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domingo, 11 de setembro de 2022

Saúde mental

Me lembro de umas férias de verão, no início dos anos 2000, em que sequer fui à varanda de casa, de tão acostumado com o conforto do meu lar, tão independente dos outros para passar o tempo, mas, também, tão preocupado com a opinião alheia. Me lembro que, por causa disso, minha mãe, em conluio com minha tia, conseguiram uma psicóloga da prefeitura para me consultar. Eu não tinha plena consciência de que estava tendo crises de fobia social, de que precisava de ajuda para me entender e deixar de ser tão arredio. Eu também não havia percebido que a psicóloga com a qual passei a me consultar, não deveria estar atendendo pessoas fragilizadas, mediante o seu amadorismo, especialmente quando me diagnosticou como maníaco-depressivo, vulgo bipolar, logo nas nossas primeiras sessões, já querendo me enfiar antidepressivo goela abaixo. Então, eu duvidei do seu diagnóstico e uma reportagem sobre o transtorno, que passou num programa de domingo, foi a prova de que precisava para confirmar minha suspeita e rechaçar qualquer tentativa de me medicar, se não havia qualquer razão para isso. Naquela fatídica reportagem, uma "atriz bipolar" comentou que não conseguia viver normalmente sem a medicação, e isso me fez perguntar, para mim mesmo, qual deveria ser a façanha que estava fazendo, já que nunca precisei de medicação para estabilizar o meu humor... Foram alguns meses de consulta com uma mulher fria que me dava conselhos rasos que qualquer outra pessoa poderia dar, por exemplo, de que eu deveria me comportar como os adolescentes de minha idade para não acabar isolado, ao invés de, primeiro, tentar me entender. Pelo menos em uma coisa ela foi certeira, em perceber a relação de minha gagueira com a personalidade do meu pai, quando foi chamado para conversar com ela. Eu tive que voltar na memória para reconhecer o momento em que comecei a falar e a gaguejar, e a falta de paciência do meu pai para lidar com essa situação. Sem querer condená-lo, afinal, ninguém é perfeito. 


Eu não sei por que parei de me consultar. Acho que ela me deu alta por alguma razão insossa. Sofri à minha maneira, intuitivamente resiliente, durante a época mais complicada de nossas vidas, a adolescência. Mas também fui muito feliz ali... Consegui passar para a universidade, começando a frequentá-la em 2008, aos 18 anos. Mas, a inquietude de me entender, ainda mais sabendo que era diferente dos outros, continuou. Então, ao ter acesso à internet, passei a procurar por explicações ou diagnósticos para saber por que não era como a maioria. Primeiro, foi o autismo. Depois, eu acho que foi a TDAH. Aí, não lembro a ordem. Só sei que já pesquisei sobre psicopatia, personalidade limítrofe, alta sensibilidade, depressão, ciclotímia, superdotação, fobia social, timidez, psicose... Hoje, eu tenho concluído que devo ter uma espécie de amálgama moderada de expressão desses transtornos e traços que pesquisei. Mas, sem conseguir ser plenamente enquadrado em quase nenhum deles, no máximo, de ser mais autoconsciente, distraído, tímido, irritadiço e sensível. Não sei o que é pior: não ser diagnosticado ou ser e, pelo menos, ter esse diagnóstico, tanto como uma orientação de como proceder quanto como um álibi para justificar aos outros o porquê das minhas excentricidades e dos meus descompassos de adaptação na sociedade em que tenho vivido. 

No entanto, eu melhorei muito desde esse período, de minha primeira consulta com uma psicóloga, especialmente quando comecei a me aceitar do jeito que eu sou, incluindo minha sexualidade; de quando parei de tentar ser quem os outros gostariam que eu fosse. A resposta era muito mais simples do que imaginava, pois estava na minha frente, no espelho... Foram longos anos de auto rejeição e, hoje, eu me sinto muito mais livre e tranquilo do que naqueles tempos sempre saudosos para mim, mas que também foram muito desafiadores... 

terça-feira, 13 de março de 2018

Paranoia: Bipolaridade na autoestima

Auto estima intrapessoal alta [pensa que é o centro das atenções, e algumas ou muitas vezes será.. mas por razões não-''nobres'']

Auto estima interpessoal ou compartilhada [tendenciosamente] baixa /e aquilo que os outros pensam sobre você.

sábado, 12 de agosto de 2017

Normal como referência de diferenciação entre as desordens e ordens, mentais e psicológicas

''Virtudes' e ''defeitos' 

Normal: Virtudes e defeitos cognitivos e psicológicos indiscriminadamente amalgamados.

Desordens mentais cognitivas: defeitos cognitivos ampliados 

Exemplo: Dislexia

Desordens mentais psicológicas: defeitos psicológicos ampliados

Exemplo: personalidade bipolar eufórico-depressiva



Ordens mentais cognitivas: virtudes cognitivas ampliadas

Exemplo: superdotação matemática

Ordens mentais psicológicas: virtudes psicológicas ampliadas

Exemplo: resiliência emocional

Desordens mentais, macro-raças e outras

Usando aquele proto-método capenga de aproximação (chute preguiçosamente providenciado)

0 a 0,3 (níveis mais baixos de expressividade)
0,4
0,5
0,6
0,7 a 1,0

Desordem mental e epicentro/ e proporção de personalidades


Tdah (ou personalidade unipolar eufórica??) 1,0

Negros africanos (especialmente bantu??)   0,7
Brancos europeus  0,4
Leste asiáticos amarelos  0,2

Ameríndios 0,4/0,5
Indianos 0,3/0,4
Judeus [europeus] 0,5/0,6

Depressão ou personalidade unipolar depressiva 1,0

Negros 0,2
Brancos 0,5
Amarelos 0,3/0,4

Ameríndios 0,4/0,5
Indianos 0,4/0,5
Judeus 0,4

Transtorno bipolar ou personalidade bipolar eufórico-depressiva 1,0

Negros 0,4
Brancos 0,4/0,5
Amarelos 0,2

Ameríndios 0,3
Indianos 0,3/0,4
Judeus 0,5/0,6

Psicopatia 1,0

Negros 0,5/0,6
Brancos 0,3/0,4
Amarelos 0,2/0,3

Ameríndios 0,2/0,3
Indianos 0,3
Judeus 0,6/0,7

Narcisismo 1,0

Negros 0,8
Brancos 0,5
Amarelos 0,2/0,3

Ameríndios 0,3/0,4
Indianos 0,4/0,5
Judeus 0,7/0,8

Autismo 1,0

Negros 0,2
Brancos 0,5
Amarelos 0,5/0,6

Ameríndios 0,3
Indianos 0,3/0,4
Judeus 0,3/0,4

Esquizofrenia 1,0

Negros 0,4
Brancos 0,4
Amarelos 0,2

Ameríndios 0,4
Indianos 0,4
Judeus 0,4/0,5

...

domingo, 23 de julho de 2017

Bipolar: defeito na hora de abaixar ou de aumentar o volume das emoções/ de alterná-las

Borderline/personalidade limítrofe: bipolar amalgamado em intensidade e [portanto] mais contínuo (zona de intersecção entre o cluster anti-social e o cluster bipolar) 

Ciclotímico: ainda mais amalgamado ou menos intenso especialmente em relação aos traços "negativos' OU defensivos/ de sobrevivência.

sábado, 11 de março de 2017

Traços "de' transtornos mentais em minha personalidade

Pseudo-mensuração analfabeta porém proto-precisa

+++
++
+
=
_
_ _
_ _ _

O que eu tenho do autismo?

- interesses específicos superlativos ou hegemônicos, aka, obsessivos, +++

- literalidade, ++

- seriedade, +++




O que eu tenho da tdah?

- hiperatividade mental, +++

- relativo e idiossincrático déficit de atenção, +

- impulsividade mais mental (''síndrome' do opinador compulsivo) do que física [resultado parcial da hiperatividade mental) ainda que esta também se manifeste de modo mais particular. +


- senso de humor, +++

O que eu tenho do espectro das psicoses?

Esquizofrenia

- imaginação acima da média em atividade ou constância, +++

-- imaginação fora de controle, -

- paranoia, +++


- inconformidade quase universal, ++


Transtorno bipolar

- humor ciclotímico, +


O que eu tenho do espectro dos transtornos anti sociais
?


- desinibição moral ideacional, ++

- maior empatia cognitiva do que afetiva (ainda que também me considere muito afetivo), +


- agressividade, +


O que eu tenho da personalidade depressiva?


"Depressão existencial" ou hiper realismo +++

terça-feira, 9 de agosto de 2016

A personalidade bipolarizada, a introversão bipolar (transtorno bipolar ou flutuação de humor externalizada)




A melancolia não é o mesmo que a depressão, porque é um estado pré- mórbido de relativa estabilidade, isto é, tolerância em relação ao estado de neurose contemplativa e potencialmente criativa do qual se consiste. A depressão é uma perturbação neurótica final, onde que a visão enfaticamente negativa sobre o mundo e consequentemente sobre a própria vida, passa a suprimir a capacidade de se ver oportunidades nessas janelas de lamúrias melancólicas que se abrem durante o processo pré-mórbido. A depressão é a vitória da tristeza enquanto que a melancolia é uma queda de braços metafórica (conflito interno) entre a tristeza e a vontade de se resistir a sua tentativa de dominação. A depressão tende a suprimir a capacidade de resposta, ao passo que a melancolia tende ao contrário, isto é, a incentivar a reação, ainda que, geralmente se dê de maneira contemplativa/ideacional.

A personalidade bipolarizada também não é o mesmo que o transtorno bipolar, justamente por se consistir em uma versão estável (e não necessariamente moderada) da mesma, onde que as perturbações de humor continuam a caracterizar-lhe, só que sem a instabilidade generalizada que é constantemente produzida durante o processo de flutuação de humor.

A bipolaridade é praticamente um sinônimo para dualidade, por também se estruturar dentro de uma realidade em que dois ou mais opostos coexistem separados por um espectro de misturas entre os dois, se o espectro pode ser definido como uma mistura de elementos díspares porém complementares entre si.

O melancólico criativo mais se parece com um introspectivo (geralmente de natureza introvertida) cuja bipolaridade se fará igualmente introvertida, isto é, uma internalização da bipolaridade/vivacidade reativamente espontânea. A estabilização é mais exterior enquanto que por dentro, dois elementos emocionais díspares entrarão em constante atrito. 







quarta-feira, 20 de julho de 2016

Entre a depressão bipolar e unipolar, o ponto g da razão dentro das tempestades emocionais humanas

O não-lugar da melancolia??

A catarse eufórica que também compõe a desordem bipolar se transforma em uma alegria mais serena ainda que se mantenha intensa e verdadeira/espontânea em relação aquela que geralmente prevalece entre os tipos psicológicos mais comuns. 

A extrema tristeza, desequilibrada e intensa, que se manifesta no transtorno bipolar, se torna um leve e doce desespero, e a angústia da incerteza existencial que encontra-se selvagem entre os bipolares, atinge um certo equilíbrio de intensidade, frequência e potencial perceptivo-qualitativo  entre os bipolarizados ou melancólicos. 

Portanto a melancolia parece se localizar entre a depressão unipolar e a bipolar, onde que o desequilíbrio emocional da segunda encontrar-se-á mais neutralizado, da mesma maneira que a extrema depressão emocional da primeira estará menos unilateralmente triste ainda que ambiguamente dominante.

Matemática rudimentar para explicar as 3 condições

Bipolares são em média 50% muito felizes/eufóricos e 50% muito tristes/depressivos...

O tipo psicológico comum apresentaria igual distribuição revelando a natureza fundamentalmente dualista da vida e da vida humana com certeza. O que o diferencia é a frequência e principalmente a intensidade visto que o típico bipolar vai muito para os extremos dos estados de humor enquanto que o tipo psicológico comum é menos propenso a sofrer com este desequilíbrio emocional, frequente e intenso, ainda que possam existir fatores ambientais protetores que o torne mais a salvo deste estado como por exemplo, por ser justamente um tipo psicológico demograficamente comum e portanto apresentando grande probabilidade de se sentir adaptado aos ambientes sociais humanos.

Os depressivos unipolares "seriam" ou chegariam a um estado em que, a tristeza intensa se torna predominante, provavelmente acima de 50% de acordo com esta proposta de matemática rudimentar pretensa e preguiçosamente auto-explicativa. É possível que exista também a euforia unipolar, um transtorno da mente em que o indivíduo chegaria a um estado de constante e intensa euforia. 

A melancolia por sua vez mais parece se assemelhar com uma condição emocional bipolar mas menos histriônica, em que ao invés da lógica dualista, de se alternar estados de euforia ou de tristeza, que encontra-se extremada entre os bipolares, as duas sensações serão simultaneamente constantes revelando o caráter emocional ambivalente da melancolia.

A melancolia enquanto um possível estado intermediário entre a depressão unipolar e o transtorno bipolar aparece como o ''ponto g'' ou exato de ótimo deste espectro, em que os excessos de ambas são reduzidos e condensados em estados emotivos mais mistos do que o dualismo extremo que caracteriza o transtorno bipolar ou a unipolaridade depressiva que caracteriza a depressão unipolar, a bipolaridade da melancolia faz-se emocionalmente mista ou ambivalente, como se os polos emotivos se mesclassem, quente e frio se mesclassem.


Saudade e melancolia: Sinônimos?



Eu já comentei que a saudade se caracterizaria pela união ou fusão entre tristeza e alegria, um sentimento ambivalente forte que nos faz sentir essas duas emoções contrastantes de maneira simultânea enquanto que o estado psicológico comum é a de que um dos opostos sejam bloqueados para que apenas um se manifeste, a dualidade comportamental, um dos pontos mais importantes da estupidez humana, a sua incompletude basal-perceptiva.

O melancólico é dos mais nostálgicos, e a constante e intensa sensação de passagem do tempo delineia com certa precisão descritiva este estado único, complexo e com grande potencial filosófico. 

sábado, 2 de abril de 2016

O gênio tende a ter.... e por que é tão raro*




Um pouco-a-muito da hipersensibilidade sensorial do autismo,



Um pouco-a-muito da hipersensibilidade emocional dos transtornos de humor,



Um pouco-a-muito da hipersensibilidade ideacional ou associativa e imaginação da esquizofrenia



Obs.: na minha nada-humilde opinião a TDAH mais se parece com a combinação ou a presença de PARTE da hipersensibilidade ideacional da esquizofrenia com PARTE da hipersensibilidade emocional dos transtornos de humor e/ou com PARTE da hipersensibilidade sensorial do autismo, portanto, não vi a necessidade de se usá-la porque de uma maneira ou de outra pertence à esta panaceia de grupos.