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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Sobre cultura impositiva e "teorias" de gênero

 Cultura impositiva, intermediária e natural


Muitos pesquisadores acadêmicos e intelectuais, particularmente os que estão especializados nos campos da sexualidade e de gênero, acreditam que as diferenças comportamentais entre homens e mulheres (cisgêneros) são consequências exclusivas de doutrinação cultural à qual são, ou somos, submetidos desde os primeiros anos de vida, tal como a imposição de que meninos devem gostar de jogar bola ou brincar com carrinhos, e meninas de brincar com bonecas. 

É fato que não são todos os meninos que gostam de brincar de bola ou carrinho e nem todas as meninas que gostam de brincar de boneca. Porém, parece que, na maioria das vezes, existe uma correspondência entre perfil psicológico, cognitivo e/ou hormonal e tipo culturalmente preferido de brincadeira ou estímulo, bem como com outras preferências ao longo da vida. Isso significa que, diferente do que esses acadêmicos e intelectuais tendem a pensar, não é tudo sobre papéis tradicionais de gênero que é culturalmente impositivo. Portanto, o que temos aqui seria mais como uma cultura intermediária em termos de naturalidade. 

Nem a "teoria" de gênero que eles acreditam, em que essa correspondência mais natural e comum é tratada como produto de doutrinação, e nem a "teoria" que os mais conservadores acreditam, em que é uma discordância variavelmente minoritária aos papéis tradicionais que é desnaturalizada.

Apesar disso, eu sou totalmente a favor que não seja imposto às crianças (e também aos adultos) como devem brincar ou, como devem ser, já que apesar de existirem essas tendências majoritárias, também existe uma pluralidade natural de comportamento, a nível individual, dos seres humanos, que deve ser respeitada. 

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