Se eu aprendi fácil a ler e a escrever e/ou consegui desenvolver um excelente vocabulário ao ser exposto (e demonstrar empatia cognitiva 'total') a esta ''tecnologia cultural'' então isso se deu ou tem se dado de modo:
- subconsciente a intuitivo;
- intrínseco.
Portanto o meu grau de sub-consciência intrínseca para o aprendizado, expansão [limitada], constante reparação (tentando seguir a norma culta ou buscando por alternativas evidentemente divergentes) e sofisticação [limitada], em relação a esta ''tecnologia cultural'', pode ser caracterizado quantitativamente como ''alto'' ou ''acima da média''. Mas talvez eu esteja confundindo o mesmo com a intrinsicabilidade, que eu defini como ''grau de autenticidade ou intensidade característica'' de um ou vários traços de comportamento ou de qualquer outra natureza estão em relação ao ser, e gosto sempre de usar o exemplo do espectro da preferência sexual em que ''todos os homossexuais... são igualmente homossexuais em essência descritiva, mas alguns são mais do que os outros'', isto é, são mais caracteristicamente 'autênticos', e portanto, que está mais intrínseco, intenso para alguns deles.
Sub-consciência intrínseca ou ''hardware'' é o termo que eu estou preferindo usar para substituir ''genética'', porque afinal de contas eu não sou geneticista, acho esta ciência muito complexa, que ''ainda' está em desenvolvimento [ portanto mais complexa ] e não tenho vontade ou motivação intrínseca para melhorar os meus conhecimentos neste assunto, preferindo sempre especular em cima de suas superfícies, como um típico criativo contínuo tende a fazer.
Podemos reconhecer, factualmente falando, que quando algo vem fácil pra nós, especialmente em termos de aprendizado (que serve para qualquer particularidade do comportamento, cognitivo ou afetivo/psicológico), mas que não vem fácil para as outras pessoas [ou seres], então isto encontrar-se-á mais intrínseco, mais natural, autêntico e/ou subconsciente a nós, de tal modo que sequer nos damos consciência ou o reconhecemos de modo espelhado ou como se estivesse separado de nós, claro, especialmente em um clássico estado de autoconsciência embotada ou baixa auto-curiosidade.
Pode-se dizer inclusive que a verdadeira consciência sobre algo tende a se dar justamente quando temos dificuldade para aprendê-lo, por exemplo, se você for muito ruim em matemática então pode ser possível que terá maior consciência quanto a mesma do que em relação a um indivíduo que for naturalmente talentoso nesta particularidade, o que necessariamente não irá resultar em aprendizado para o primeiro, porque é um tipo diferente de consciência.
Ou outro exemplo que gosto muito de usar é o da gagueira, ou disfluência. Para o gago, desenvolve-se uma grande consciência sobre os mecanismos da linguagem, ainda que isso necessariamente não tornará todos os gagos em mestres neste tipo de assunto, porque como acontece com todos nós, só nos tornaremos conscientes de algo, de maneira extrínseca, quando não nos vier de maneira natural, mecânica, ''instintiva', intuitiva, rápida e autêntica, pois não sentimos ''intra-empatia'' total por este algo, não o reconhecemos, e neste exemplo claro que será a capacidade de falar sem qualquer perturbação no discurso. O gago não a reconhece como sua, como parte de si mesmo, tal como ''ter olhos azuis'', que é inerente... mas como um desafio a ser enfrentado, ''à manivela'', como se fosse marcha manual, do mesmo modo que um montanhista não reconhece a montanha que deseja escalar como ''sua'', por isso precisa/quer ''conquistá-la'', ainda que o faça de maneira natural em relação a qualquer superfície lisa, só que claro tendo a escolha como possibilidade, enquanto que a gagueira já é uma condição em que se tem pouca escolha, tal como se sempre tivesse uma montanha e com ''neves eternas'' estacionada bem na nossa frente e que portanto fosse impossível se desvencilhar deste desafio de se tentar escalá-la. Sem resistência, a consciência muitas vezes faz-se de modo subconsciente, sem ser percebida, tornando-se banal, menos importante, mesmo não sendo, mesmo que nada seja apenas banal.
Também podemos perceber que o reconhecimento imediato de similaridades, seja em relação a outro ser, seja em relação a outra entidade ou existência e claro direcionado a si mesmo [empatia], tende a produzir a ilusão da perfeição, fazendo com que, pelo que parece, a maioria das pessoas e seres se tornem, ao mesmo tempo, de experts mas também de auto-enganadores por suas próprias destrezas, que encontram-se centralizadas em suas zonas de conforto. Percebe-se que tendemos a ser bem melhores para encontrar defeitos em nossos dissimilares do que em nossos similares e isso também se aplica àquilo que nos atrai em termos intelectuais e/ou cognitivos. Somos excelentes naquilo que mais temos gosto e talento. No entanto, tende-se a produzir uma espécie de ''ponto cego'', que o autoconhecimento tende a sanar ou a neutralizar e que a estupidez tende a reforçar. Costumamos ser melhores solucionadores de problemas, também quando vemos defeitos [geralmente nos outros], e não apenas qualidades/possibilidades, e a partir desta maneira buscarmos corrigi-los, defeitos esses que são mais comuns e fáceis de serem capturados em nossos dissimilares, enquanto que em relação às nossas áreas de maior interesse, o processo de aprendizado, geralmente específico, pode se dar de maneira expansiva, especialmente para os tipos mais criativos, e geralmente retroalimentada em pessoas com ímpeto fraco ou mediano para a criatividade.
Portanto quanto mais fácil, rápido, autêntico, subconsciente, intuitivo, instintivo, mais intrínseco a nós certo talento/aprendizado estiver, possivelmente, mais genético também será, mas como não somos geneticistas, ou pelo menos, eu, então devemos buscar também por outros meios menos abstratos, para reconhecermos como verdade esta dinâmica constante e/ou variavelmente previsível do comportamento, e em relação às suas intensidades/autenticidades.
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domingo, 15 de janeiro de 2017
sábado, 14 de janeiro de 2017
Sub-lógica e ilógica
A diferença entre ilógica e sub-lógica e o porquê de se evitar o primeiro termo
Os esquerdistas são em média totalmente ilógicos??
Não
Muito daquilo que defendem ou que dizem defender esta correto pois se consiste apenas no complemento do modo de pensar conservador. Portanto é semântica ou factualmente incorreto dizer que eles sejam ilógicos. Contraditórios sim, assim como muitos "direitistas" conservadores também são. Mas ilógicos não. Quando temos mentes humanas que só são capazes de trabalhar com metade dos fatos que compõem a macro realidade nós podemos dizer que essas pessoas são sub-lógicas, demonstrando com perfeição que tendem a mesclar fatos com factoides resultando em uma sub lógica, por exemplo, concordar que as raças humanas existem mas acreditar que a estória de jesus foi totalmente verdadeira. Ou compreender que o bem estar do meio ambiente é fundamental não apenas pra ele mesmo mas para a humanidade e no entanto acreditar que todos os seres humanos sejam iguais e que são as condições ambientais que os transformam desprezando totalmente a genética e eu diria mais, já que não sou geneticista, a intrinsicabilidade do comportamento humano.
Os esquerdistas são em média totalmente ilógicos??
Não
Muito daquilo que defendem ou que dizem defender esta correto pois se consiste apenas no complemento do modo de pensar conservador. Portanto é semântica ou factualmente incorreto dizer que eles sejam ilógicos. Contraditórios sim, assim como muitos "direitistas" conservadores também são. Mas ilógicos não. Quando temos mentes humanas que só são capazes de trabalhar com metade dos fatos que compõem a macro realidade nós podemos dizer que essas pessoas são sub-lógicas, demonstrando com perfeição que tendem a mesclar fatos com factoides resultando em uma sub lógica, por exemplo, concordar que as raças humanas existem mas acreditar que a estória de jesus foi totalmente verdadeira. Ou compreender que o bem estar do meio ambiente é fundamental não apenas pra ele mesmo mas para a humanidade e no entanto acreditar que todos os seres humanos sejam iguais e que são as condições ambientais que os transformam desprezando totalmente a genética e eu diria mais, já que não sou geneticista, a intrinsicabilidade do comportamento humano.
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Crônicas de uma tragédia anunciada: O "jeitinho brasileiro" de torcer
Bm {brasileiro médio} parte 2
Escrevi um texto no velho blogue do Santoculto sobre o comportamento irracional usual do brasileiro médio a partir de um exemplo saliente: o lamentável e desprezado ocorrido durante o Panamericano do Rio em 2007 em que a torcida brasileira mostrou todos os seus dotes de bom senso ou a completa falta dele porque não ''conseguiram'' (se quer tentaram) se adaptar/ajustar às circunstâncias , que parecem bem óbvias ao menos para quem tem o mínimo de racionalidade encrustado na cabeça, especialmente em relação a um dos esportes individuais mais difíceis, a ginástica artística.
Quem avisa amigo é.
Eu avisei ou melhor alertei e não é que a irracionalidade brazuca voltou a dar às caras e em um evento de proporções muito maiores do que um Panamericano, pois aconteceu justamente em uma olimpíada. A euforia sem propósito ou lugar que não parece ter botão de desliga continuou de vento e pompa em cada evento esportivo claro porque a "alegria" brasileira nunca discrimina, ela é bondosa. Não discrimina ou separa o local onde gritos e algazarras são mais do que convidativos e onde o exato oposto é necessário. E não foi apenas na ginástica artística que a irracionalidade do Zé povinho deu às caras mas também em esportes olímpicos"nobres" como o atletismo. O brasileiro médio ajuntou-se em peso no "Engenhão" para vaiar o atleta favorito na prova do salto com vara. Porque o mundo de respeito e análise adequada de cada situação é quase que inexistente entre os bm. Não pensaram que atrapalhar o competidor estrangeiro é o cúmulo da falta de educação, do bom senso, de racionalidade, eu diria mais, de caráter. Não pensaram que uma vitória verdadeiramente completa não se dá com a derrota do adversário, especialmente neste caso. E ai de quem criticasse as olimpíadas maravilhosas do Rio. Tal como seres emocionalmente imaturos, eles passaram a perseguir quem dissesse a verdade sobre o evento, ainda que se possa criticar sem ser ríspido. Empatia, uma das características mais importantes da racionalidade, parece inexistir entre os bm. Deve ser por isso ou em partes que este país é esta maravilha.
Como que esta deficiência severa em racionalidade deve se manifestar e influenciar em cada ação do brazuca médio?? O que vemos nas olimpíadas é uma prévia de algo que está ou que sempre foi generalizado: A baixa capacidade racional do bm.
Escrevi um texto no velho blogue do Santoculto sobre o comportamento irracional usual do brasileiro médio a partir de um exemplo saliente: o lamentável e desprezado ocorrido durante o Panamericano do Rio em 2007 em que a torcida brasileira mostrou todos os seus dotes de bom senso ou a completa falta dele porque não ''conseguiram'' (se quer tentaram) se adaptar/ajustar às circunstâncias , que parecem bem óbvias ao menos para quem tem o mínimo de racionalidade encrustado na cabeça, especialmente em relação a um dos esportes individuais mais difíceis, a ginástica artística.
Quem avisa amigo é.
Eu avisei ou melhor alertei e não é que a irracionalidade brazuca voltou a dar às caras e em um evento de proporções muito maiores do que um Panamericano, pois aconteceu justamente em uma olimpíada. A euforia sem propósito ou lugar que não parece ter botão de desliga continuou de vento e pompa em cada evento esportivo claro porque a "alegria" brasileira nunca discrimina, ela é bondosa. Não discrimina ou separa o local onde gritos e algazarras são mais do que convidativos e onde o exato oposto é necessário. E não foi apenas na ginástica artística que a irracionalidade do Zé povinho deu às caras mas também em esportes olímpicos"nobres" como o atletismo. O brasileiro médio ajuntou-se em peso no "Engenhão" para vaiar o atleta favorito na prova do salto com vara. Porque o mundo de respeito e análise adequada de cada situação é quase que inexistente entre os bm. Não pensaram que atrapalhar o competidor estrangeiro é o cúmulo da falta de educação, do bom senso, de racionalidade, eu diria mais, de caráter. Não pensaram que uma vitória verdadeiramente completa não se dá com a derrota do adversário, especialmente neste caso. E ai de quem criticasse as olimpíadas maravilhosas do Rio. Tal como seres emocionalmente imaturos, eles passaram a perseguir quem dissesse a verdade sobre o evento, ainda que se possa criticar sem ser ríspido. Empatia, uma das características mais importantes da racionalidade, parece inexistir entre os bm. Deve ser por isso ou em partes que este país é esta maravilha.
Como que esta deficiência severa em racionalidade deve se manifestar e influenciar em cada ação do brazuca médio?? O que vemos nas olimpíadas é uma prévia de algo que está ou que sempre foi generalizado: A baixa capacidade racional do bm.
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Hiper sensitivo à flutuações ambientais versus hipo sensitivo
A trajetória da minha família nessas últimas três décadas tem sido de altos e baixos. Pode-se dizer que começamos muito bem a década de 90 e a terminamos com metade das expectativas, tal como se fôssemos a ex União Soviética no inicio dos anos 90, ainda uma super potência e no final da mesma década já em estado avançado de crise e decadência, sendo representada pela CEI, claro desprezando qualquer exagero de associação e focando na essência da mesma, em nossas similaridades superficiais. Eu me lembro que quando eu mudei de cidade o padrão de vida que tínhamos se deteriorou bastante a partir de uma sequência de infortúnios financeiros. E me lembro que eu era altivo, dominante, alegre porém já mostrando meus traços psicológicos mais "hardware" desde sempre como a obsessão por interesses específicos. E me lembro que mudei de temperamento não sei "quantificar" o quanto, quando fui para a outra cidade e fui percebendo uma série de mudanças no estado de coisas, se antes eu era uma criança pequena, vivia nas asas e no conforto de meus pais e de nossa boa situação financeira, se já convivia com outras pessoas/crianças, e que mostrava no entanto uma relação de equidade com os outros, em contraste com o que viria a acontecer depois. O tempo passou e eu fui me tornando mais tímido, arredio, especialmente por causa de minha gagueira e em especial do seu reconhecimento por minha parte, reconhecer os outros e suas demandas, me conhecer melhor, me localizar nesta nova e mais complicada perspectiva existencial contextual ou "software", de perceber que o mundo já não era tão fácil assim pra mim e pelo contrário, porque a partir daquele momento eu que deveria lutar para me equilibrar nele, sem grande amparo.
Se por um lado a nova vida foi ruim pra mim o mesmo não pode ser dito em relação ao meu irmão do meio que foi o que menos sentiu a mudança, mesmo sendo poucos anos mais velho do que eu.
Mentes mais comuns tendem a se adaptar em qualquer lugar onde forem predominantes, pois já esta praticamente tudo pronto pra elas, os amigos ou"amigos", as relações sociais, o sentimento de estar certo e tendo poucos dedos queixosos apontando, te condenando. Quando o ambiente não é hostil não há com o que se preocupar. E no entanto talvez toda esta robustez aparente de fato seja mais hardware e como resultado reforce imensamente o software, em especial se tiver grande intrinsicabilidade/ intrinsecabilidade.
Por outro lado, este excesso de segurança também pode resultar em prisão tornando-os dependentes dos seus ambientes, passando a tratá-los como autoridades máximas. E a falta constante de segurança em composição a uma personalidade mais sensível ou mesmo emocionalmente flutuante pode resultar no aumento da autoconsciência, em ser melhor na apreensão de problemas, de ser crítico ao ambiente que lhe negou aconchego, que lhe rejeitou desde cedo e se tal intrinsecabilidade/ intrinsicabilidade for muito forte então mesmo em um hipotético ou ideal paraíso pessoal não se limitaria a alveja-lo de elogios pois buscaria aumentar a sua perfeição e portanto apreendendo-se de mais problemas que mentes relaxadas demais jamais conseguiriam conceber.
Percebe-se que as nossas reações estão sempre conjugadas à complexidade dos ambientes em que estamos, sob muitas perspectivas que nos interessam e que algumas personalidades parece que serão bem mais robustas ou re-adaptativas, o nível de agradabilidade tenderá a reforçar esta robustez e que por outro lado essas mentes também caminharão para se tornarem mais dependentes ou subservientes aos ambientes que lhes acolheram. Integridade ou estabilidade muitas vezes pode se transformar em prisão ou em limitação, da mesma maneira que muitos se não a maioria dos homossexuais, por exemplo, ao enfatizarem ou ao darem grande prioridade de importância à sua homossexualidade, passam a se limitarem a ela, ''trabalhando ao seu redor'', reduzindo a amplitude ou alcance de suas mentes à condição que levarão por toda uma vida, e isso acontece com todos nós, e parece a priore inevitável, ainda também precisemos separar para cada caso e condição ou característica o grau de limitação bem como também de periculosidade da mesma, isto é, se pode ser muito perigosa para nós, para o nosso bem estar, sem possibilidade de re-configuração da mesma por exemplo, as minhas propostas justamente sobre a homossexualidade.
Interessante também perceber como que as personalidades hiper sensíveis tendem a atrair ambientes pessoais hostis, especialmente por serem peças raras e por estarem em contraste gritante com o mundo glutão, embotado de emoção e cheio de superficialidades que tende a caracterizar o reino humano. Tal como presas naturais, por sermos diferentes e por talvez atrairmos a atenção daqueles que mandam e que desejam manter a ordem das coisas, por lhe serem flagrantemente conveniente mantê-las assim. Isto é, não bastasse nascermos mais ''agudos'' também tendemos a atrair muito da monstruosidade ou primitivismo humanos pra cima de nós, sem nos perceber.
Eu poderia dizer, como conclusão, que por viver em um ambiente onde sou uma minoria [de muitos tipos e que esta raridade aumentou desde que comecei a incorporar outras identidades minoritárias por exemplo o vegetarianismo] e com o adendo de minha hiper-sensibilidade, emocional e objetivamente/filosoficamente objetiva, tenho vivido em uma espécie de ''limbo existencial'', em uma espécie de sub-ótimo ou sub-idealidade, que está muito aquém de minhas exigências ou necessidades, mas que, ao contrário daquele que se satisfaz e que se tornará consideravelmente relaxado em seu paraíso existencial particular, eu continuaria com minha curiosidade mesmo vivendo em um ambiente subjetivamente ideal, isto é, que é ideal pra mim.
Portanto a minha personalidade atual tem se resultado mais num tipo reativo e re-integrativo, aquele que sobrevive, mais do que vive, por causa dos constantes atritos que afetam a sua/minha epiderme.
Se por um lado a nova vida foi ruim pra mim o mesmo não pode ser dito em relação ao meu irmão do meio que foi o que menos sentiu a mudança, mesmo sendo poucos anos mais velho do que eu.
Mentes mais comuns tendem a se adaptar em qualquer lugar onde forem predominantes, pois já esta praticamente tudo pronto pra elas, os amigos ou"amigos", as relações sociais, o sentimento de estar certo e tendo poucos dedos queixosos apontando, te condenando. Quando o ambiente não é hostil não há com o que se preocupar. E no entanto talvez toda esta robustez aparente de fato seja mais hardware e como resultado reforce imensamente o software, em especial se tiver grande intrinsicabilidade/
Por outro lado, este excesso de segurança também pode resultar em prisão tornando-os dependentes dos seus ambientes, passando a tratá-los como autoridades máximas. E a falta constante de segurança em composição a uma personalidade mais sensível ou mesmo emocionalmente flutuante pode resultar no aumento da autoconsciência, em ser melhor na apreensão de problemas, de ser crítico ao ambiente que lhe negou aconchego, que lhe rejeitou desde cedo e se tal intrinsecabilidade/
Percebe-se que as nossas reações estão sempre conjugadas à complexidade dos ambientes em que estamos, sob muitas perspectivas que nos interessam e que algumas personalidades parece que serão bem mais robustas ou re-adaptativas, o nível de agradabilidade tenderá a reforçar esta robustez e que por outro lado essas mentes também caminharão para se tornarem mais dependentes ou subservientes aos ambientes que lhes acolheram. Integridade ou estabilidade muitas vezes pode se transformar em prisão ou em limitação, da mesma maneira que muitos se não a maioria dos homossexuais, por exemplo, ao enfatizarem ou ao darem grande prioridade de importância à sua homossexualidade, passam a se limitarem a ela, ''trabalhando ao seu redor'', reduzindo a amplitude ou alcance de suas mentes à condição que levarão por toda uma vida, e isso acontece com todos nós, e parece a priore inevitável, ainda também precisemos separar para cada caso e condição ou característica o grau de limitação bem como também de periculosidade da mesma, isto é, se pode ser muito perigosa para nós, para o nosso bem estar, sem possibilidade de re-configuração da mesma por exemplo, as minhas propostas justamente sobre a homossexualidade.
Interessante também perceber como que as personalidades hiper sensíveis tendem a atrair ambientes pessoais hostis, especialmente por serem peças raras e por estarem em contraste gritante com o mundo glutão, embotado de emoção e cheio de superficialidades que tende a caracterizar o reino humano. Tal como presas naturais, por sermos diferentes e por talvez atrairmos a atenção daqueles que mandam e que desejam manter a ordem das coisas, por lhe serem flagrantemente conveniente mantê-las assim. Isto é, não bastasse nascermos mais ''agudos'' também tendemos a atrair muito da monstruosidade ou primitivismo humanos pra cima de nós, sem nos perceber.
Eu poderia dizer, como conclusão, que por viver em um ambiente onde sou uma minoria [de muitos tipos e que esta raridade aumentou desde que comecei a incorporar outras identidades minoritárias por exemplo o vegetarianismo] e com o adendo de minha hiper-sensibilidade, emocional e objetivamente/filosoficamente objetiva, tenho vivido em uma espécie de ''limbo existencial'', em uma espécie de sub-ótimo ou sub-idealidade, que está muito aquém de minhas exigências ou necessidades, mas que, ao contrário daquele que se satisfaz e que se tornará consideravelmente relaxado em seu paraíso existencial particular, eu continuaria com minha curiosidade mesmo vivendo em um ambiente subjetivamente ideal, isto é, que é ideal pra mim.
Portanto a minha personalidade atual tem se resultado mais num tipo reativo e re-integrativo, aquele que sobrevive, mais do que vive, por causa dos constantes atritos que afetam a sua/minha epiderme.
Por que, especulativamente, aqueles que tem uma maior densidade de ideias [ e de expô-las] seriam menos capazes de ter as maiores**
Acredito que os gênios artísticos são mais propensos a ser de criativos contínuos. Ou não, é especulativo com certeza.
Geralmente, o criativo contínuo tende a ter mais personalidades e cognições intermediárias. Isso explica por que eles têm uma grande densidade de idéias originais mas são menos propensos a produzir as ideias mais incríveis como eu acho que os criativos descontínuos estão mais propensos. As naturezas intermediárias tendem a ter suas vantagens e vantagens, é claro. Você pode ver, entender mais, do que apenas um mundo, mas tornar-se menos super-especializado. Por outro lado, as pessoas mais especializadas e especialmente vocacionadas para isso, especializadas e com habilidades de pensamento originais, tenderão a estar mais focadas em uma única área e estarão mais dispostas a melhorá-la de forma significativa.
Se concentram muito em alguns poucos pontos [ e geralmente de natureza impessoal === bom para a melhoria estrutural da sociedade, eu disse estrutural ] ao invés de se focarem superficialmente em muitos pontos.
Geralmente, o criativo contínuo tende a ter mais personalidades e cognições intermediárias. Isso explica por que eles têm uma grande densidade de idéias originais mas são menos propensos a produzir as ideias mais incríveis como eu acho que os criativos descontínuos estão mais propensos. As naturezas intermediárias tendem a ter suas vantagens e vantagens, é claro. Você pode ver, entender mais, do que apenas um mundo, mas tornar-se menos super-especializado. Por outro lado, as pessoas mais especializadas e especialmente vocacionadas para isso, especializadas e com habilidades de pensamento originais, tenderão a estar mais focadas em uma única área e estarão mais dispostas a melhorá-la de forma significativa.
Se concentram muito em alguns poucos pontos [ e geralmente de natureza impessoal === bom para a melhoria estrutural da sociedade, eu disse estrutural ] ao invés de se focarem superficialmente em muitos pontos.
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Herdabilidade das inteligências: O mais importante é o corpo e não a "roupa" das inteligências
Não existe herdabilidade de alcoolismo se não houver a disponibilidade de bebidas alcoólicas para que se possa se tornar um viciado. Portanto podemos concluir que a tolerância à vulnerabilidade ao álcool depende do ambiente.
Podemos pensar o mesmo sobre as inteligências.
Não existe herdabilidade de inteligência musical sem música. Não existe herdabilidade de inteligência verbal (abstrata/escrita) se não existir vocabulário ou numérico-abstrata sem sistema numérico.
Como eu já comentei em alguns textos antigos neste e no velho blogue, tudo aquilo que "inventamos" para transpor os nossos pensamentos além de nós mesmos consistem-se em peças ou tecnologias culturais e portanto são dependentes de suas respectivas disponibilidades nos ambientes. Entenda as letras e os números como roupas de nossos pensamentos. Entenda que para conhecer a anatomia de um corpo é necessário despi-lo. O mesmo em relação às inteligências. São os processos ou modos de operacionalidade que são as epidermes e o interior 'das inteligências''.
Por trás de cada associação simbólica que fazemos existe toda uma aparelhagem natural, intrínseca, que é realmente/literalmente genética tal como as roupas estão para os corpos e claro que quanto mais justas estão as roupas aos corpos, mais "autênticas" serão, nem mais nem menos, apenas idealmente acopláveis ao corpo.
Portanto devem existir operacionalidades mentais intrínsecas, anteriores à verbalização/simbolização, tanto para as características mentais primárias (tipo de pensamento) quanto para as características mentais secundárias (''inteligência' verbal) e enquanto que a primeira não é ''ambiente-dependente'' a segunda obviamente será.
Podemos pensar o mesmo sobre as inteligências.
Não existe herdabilidade de inteligência musical sem música. Não existe herdabilidade de inteligência verbal (abstrata/escrita) se não existir vocabulário ou numérico-abstrata sem sistema numérico.
Como eu já comentei em alguns textos antigos neste e no velho blogue, tudo aquilo que "inventamos" para transpor os nossos pensamentos além de nós mesmos consistem-se em peças ou tecnologias culturais e portanto são dependentes de suas respectivas disponibilidades nos ambientes. Entenda as letras e os números como roupas de nossos pensamentos. Entenda que para conhecer a anatomia de um corpo é necessário despi-lo. O mesmo em relação às inteligências. São os processos ou modos de operacionalidade que são as epidermes e o interior 'das inteligências''.
Por trás de cada associação simbólica que fazemos existe toda uma aparelhagem natural, intrínseca, que é realmente/literalmente genética tal como as roupas estão para os corpos e claro que quanto mais justas estão as roupas aos corpos, mais "autênticas" serão, nem mais nem menos, apenas idealmente acopláveis ao corpo.
Portanto devem existir operacionalidades mentais intrínsecas, anteriores à verbalização/simbolização, tanto para as características mentais primárias (tipo de pensamento) quanto para as características mentais secundárias (''inteligência' verbal) e enquanto que a primeira não é ''ambiente-dependente'' a segunda obviamente será.
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Intrinsicabilidade/intrinsecabilidade é autenticidade
O nível ou influência da inteligência no comportamento/personalidade varia de acordo com o grau de intrinsicabilidade, o meu conceito de auto-influência "genética", sobre o quão dominante ou intensamente característico está certo traço comportamental. Por exemplo os mais criativos, os criativos contínuos, são mais intrinsecamente criativos do que os criativos descontínuos. No entanto os criativos descontínuos também são mais intrinsecamente inteligentes do que os criativos contínuos. Ou no caso do espectro sexual, em que os bissexuais serão menos intrinsecamente homossexuais do que os homossexuais predominantes e que por sua vez são menos intrinsecamente homossexuais do que os homossexuais exclusivos e que por sua vez serão menos intrinsecamente homossexuais do que os homossexuais "contínuos', que além da exclusividade homossexual na cama também exibirão maior androginia e tudo isso é sinal de ''autenticidade'' ou de ''quão característico/forte se está'' em relação a certo atributo ou conjunto de atributos.
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