Eu vi aquela formiguinha no chão do quarto, vivendo em seu pequeno mundo, enquanto eu fazia uma prancha abdominal. Não sei se pisei nela depois, sem querer, tal como um pé gigante de Buda, em mais uma manhã úmida de verão. As nuvens baixas impediram o vislumbre do universo. De noite, a verdade será revelada, como sempre. Com ou sem estrelas. Sem o sonho azul dos dias.
Os meus ouvidos, no momento em que escrevo, escutam Starálfur, lindíssima música de Sigur Rós, tão cálida e vinda de tão fria Islândia. As dimensões se confundem com os pensamentos. As realidades se tocam e se misturam. A minha gatinha idosa dorme ao lado em seu sono de beleza. Que durma tranquilamente. Um desejo para todos, mesmo para os inimigos da paz, que durmam muito, aliás ...
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