que "apenas o esforço nos estudos que basta para passar em provas de concurso ou no vestibular".


Basta estudar para as matérias que são solicitadas. Sim... Mas, geralmente, são muitas as matérias que são pedidas, sem haver uma maior precisão de quais delas que realmente cairão na prova. Pois esse procedimento habitual mostra que não basta apenas se esforçar nos estudos, se não tiver uma ótima capacidade de memorização, porque será inútil. E se fossem detalhadas quais matérias que cairiam, ainda seria possível argumentar que apenas ou principalmente o esforço empregado nos estudos que importa para passar numa prova, mesmo que fosse falacioso de qualquer modo;


Venti: Quando se fala que uma situação, fenômeno ou comportamento tem causa multifatorial, não significa que não existe uma hierarquia de influência ou importância entre os fatores envolvidos. Por exemplo, a pobreza. Pois, apesar de ser multifatorial, alguns fatores são mais relevantes que outros para explicá-la. De maneira geral, o nível de pobreza é o resultado de como que uma sociedade tem sido gerida, um problema coletivo e estrutural. Mas, características individuais intrínsecas, como a inteligência e o autocontrole, também são muito relevantes para explicar especialmente contextos específicos;


Ventuno (21): Nenhuma opinião é apenas uma opinião, pois diz mais sobre a pessoa que a expressa, o que pensa, acredita ou é, do que ser um pensamento distante de sua identidade e realidade...


Vinte e two: "em que besteira(s) você já acreditou por não estar criticamente atento??" 


Que santos choram, dinheiro tem sentimentos e bebês são como folhas de papel em branco.

segunda-feira, 7 de junho de 2021

"Humanismo" ou especismo disfarçado??

Um tipo de ''igualitarismo'' que exclui as outras espécies...

O que é mais importante pra você, a vida de um animal (não-humano) indefeso ou a de um ser humano cruel, especialmente se já tiver cometido crime hediondo??
 
A vida de um chimpanzé ou de um Adolf Hitler?? 

Pra mim, é a vida de um animal indefeso ou capturado, mas para muitos dos autodeclarados "humanistas" a vida de um ser humano "criminoso", mesmo aquele que comete crime hediondo ou bárbaro, vale mais. 

Querem ver só? 

Por exemplo, por que não "podemos" usar esses "criminosos" em experimentos científicos (por critérios realmente objetivos), mais especificamente em testes para uma nova vacina, também como maneira de tentar reparar o mal que já causaram do que capturar animais e submetê-los aos riscos desses testes??
 
Bem, foi o que a Xuxa, inoxidável rainha dos baixinhos, propôs em uma rede social, provocando uma onda de "indignação" entre os que se definem como "moralmente superiores", em sua maioria, de "progressistas";  os que, atualmente, mais têm monopolizado discussões morais em debates públicos, sempre se posicionando como supostos juízes perfeitos do que é certo e errado, como se também não fossem tendenciosos em seus julgamentos. 

Pois eu vos digo que a maioria desses tais "humanistas" parece até que são de "supremacistas humanos" ou de especistas, pelo simples fato de colocarem vidas não-humanas num patamar absolutamente inferior, em importância, mesmo se comparadas aos piores exemplares de nossa espécie. Porque esse fanatismo os faz pensar que "nascemos" puros de maldade, que é a sociedade que nos corrompe e que, portanto, ''todos'' nós merecemos uma segunda chance (menos as vítimas). Porque são do tipo que parece buscar por uma espécie de "purificação" moral a partir de uma (suposta) bondade absoluta (menos com animais não-humanos*), chegando até a condenar a penalização proporcional à gravidade do crime, mesmo sendo a melhor maneira de praticar justiça, especialmente a partir do cenário atual em que a prevenção predominante dos mesmos não é plenamente possível.

(*Também existem veganos e similares que são antipunitivistas e, que, apesar de potencialmente equivocados quanto ao seu antipunitivismo, pelo menos parecem ser mais coerentes com a sua linha de pensamento, de compaixão incondicional para "todos" os seres vivos, inclusive para os seres humanos mais cruéis] 

Essa cândida supremacia humana, defendida pelos tais humanistas, ainda se estende para outras áreas, por exemplo, psicologia e biologia, porque acreditam que a nossa espécie superou totalmente as leis da seleção natural e da hereditariedade e, portanto, cabendo à biologia um papel insignificante de influência nos nossos comportamentos. Pensamento que consideram uma verdade incontestável, até para se posicionarem contra qualquer possibilidade de eugenia, que logo definem como sinônimo de nazismo... 

Mas, ao contrário de "fazer o bem", essas crenças só têm feito mal a nós e, também, à natureza, primeiramente por não serem baseadas em evidências ou fatos.

Por exemplo, porque muitos acreditam que não existem diferenças intrínsecas na capacidade de desenvolver o discernimento moral, se supostamente apenas a criação (que recebemos) e o ambiente (em que vivemos) que podem moldar nosso caráter, corruptos natos continuam dominando a política, tal como permitir que ervas daninhas tomem conta de uma plantação por causa da crença de que todas as plantas são iguais. Como resultado, esses mesmos políticos inconsequentes, ao serem eleitos, passam a defender e a aprovar leis anti-ambientalistas ou pró-lucros-para-capitalistas-safados. Pois se os tais "humanistas" mudassem de opinião, aceitando que a índole não é apenas fruto do meio, até poderia ser possível pensar em instituir mecanismos que impedissem corruptos/corruptíveis de se candidatar a cargos políticos, só para começar. Imaginem só se isso se tornasse realidade e, finalmente, parássemos de associar política com corrupção?? Se, de fato, começasse a funcionar como se deve, para o nosso bem?? 

Em relação aos tais experimentos com animais, me parece que muitos deles são "apenas" experimentais, porque, segundo alguns estudos que visam analisar os seus níveis de eficácia, aproximadamente 90% têm falhado para encontrar evidências sobre o que teorizam ou buscam, provavelmente por serem baseados em hipóteses mal pensadas e, portanto, por infligirem sofrimento absurdo e desnecessário a milhares de seres vivos plenamente sencientes. E, tudo isso, supostamente, pelo "bem da ciência"... Pois caberia passar um pente fino para saber quais as pesquisas "com animais" que não poderiam ser deixadas "de lado", pelo menos de imediato, e quais que poderiam. Com certeza que, "testes" para cosméticos, seriam uma das primeiras a entrar nesta lista. Além disso, também é bom senso sempre buscar melhorar a parte teórica, porque, novamente, não parece que tem sido baseada em hipóteses bem construídas, mas, partindo de concepções ideologicamente tendenciosas e precipitadamente adotadas se passando como se fossem o oposto, por exemplo, e uma das mais notáveis, o "behaviorismo".