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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A evolução da inteligência humana, generalizadamente falando, está intimamente relacionada com a expansão cultural da criatividade....

... Por que aqueles que chamamos de [mais] inteligentes são na verdade aqueles que estão mais propensos a apreender os conhecimentos que tem sido desenvolvidos por outros seres humanos. Novamente aquilo que tenho falado, os [mais] criativos inventam/criam ou descobrem novas fronteiras do conhecimento humano, e os outros internalizam para que então possam sustentar as sociedades em que estão. Só que esses velhos conhecimentos nada mais são do que fósseis de ideias geniais. Por exemplo, a invenção da roda. Quando a roda foi inventada, com certeza que foi uma invenção genial pra sua época. Hoje em dia convenciona-se a denominá-la como uma simples invenção, exatamente porque já não é uma novidade útil ou criatividade, mas já foi. Rodas, linguagem, vocabulário, o sistema numérico, o aparecimento de novas palavras, a sofisticação de conceitos já existentes, invenção de automóveis mais modernos como carros, metrôs, novos sistemas ideológicos, culturais ou artísticos, tudo isso que hoje em dia a maioria identifica como ''não-criativo'', na verdade já foi criativo, já foi genial, original e útil. E portanto todos nós precisamos estar mais ou menos aptos para aprender a usar as invenções criativas que alguns poucos seres humanos criaram, criam e criarão. Justamente por isso que as invenções criativas, de maneira geralmente torta, serve como meio para a evolução humana, para a inteligência, ainda que o seu excesso tenda a ter efeitos disgênicos, relaxando exageradamente a pressão seletiva do ambiente. No mais é isso, a expansão cultural da criatividade humana, a meu ver, tem tido um papel fundamental para pressionar os [demais] seres humanos a entendê-la ou não, resultando em pressões seletivas reais. 

A totalidade dos seres humanos são para mais ou para menos de internalizadores de invenções culturais dos [mais] criativos, para os seu próprio bem ou nem tanto, mas são. Neste sentido ou perspectiva podemos concluir que os seres humanos estão incondicionalmente subordinados/ pressionados ao/ pelo poder criativo de uma minoria, este que tem funcionado tal como elementos ''naturais' para o ''sucesso biológico'' e também para o aumento da inteligência, porque com a expansão das fronteiras do conhecimento, e a contínua necessidade de reciprocidade entre o nível cultural e a população, inevitavelmente haverá a necessidade da segunda de se ''adaptar'' ou acompanhá-lo em termos ''qualitativos' esta evolução, do contrário, haverá uma progressiva incompatibilidade entre o nível e a capacidade da população de sustentá-lo.

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