Uma pedra, meu exemplo favorito. Se a pedra não fosse equilibrada não existiria porque as suas partículas não se manteriam juntas e se dispersariam pela atmosfera. Aliás a própria atmosfera é provável que também não existiria se a verdade não se principiasse pelo equilíbrio, pelo ímpeto para a estabilidade.
É por isso que um tempo atrás eu disse que a verdade na grande se não na totalidade das vezes se encontra no meio do espectro de uma possibilidade de respostas [invariavelmente] corretas. Não basta capturar o fato mas também de trabalhar para que a sua finalidade seja o equilíbrio se o mesmo basicamente se consiste a tudo aquilo que existe. Sem equilíbrio, sem leis da física. Reconhecer fatos pelo simples fato de reconhecer é na melhor das hipóteses recreativo e na pior delas estéril de significado. Não reconhecemos fatos apenas pelo ato mas tendo em mente ações complementares à compreensão factual (invariavelmente correta). Quanto mais desequilibrado ou amoral é o ato menos próximo da estrutura que está subjacente à própria verdade.
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