.... porque se consistem ou tem sido usados para TRIVIALIZAR a inteligência, em seu conceito e em sua aplicação conceitual, transformando-a em uma expressão mais recreativa/de status, e também reduzida ou restrita à ''tarefas mais cognitivas'', geralmente relacionadas à escola e ao trabalho [ciclo de vida do trabalhador ''moderno'].
Como eu já comentei, analisamos ou tendemos a analisar a inteligência de animais/e seres humanos [mais] domesticados e não-domesticados de diferentes maneiras, enfatizando as capacidades dos primeiros de obedecerem/e apreenderem à regras ou comandos dos seus ''patrões'', e as capacidades dos segundos de sobreviverem no mundo natural.
No mundo natural, a inteligência é questão de vida ou morte, é tudo, é onipresente, enquanto que no mundo domesticado, a inteligência é conceitualmente distorcida, trivializada, tendo o seu papel reduzido à capacidade de ''oferecer trabalho com qualidade''. Este também é um processo de dissociação do auto-conhecimento e luta pela justiça individual em relação à inteligência.
No mundo natural, inteligência e comportamento são extremamente simétricos em conceito e aplicação. No mundo domesticado, é possível e esperado uma progressiva dissociação dos dois, resultando também em um aborto precoce de se produzir sabedoria via seleção condicionada.
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