... e/ou educacionistas
Indivíduos com médias globais de inteligência quantitativa superficialmente "medidas" por testes de QI, em torno de 110 ou mais, e especialmente se forem superdotados (120 ou mais), geralmente o típico CDF que sempre tira boas notas em todas as matérias durante o seu período escolar, estão mais propensos a acreditar que o esforço empregado nos estudos é o principal fator para as diferenças de desempenho intelectual, porque tendem a extrapolar suas próprias facilidades de aprendizagem convergente, auxiliadas por uma boa memória semântica, aos outros indivíduos. Isso significa que também tendem a ter crenças neolamarckistas/
* Modalidades muito próximas de crenças no determinismo absoluto do meio sobre o desenvolvimento e o comportamento humanos (também para outras espécies). O educacionismo se refere especificamente à escola como uma crença na influência absoluta da mesma no desenvolvimento intelectual.
Pois esse perfil parece ser muito comum entre professores o que também pode explicar, primeiro, por que esses indivíduos se interessam pela área da educação e, segundo, por que acabam se tornando, mesmo se inconscientes disso, neolamarckistas/cxistas e/ou educacionistas convictos.
Já aqueles com perfis cognitivos mais assimétricos estão mais propensos a não acreditar que basta o esforço justamente por apresentarem ou perceberem grande dificuldade para aprender ou compreender especialmente nos campos do conhecimento em que suas capacidades estão menos desenvolvidas ou mais limitadas. Então, por sentirem na própria pele seus desenvolvimentos assíncronos podem concluir que, qualquer esforço extra sem ter ou perceber um verdadeiro potencial é inútil.
Então, o fato de haver um certo predomínio de indivíduos com perfis aparentemente mais simétricos de capacidades cognitivas na população geral pode explicar também o predomínio significativo dessas crenças, nomeadamente na área da educação e, que obviamente se relaciona com a inteligência humana.
Aliás, até poderia concluir que, o sistema tradicional de ensino, que se centraliza na memorização e é o modelo de escola mais comum, foi pensado e estabelecido em seus primórdios justamente por indivíduos com esse perfil cognitivo mais simétrico e de alto desempenho acadêmico como resultado de uma extrapolação de seus próprios perfis como uma suposta realidade universal.
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