É a alegria nas pequenas coisas
No arroz com feijão de todo dia
Nas caminhadas de cada semana
No ouvir dos pássaros celebrando a vida
Nas músicas do passado que emanam como mantras
Nos dias ensolarados e nos dias nublados
Os de chuva
No prazer carnal e no céu estrelado
Mesmo a crise, a doença, as rugas
Sempre tem um outro lado
Um espelho em que o sorriso é inevitável
Um travesseiro em que o teto é admirável
O calor em que o vento gostoso e gelado
Passa pelo pescoço e desce aos pés descalços
Na simplicidade de viver
Eis a alegria que nunca ceder
Que a sede vira um copo de água fresca
Mesmo perdido no meio do deserto
O sol ainda está lindo e soberbo
Mesmo se a morte mora perto
Eis o impulso mais verdadeiro
Eis a alegria dos mais despertos
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