sábado, 28 de setembro de 2024

Eu não sou a minha mente/I am not my mind

 Eu sou a minha vontade 

Os meus desejos
A minha satisfação
As minhas alegrias, certezas
Mesmo as minhas tristezas 
Sou a minha reflexão
Não sou o que a minha mente decide sem eu pedir
Não sou as minhas memórias aleatórias 
Os meus pensamentos auto depreciativos 
Os meus sentimentos confusos
Não sou o que não quero
Eu sou o calor da minha esperança 
A teimosia do meu idealismo 
A realidade do meu realismo
Não sou a dor que eu sinto 
A frustração ou o ódio
Não sou feito de ansiolíticos
Apesar de essencialmente imperfeito 
Como tudo 
Não sou o que me puxa para baixo 
O que me aproxima de um precipício 
Eu sou a força que me carrega para frente 
Mesmo o meu otimismo pessimista 
Ou o meu pessimismo otimista
Eu sou o que me faz continuar seguindo o rio escuro da vida 


I am my will
My desires
My satisfaction
My joys, certainties
Even my sadness
I am my reflection
I am not what my mind decides without me asking
I am not my random memories
My self-deprecating thoughts
My confusing feelings
I am not what I do not want
I am the warmth of my hope
The stubbornness of my idealism
The reality of my realism
I am not the pain I feel
The frustration or the hate
I am not made of anxiolytics
Despite being essentially imperfect
Like everything
I am not what pulls me down
What brings me closer to a precipice
I am the force that carries me forward
Even my pessimistic optimism
Or my optimistic pessimism
I am what makes me continue following the dark river of life

O número/The number

 O tempo 

É a minha matemática 
Não os lucros 
Ou dividendos
A única distância 
Via sacra 
Segundos, minutos 
Múltiplos de momentos 
Que se dividem por infinito até o zero 
Que se dividem por um, um, um
Vazio sempre por dentro 
Uma bolha de existência onde é possível viver 
E até se esquecer que não se vive correndo
Ainda que tudo passe tão rápido 
Tão frio como os dias 
Sem frações ou números inteiros 
Sem engenharia ou física quântica 
Apenas a mais simples das contas 
Em que soma a melancolia 
Negativa
E sua geometria de círculos e ciclos que sempre voltam no mesmo lugar 
Nas mesmas perguntas
Sem respostas, quando perguntamos
Até quando? Quanto? 
E com uma régua se volta ao passado 
Por datas, décadas ou anos 
Por aproximação 
Sensações, achismos 
Inexatidão, bruxismo
A doença que tentamos esconder 
O que é tudo isso 
De existir 
De viver

Time
Is my math
No profits
Or dividends
The only distance
Via sacra
Seconds, minutes
Multiples of moments
That divide by infinity up to zero
That divide by one, one, one
Always empty inside
A bubble of existence where it is possible to live
And even forget that one does not live in a hurry
Even though everything passes so quickly
As cold as the days
Without fractions or whole numbers
Without engineering or quantum physics
Just the simplest of calculations
In which melancholy adds up
Negative
And its geometry of circles and cycles that always return to the same place
In the same questions
Without answers, when we ask
Until when? How much?
And with a ruler we go back to the past
By dates, decades or years
By approximation
Sensations, guesses
Inaccuracy, bruxism
The disease we try to hide
What is all this
Of existing
Of living

Sobre os bostileiros/About the ''Bostileiros''

 Primeiro de tudo, o que é um bostileiro?? 


Um brasileiro é aquele que é natural do Brasil. Um bostileiro, portanto, é aquele que, além de ser natural do Brasil, também apresenta uma frequência constante de comportamentos reprováveis, especialmente falta de educação ou respeito, malandragem, estupidez, egoísmo... Em outras palavras, um bostileiro é um brasileiro que expressa pelo menos um dos estereótipos negativos do nosso povo. Pois o fenômeno do bostileiro é tão demograficamente pervasivo que tende a se manifestar em todas as classes e categorias, mas apresentando, digamos, "adaptações" em cada uma delas. Claro que alguns grupos se sobressaem em bostileirismo. Por exemplo, indivíduos de classes sociais mais baixas e/ou negros e pardos estão mais desproporcionalmente representados nessa infame definição que se tornou popular nesses primeiros anos da década de 2020, principalmente por tipos ideologicamente de direita. Mas, novamente, sua distribuição pelos diferentes grupos humanos que habitam esse país continua bastante democrática, apresentando apenas variações de acordo com o grupo. 

Por via de regra, um bostileiro típico é um sujeito barulhento, inconveniente, grosseiro, egoísta, estúpido e metido a esperto. Um tipo muito desagradável, sem conserto, pois seus déficits intelectuais e emocionais são praticamente de nascença. E, para piorar, a cultura "degenerada" atual reforça e ratifica suas tendências problemáticas, lhes apregoando eufemismos "politicamente corretos", como de se dizer que são "manifestações autênticas" do povo. Pois pode até serem casos de autenticidade, mas diretamente relacionados com comportamentos desprezíveis.

Em suma, o bostileiro é qualquer brasileiro que, variavelmente falando, contribui negativamente para a sua comunidade e/ou país, se pelo seu próprio comportamento no cotidiano, ou também por outras vias, por exemplo, pela defesa de ideias, crenças e/ou políticas que não são consistentemente baseadas em ciências ou filosofia verdadeiras, em que nesse caso, literalmente independe do lado no espectro político-ideológico, se ambos apresentam um predomínio de desvarios. Em outras palavras, existem bostileiros típicos e também os atípicos ou que expressam parcialmente esse estado de ser e existir em língua portuguesa. 

O bostileirismo até pode ser considerado uma versão tupiniquim da irracionalidade crônica, manifestada nos "espíritos de porco" que nascem e/ou moram por aqui. 




First of all, what is a Bostileiro?

A Brazilian is someone who is a native of Brazil. A Bostileiro, therefore, is someone who, in addition to being a native of Brazil, also exhibits a constant frequency of reprehensible behavior, especially lack of education or respect, trickery, stupidity, selfishness... In other words, a Bostileiro is a Brazilian who expresses at least one of the negative stereotypes of our people. Because the Bostileiro phenomenon is so demographically pervasive that it tends to manifest itself in all classes and categories, but presenting, let's say, "adaptations" in each of them. Of course, some groups stand out in Bostileirismo. For example, individuals from lower social classes and/or black and brown people are more disproportionately represented in this infamous definition that became popular in these early years of the 2020s, mainly by ideologically right-wing types. But, once again, their distribution among the different human groups that inhabit this country remains quite democratic, with only variations depending on the group.

As a rule, a typical Bostileiro is a noisy, inconvenient, rude, selfish and stupid individual. A very unpleasant type, beyond repair, since their intellectual and emotional deficits are practically innate. And, to make matters worse, today's "degenerate" culture reinforces and ratifies their problematic tendencies, proclaiming them with "politically correct" euphemisms, such as saying that they are "authentic manifestations" of the people. After all, they may even be cases of authenticity, but directly related to despicable behavior.

In short, a Brazilian who is a Bostileiro is any Brazilian who, in various ways, contributes negatively to his or her community and/or country, whether through his or her own daily behavior or through other means, for example, by defending ideas, beliefs and/or policies that are not consistently based on true science or philosophy, in which case it literally does not depend on the side of the political-ideological spectrum, if both present a predominance of madness. In other words, there are typical Bostileiros and also atypical ones or those who partially express this state of being and existing in the Portuguese language.

Bostileirism can even be considered a Brazilian version of chronic irrationality, manifested in the "pig spirits" that are born and/or live here.

Duas opiniões sobre opinião/Two opinions about opinion

 Afirmar que "opinião é apenas uma opinião", no sentido de ser sempre um achismo, é uma falácia de autoridade implícita, pois deixa sugerido que apenas a declaração de um especialista que importa, desprezando a existência de falsos especialistas (que só são oficialmente) ou que não tem o entendimento do tópico abordado, bem como de indivíduos que, apesar de não terem formação acadêmica ou técnica formal específica a certo conhecimento, apresentam ótimo a excelente proficiência no mesmo.  


E se essa mesma afirmação também é uma opinião, então, se fosse aplicada em si mesma, também seria tratada como "apenas uma opinião".



To say that "opinion is just an opinion", in the sense that it is always a guess, is a fallacy of implicit authority, because it suggests that only the statement of an expert matters, disregarding the existence of false experts (who are only officially experts) or who do not understand the topic in question, as well as individuals who, despite not having formal academic or technical training specific to a certain knowledge, have excellent proficiency in it.

And if this same statement is also an opinion, then, if it were applied to itself, it would also be treated as "just an opinion".

"Bandido bom é bandido morto"?/"A good criminal is a dead criminal"?

 Em casos de crime hediondo, a priori, sim. Mas mesmo nessa categoria máxima de crime, ainda é preciso tomar muito cuidado para não fazer julgamentos equivocados que podem condenar inocentes, como em casos de legítima defesa que resultam no assassinato de um parente de sangue por outro, por exemplo, de um pai por um filho, que geralmente causam muito comoção e revolta, especialmente por causa da popularidade da ideologia do familiarismo, de adoração excessiva pela entidade da família, que também leva a outros mitos acerca desse tópico, como a afirmação ou crença de que "toda mãe é sagrada", desprezando a existência de mães "desnaturadas" que abusam de sua posição primária de prestígio dentro de um contexto familiar para praticar atos (racionalmente) insondáveis contra os seus próprios filhos. Sem desprezar a existência de casos ainda mais complexos em que as circunstâncias têm um papel mais importante, como uma orquestração de acontecimentos desfavoráveis que acabam resultando em "situações policiais" envolvendo indivíduos sem histórico de crimes,e de boa índole.


In case of heinous crimes, a priori, yes. But even in this maximum category of crime, great care must still be taken not to make mistaken judgments that may condemn innocent people, as in cases of self-defense that result in the murder of a blood relative by another, for example, of a father by a son, which generally cause a lot of commotion and outrage, especially because of the popularity of the ideology of familialism, of excessive adoration for the family entity, which also leads to other myths about this topic, such as the statement or belief that "every mother is sacred", disregarding the existence of "unnatural" mothers who abuse their primary position of prestige within a family context to commit (rationally) unfathomable acts against their own children. Without disregarding the existence of even more complex cases in which circumstances play a more important role, such as an orchestration of unfavorable events that end up resulting in "police situations" involving individuals with no history of crimes, and of good character.



sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Meu canal no YouTube, recém criado:Nostalgia & Heresia

https://youtube.com/@esquerdistadedireita?si=M3U693tGPTHeAQJr 


Nada de mais, só a minha voz, paisagens campestres e os textos que vocês já conhecem... 

sábado, 21 de setembro de 2024

Sobre o problema da "esquerda" e a solução de El Salvador/On the problem of the "left" and the solution for El Salvador

 Bom senso versus pseudociência "do bem"


As medidas mais eficazes para diminuir a criminalidade a curto prazo consistem no endurecimento das leis e seu cumprimento, e na abrangência da identificação e posterior detenção de criminosos. Basicamente: se você prender e manter presos todos os que se envolvem com práticas ilícitas, especialmente as de natureza violenta, o índice de criminalidade nas ruas irá despencar. E foi justamente isso que aconteceu em El Salvador, desde que o atual presidente, reeleito por maioria significativa de votos, decidiu declarar guerra às gangues do tráfico de drogas que haviam transformado o pequeno país da América Central em um palco sangrento de disputas de territórios e assassinatos. Então, de um país em estado de guerra civil, depois da implementação do novo modus operandi, os índices de violência despencaram, de um dos mais altos para um dos mais baixos do mundo. Pois eu não desprezo que detenções ilegais possam estar acontecendo e que o presidente Nayib Bukele está longe de ser o homem mais sábio e empático do mundo, se tratando de um empresário, amante despudorado do capitalismo (ditadura do dinheiro) e talvez, apresentando pretensões ditatoriais se se manter no poder por muito tempo. Mas para alguém que mantém sua cabeça no lugar, é inquestionável o seu sucesso no combate ao crime em El Salvador. Bem, para mim e muitos outros, é inquestionável. Mas para uma turma de pedantes e teimosos patológicos, eu diria mais, perigosos,  especialmente em relação a esse tópico, da violência urbana, aqueles que parecem sentir mais pena de bandidos do que de suas vítimas, por enquanto, têm lhes restado pouco, desde a audácia de fazerem ginásticas mentais para condenar as ações do presidente de El Salvador no que tange à criminalidade em seu país (como se ele estivesse, ele mesmo, cometendo crimes hediondos com essas medidas duras), até ao silêncio, afinal, o que ele tem feito é o exato oposto do catecismo abstrato de bom mocismo sempre defendido por essa turma e que costuma piorar os índices de criminalidade...

Common sense versus "good" pseudoscience

The most effective measures to reduce crime in the short term consist of toughening laws and enforcing them, and broadening the identification and subsequent arrest of criminals. Basically: if you arrest and keep in prison everyone who engages in illicit activities, especially those of a violent nature, the crime rate on the streets will plummet. And that is exactly what has happened in El Salvador, since the current president, reelected by a significant majority of votes, decided to declare war on the drug trafficking gangs that had transformed the small Central American country into a bloody stage for territorial disputes and murders. So, from a country in a state of civil war, after the implementation of the new modus operandi, the violence rates plummeted, from one of the highest to one of the lowest in the world. I do not disregard the fact that illegal detentions may be taking place and that President Nayib Bukele is far from being the wisest and most empathetic man in the world, being a businessman, a shameless lover of capitalism (the dictatorship of money) and perhaps presenting dictatorial pretensions if he remains in power for a long time. But for someone who keeps his head on straight, his success in fighting crime in El Salvador is unquestionable. Well, for me and many others, it is unquestionable. But for a group of pathologically stubborn pedants, I would say more dangerous, especially in relation to this topic of urban violence, those who seem to feel more sorry for criminals than for their victims, for now, they have little left, from the audacity to do mental gymnastics to condemn the actions of the president of El Salvador regarding crime in his country (as if he himself were committing heinous crimes with these harsh measures), to silence, after all, what he has done is the exact opposite of the abstract catechism of good-will always defended by this group and which usually worsens crime rates...

Falácias morais e mentiras usadas em defesa do multiculturalismo/imigração em massa/Moral fallacies and lies used in defense of multiculturalism/mass immigration

 1. Todo país rico tem a obrigação moral de receber "os pobres do mundo"


A priori, nenhum país tem a obrigação de abrir suas fronteiras para receber pessoas de fora, nem de maneira seletiva e muito menos sem critério. Cada país*, com base no princípio da autonomia nacional, deveria estar livre para decidir sobre suas próprias políticas, ainda mais se forem razoáveis ou racionais. Idealmente falando, toda política pública deveria ser mediada pelo diálogo constante do governo com a população, inclusive com direito a plebiscitos para saber a opinião ou a vontade da mesma e de, se possível, respeitá-la, especialmente se for bem embasada.

* Mas também serve para cidade, estado, região...

1.1 Todo país tem a obrigação moral de receber refugiados e/ou imigrantes 

Novamente, nenhum país deveria ser obrigado a receber refugiados ou imigrantes. A obrigação moral só seria potencialmente indiscutível em casos mais específicos. Mas mesmo em situações extremas, tal como em um conflito armado, esse tipo de decisão deveria ser da alçada de todos os envolvidos e não apenas de alguns grupos (ativistas, políticos...)

2. Devemos ser a favor da livre circulação de pessoas no mundo, por ser um direito humano, nosso, acaso quisermos ou precisarmos

Primeiramente, devemos ser a favor do respeito à autonomia das nações e não de achar que o mundo é o nosso quintal. Segundo, devemos ser a favor da moderação que só é possível pela ponderação. Pois esse pensamento é radical e insensível às pessoas que sofrerão ou já estão sofrendo com os efeitos negativos do multiculturalismo, bem como com os problemas ecológicos causados por turistas, imigrantes, empresas estrangeiras...

2.1 Devemos ter empatia ou sermos mais solidários com os mais necessitados, nos tornando mais receptivos, especialmente em relação aos refugiados 

Mas ser empático não significa tolerar abusos e crimes cometidos por imigrantes ou refugiados, ainda mais se forem hediondos. E já é notória a correlação positiva entre criminalidade e certos grupos de imigrantes. Idealmente, em um contexto de imigração inevitável, deve haver pelo menos um controle de qualidade, para detectar sujeitos cronicamente anti sociais antes que entrem no país e cometam crimes. E, com base no que a ciência, de fato, tem compilado sobre o comportamento humano, é possível fazer essa detecção a partir dos padrões relacionados com comportamentos anti sociais e suas frequências.

Mas mesmo se for possível ou decidido receber refugiados, deve haver um controle com base na real capacidade de recepção e integração (temporária??) deles ao país que os acolher, afinal, nenhum país é capaz de receber todos os "necessitados" do mundo. 

3. A imigração é importante para combater problemas demográficos, como o envelhecimento 

O maior problema não é o aumento da expectativa de vida, mas as taxas de fecundidade muito baixas, que só pode ser resolvido combatendo-as de frente, ao invés de relegar a uma outra solução, diga-se, falsa. 

3.1 A imigração é importante para a economia 

Depende muito do imigrante. Imigrantes vindos de países subdesenvolvidos, geralmente, causam mais problemas sociais (como o aumento da violência e do vandalismo) e, consequentemente, prejuízos econômicos.

4. A imigração ou multiculturalismo é importante para combater o racismo 

Então, destruir a homogeneidade cultural e étnica de uma cidade, estado/região ou país é o mesmo que combater o racismo??? 

5. Se você for descendente de imigrantes ou de um país com histórico de emigração, então, não pode criticar imigrantes ou refugiados 

Nenhum país tem a obrigação de ser um país "de imigrantes" para sempre ou durante toda sua história. E não, nem mesmo se você for um imigrante, nada impede que possa criticar imigrantes ou imigração, ainda mais se forem, respectivamente, sobre imigrantes que causam problemas e imigração em massa/sem controle... 

6. A culpa pela pobreza e/ou conflitos dos países subdesenvolvidos é principalmente dos habitantes dos países ricos ou dos "descendentes" dos colonizadores. Por isso que os países desses antigos colonizadores devem ser receptivos à imigração, como compensação por seus crimes 

Os diretamente envolvidos com o colonialismo não são as pessoas comuns que vivem em países outrora metrópoles coloniais, mas seus governos, ou suas "elites" política e econômica, principalmente. Acreditar que o cidadão médio de um país, como o Reino Unido, por exemplo, deve ser responsabilizado ou mesmo penalizado pelos crimes do colonialismo é injusto e falacioso (falácia da atribuição indevida). 

Além disso, os problemas sociais dos países pobres tendem a ser resultados da corrupção generalizada de suas "elites" e também de parcelas nada desprezíveis de suas próprias populações. Pois se as ruas da minha cidade pequena estão sempre sujas, a culpa é minha por ser branco e também dos europeus que não vivem aqui?? A culpa é sempre e primariamente do culpado e não de bodes expiatórios...


7. A livre circulação de pessoas é um processo inevitável da globalização 

Ou do globalismo?? 

Se a tendência é de nos tornarmos mais globalizados, isso pode ser feito com moderação, respeitando a autonomia das nações e os direitos dos nativos. 

8. A recepção de imigrantes econômicos e de refugiados é uma medida humanitária 

É sim, mas de curto prazo e paliativa, pois não ataca os problemas principais que estão resultando nesses fluxos migratórios. É como jogar baldes de água para apagar um fogaréu, além de causar problemas também aos países de imigração. Pois uma das razões para os problemas sociais dos países subdesenvolvidos está em seus próprios governos e com envolvimento de parcelas nada desprezíveis de suas próprias populações e, por isso que, os países mais ricos e socialmente desenvolvidos deveriam ajudar na administração e organização deles, inclusive com a possibilidade de intervenção, caso seja necessário, uma espécie de pseudo colonialismo benevolente (que seria o ideal... mas não para os ignorantes e/ou perversos que defendem o multiculturalismo).




1. Every rich country has a moral obligation to welcome "the world's poor"

A priori, no country has the obligation to open its borders to welcome people from outside, not even selectively and much less without criteria. Each country*, based on the principle of national autonomy, should be free to decide on its own policies, especially if they are reasonable or rational. Ideally speaking, all public policy should be mediated by constant dialogue between the government and the population, including the right to plebiscites to find out their opinion or will and, if possible, respect it, especially if it is well-founded.

* But it also applies to cities, states, regions...

1.1 Every country has a moral obligation to welcome refugees and/or immigrants

Again, no country should be obliged to welcome refugees or immigrants. The moral obligation would only be potentially indisputable in more specific cases. But even in extreme situations, such as an armed conflict, this type of decision should be made by all those involved and not just by a few groups (activists, politicians, etc.)

2. We should be in favor of the free movement of people around the world, because it is a human right, ours, whether we want or need it

First, we should be in favor of respecting the autonomy of nations and not of thinking that the world is our backyard. Second, we should be in favor of moderation, which is only possible through consideration. This thinking is radical and insensitive to the people who will suffer or are already suffering from the negative effects of multiculturalism, as well as from the ecological problems caused by tourists, immigrants, foreign companies, etc.

2.1 We should have empathy or be more supportive of those most in need, becoming more receptive, especially towards refugees

But being empathetic does not mean tolerating abuses and crimes committed by immigrants or refugees, especially if they are heinous. And the positive correlation between crime and certain groups of immigrants is already well-known. Ideally, in a context of inevitable immigration, there should be at least some quality control to detect chronically antisocial individuals before they enter the country and commit crimes. And, based on what actualscience has actually compiled about human behavior, it is possible to make this detection based on the patterns related to antisocial behavior and its frequencies.

But even if it is possible or decided to receive refugees, there should be a control based on the real capacity of reception and integration (temporary??) of them in the host country, after all, no country is capable of receiving all the "needy" people in the world.

3. Immigration is important to combat demographic problems, such as aging

The biggest problem is not the increase in life expectancy, but the very low fertility rates, which can only be solved by combating them head on, instead of relegating them to another, let's say, false solution.

3.1 Immigration is important for the economy

It depends a lot on the immigrant. Immigrants from underdeveloped countries generally cause more social problems (such as increased violence and vandalism) and, consequently, economic losses.

4. Immigration or multiculturalism is important to combat racism

So, destroying the cultural and ethnic homogeneity of a city, state/region or country is the same as combating racism???

5. If you are a descendant of immigrants or from a country with a history of emigration, then you cannot criticize immigrants or refugees

No country has the obligation to be a country of "immigrants" forever or throughout its history. And no, even if you are an immigrant, nothing prevents you from criticizing immigrants or immigration, especially if they are, respectively, about immigrants who cause problems and mass/uncontrolled immigration...

6. The blame for poverty and/or conflicts in underdeveloped countries lies mainly with the inhabitants of rich countries or the "descendants" of colonizers. That is why the countries of these former colonizers should be receptive to immigration, as compensation for their crimes.

Those directly involved in colonialism are not the ordinary people who live in countries that were once colonial metropolises, but their governments, or their political and economic "elites", mainly. To believe that the average citizen of a country, such as the United Kingdom, for example, should be held responsible or even punished for the crimes of colonialism is unfair and fallacious (fallacy of wrongful attribution).

In addition, the social problems of poor countries tend to be the result of the widespread corruption of their "elites" and also of not insignificant portions of their own populations. Because if the streets of my small town are always dirty, is it my fault for being white and also that of the Europeans who do not live here? The blame is always and primarilyof the guilty and not of scapegoats...

7. Is the free movement of people an inevitable process of globalization

Or of globalism??

If the trend is to become more globalized, this can be done in moderation, respecting the autonomy of nations and the rights of natives.

8. The reception of economic immigrants and refugees is a humanitarian measure

Yes, it is, but it is short-term and palliative, as it does not address the main problems that are resulting in these migratory flows. It is like throwing buckets of water to put out a fire, in addition to causing problems for the countries of immigration. Because one of the reasons for the social problems of underdeveloped countries lies in their own governments and the involvement of not insignificant portions of their own populations, and that is why the richest and most socially developed countries should help in their administration and organization, including the possibility of intervention, if necessary, a kind of benevolent pseudo-colonialism (which would be ideal... but not for the ignorant and/or perverse people who defend multiculturalism).

domingo, 15 de setembro de 2024

Mais sobre o mesmo/More about the same

 Mais intensa é a doutrinação ideológica, menor é a autonomia do pensamento sobre o sentimento, de tal maneira que não seria exagerado chamá-la de doutrinação emocional 


A falácia, geralmente, é a expressão de um raciocínio desprovido de um esforço intelectual mínimo 

A esquerda é uma pretensão de complexidade e profundidade filosófica de pensamento. A direita é uma simplicidade autêntica porém excessiva, porque almeja a objetividade, mas acaba tão subjetiva quanto à esquerda. Revisitando o meu pensamento sobre as duas, em que a esquerda tende a expressar um pseudo intelectualismo (pretensão de inteligência/racionalidade) e a direita um anti intelectualismo (a negação da mesma...em prol de sua autenticidade)

O típico direitista se comporta exatamente como uma pessoa comum ou um "average Joey". Um típico esquerdista se comporta exatamente como um membro de seita 

Uma impressão pessoal: de que existe uma correlação positiva entre ser mulher e/ou estar dentro do espectro de minorias sexuais e de apresentar um grau crônico de analfabetismo científico e filosófico, resultando em uma correlação positiva de engajamento ou crença de muitos indivíduos dessas populações com pseudociências de todos os tipos: médicas, "do bem" (político-ideologicamente enviesadas à esquerda), até pela tendência de ambos serem mais emotivos ou movidos pelos seus sentimentos e, portanto, mais parciais e subjetivos do que imparciais e objetivos, características básicas para um bom cientista 

E sem falar de uma provável desproporção dos mesmos grupos entre "artistas' da "arte contemporânea" 

Politizados verdadeiros discutem mais sobre política. Pseudo-politizados discutem mais sobre políticos 

Enquanto as ficções humanas são meios para finalidades específicas e pragmáticas, como o conceito de justiça, realidades concretas e derivadas são fins em si mesmos, como uma pedra ou a água

Quando todos os políticos são corruptos, covardes ou tolos, as pessoas comuns deveriam tomar para si mesmas a responsabilidade de governo

A maioria dos jornalistas são meros propagandistas políticos 

Jornalistas, atores, políticos... Grupos muito semelhantes... 

A hipocrisia do tribalismo identitário é igual à hipocrisia de chamar de comunidade uma seita ou culto 

Identitários de "esquerda" e de "direita" se assemelham em demasia por suas autoestimas muito altas que resultam em uma autenticidade mórbida: desequilibrada ou distorcida. A maior diferença é que a autenticidade dos de direita é mais comum e alinhada ao ciclo de competição, reprodução e hierarquia social, mais alinhada à ordem "natural" ou típica...

Todo identitarismo é uma ideologia que se serve como um espelho de autenticidade àqueles que o adotam

Um exemplo de como o identitarismo burguês "de esquerda" finge que combate a desigualdade sem de fato fazê-lo: quando impõe sistemas de cotas raciais para profissões do setor público com os salários mais altos, como o de juiz, ao invés de combater as próprias diferenças salariais e de privilégio social entre as profissões, o cerne da desigualdade social 

O "branco de esquerda" que aceita ser responsabilizado por crimes que não cometeu só porque foram cometidos por "seus ancestrais' ou pelo governo do seu país, é tão trouxa quanto o evangélico que dá dinheiro ao pastor que se aproveita para enriquecer. 

O cidadão "de esquerda" que tolera o crime ou defende pela suavização da punição por crimes também está na mesma posição de alguém que naturaliza condições injustas e prejudiciais a si mesmo. Um pouco menos se ele for socialmente privilegiado e, portanto, mais protegido da bandidagem urbana...

Também pode ser possível comparar com pessoas comuns autodeclaradas de esquerda que apoiam correligionários que literalmente gozam de um alto padrão de vida e se limitam à "militâncias" discursivas como demonstração pública de apoio à políticas e ideias ditas esquerdistas. 

Defender pela suavização da punição por crimes também é uma maneira de defender pela opressão, com o aumento da insegurança, de quem vive nos mesmos bairros em que vive a maioria dos sujeitos cronicamente anti sociais, abundantes nas classes mais baixas ou basais.

Também é um verdadeiro privilégio social, não no bom sentido, defender por políticas públicas baseadas em ideias excessivamente abstratas à realidades constantes na dinâmica social, tal como às que se baseiam no negacionismo das diferenças intrínsecas de comportamento e inteligência entre indivíduos e grupos humanos. É fácil fazê-lo quando não tem que lidar com essas diferenças no cotidiano, como as variações mais extremas de inteligência emocional, empatia, racionalidade...

Brancos de origem europeia têm sido governados pelos menos sábios entre eles desde há muito tempo, a norma na maioria das comunidades e sociedades humanas. Pois, nessa primeira metade de século  XXI, em que uma tribo, originalmente do oriente médio, tomou o poder no mundo ocidental e está promovendo o seu genocídio lento e sofisticado para terminar esse processo de usurpação de poder, muitos deles se espantam por essa situação, como se não fosse totalmente previsível que uma civilização corrupta pudesse cair nas mãos de outras "elites" tão mal intencionadas quanto às anteriores

Em uma tragédia sem crime, a reação mais apropriada é a de lamento pela perda de vidas. Já no caso de uma tragédia a partir de uma ação criminosa, se exige uma reação primária de indignação, não apenas de lamento

A "esquerda' nega a existência de raças humanas ou de variações fenotípicas estatisticamente significativas (não apenas de traços físicos, mas também mentais e mais intrínsecos), isto é, de uma realidade biológica, enquanto considera o termo racismo, uma ficção humana ou abstração, uma verdade tão absoluta quanto à própria existência da espécie humana

Ter um excelente conhecimento geral ou cultural pode te fazer mais sofisticado e culto, mas não necessariamente mais sensato ou filosoficamente inteligente, ainda mais se a vocação filosófica sempre prioriza a qualidade sobre a quantidade

O único sistema de cotas justo é aquele que discrimina a favor de pessoas com deficiência

E ainda sobre sistemas de cotas, o mais do mesmo do que tenho dito, de que, não adianta implementá-los, se, além de não selecionarem por mérito de capacidade ou potencial, ainda continuarão funcionando como um método injusto de seleção de capacidades específicas a partir de avaliações excessivamente generalistas, que focam em conhecimentos gerais e memorização do que em conhecimentos específicos e práticos, o cerne do seu problema primário que o torna menos justo do que aparenta

O meu tipo de introvertido não é aquele que prefere ficar sozinho e sim aquele que gosta de ter seu espaço pessoal e/ou privacidade respeitados

Talvez uma diferença marcante entre um psicopata típico e um sociopata típico: em uma conversa, o psicopata escuta primeiro para saber o que falar, enquanto o sociopata está mais inclinado a não se importar com o que está dizendo 

Estúpido não é o mesmo que menos inteligente

O menos inteligente sabe ou compreende menos 

O mais estúpido não entende ou confunde mais 

A principal diferença entre eles é o nível de autoconsciência, especialmente em relação ao menos inteligente que não é categoricamente estúpido, em que o mais estúpido também é o menos autoconsciente, que não é igualmente condicional ao menos inteligente 

Pois parece que, enquanto existe uma abundância de menos inteligentes ou simplórios que se identificam com a direita no espectro político-ideológico corrente, como compensação, parece haver uma abundância de estúpidos categóricos que se identificam com a esquerda, típico de grupos de culto ou seita

Em termos evolutivos, o [mais]estúpido é todo aquele que adota uma estratégia de existência que o desvirtua em demasia da maneira mais original ou básica e eficiente de sobrevivência de sua espécie. Nesse sentido, então, parece mais verossímil definir como estúpido um típico "progressista" do que um típico "conservador"

No entanto, não é tão simples assim, já que o típico "progressista" tem demonstrado uma certa capacidade de sobrevivência individual em cenários específicos e importantes, justamente pela estratégia evolutiva mais adotada por humanos, a covardia, se pelo conformismo ideológico ou camuflagem social, pelo menos quanto à hegemonia de algumas de suas ideologias de aderência nessa primeira metade do século XXI, ou pela decisão de se esquivar de um envolvimento geralmente forçado em conflitos bélicos. Um porém a essa conclusão seria de que essa capacidade seria mais eficiente a curto do que a longo prazo

Não há nada que aborreça mais um indivíduo muito racional ou sensato do que um relativista da verdade.

Idiotas ou estúpidos arquetípicos que, tradicionalmente, se acham mais sensatos que os outros, são, frequentemente, atraídos por cultos de doutrinação ideológica, pois se apoiar em uma ideologia é a maneira mais fácil de aparentar inteligência ou conhecimento 

A manifestação mais básica e decisiva de inteligência é pela demonstração genuína de conhecimento, a priori, independente do quão amplo ou aprofundado possa estar, contanto que seja objetivo. E claro que, a partir de uma capacidade de aprofundamento, a demonstração de inteligência se faz ainda mais impressionante. É por isso que, talvez, muito daquilo que nos acostumamos a chamar por eufemismos, como a "cultura", na verdade, seja uma manifestação de inteligência ou estupidez, insensatez ou insensatez, a crença religiosa, por exemplo. A própria cultura poderia ser considerada uma espécie de sinônimo relativamente distante para inteligência, bem como para estupidez, se a cultura não se limita a rituais, roupas ou linguagens, mas também à qualidade intelectual e moral de suas crenças...


The more intense the ideological indoctrination, the less autonomy of thought over feeling, so much so that it would not be an exaggeration to call it emotional indoctrination

The fallacy is generally the expression of reasoning devoid of minimal intellectual effort

The left is a pretense of complexity and philosophical depth of thought. The right is an authentic but excessive simplicity, because it aims for objectivity, but ends up as subjective as the left. Revisiting my thoughts on both, in which the left tends to express a pseudo-intellectualism (pretense of intelligence/rationality) and the right an anti-intellectualism (the denial of the same... in favor of its authenticity)

The typical right-winger behaves exactly like an ordinary person or an "average Joey". A typical leftist behaves exactly like a member of a cult

A personal impression: that there is a positive correlation between being a woman and/or being within the spectrum of sexual minorities and presenting a chronic degree of scientific and philosophical illiteracy, resulting in a positive correlation of engagement or belief of many individuals from these populations with pseudosciences of all types: medical, "good" (politically and ideologically biased to the left), even due to the tendency of both to be more emotional or driven by their feelings and, therefore, more partial and subjective than impartial and objective, basic characteristics for a good scientist

And not to mention a probable disproportion of the same groups among "artists" of "contemporary art"

True politicized people discuss more about politics. Pseudo-politicized people discuss more about politicians

While human fictions are means to specific and pragmatic ends, such as the concept of justice, concrete and derived realities are ends in themselves, such as a stone or the water

When all politicians are corrupt, cowards or fools, ordinary people should take upon themselves the responsibility of government

Most journalists are mere political propagandists

Journalists, actors, politicians... Very similar groups...

The hypocrisy of identitarian tribalism is the same as the hypocrisy of calling a sect or cult a community

Identitarians of the "left" and "right" are too similar because of their very high self-esteem that results in a morbid authenticity: unbalanced or distorted. The biggest difference is that the authenticity of those on the right is more common and aligned with the cycle of competition, reproduction and social hierarchy, more aligned with the "natural" or typical order...

All identitarianism is an ideology that serves as a mirror of authenticity to those who adopt it

An example of how "left-wing" bourgeois identitarianism pretends to combat inequality without actually doing so: when it imposes racial quota systems for public sector professions with the highest salaries, such as that of judge, instead of combating the very differences in salary and social privilege between professions, the core of social inequality

The "left-wing white" who accepts being held responsible for crimes he did not commit just because they were committed by "his ancestors" or by the government of his country, is as foolish as the evangelical who gives money to the pastor who takes advantage of it to get rich.

The "left-wing" citizen who tolerates crime or advocates for the softening of punishment for crimes is also in the same position as someone who naturalizes unfair and harmful conditions to himself. A little less if he is socially privileged and, therefore, more protected from urban banditry...

It may also be possible to compare it with ordinary people who declare themselves to be left-wing who support fellow believers who literally enjoy a high standard of living and limit themselves to discursive "activism" as a public demonstration of support for so-called leftist policies and ideas.

Advocating for the softening of punishment for crimes is also a way of advocating for the oppression, with the increase in insecurity, of those who live in the same neighborhoods as the majority of chronically anti-social individuals, abundant in the lower or lower classes.

It is also a true social privilege, not in a good way, to advocate for public policies based on ideas that are excessively abstract from the constant realities of social dynamics, such as those based on the denial of intrinsic differences in behavior and intelligence between individuals and human groups. It's easy to do so when you don't have to deal with these differences in everyday life, such as the most extreme variations in emotional intelligence, empathy, rationality...

Whites of European origin have been ruled by the least wise among them for a long time, the norm in most human communities and societies. Well, in this first half of the 21st century, when a tribe, originally from the Middle East, has taken power in the Western world and is promoting its slow and sophisticated genocide
to end this process of usurpation of power, many of them are shocked by this situation, as if it were not completely predictable that a corrupt civilization could fall into the hands of other "elites" as ill-intentioned as the previous ones

In a tragedy without crime, the most appropriate reaction is to lament the loss of life. In the case of a tragedy resulting from a criminal act, a primary reaction of indignation is required, not just regret

The "left" denies the existence of human races or of statistically significant phenotypic variations (not only of physical traits, but also mental and more intrinsic ones), that is, of a biological reality, while considering the term racism, a human fiction or abstraction, a truth as absolute as the very existence of the human species

Having excellent general or cultural knowledge can make you more sophisticated and cultured, but not necessarily more sensible or philosophically intelligent, especially if the philosophical vocation always prioritizes quality over quantity

The only fair quota system is one that discriminates in favor of people with disabilities

And still about quota systems, more of the same of what I have been saying, that there is no point in implementing them, if, in addition to not selecting based on merit of capacity or potential, they will also continue to function as an unfair method of selecting specific capabilities based on excessively generalist evaluations, which focus on knowledge general and memorization than in specific and practical knowledge, the core of his primary problem that makes him less righteous than he seems

My type of introvert is not one who prefers to be alone but one who likes to have his personal space and/or privacy respected

Perhaps a striking difference between a typical psychopath and a typical sociopath: in a conversation, the psychopath listens first to know what to say, while the sociopath is more inclined to not care about what is being said

Stupid is not the same as less intelligent

The less intelligent knows or understands less

The more stupid does not understand or confuses more

The main difference between them is the level of self-awareness, especially in relation to the less intelligent who is not categorically stupid, in which the more stupid is also the less self-aware, which is not equally conditional to the less intelligent

For it seems that, while there is an abundance of less intelligent or simple-minded people who identify with the right in the current political-ideological spectrum, as compensation, there seems to be an abundance of categorical idiots who identify with the left, typical of cult or sect groups

In evolutionary terms, the [most] stupid is anyone who adopts a strategy of existence that distorts too much the most original or basic and efficient way of survival of their species. In this sense, then, it seems more plausible to define a typical "progressive" as stupid than a typical "conservative"

However, it is not that simple, since the typical "progressive" has demonstrated a certain capacity for individual survival in specific and important scenarios, precisely because of the evolutionary strategy most adopted by humans, cowardice, whether through ideological conformity or social camouflage, at least regarding the hegemony of some of their ideologies of adherence in this first half of the 21st century, or through the decision to avoid a generally forced involvement in armed conflicts. One drawback to this conclusion would be that this capacity would be more efficient in the short term than in the long term.

There is nothing that annoys a very rational or sensible individual more than a relativist of truth.

Archetypal idiots or stupid people who traditionally think they are more sensible than others are often attracted to cults of ideological indoctrination, because relying on an ideology is the easiest way to appear intelligent or knowledgeable.

The most basic and decisive manifestation of intelligence is through the genuine demonstration of knowledge, a priori, regardless of how broad or in-depth it may be, as long as it is objective. And of course, from a capacity for deepening, the demonstration of intelligence becomes even more impressive. This is perhaps why much of what we are accustomed to calling euphemistically, such as "culture", is in fact a manifestation of intelligence or stupidity, foolishness or insanity, religious belief, for example. Culture itself could be considered a kind of relatively distant synonym for intelligence as well as for stupidity, if culture is not limited to rituals, clothes or languages, but also to the intellectual and moral quality of its beliefs...

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Quem mente mais, direita ou esquerda??/Who lies more, right or left?

 A mentira patológica é um transtorno mental que se caracteriza por uma tendência crônica de mentir ao ponto de acreditar nas próprias mentiras e/ou de apresentar dificuldade para diferenciar o que é mentira do que é verdade. Como de praxe, a psiquiatria tende a considerar como sintomas de mentira patológica apenas as crenças falsas ou delirantes que estão sob o âmbito pessoal do indivíduo. Isso significa que, uma pessoa acreditar com profunda convicção em mentiras de natureza política ou ideológica, por exemplo, não é considerado potencialmente diagnosticável como mentira patológica. Então, se fulano acredita que ficou milionário, sem ter realmente ficado, isso pode ser visto como sintoma do transtorno. Mas se fulano pensar que a sexualidade não é determinada pela biologia, hoje em dia, se tornou uma crença aceitável, no sentido de não ser psiquiatrizável, pelo menos por uma parte da população e mesmo por ditos profissionais das áreas mais relacionadas, como a própria psiquiatria. Porém, se uma doutrinação ideológica tem sido imposta, isso não significa que tenha se tornado verdade só porque se tornou parte das narrativas do governo ou da mídia ou mesmo se a maioria das pessoas acreditam. Pois em relação à pergunta do título, primeiro é preciso destacar que a direita conservadora tem sido historicamente dominante e, durante esse longo período de domínio ideológico e estrutural, a mesma tem se baseado de maneira predominante em distorções factuais, falsas crenças e/ou falácias para se sustentar. Por exemplo, a religião tradicional, essencialmente baseada em afirmações extraordinárias e sem qualquer rastro de evidências extraordinárias: da existência de Deus ou deuses à existência de vida após a morte ou de uma metafísica exclusiva para humanos; e o absolutismo monárquico, também baseado em afirmações extraordinárias, tal como de que aristocratas têm o direito divino de governar, buscando justificá-lo por associação à religião (uma afirmação extraordinária que se baseia em outra afirmação extraordinária). Claro que existem outros exemplos de como a direita tradicional ou o tradicionalismo conservador tem adotado pseudo ciências e pseudo filosofia (sistemas morais baseados em falácias, manipulações de fatos ou verdades...) para justificar, impor e aprofundar o seu poder. Atualmente, a direita conservadora sobrevive especialmente sob a bandeira do capitalismo, que também se baseia ou se justifica primariamente por ficções falaciosas, tal como pela imposição do valor monetário acima do valor da vida. No entanto, desde que as esquerdas marxista e identitária começaram a despontar no cenário acadêmico, cultural e político, que o monopólio do poder, bem como do seu abuso apoiado em mentiras, passou a ser "compartilhado' com as mesmas, mas principalmente com a identitária, e, para os mais sensatos, bem como para os que também se colocam como antagonistas mais naturais às suas ideias, crenças e políticas, geralmente de conservadores descontentes com a "nova ordem", tem se percebido por elas tendências bastante pronunciadas de apego à mentiras, mesmo que obviamente não se baseiem apenas em manipulações ou distorções de fatos e falácias... Pois, por mais mentirosa que a direita conservadora tenha sido ou agido e continue a ser em relação a vários tópicos, ainda tende a se manter fiel à algumas verdades muito básicas, como as diferenças biológicas entre indivíduos e grupos humanos, em oposição à esquerda que, ao já se principiar por ficções humanas, primordialmente a luta pela justiça, tende a mentir ou distorcer mais sobre fatos ou verdades, especialmente os que considera inconvenientes às suas crenças, mesmo alguns dos mais básicos, como o citado: diferenças biológicas e/ou intrínsecas entre indivíduos e grupos humanos, e, por tabela, acaba agindo parecido com a direita tradicional nesse cenário de "poder compartilhado", promovendo e impondo políticas públicas injustas, baseadas nas mentiras em que acredita, mesmo se aparentam ser bem intencionadas, isso quando não age de maneira abertamente opressiva, tal como em cenários de domínio político absoluto, como em países oficialmente socialistas. 


Pathological lying is a mental disorder characterized by a chronic tendency to lie to the point of believing one's own lies and/or having difficulty differentiating between lies and truth. As usual, psychiatry tends to consider only false or delusional beliefs that are within the individual's personal sphere as symptoms of pathological lying. This means that a person who believes with deep conviction in lies of a political or ideological nature, for example, is not considered potentially diagnosable as pathological lying. So, if someone believes that they have become a millionaire, without actually having done so, this can be seen as a symptom of the disorder. However, if someone thinks that sexuality is not determined by biology, nowadays, this has become an acceptable belief, in the sense that it is not subject to psychiatry, at least for a part of the population and even for so-called professionals in the most related areas, such as psychiatry itself. However, if an ideological indoctrination has been imposed, this does not mean that it has become true just because it has become part of the government or media narratives or even if most people believe it. For in relation to the question in the title, it is first necessary to highlight that the conservative right has been historically dominant and, during this long period of ideological and structural dominance, it has predominantly relied on factual distortions, false beliefs and/or fallacies to sustain itself. For example, traditional religion, essentially based on extraordinary claims and without any trace of extraordinary evidence: from the existence of God or gods to the existence of life after death or a metaphysics exclusive to humans; and monarchical absolutism, also based on extraordinary claims, such as that aristocrats have the divine right to rule, seeking to justify it by association with religion (an extraordinary claim that is based on another extraordinary claim). Of course, there are other examples of how the traditional right or conservative traditionalism has adopted pseudosciences and pseudophilosophies (moral systems based on fallacies, manipulations of facts or truths...) to justify, impose and deepen its power. Currently, the conservative right survives especially under the banner of capitalism, which is also based on or justified primarily by fallacious fictions, such as the imposition of monetary value above the value of life. However, since the Marxist and identitarian left began to emerge in the academic, cultural and political scene, the monopoly of power, as well as its abuse supported by lies, began to be "shared" with them, but mainly with the identitarian left, and, for the most sensible, as well as for those who also place themselves as more natural antagonists to their ideas, beliefs and policies, generally conservatives dissatisfied with the "new order", they have been perceived as having quite pronounced tendencies of attachment to lies, even though they are obviously not based only on manipulations or distortions of facts and fallacies... Because, as much of a liar as the conservative right has been or acted and continues to be in relation to various topics, it still tends to remain faithful to some very basic truths, such as the biological differences between individuals and human groups, in opposition to the left that, having already started with human fictions, primarily the fight for justice, tends to lie or distort more about facts or truths, especially the that considers inconvenient to their beliefs, even some of the most basic ones, such as the one mentioned: biological and/or intrinsic differences between individuals and human groups, and, by extension, ends up acting similarly to the traditional right in this scenario of "shared power", promoting and imposing unfair public policies, based on the lies in which they believe, even if they appear to be well-intentioned, that is when they do not act in an openly oppressive manner, such as in scenarios of absolute political dominance, as in officially socialist countries.

domingo, 8 de setembro de 2024

Quem é mais sem noção: os de direita ou os de esquerda??/Who is more clueless: those on the right or those on the left?

 Sem noção: que ou aquele que não tem noção de espaço, limite, respeito pelos outros. Um tipo narcisista, egocêntrico, auto indulgente, espaçoso, pouco consciente sobre seus atos e suas repercussões...


A priori, o meu palpite primário é de que indivíduos muito dogmáticos ou ideologicamente fanáticos seriam mais propensos a serem sem noção, por serem mais arrogantes e muito autoconfiantes ou convictos de suas crenças, que também pode se expressar como arrogância e egocentrismo ou falta de empatia e respeito para lidar com os outros, especialmente com quem é de convívio mais constante ou íntimo. 

Portanto, independeria do lado do espectro político-ideológico e mais sobre a intensidade de convicção dogmática. Porém, ainda seria possível apontar dois tipos relativamente diferentes de sem noção para cada lado do espectro político-ideológico com base nas tendências respectivas de comportamento: o sem noção que é mais hipócrita/cínico, que parece ser mais típico entre os de esquerda, e o sem noção que é mais insensível/grosseiro, mais típico entre os de direita. 


Clueless: someone who has no notion of space, limits, or respect for others. A narcissistic, egocentric, self-indulgent, spacious type, little aware of their actions and their repercussions...

A priori, my primary guess is that very dogmatic or ideologically fanatical individuals would be more likely to be clueless, because they are more arrogant and very self-confident or convinced of their beliefs, which can also be expressed as arrogance and egocentrism or a lack of empathy and respect when dealing with others, especially with those with whom they have more constant or intimate contact.

Therefore, it would not depend on the side of the political-ideological spectrum and more on the intensity of dogmatic conviction. However, it would still be possible to point out two relatively different types of clueless people for each side of the political-ideological spectrum based on their respective behavioral tendencies: the clueless person who is more hypocritical/cynical, which seems to be more typical among those on the left, and the clueless person who is more insensitive/rude, more typical among those on the right.

sábado, 7 de setembro de 2024

Fanatismo ideológico, apenas conformismo social ou algo mais??/Ideological fanaticism, just social conformism or something more?

 Uma das características mais marcantes de um indivíduo que está ideologicamente fanatizado é um profundo conformismo a ideias, pensamentos e crenças que prevalecem em seus grupos de identidade ou aderência. Portanto, seria interessante pensar se essa característica não é apenas uma correlação interseccional, mas também uma relação ainda mais direta de causalidade entre os dois fenômenos e sobre qual viria primeiro, se é o fanatismo que tende a resultar nesse profundo conformismo de grupo ou se acontece no sentido oposto em que é uma necessidade mais intrínseca ou impulsiva pela conformidade social que desencadeia esse ciclo vicioso de fixação dogmática??


E/ou se o fanatismo ideológico, bem como o conformismo social, seriam resultados de uma mesma tendência para a sociabilidade intensa, similar ao que acontece com espécies sociais não-humanas, como as abelhas e as formigas?? 

Pois parece mais lógico pensar que a tendência para a sociabilidade intensa apareça primeiro, ainda mais em relação ao fanatismo ideológico, por esse exigir mais tempo de exposição a ideias, pensamentos e crenças para que possa tomar corpo. 


E um plus...

Eu tenho proposto (em outros textos) uma relação entre psicose e fanatismo ideológico, principalmente por causa da ocorrência de crenças falsas ou delirantes, um componente sintomático importante de quadros psicóticos. Pois existe outro transtorno mental que também parece estar presente em um quadro de fanatismo ideológico e até de maneira mais óbvia, que demorei a perceber: o TOC ou transtorno obsessivo-compulsivo, bem característico de mentes muito dogmáticas, com a diferença de que, nesse caso, acontece uma interseção entre cultura, política e psiquiatria, tal como se o transtorno se "materializasse" em forma de crenças político-ideológicas.


 

One of the most striking characteristics of an individual who is ideologically fanaticized is a deep conformity to ideas, thoughts and beliefs that prevail in their identity or adherence groups. Therefore, it would be interesting to think whether this characteristic is not only an intersectional correlation, but also an even more direct causal relation between the two phenomena and which would come first, whether it is fanaticism that tends to result in this deep group conformism or if it happens in the opposite direction, where it is a more intrinsic or impulsive need for social conformity that triggers this vicious cycle of dogmatic fixation?

And/or if ideological fanaticism, as well as social conformism, would be the result of the same tendency towards intense sociability, similar to what happens with non-human social species, such as bees and ants?

It seems more logical to think that the tendency towards intense sociability appears first, especially in relation to ideological fanaticism, since this requires more time of exposure to ideas, thoughts and beliefs in order to take shape.

And a bonus...

I have proposed (in other texts) a relation between psychosis and ideological fanaticism, mainly because of the occurrence of false or delusional beliefs, an important symptomatic component of psychotic conditions. There is another mental disorder that also seems to be present in a condition of ideological fanaticism and even in a more obvious way, which I took a while to realize: OCD or obsessive-compulsive disorder, very characteristic of very dogmatic minds, with the difference that, in this case, there is an intersection between culture, politics and psychiatry, as if the disorder were "materialized" in the form of political-ideological beliefs.