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sábado, 10 de agosto de 2024

Um exemplo de falácia de "lugar de fala" que conservadores de direita adoram usar.../An example of the "place of speech" fallacy that right-wing conservatives love to use...

 "Você não pode criticar o capitalismo se você não trabalha ou se é economicamente dependente de alguém. Por isso que só eu, que sou um trabalhador, que posso falar sobre o capitalismo"

Uma falácia de lugar de fala consiste na imposição da vivência ou experiência pessoal como condição necessária para falar ou compreender sobre certa perspectiva ou realidade. Um exemplo absurdo: de que uma pessoa só pode compreender ou falar sobre uma doença se passar pela experiência de adoecer dela. Um exemplo comum: de que uma pessoa só pode compreender ou falar sobre uma perspectiva legítima de opressão se estiver nessa mesma perspectiva. Mas isso vai literalmente contra valores básicos da ciência, da filosofia, enfim, do conhecimento, que é a capacidade de observar, analisar e julgar com objetividade e imparcialidade, isto é, com racionalidade. 

"You can't criticize capitalism if you don't work or if you are economically dependent on someone. That's why only I, a worker, can talk about capitalism"

A place of speech fallacy consists of the imposition of personal experience as a necessary condition to speak or understand a certain perspective or reality. An absurd example: that a person can only understand or talk about a disease if he experience falling ill from it. A common example: that a person can only understand or talk about a legitimate perspective of oppression if he is in that same perspective. But this literally goes against basic values ​​of science, philosophy, in short, knowledge, which is the ability to observe, analyze and judge with objectivity and impartiality, that is, with rationality.

sábado, 2 de março de 2024

Mais provocações voluntárias

 Bondade sem racionalidade não é apenas estupidez, mas também insanidade


A essência da bondade ainda não é ser educado, como muitos parecem pensar, mas ser justo 

Ainda assim, o mais bondoso é aquele que é o mais altruísta e, ao mesmo tempo, mais justo. Uma raridade...

A essência podre do capitalismo é que vale tudo por dinheiro 

Conservadores adoram culpar a falta de religião, atualmente, no mundo ocidental, pelo que chamam de "degeneração moral". Mas muito dessas mudanças culturais são culpa da influência ideológica capitalista, particularmente da ganância de lucrar em cima de qualquer oportunidade, inclusive as consideradas mais "imorais"

A degeneração moral não é exclusiva à "esquerda". Séculos de hegemonia cultural tradicionalista ou conservadora, de pobreza, desigualdades sociais, preconceitos injustos, ideologias insanas dominantes e muitas guerras não nos deixam mentir  

Conservadores são, em média, falsos coletivistas?? 

Se é fácil se dizer a favor de uma sociedade quando a sua cultura espelha o seu modo de pensar e viver

O problema de conviver com pessoas com baixas capacidades cognitivas é que também tendem a ter uma baixa inteligência emocional 

E o problema de conviver com pessoas mais inteligentes é que também tendem a ter uma inteligência emocional mais baixa do que em comparação às suas capacidades cognitivas, mas são mais implícitas nessa expressão de deficiência do que as de menor capacidade, ou mais dissimuladas 

Quem defende um malfeitor (objetivamente determinado):

- Pensa que poderia estar na mesma situação dele, que agiria igual (pura especulação)

- Pensa que somos todos literal ou absolutamente iguais e que ele merece ter os mesmos direitos (mesmo depois de provar o contrário)

- E/ou é igual a ele

Boa parte das políticas atuais da dita esquerda ocidental se baseia em chantagem emocional barata 

Tipicamente, o esquerdista busca por explicações complexas para o que é mais simples, enquanto o direitista busca por explicações simples para o que é mais complexo 

Em torno de todo líder tirano, tem uma multidão de mercenários e idiotas 

Uma maneira típica de relativizar conceitos básicos, como verdade e conhecimento, é de produzir exemplos irrealistas ou extremos, tal como situações de "escolha de Sofia"

Muitos entendem inteligência emocional com empatia, controle e carisma. Mas, a Inteligência emocional também é sentir tristeza, raiva ou timidez em momentos ou circunstâncias adequados, vezes a longo prazo ou indefinidamente

Inteligência emocional também pode ser pela opção da distância 

O mais irracional tende a se tornar mais "bonzinho" quando percebe que é oprimido e o oposto quando percebe que está mais "empoderado"

O mais racional tende a se tornar mais aguerrido quando percebe que é objetivamente oprimido, mas mais moderado quando está no poder (o que, em termos adaptativos, parece ser menos lógico)

Pais não tendem a gostar mais de um filho porque aparenta ser mais 'problemático" que os outros, mas apenas porque gostam mais, sem ter uma explicação além disso

Pais que não colocam nenhum limite adequado aos seus filhos são tão problemáticos quanto aqueles que impõem limites demais 

Pais que não percebem conflitos entre os seus filhos, especialmente conflitos que geram tratamentos injustos de uma parte à outra, também não estão mostrando excelência nesse ofício

Em relação ao conhecimento sobre o mais básico, a verdadeira filosofia é suficiente, pois não precisa da ciência e sua especialização da lógica, se basta a sua generalização. Por exemplo, quanto à crença religiosa, um filósofo legítimo não precisa do método científico para duvidar de sua veracidade

A diferença entre o mais sábio e o mais inteligente é tamanha que chega a ser comparável à diferença entre duas espécies distintas 

É quase certo de se afirmar que a maioria dos autodeclarados filósofos são uma combinação entre um artista (escritor ou poeta) e um cientista fracassados, isto é, que fracassam em ser um ou outro, de maneira genuína, e acabam se tornando um nenhum entre os dois, ao invés de buscarem ser exatamente como um filósofo, uma combinação equilibrada entre o artista emotivo ou o existencialista e o cientista analítico ou o realista

Quando você escreve muito bem, é capaz, mas também muito provável que irá preencher boa parte da sua escrita com o seu ego disfarçado 

A crença de que a França é um grande centro filosófico é um provável sintoma de pseudo intelectualismo

O relativismo cultural e o igualitarismo atraem do mais ingênuo ao mais perverso. Mas, geralmente, o tipo mais comum é uma combinação entre os dois, até por ser assim todo fanático verdadeiro 

Tão desprezível quanto os fanáticos são os falsos moderados

Indivíduos autodeclarados de esquerda ou a favor da justiça social querem acabar com todos os privilégios, supostamente... Mas a única maneira de fazê-lo seria pelo estabelecimento de uma sociedade plenamente meritocrática, ou uma intelectocracia (o meu modo ideal de sociedade, o governo dos mais sábios) 

Um perfil exemplar de irracionalidade extrema é a de um indivíduo que acredita em Deus, Marx e Lamarck ao mesmo tempo

Acreditar que o capitalismo é um modelo ideal de meritocracia é outro sintoma 

A doutrinação ideológica (ao contrário da educação/filosofia) é uma sistematização da falácia da evidência suprimida 

Se o coletivismo é o sacrifício do indivíduo pelo "bem da sociedade", o individualismo é o sacrifício da sociedade pelo "bem do indivíduo"?

Eu já disse em outros textos ou pensamentos que a religião, assim como a ideologia, é uma forma de auto terapia mais intuitiva. No entanto, também posso dizer que essa auto terapia é um tipo de mascaramento do transtorno que deveria ser corretamente tratado. Tal como de, ao invés de dizer a uma pessoa com transtorno psicótico que os seus pensamentos delirantes são delirantes, de concordar com a realidade ou parte da realidade que ela resolveu distorcer para acomodar suas questões pessoais divorciadas dos fatos

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Os conservadores são em média ou desproporcionalmente mais propensos à histeria coletiva?? Se sim, por quê??

 Depois dos resultados das eleições do dia 30 de outubro para presidente, em que Lula foi eleito para o seu terceiro mandato, em uma disputa apertada com o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, ondas de histeria coletiva começaram a acontecer em todo país, de bolsonaristas indignados com a sua derrota e bem nutridos com muitas fakes news e teorias conspiratórias, tal como a de que houve uma interferência dos EUA que favoreceu o candidato petista. Além das manifestações em frente a quartéis do exército, também começaram a bloquear rodovias, causando o caos em várias regiões, acreditando que conseguiriam, com isso, interromper o processo de transição da presidência ou contribuir para um golpe militar. Vale ressaltar que não foram muitos os que participaram dessas manifestações. Mas não duvide se a maioria dos que votaram no Bolsonaro também não ficaram indignados ou inconformados com o resultado das eleições e que tenham apoiado os manifestantes. No mais, eu tenho a impressão de que indivíduos que se definem como "conservadores' de direita estão mais propensos a se contagiar com histerias coletivas, como essa, se já estariam mais vulneráveis a acreditar em fake news e teorias conspiratórias, ainda que alguns estudos tenham encontrado um nível similar de risco entre esquerdistas radicais, que parece ser uma tendência típica de mentes mais ideologicamente dogmáticas. De qualquer modo, eu acho que os conservadores estão em maior risco por serem, em média, até mais irracionais, isto é, mais propensos a serem governados pelos seus subconscientes, perceptível por essa notória dificuldade de aceitarem fatos ou verdades que contrariam suas crenças e expectativas, até mesmo pela correlação positiva entre conservadorismo e fundamentalismo religioso, que não existe com o progressismo. Daí, quando se deparam com uma grande decepção, tal como a derrota do seu "mito", um número desproporcional deles entra em um estado "histérico", de descontrole emocional, e que pode resultar numa histeria coletiva, tal como essa que aconteceu na primeira semana após as eleições presidenciais em 2022. 


(Sempre lembrando que, pessoas de esquerda também distorcem, manipulam, acreditam em mentiras, fake news... só que geralmente de maneira menos constante e intensa, e que não é tudo o que as direitas dizem que é fake news ou teoria conspiratória).

domingo, 9 de outubro de 2022

Novamente sobre padrões de votos no Brasil e uma pergunta: será que, em média, brancos não sabem votar??

 Não apenas aqui...


Se não fosse pelos votos do Nordeste, a maioria dos eleitores das regiões mais desenvolvidas e com melhor nível educacional do Brasil, Sul, Sudeste e Centro-oeste, teriam praticamente reeleito no primeiro turno um dos piores presidentes da história quase democrática de nosso país, Jair Bolsonaro, nessas eleições de 2 de outubro de 2022, mesmo depois de quatro anos de um mandato pífio e asqueroso. E esse show [de horrores] da democracia brasileira não parou por aí, porque a extrema direita avançou muito no senado, com vários de seus candidatos sendo eleitos, diga-se, em sua maioria de sujeitos com propostas quase sempre estúpidas ou cruéis e que só pensam em poder e/ou dinheiro, claro, graças a muitos eleitores dessas mesmas regiões.

Então, você já imagina o perfil deles, né?? 

Brancos, cristãos, conservadores, de classe média e alta e sim, com bom nível de escolaridade (não, não estou desprezando os eleitores evangélicos, só enfatizando o outro tipo de bolsonarista). 

Bem, aí cabe perguntar o que está acontecendo, se esse perfil, de brancos de classe média e alta, tem a média de QI mais alta*, não era lógico de se esperar que, maior a média de QI, maior a capacidade cognitiva e, também, racional?? 

* Segundo alguns poucos estudos sobre QI realizados no país e, também, com base no que tem sido encontrado lá fora, de correlação do mesmo com: desempenho escolar e acadêmico, raça, classe social...

Primeiro que, a maioria dos bolsonaristas mais escolarizados não tem formação nas ciências humanas, se são desproporcionalmente de médicos, advogados, dentistas, engenheiros...

Isso implica que, não adianta apenas ter um bom nível educacional se também é preciso saber em qual área que se especializou. Pois em termos de conhecimento político, nenhuma outra área é mais relevante que as ciências humanas.

Segundo que, sim, há décadas que as esquerdas têm demonizado brancos, cristãos e de classe média em seus discursos e práticas. Portanto, uma boa parte dessa culpa é delas mesmas. 

Terceiro e o mais importante que, apesar das esquerdas terem contribuído para fomentar uma grande animosidade neste grupo, a priori, é perfeitamente possível analisar candidatos ou políticos de maneira imparcial e objetiva. Mas desde que o indivíduo esteja suficientemente sensato para votar com consciência, e é aí que podemos perceber uma desproporção de brancos, especialmente os que também são cristãos, conservadores e de classe média e alta, apresentando um nível sofrível de capacidade racional, votando com base em suas preferências político-ideológicas do que analisando o histórico e a qualidade das propostas dos candidatos...

Pois está parecendo que uma larga fração de autodeclarados brancos, descendentes de europeus, simplesmente não têm um nível suficiente de capacidade racional para analisar a política, isto é, as sociedades dos países em que vivem, de maneira imparcial, objetiva ou justa, de se aterem primeiramente aos fatos antes de se posicionarem política e ideologicamente. 

Não que os outros grupos raciais sejam muito melhores nesse quesito, apenas que, o mito de que "a raça branca é a mais racional" não se sustenta com base nessas evidências de comportamento irracional coletivo. E, não. Brancos, nem mesmo os de classe média alta, se beneficiam mais com a maioria das políticas defendidas e/ou impostas pela extrema direita, especialmente no Brasil. Por exemplo, a liberalização do porte de armas que, muito improvavelmente, irá diminuir os índices de criminalidade, que pode até aumentá-los, forçando-os a gastar mais dinheiro com segurança pessoal.

Portanto, a lição que podemos tirar, não apenas dos padrões de votos nas eleições brasileiras, é a de nunca julgar a capacidade racional de uma pessoa com base em: raça, classe social e até nível de escolaridade, mas sempre por suas crenças e comportamentos.

Parafraseando a mãe do Forrest Gump:

"Stupid, stupid does" 

segunda-feira, 15 de março de 2021

Análise crítica de um pensamento muito popular entre os "conservadores"

 



"Tempos difíceis fazem homens fortes. Tempos fáceis fazem homens fracos"


Sem mais delongas, vamos lá:


"Tempos difíceis fazem homens fortes"


Ou seria, homens cruéis fazem tempos difíceis??


Afinal de contas, de onde vem esses "tempos difíceis"?? Da mãe natureza?? /Da erupção do vulcão Toba??


Ou de psicopatas do sexo masculino que dominam sociedades com as suas máfias de "amigos" e passam a explorar e a oprimir o "povo''??


"Homens fortes"


Fortes??


Vem cá, com perdão da comparação mas, quem é mais forte, um cachorro que é servil ao seu "dono" ou o "dono"??


(Com perdão ao cachorro, pela comparação, claro)


Soldados que se trucidam por guerras de interesses mesquinhos de "elites", podem ser fisicamente mais fortes ou resistentes, mas, em relação à inteligência, são como "animais" domesticados. Fortes não, explorados, alienados, enganados, mas pensando que são machões por servirem de tapete para que pilantras passem por cima...


"Tempos fáceis fazem homens fracos"


Fáceis???


A maioria dos seres humanos continua a ser explorada, ganhando bem menos do que vale o seu trabalho, com alguma exceção para os países nórdicos.


"'Homens' fracos"


Ou, mais exigentes, conscientes sobre as injustiças sociais que n/os acomete?? Isso não seria o exato oposto??


Se a maioria das mulheres, ao menos no mundo ocidental, têm garantido direitos básicos, os homens que as apoiam, a princípio, não são mais fracos mas mais justos...


Porque hoje pedimos para que as pessoas busquem ser mais respeitosas umas com as outras, até mesmo no sentido de serem, novamente, mais justas, isso não significa que "os 'homens' 'modernos' são mais fracos".


Não. Eles/ nós não somos "homens fracos" porque esses "tempos fáceis" nos estragam, até porque, se vivemos em tempos "comparativamente melhores que os dos nossos bisavós", não significa que sejam "fáceis".


Esses "tempos fáceis" têm sido marcados pelo constante aumento do padrão de vida em comparação aos salários, especialmente nos centros urbanos; do desemprego, do subemprego, da instabilidade do emprego e da contínua exploração do trabalhador, na maioria dos países ocidentais. Tudo, graças às lindas "elites" burguesas (política e econômica, de "direita", principalmente), que só pensam naquilo ($$$).


Se as pessoas só querem ser felizes, aproveitar o máximo da vida e sabendo que é a única que têm, será que elas se tornaram mais fracas ou mais realistas??


quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Por que os conservadores são conservadores? E por que os progressistas são progressistas?

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Por que os conservadores são conservadores? E por que os progressistas são progressistas?

1. Dimorfismo sexual

Nível variavelmente alto e baixo de dimorfismo sexual, respectivamente, para conservadores e progressistas.

''Homem ''macho''; mulher 'feminina', recatada e do lar''

versus

''Homem [em certa média] mais sensível e empático; mulher [feminista] mais independente''

Dimorfismo sexual é a variação de traços sexuais e psicossexuais em uma determinada população. Isso explica [em partes ou, predominantemente] tendências patriarcais e matriarcais [nesses últimos, um pouco menos marcantes] bem como uma maior proporção de LGBTs entre os progressistas.

2. Circunstâncias

Pessoas que pertencem à elite são naturalmente mais propensas a votarem em partidos conservadores, por estarem mais preocupadas em manter seus privilégios.

Pessoas com deficiência ou com parentes próximos com deficiência, por lógica, devem ser mais propensas a votarem em partidos voltados para as questões sociais, progressistas.

Pessoas expostas à violência tendem a apoiar o combate ao crime por estratégias conservadoras, aparentemente mais eficientes.

Pessoas que vivem no meio rural são mais propensas a serem conservadoras.

Profissões apresentam composições diferentes de preferências ideológicas. Por exemplo, professores e policiais. Enquanto existe um certo predomínio de progressistas no primeiro grupo, ocorre o oposto no segundo. Eu coloquei essa tendência observável nesse fator, mas imagino que se correlaciona com os outros fatores.

3. Estilo cognitivo

Aqueles com melhores [e/ou maiores] capacidades de raciocínio abstrato são mais propensos a votarem em partidos progressistas [e o padrão oposto para os mais concretos].

Pensadores binários [sempre impondo dicotomias do que considerações mais plurais] e categóricos [a priori, mais organizados] também parecem ser mais propensos a serem conservadores.

4. Personalidade

Diferenças possivelmente relacionadas com o dimorfismo sexual. Os resultados mais constantes dos estudos sobre a relação entre personalidade e preferências ideológicas, são de que as pessoas que são  expressivas no traço ''abertura para a experiência'' [imaginativas, curiosas e intelectualmente sensíveis] são mais propensas a votarem em partidos progressistas e/ou a seguirem ideologias desta natureza. Já, aquelas que são mais conformistas, eficientes e organizadas [características do traço ''conscienciosidade''], tendem a abraçar ideologias conservadoras [não apenas ou centralmente do tipo extremista].

Também é perceptível que a personalidade antissocial esteja mais relacionada com a extrema direita, ainda que a extrema esquerda também já tenha um histórico de crimes contra a humanidade e o meio ambiente [sempre aquele dilema: estalinistas e maoistas extremos são mesmo, pacifistas, democráticos e igualitaristas,  ou não??]. Para quem frequenta sessões de comentários na internet sabe que, ao menos entre os ''haters'', o percentual de extremo-direitistas é significativo. Entre os ''bullies'' nas escolas e mesmo na vida ''adulta', também. Enfim, de ser aquele serzinho tóxico, cretino e potencialmente inconsertável... [ambos relacionados com o dimorfismo sexual e contígua conjuntura evolutiva humana].

5. Inteligência

O traço de personalidade ''abertura para a experiência'', que falei acima, também está positivamente relacionado com pontuar alto em testes de QI. Do outro lado, níveis altos de conservadorismo estão intimamente associados à pontuações baixas em testes cognitivos, tipo comparar frequentadores (((em média, sempre essa expressão))) de igrejas [especialmente se forem evangélicas] com ateus e agnósticos.

Em compensação, apoiar o ''[neo]liberalismo econômico''  também está associado a pontuar alto em testes cognitivos, e que, por sua vez, se relaciona com o lado direito do espectro político-ideológico. Parece que, ou, de fato, estamos falando sobre núcleos psico-cognitivos distintos, facilmente observáveis nas universidades, onde que existe um domínio do progressismo ou das esquerdas nas ciências humanas (e artes) e do conservadorismo e ideologia capitalista nas ciências exatas [e ainda sou da opinião que esses cursos mais diretamente voltados para o $$$ são como berçários para as elites econômicas capitalistas]

6. Hipótese de diferenças entre conservadores e progressistas, de minha autoria

Progressistas seriam, em média, mais individualmente diversos que os conservadores (inclusive relacionado com o primeiro fator apresentado). Isso explicaria a tendência mais forte do conservador ao conformismo social, de preferir se vestir e agir de maneira mais convencional, claro, de acordo com a norma predominante que, historicamente, tem sido conservadora..

7. Sabedoria

Para ambos os casos, seus níveis de sabedoria são insuficientes para serem denominados como sábios ou, no mínimo, racionais. Apesar de existir um relativo equilíbrio de pontos positivos e negativos [ou posicionamentos] entre eles, os progressistas , se comparados aos conservadores, ainda estão mais perto da sabedoria, porque apresentam maior propensão ao pensamento crítico, o que os leva a questionar mais o mundo e a obter respostas muito mais precisas, significativas ou apenas verdadeiras sobre ele. Basta olhar para o que o conservadorismo e o progressismo defendem e concordar que o segundo apresenta uma maior proporção de observações factuais [filosóficas] do que mitológicas ou semanticamente manipuladas, do que o primeiro. No entanto, em alguns aspectos muito importantes, os conservadores estariam melhor guiados, por exemplo, sobre comportamento, e uma explicação curiosa para isso é a de que, como a maioria dos seres humanos são ou ainda são  conservadores, então, pela lógica, é muito mais fácil para um conservador do que para um progressista [típico] compreender o comportamento padrão humano [seu próprio], de acordo com a conjuntura cultural evolutiva.

Estamos sempre falando de médias [ou predomínios] e, portanto, isso não significa que todo progressista ou conservador terá que apresentar todas essas características, mas, é muito provável que estes serão mais a exceção.

Conclusão

A política é uma arena de interesses público e particular, onde existe uma diversidade de grupos que sempre se definem como ''detentores da ou de todas as verdades'. Mas, na verdade mesmo, esses grupos, quando defendem seus pontos de perspectiva, projetam suas circunstâncias/vivências e predisposições biológicas/comportamentais, como o estilo cognitivo (elo de ligação da inteligência com a personalidade) e a personalidade, do que, de fato, buscarem por verdades, além das subjetivas e das distorções consequentes de suas ênfases excessivas.

O neoliberal, por exemplo, não defende essa doutrina sócio-econômica (enfatizada no fator econômico) apenas por considera-la a mais correta, verdadeira, natural ou eficiente para combater a pobreza ou para produzir prosperidade, mas também ou especialmente por causa de seu estilo cognitivo, mais relacionado com as ciências exatas, seu tipo de personalidade e/ou também por suas circunstâncias pessoais.

Sempre coloco como dicotômicos a subjetividade e a racionalidade, porque pelo domínio da primeira, achismos e opiniões, resultantes das  nossas sensações ou reações emotivas e cognitivas, são endossados como verdades absolutas, ainda que se consistam em verdades subjetivas, ou facetas verdadeiras de probabilidade de reação e de perspectiva de percepção, por exemplo, o gosto pessoal [sensação verdadeira] por determinado nível de temperatura (pessoas que gostam do tempo frio, entre 5 e 15 graus ou que gostam do tempo quente, entre 35 e 40 graus). Pela racionalidade, passa-se a considerar opiniões, gostos ou perspectivas além dos pessoais, buscando então ponderar ou dessaliniza-los.

Quem gosta muito de frio, talvez possa gostar mais de calor ou ao menos reconhecer aspectos positivos do tempo quente.
Quem é muito neoliberal, talvez possa reconsiderar um pouco e dar maior importância à justiça social do que à liberdade econômica.
Quem é sensível, talvez consiga reconhecer este excesso e aprenda a administrá-lo.

Enfim, de sempre enxugar excessos que possam descambar para o fanatismo e o preconceito. Mas, claro, também, dependendo de como está estruturado o raciocínio, se já exibe qualidade em sua ponderação.

 A ideologia, mesmo que não seja a sua intenção original, como eu já comentei em outro(s) texto(s), tem como hábito característico exacerbar seus pontos de perspectiva resultando na distorção dos mesmos, exatamente como as famosas projeções cartográficas de Mercator e Peters, em que os hemisférios do globo terrestre são factualmente descaracterizados, sendo que um é expandido às custas do outro, além e aquém de suas proporções verdadeiras.

A maioria dos conservadores e dos progressistas, muito provavelmente, defendem seus pontos de vista ou  perspectiva, sem ser plenamente com base na racionalidade ou ponderação analítica, moral e autocrítica, e sim por básica autoprojeção semanticamente manipulada para se passar como razão. Este exercício de autoconhecimento, por esse texto, reconhecendo a intrusão primordial de si próprio em sua percepção e portanto, compreensão de mundo, já se consiste em um ato muito importante de sabedoria, se a política está onipresente em nossas vidas, se, para entender como dialogamos com ela, precisamos aprender quais são essas forças intrínsecas que nos puxam para um lado ou para o outro, antes, durante ou depois de usarmos o raciocínio analisando os nossos posicionamentos.

Conservadores e progressistas não são absolutamente moldados pelo local, cultura e família de onde se originam. O progressista típico não defende uma maior igualdade social apenas porque, ''do nada'', sua consciência se direcionou para esse caminho ou perspectiva, diga-se, mais holística, e sim porque também nasceu com ''facilidades'' intrínsecas, como ter uma personalidade mais empática ou um estilo cognitivo mais reflexivo//autocrítico. A priori, saber disso, não invalida a perspectiva de ninguém até por ser esperado que tenhamos princípios, de não sermos como folhas brancas de papel, totalmente moldáveis pelos ambientes, porque esta relação elementar é um feedback do que temos, do que somos, do que herdamos dos galhos genealógicos dos nossos pais com esses muitos ambientes em que vivemos nossas vidas. Se é ódio ou o amor, se é a insensibilidade ou a sensibilidade, tudo o que sentimos, primário ou constantemente,  é subjetivamente verdadeiro porque expressa facetas possíveis de reação de um elemento, ou de nós, em relação ao outro. No entanto, apenas pela racionalidade, que conseguimos superar essa fase imatura de inteligência, em que determinamos a totalidade de uma verdade, pelo que sentimos, e que tem resultado, coletivamente, em tantas consequências trágicas ao longo de toda história humana.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Teoria para explicar os preconceitos cognitivos de ambos: conservadores, progressistas, hereditariedade versus epigenetica

Os mais conservadores são menos mutantes ou mais estáveis biologicamente (variam menos) que os mais progressistas, mais mutantes, logo, o primeiro tende a ser mais naturalmente propenso a acreditar na hereditariedade de caracteres proposta por Darwin enquanto os progressistas são mais propensos a acreditar  a epigenética, recente releitura tanto do darwinismo quanto do lamarckismo e que eu prefiro chamar de neolamarckismo 

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Pensamento conserva/instintivo ''simpático'' exemplificado em uma única frase: "num gosto de queijo!"

Agora pense se o mesmo exemplo não pode ser visto em boa parte da política conservadora, isto é, de suas diretrizes...

Relembrando o meu conceito de simpatia, como sensibilidade a contrastes de qualidade subjetiva... E agora, muito rapidamente, o conceito de ''instinto simpático''. O instinto é o comportamento estereotípico, e a simpatia, eu já conceituei acima. 

O oposto OU a continuidade, o desenvolvimento do instinto simpático seria o instinto meta- ou parassimpático. 


segunda-feira, 18 de junho de 2018

Culpa branca... preta, amarela...

Os conservadores são, em média, aqueles que mais celebram as suas culturas particulares ou modos de vida. E também são aqueles que, em média, quando cometem erros (sempre derivados desta interação fundamental entre o ser humano e a sua cultura, à priore individual), buscam racionaliza-los ou justifica-los, isso quando não passa batido sequer a consciência de autocrítica, sem necessariamente tê-la como subsequência. Claro, eles não são os únicos que agem assim, e os seus algozes ideológicos tem comprovado o quão universal pode ser a imaturidade humana. Mas não restam dúvidas de que sejam essas pessoas menos propensas a reconhecerem e a pedirem desculpas por erros morais já cometidos, diga-se, erros morais atrelados à moralidade universal. Eu também vou falar, ou melhor, reapresentar esse assunto no meu outro blog. Neste novo, com novo nome e nova proposta, se possível, todas as minhas ideias ou linhas de pensamento e também algumas mudanças, por exemplo, sobre os meus conceitos de moralidade objetiva e subjetiva. Decidi aprimora-los, acrescentando a moralidade primária, mantendo a subjetiva e substituindo a objetiva pela universal. 

Os conservadores, assim como a maioria da população, aliás uma redundância, já que eles são a maioria, apresentam essa tendência de ênfase predominante sobre as duas primeiras moralidades. A primária foi a primeira forma de moralidade a ter aparecido entre os humanos, basicamente emulando o comportamento hiper-pragmático de adaptação, muito comum se não característico no meio natural. Os seres humanos tendem a beber dessas moralidades, mas isso acontece tendenciosamente de modo variável, sendo que alguns (ou muitos) acabarão seguindo mais uma que as outras.

 Os mais realistas seriam, então, os mais adeptos da moralidade primária, que pode, com facilidade, se tornar falaciosa, especialmente quando adentra ao naturalismo, que eu preferi chamar de animalismo, a linha de pensamento que defende o comportamento preferencialmente oportunista ou amoral, com base no argumento que o ser humano por ser um "animal", deva se comportar como ''tal''. 

Outro grupo de conservadores se consistem naqueles que usam a religião como meio de ação moral. Eu decidi manter o termo moralidade subjetiva, mas, ao invés de antagoniza-lo à objetiva, diga-se, de modo tortuoso, achei melhor enfatizar pelo conceito mais central da subjetividade, algo que é vivenciado, produzido ou derivado do indivíduo. Bem no início da humanidade, construíamos os nossos valores (morais) com base em nossa conjugação adaptativa ao ambiente. Então, "começamos" a ter curiosidade por questões existenciais, nascendo a religião.  Este processo, muito provavelmente, começou com certa classe de pessoas antes de ter se tornado a regra nas comunidades. Portanto, parece que foram pessoas e grupos reduzidos que passaram a se perguntar e a responder sobre esta realidade que está muito além do alcance do consciência humana. A religião ou crença mitológica foi substituindo em partes a moralidade primária, na maioria das vezes disfarçando-a ou associando-a às suas distorções e incompletudes. Os mandamentos do ambiente foram sendo em partes substituídos pelos mandamentos do homem e para si mesmo. Quase todas as mitologias ou religiões tem fundadores que impõem os seus pontos de vista, daí o caráter subjetivo onipresente à elas. 

Se, quem acha que devemos "agir como animais (não-humanos)" mas que também tem um maior realismo quanto à natureza comportamental humana ou ao menos de suas origens, nós podemos chamar de realistas, aqueles que acreditam em mitologias, diga-se, distorções logicamente cavernosas que são usadas como explicações para as suas fundações e também para a própria realidade, eu achei apropriado denominar de surrealistas. 

Os moralistas primários são tendenciosamente insensíveis, logo eles serão deficientes na hora de buscar pelo melhor julgamento. Os moralistas surrealistas, pelo simples fato de "consultarem oráculos" para julgarem ou tomarem decisões morais (ainda que isso tenha uma base comportamental biológica), estarão não apenas moralmente tendenciosos mas também factualmente equivocados, mesmo que acertem em alguns pontos. Aliás este é o diferencial da moralidade universal sobre as outras já que busca acertar em tudo.

Breve histórico autobiográfico 


Quando eu comecei a me tornar consciente da realidade geopolítica monstruosa que o ocidente está a se afundar (ainda mais) passei a agir como um conservador típico mesmo não sendo um, chegando a ponto de justificar os muitos erros morais que "os" ocidentais tem cometido, e não apenas contra outros povos mas contra eles mesmos.


Acredito que, por causa da pouca idade ou talvez, pelo meu cérebro ainda em desenvolvimento. Então continuei com o processo de amadurecimento moral. Até cheguei a ter uns breves momentos de desvio para o surrealismo, ainda na infância, mas graças a..., eu não cheguei a afundar nessas fantasias absolutamente populares entre humanos.


Tipo de narrativa

Percebam que, quando aceitamos ou internalizamos certa narrativa hiper-coletivista, que reduz indivíduos, circunscritos aos seus espaços e tempos particulares, à peças atemporais e coladas das coletividades étnicas, ideológicas ou etc, a que também pertencem, passamos a encarar qualquer ato cometido por elas como se também fossem nossos, por exemplo, a escravidão de negros africanos por brancos europeus. Sim, eu disse qualquer ato, porque esta coletivização também pode acontecer no caso de realizações moral ou intelectualmente positivas.

Portanto, se ''os'' brancos ou, grupos de brancos [europeus], escravizaram grupos [demograficamente volumosos] de negros [africanos], do século XVI ao XX, e eu sou apenas este garoto, maroto, ''branco' [de 30], nascido no final da década de 80, então eu não tenho, à priore, nada a ver com isso, pois não fui ou não sou o causador literal deste macro-ato monstruoso. 

No entanto, isso ainda não significa que, eu não terei nada a ver com isso, porque ao ser um herdeiro indireto de atos cometidos por outros, dentro do meu nicho ecológico/cultural, então inevitavelmente me verei, de certo modo, associado a tudo isso, e o melhor a fazer, de início, é o de, aceitar esta realidade, mas sem me hiper-associar, como se, de fato, tivesse sido o responsável por toda esta presepada de bem antes do meu nascimento...

Culpar uma coletividade, qualquer coletividade, por atos sem nome = correto.

.. De preferência especificar essa coletividade buscando pelos causadores originais de tal ato, por exemplo, os tipos mais ''anti-sociais'', mais inclinados ao cometimento de atos absolutamente abusivos = MUITO correto.

Culpar indivíduos inocentes mesclando-os à coletividades resumidas = errado.

Agora pela perspectiva do indivíduo envolvido

Se culpar de modo literal por atos que nunca cometeu = errado

Culpar a sua coletividade histórica [uma de suas, diga-se, porque não pertencemos apenas à raças ou povos] por atos, de fato, cometidos = correto.

Buscar por especificidades causadoras de tais atos [o mesmo que a terceira possibilidade]: MUITO correto.


Voltando à conclusão... de sempre

O problema não é o branquelo ter consciência do passado de crimes morais cometidos por suas coletividades (nações, povos, religiões...) mas que apenas ele passe por isso. Aí sim, outra culpa estará sendo negligenciada.


Portanto, a autocrítica histórica por parte das próprias populações humanas é mais do que necessário, se nada mais é do que a manifestação primária da sabedoria, da filosofia em seu cerne. No entanto, impor esta dicotomia de cartas absolutamente marcadas, de opressor e oprimido, justificando tudo aquilo que o segundo faz, em especial se for contra o outro, e pior, colocando no mesmo rótulo de ''opressor'' quem definitivamente não o é, com certeza que funcionará como um conjunto de julgamentos absolutamente contrários aos ditames mais essenciais da filosofia aplicada, 

e é exatamente o que está acontecendo.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Partidários: quase sempre mais conservadores, independente da ideologia. Idealistas: parece que são majoritariamente de não-conservadores

Partidário = tribalista

Hipótese: as pessoas tendem a analisar o comportamento geral das populações/coletividades identitárias com base ou a partir de suas próprias vivências, logo...

... por exemplo, os homossexuais, serão mais propensos a analisar ou a principiar [e infelizmente, também a finalizar] as suas observações e conclusões sobre o comportamento humano por meio de suas interações, muitas das quais que serão em sua maioria com iguais, isto é, com aqueles da ''comunidade' LGBT, e como resultado, tenderão a avaliar de modo invariavelmente sub-correto ao generalizar o comportamento médio dos homossexuais, masculinos e femininos, de si mesmos, especialmente os de sua classe social, como se representassem a totalidade ou a maioria das tendências comportamentais dos outros grupos. 

Pessoas parecidas ou muito similares em fenótipo tendem a se atraírem. E aqueles que são menos perceptivos ou de alguma maneira mais instintivos, socialmente/domesticado ou subsistentemente/''natural'', tenderão a sobreporem as suas vivências pessoais sobre as demais, sempre principiando e finalizando sobre as mesmas.

Interessante pensar que os conservadores/direitistas tenderão a ser melhores nesta análise do que os esquerdistas justamente por serem menos exóticos ou minoritários que os segundos, como, com certeza, eu já devo ter comentado... 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

O que o seu gosto artístico em relação à pintura pode revelar sobre a sua personalidade?


Formais/

realistas/
pintura realista/
conservadores
direitistas

Impressionistas/

 hiper realistas--existenciais
intermediários 
centristas

"Modernistas// Pós-modernistas"

/niilistas-surrealistas/ 
socialmente liberais
esquerdistas

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Nível de neurotipicalidade: os conservadores são OS mais neurotípicos...

Neurotipicalidade também pode ser entendida como grau de estabilidade geral/superficial do organismo ou ''ordem bio e psico-cognitiva superficial/geral''.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O ''socialmente conservador'' parece ser mais entitário; o ''socialmente liberal'' parece ser mais identitário...

Exemplo:

O socialmente conservador tende a defender todos os seus macro-aspectos, isto é, os mais ''relevantes' para si: raça, religião/cultura/nacionalidade, aparência física mais particular, sexualidade... pendendo à auto-identificação entitária do que identitária. Eu disse que somos entidades que por sua  vez são constituídas por identidades. Somos um todo que é composto por várias partes.

Em compensação o socialmente liberal tende a defender ou a se concentrar, de maneira mais assimétrica, em alguns dos seus macro-aspectos do que em outros. O exemplo de um homossexual branco que dá prioridade para a sua sexualidade e para a sua ideologia, e para a sua raça. Se essa tendência é um artefato da conjuntura cultural/ideológica atual [[[dividir para conquistar]]] ou se é um atributo fortemente instintivo deste tipo de ser humano, eu realmente não sei. Partindo da ideia que o socialmente conservador tende a basear o seu modo de vida em um predomínio de hábitos, enquanto que o socialmente/sexualmente liberal, ou mais para esse espectro [mesmo sem ser ''não-binário''], tende a determinar [subconscientemente] o seu modo de vida [mais hedonista] em um predomínio de vícios ou de hábitos mais intensamente requisitados, então pode-se pensar se essa assimetria de correspondência comportamental não possa ser bem mais influente/hardware no modo de pensar típico deste segundo grupo e o mesmo para o primeiro, só que relacionado com a sua simetria de correspondência, em que prioriza por 'todos' os seus macro-aspectos.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Os esquerdistas são/tendem a ser descompensada/tortuosa e pretensamente perfeccionistas

Exemplos

Modo de tratamento respeitoso com todo mundo (eerr...menos com o homem branco bocó), com todas as culturas, menos com aquelas que ferem os seus sentimentos inorganicamente cabeludos;

Pacifismo melhor que guerra, menos se for uma revolução socialista, [aí pode];


Educação, criação hiper-correta de acordo com o indivíduo OU estratégia K super aplicada (menos com bebês pré abortáveis) melhor que chicotear o filho até sair sangue por ele não querer ser o que você quer que ele seja; 

Meio ambiente melhor que poluição industrial [faltou falar isso para os comunas das antiga]; 

Igualdade social melhor que desigualdade (mas geralmente mais post hoc do que "dar o exemplo"); 

Artes melhor que esporte [ou seria melhor, artes melhor que esportes muito populares como o oxidável futebol];

"dê ao povo aquilo que é do povo" melhor que "meritocracia conservadora de festa de rodeio";

Categorias [historicamente] vitimadas com direitos especiais (ainda que tenda a se dar de maneira vaga) melhor que continuar a tratá-los da maneira doce com em anos atrás; 

Bicicleta melhor que carro do último tipo;

Escolher o cônjuge por aquilo em que ele é melhor, melhor que escolher apenas por aparência ou por status [ainda que muitos esquerdos também o façam];

Cinema melhor que novela;


França melhor que EUA [errr... complicado resumir assim mas parece que é isso que pensam e se não fosse pelo que está acontecendo lá no belo país europeu, talvez]

E por aí vai ou deixa de ir, enfim.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Conservadores são demasiadamente preventivos, socialmente liberais são demasiadamente paliativos

Preventivo = longo prazo
Paliativo = curto prazo (dur pra mim!)


A nível ideacional, a oposição [contextual] é sempre mais preventiva/desconfiada em relação às ideias vigentes, do establishment, do que quando está no poder, quando é o establishment. 

No entanto os socialmente liberais tendem a ser mais pensadores de curto prazo ou paliativos de qualquer maneira porque tendem a planejar menos e a perceber e responder àquilo que percebem e interagem no calor do momento sem se importar em prever padrões via lógica intuitiva/chute ou algo mais concreto, especialmente em relação às suas fraquezas psico-cognitivas: percepção e compreensão factual naturalista. 


Poderíamos dizer que, os socialmente conservadores tendem a ser mais paliativos ou mesmo indiferentes/menos cuidadosos (pra dizer o mínimo) em relação à percepções e compreensões factuais de naturezas mais distantes da perspectiva naturalista (ou antropo-ecológica), por exemplo, em relação ao meio ambiente, às outras populações ou grupos humanos, às outras espécies, que não lhes são direta ou indiretamente relacionados. Mas no geral eu acredito que o socialmente liberal tenderá a ser o mais impulsivo, de uma maneira geral, do que o socialmente conservador, especialmente em relação ao seu comportamento sexual, que tende a ser hierarquicamente influente no modo com que entendemos e compreendemos o mundo (e sabemos que os mais reflexivos tenderão a lutar contra essa impulsividade instintiva natural, ou ao menos tentarão entender a si mesmos, enquanto que é a regra não fazê-lo de modo factualmente correto).


Moderados socialmente liberais = paliativamente preventivo

Moderados conservadores =  preventivamente paliativos