Isso nos mostra que a extroversão não é apenas ''extroversão'', pois se ramifica e se transforma em relação a um punhado de particularidades comportamentais intra e interpessoais. Portanto, pode-se ser mais extrovertido para algumas particularidades, por exemplo, na autoconfiança, geralmente de natureza mais intra-pessoal, e no entanto evidentemente expressável a nível inter-pessoal, aliás, sempre é assim, e se ser mais introvertido para outros aspectos, por exemplo, na socialização. E neste caso eu especulei no título que o homem médio seria mais extrovertido em sua autoconfiança, apontando para a sua natureza mais competitiva, enquanto que a mulher seria mais extrovertida em sua capacidade de socialização, apontando para a sua natureza mais cooperativa.
Tal como no caso da relação entre o hormônio do testosterona e comportamentos, eu, mais uma vez, iniciei um processo de subdivisões dessas relações, particularizando-as, claro que especulativamente falando, mostrando que mais do que ''tábuas lisas'', seja em relação a este espectro do temperamento e da personalidade, nós tendemos a ser mais como ''colchas de retalhos'', e creio eu, via lógica intuitiva, quanto mais complexa for a personalidade, mais ''retalhada'' tenderá a ser.
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