Ele pensa que se tornou um ateu mais maduro porque deixou de ser combativo ou por ter adotado uma postura mais diplomática;
Ele prefere distorcer verdades ou fatos "politicamente incorretos" atrelados à religião e ao ateísmo para se passar como "simpático" perante os outros do que de buscar ser o mais honesto possível, inclusive sobre essas tais verdades que precisam ser ditas. Ele também tende a ser crítico apenas ou especialmente com o cristianismo, porque está na moda "descer a mão" apenas no culto de Jesus... São exemplos mais específicos desse tipo de postura: dizer que o ateísmo não tem nada a ver com inteligência ou racionalidade, porque o ateísmo seria apenas uma crença ou que os ateus não são, em média, mais racionais e/ou inteligentes que os mais religiosos (ainda que essas diferenças não sejam tão grandes)
Mas...
... segundo vários estudos, fundamentalistas religiosos, os mais crentes dos crentes, são, em média, menos inteligentes, enquanto que também têm sido encontrado uma correlação positiva entre ateísmo e maior capacidade cognitiva.
Bem, estamos falando de MÉDIAS.
O ateísmo, mais do que uma crença, também é uma conclusão racional, a única que se pode chegar quando se analisa imparcialmente questões existenciais, historicamente atribuídas à religião. Pode ser verdade que, não basta apenas se definir como ateu para ser mais racional, porque pode-se ter outras crenças similares à religião em ausência de lógica e/ou veracidade. Mas o ateísmo ainda é uma demonstração muito específica de racionalidade que não pode ser simplesmente desconsiderada.
O ateísmo-lacração seria um excesso de diplomacia que acaba resultando no endosso e/ou pregação de mentiras ou distorções "politicamente corretas" sobre religião. Já o mais famoso, o "ateísmo-toddyinho", seria uma espécie de identitarismo de supremacia à descrença religiosa, associado a um excesso de combatividade à religião e que pode acabar excedendo em arrogância e ignorância.
Portanto, indivíduos autodeclarados ateus ou agnósticos que apaziguam demais suas críticas à religião parece que estão mais preocupados com a reputação pública ou popularidade do que aceitarem o desafio de defender o ceticismo ateu, incluindo de terem que dizer verdades muito prováveis e não muito agradáveis sobre esse tema em um mundo ou contextos ainda muito influenciados pela crença religiosa.
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