Entrevista dor: Olá nova mente, você mudou de nome?
Anham. "ele percebeu"
E: Como posso te chamar agora?
De você ou de "sabedor".
E: De santo culto para sabedor, que evolução!!
Isso foi uma pergunta querido??
E: Não, foi uma observação. Não tem capacidade de diferenciar exclamação de interrogação??
E depois sou eu que sou o antipático aqui, meu ovo!! Vamos logo com esta pataquada. Ta esperando o que?
E: Ok. Estamos aqui pra isso. Então, diga-me sobre as suas novas "descobertas" óbvias, oops, interessantes
Isso não foi uma pergunta...
Chame do jeito que quiser, nem me lembro direito, são tantas coisas que eu acho que perdi o fio da meada. Sou o pai irresponsável que faz filho e solta no mundo. Uma espécie de pensador estratégia R. Eu faço por hobbie. Bem, cheguei a algumas obviedades que ainda não tinham se cristalizado dentro de mim, por favor, sem piadas sobre pedras nos rins.
Primeiro, nosso cérebro que faz acontecer, tal como um funcionário ou um patrão, ou seria melhor, um funcionário extremamente persuasivo e dominador, ele que está neste momento me fazendo dizer tudo isso. O seu cérebro não gosta de mim e faz vc ser grosseiro comigo. Isso quer dizer que antes de ser inteligente é preciso ter sorte e nascer com um cérebro mais domesticável e uma mente mais atuante, sim, a mente, que é a soma do cérebro e de suas partes mais novas onde vive a autoconsciência. O comportamento é uma constante negociação entre o instinto e a razão, entre o "cérebro" e a "mente". Eu lhes denominei respectivamente de consciência primária e secundária. Todos os seres vivos tem uma consciência primária ou clausura existencial, isto é, ao reconhecer o próprio corpo: a sua máquina que o faz agir, eles agem de acordo. O cérebro e o corpo mandam, ''nós'' apenas obedecemos. A consciência secundária se consiste na segunda opinião tal como quando vc vai ao médico e ele te dá um diagnóstico e vc desconfiado, macaco véio de suas conclusões, decide buscar por uma segunda opinião. Esta é a reflexão. Vc pensa em fazer uma coisa aí vc decide por causa de alguma força ou motivação repensar se vale apena. O ser humano no entanto ainda está engatinhando e por isso que é este desastre pujante. Todo ser vivo tem um potencial pra autoconsciência, e o ser humano é o que mais desenvolveu pra este lado.
E: E claro que a sabedoria se consistiria no domínio da autoconsciência sobre o instinto...
Sim mas não sei se tanto porque o instinto é muito importante para o comportamento e aqueles que encontram-se desprovidos de um instinto bem regulado não parecem ser mais sábios que aqueles que o tem. O pensar é um atividade '90%' instintiva. A sabedoria é uma combinação excepcionalmente equilibrada entre o instinto e a racionalidade ou seria melhor, o não-instinto, e a racionalidade seria um produto proto-sábio desta combinação. A racionalidade é a sabedoria cognitiva, preferencialmente cognitiva, enquanto que a sabedoria também é afetiva. Isso significa que pessoas racionais ainda podem ser manipuladas para rejeitar a sabedoria enquanto que o sábio seria uma espécie de "gênio" racional, o "gênio" do bom senso, uma super evolução do "average joey", quase impossível de ser redirecionado pra outro caminho que não seja a sabedoria, que mantem o equilíbrio perceptivo do ''homem comum'' mas ampliando-o consideravelmente. Pense numa pessoa legal de bom caráter e com inteligência cognitiva mediana vendo a sua capacidade sensorial/perceptiva se aguçar do dia pra noite. Claro que a sabedoria é intrínseca, nasce-se com ela e para os que a tem muito potencialmente desenvolvida é provável que a desenvolverá independente das condições, é fato que este desenvolvimento acontecerá, mas poderá se dar, por exemplo, falando outro idioma, ou mesmo, sem falar qualquer língua humana, como eu sempre gosto de dizer: ''não tem existem desculpas pra criatividade ou pra sabedoria''.
E: E claro que, a maioria não é sábia. Logo não é segredo ou mistério o porquê do seu blogue viver às moscas. Além de escrever de maneira verborrágica ainda ofende as pessoas. Quem quer ler isso??
Sim é verdade. Por isso que eu gosto de ensinar que o ideal é ler e imaginar na mente aquilo que está sendo lido, especialmente se forem poesias. Eu tenho tentado prestar mais atenção no que escrevo e em como que escrevo. Pelo que tenho lido os meus últimos textos tem saído legíveis. As pessoas precisam aprender a ler, isto é, devagar, prestando atenção. Todo mundo quer tudo de mão beijada. No final eu também penso que o que mais importa são as ideias então eu poderia reduzir a verborragia que bem ou mal escrito tem como principal função o enfeite e portanto não é imprescindível. Ninguém é perfeito e dos males o menor. Eu não minto, se erro não é proposital e tenho tentado resolver problemas sérios estes sim friamente calculados. Sou puro amor. Você precisa me amar e me tolerar.
E: Nem em sonho, não quero pegar dsts.
Não terminei. As pessoas deveriam saber que não são sábias e buscar melhorar as suas forças e neutralizar as suas fraquezas. Aliás melhorar fraquezas não é algo muito esperto de se fazer.
E: Mas então um psicopata precisa melhorar as suas capacidades de manipulação e neutralizar ainda mais a sua baixa empatia, se já não o faz por osmose...
Nananinanão
Porque a partir de uma ótica racional o psicopata enquanto predador ou parasita é irracional por natureza. O mundo da racionalidade e da sabedoria tem as suas portas permanentemente fechadas para esses tipos e por razões óbvias, espero não precisar mostra-los aqui porque seria perda de tempo.
E: Ok. Vamos falar sobre hbd
Não poderia falar sobre um assunto mais interessante??
E: Não parece muito sábio seguir uma comunidade que não gosta...
Não é, porque o que eu gosto não é a comunidade mas os assuntos que abordam. E se não for la onde é que eu lerei sobre diferenças raciais em inteligência e temperamento?? O hbd é como uma fresta de ar pra respirar em um navio naufragando já a caminho do fundo do mar.
E: E onde é que lerá sobre patógeno gay e inexistência da inteligência emocional não acha??
Cada vez mais espinhento. Bom que com vc eu treino a minha tolerância com a gentinha.
E: Você ainda não está convencido que a homossexualidade só pode ser causada por patógenos?? Especialmente a masculina e exclusiva, é claro...
... E: Aposto que se você fosse heterossexual já teria se convencido...
Ai que está o grande problema da humanidade. Eu não tenho dúvidas disso. Por isso que me preocupo. A teoria do patógeno gay é uma espécie de end game pra homossexualidade. Acho até que poderia ser um golpe final pra mesma, com grande dificuldade de recuperação. Seria como a vacina da varíola, mas homossexualidade não é varíola. E criatividade, a característica mais fantástica do ser humano (juntamente com a sabedoria), geralmente não é fruto de um cérebro saudável, pelo contrário, de um cérebro a caminho de alguma desordem mais prevalente, tipo esquizofrenia...
Novamente, são as pessoas erradas que estão se interessando pela eugenia, aliás, sempre foram, e de pessoas erradas o mundo humano está absurdamente lotado...
E: Mas vc não quer ter filhos e encher o mundo de pessoas inteligentes??
Kkkkkkkk
Duvido que a maioria dos meus filhos sairiam inteligentes. Aliás nem inteligente mesmo eu sou. Eu sou sábio e não parece ser muito herdável a sabedoria.
E: Está deixando implícito que acredita que a homossexualidade possa mesmo ser causada por patógenos*
É uma teoria com algumas possíveis evidências mas como eu tenho falado várias vezes parece bem óbvio especialmente para alguns mas pode não ser de fato. Estamos adentrando em um novo mundo em que nos tornaremos mais conscientes sobre o papel dos microrganismos que vivem dentro de nós em relação aos nossos comportamentos. Na verdade, nós, o EU, somos passageiros de nossos sistemas corpo-mente, a autoconsciência é o despertar desta realidade, de que somos passageiros e reféns ao mesmo tempo de nossos ''megazord'', e se vier com defeito, neutro ou significativamente problemático, então estaremos ferrados. A homossexualidade é um caso bastante problemático bem porque se refere à sexualidade e sexo é uma das mais importantes alegrias do ser humano, eu diria mais, de qualquer ser vivo, especialmente os mais simples, se tivessem o mesmo alcance perceptivo que nós temos. Fazer sexo, comer e dormir. Como eu já falei na primeira auto-entrevista, patogenizar apenas a homossexualidade está errado, se nosso corpo é uma colônia, uma fazenda de microorganismos evolutivamente adaptados, somos diretamente derivados dos microrganismos, isto é, nós, as vidas complexas, porque somos mutações deles. As pessoas sentem desejo sexual, gay ou não, pela mesma motivação primordial. Também já comentei que todo traço varia e que não poderia ser diferente com o desejo sexual, seja em relação à sua intensidade ou à sua preferência. Não quero normatizar a homossexualidade, quero dar-lhe dignidade existencial, também existe por razões não-patológicas, e pronto. Mesmo a maioria das doenças nem poderiam ser determinadas exatamente como doenças. Enfim, é algo mais complicado e infelizmente nós temos, pra variar, as pessoas erradas com as suas mentes erradas, seja de um lado ou de outro, complicando o que deveria ser menos histriônico de se entender, de se agir. Eu não acredito nesta teoria justamente por estar sugerindo que não exista uma continuidade sexual, um espectro natural entre a normatividade e a reversão sexual. Se não existisse qualquer correlação lógica com os muitos traços da reversão sexual, então eu poderia de fato pensar em uma natureza absolutamente patológica, mas nós temos uma continuidade natural, temos uma gradual reversão dos caracteres sexuais, um contínuo, desde os bissexuais (e talvez, também dos ''sexuais'') até aos mais afeminados ou pseudo-hermafroditas.
E: como assim ''nossos megazords''** Pronto, agora já sabem que é um fã de Power Rangers... não cansa de passar vergonha não*
Nossos sistemas corpo-mente, somos passageiros, e o ser humano é o passageiro que despertou de sua viagem. Esta metáfora é sobre a relação entre os organismos micro-orgânicos que vivem dentro de ''nós'', que contribuem para o bem e o mal estar de nossas máquinas biológicas. Esses microrganismos co-evolutivos podem ser comparados aos power rangers que controlam o megazord, nossa ''aparelhagem'', que o compõe. Se passo vergonha ou não o problema é meu.
E: você, oh senhor Sabedor, continua a escrever sobre sabedoria, que cá pra nós, na verdade se consiste em uma maneira desavergonhadamente astuta de falar, de elogiar a si mesmo, como já deixou em algumas entrelinhas... este olho é amigo do outro viu*...
Também é isso, mas... o que isso importa** o que eu ganho com isso** autoestima, é provável. No resto, a minha vida não é fácil neste sentido porque quando você percebe algo a mais em si mesmo, e este algo a mais definitivamente está em falta nos demais, ao invés de resultar em orgulho, enfadonho, diga-se, pode muito bem resultar em maior isolamento, aos poucos você vai aceitando, que dói menos, que não consegue lidar com as outras pessoas, apesar de conhecê-las, e justamente por isso, por conhecê-las tão bem ou por ser o chato inconveniente que deseja conhecê-las, mais do que elas gostariam, acaba chegando a esta conclusão áspera porém realista.
Eu sou sábio, ou melhor, eu sou um filósofo, que ou aquele que tem como único ideal na vida a sabedoria, então por que eu não poderia falar sobre mim mesmo, esboçando as características que devem prevalecer a um dos grupos mixos a que pertenço* Onde está o mal nisso* Eu sou arrogante por isso* Acho que não, sou sincero, todo mundo no fundo faz o mesmo, adooooora um elogio, se adora, mesmo o depressivo, mesmo o pré-suicida, eles só não se adoram como deveriam porque percebem em si mesmos um auto-ideal que não foi alcançado, por exemplo, um rapaz que se acha e que de fato é muito feio, se torna depressivo e passa a se detestar a partir do momento em que sua ''desvantagem'' influi de modo significativo em sua vida cotidiana, mas não por odiar a si mesmo, mas por odiar em como que está, e sabendo que o seu auto-ideal não será facilmente ou mesmo, sequer será conquistado. Ou este homem hipotético aceita e tenta se adaptar ou passa a alimentar esta assimetria entre expectativa e realidade.
Se eu me elogio, eu não o faço de modo exagerado, isto é, escondendo os defeitos, sou tão franco 'e'' sincero que mesmo se quisesse eu não conseguiria, quando eu minto, mentir mesmo, que não é apenas omitir por razões invariavelmente nobres, mas mentir no sentido de tentar convencer os outros que aquilo que está dizendo é verdade, quando não é, aí eu fico mal, eu sinto que tem algo errado aí, que estou provocando um problema e que devo solucioná-lo rapidamente, isto é, parar de mentir e dizer a verdade. Não é do meu feitio mentir sem ter uma justa ou sábia causa, eu também posso pensar nos meios em separado dos seus fins, de suas finalidades, mas quando o faço é quase sempre com intenções sábias.
Se eu me conheço tão bem, isto é, numa constância vitalícia de autoconhecimento, que não acaba, não tem fim, pelo menos agora, então por que não usar esses meus dons em meu blogue**
Pare de criticar e pense um pouco antes de vomitar essas bobagens. Aliás, esta tendência de alergia em relação ao pensamento sutil me parece ser generalizada entre os mundanos, como você, filhote do demo. As pessoas estão sempre generalizando mas depende do caso. Casos e casos, mas a maioria adora exagerar, generalizar, sem analisar de fato, olhar pra todas as perspectivas e prover o melhor julgamento.
E: você é prolífico na invenção de insultos às outras pessoas, por exemplo, agora você encasquetou novos ''termos'' como por exemplo, internalizador versus pensador... e claro, você é o segundo né**
Novamente, que mal há em dizer isso* Eu não tenho o maior pênis do mundo, não sou um conquistador do sexo oposto, nem do mesmo sexo (ainda que não possa concluir nada sobre isso, =]), não sou um gênio da matemática, da física, que a grande maioria das pessoas que são mais cognitivamente inteligentes tendem a valorizar de maneira significativa e eu diria até, mediante certas perspectivas, de maneira correta. Tudo é baseado numa tendência para entender o mecanismo de algo a partir de vias puramente descritivas, sem qualquer vício de linguagem acadêmica ou científica. A maioria das pessoas, quer goste ou não, internalizam mais do que pensam sobre aquilo que internalizam, e quando são desafiadas para expressar aquilo que internalizaram apenas regurgitam sem maior apreço por sutilezas em seus pensamentos e argumentações, sem consciência estética ou perfeccionismo. Todos nós, quer queiramos ou não, internalizamos mais do que pensamos, o pensador seria um internalizador mais agitado que acaba pensando com maior frequência, mas não necessariamente, com maior qualidade. Eu não tenho culpa, de absolutamente nada, não sou apenas, a priore, um ser inocente, mas busco me inocentar ainda mais no curso de minha existência-ação. Não tenho culpa que as pessoas desprezem a hierarquia epicêntrica do comportamento universal, se esquecem que antes de agir precisam entender a si mesmas, suas forças, suas fraquezas, vícios, precisam entender os outros, o ambiente em que estão. Mas elas não tem motivação e talvez nem recursos psico-cognitivos necessários que as ajudem nesta tarefa, são como folhas levadas pelo vento, o vento é a força das circunstâncias que dominam suas vidas, e dependendo das características dessas folhas, serão mais ou menos influenciadas por esta ou por aquela realidade. A sabedoria é o ideal humano. Ok, você pode argumentar que existem muitos ideais e portanto é subjetivo, mas a sabedoria não é apenas para o indivíduo, isto é, egoísta, mas também para a coletividade, em suma, é para o bem geral, para o bem de todos, por isso que no fim das contas aparece como o único ou o mais importante ideal pra quem se encontra n'altura do alcance perceptivo 'humano''. A próxima ''crítica'' sobre este assunto e eu não vou responder, está avisado.
E: continuemos então, hum... QI, ainda não se convenceu que os testes cognitivos meçam inteligência**
Inteligência é o julgar correto, este é o conceito mais primevo, mais primordial da inteligência, e claro que o julgar correto se diversificará a partir do espectro ''lógico -- racional''. Como eu já devo ter lhe falado, querido, lógico ou lógica é tudo aquilo que funciona, independente de qualquer carga moral, enquanto que a racionalidade é justamente aquilo que funciona com base em julgamentos morais corretos. A moralidade objetiva é quase um sinônimo de balança, o pesar, olhar pra todas as perspectivas possíveis, pesar prós e contra, e prover o melhor julgamento, o mais completo. O julgamento correto lógico seria a definição ideal, universal da inteligência por encontrar-se subjacente, onisciente em cada ''ação inteligente'', novamente, sem levarmos em conta fatores morais, a lógica seria uma espécie de perspicácia incompleta ou apressada, que foi precocemente concluída. Mas claro, alguns pensamentos estão quase imediatamente corretos, portanto depende do grau de complexidade dos mesmos para que se possa sentenciar o adjetivo precoce como um atributo absolutamente negativo/destrutivo.
E: Qi mede inteligência ou julgamentos corretos*
Sim, mas não em seu todo, não em suas áreas mais importantes, como eu já havia lhe dito e parece que se esqueceu, burrinho. Qi mensura a idealização da inteligência, ou seria melhor, do seu aspecto puramente cognitivo, tal como testar o motor de um carro, ou em um test-drive, mas não ''mensura'' ou seria melhor, não analisa a inteligência, que de fato, se daria a partir do mundo real, justamente por encontrar-se atrelado à ideias escolares, por ser derivado da escola e portanto do mundo do trabalho. Qi se relaciona mais com o trabalhador do que com o ser humano. Se correlaciona com inteligência mas continua sendo metade da estória. A psicologia, propositalmente ou não, separou, retalhou o comportamento humano de modo a cortar a fluidez entre o comportamento ou fatores psicológicos e a cognição ou fatores cognitivos, cunhando a segunda de ''inteligência''. A inteligência encontra-se indubitavelmente relacionada com a nossa capacidade de compreender a realidade em que estamos porque não existe vida sem cenário e portanto não existe comportamento sem ambiente. Disseram que ''pensar rápido'', responder corretamente algumas questões de raciocínio lógico diretamente relacionadas com o mundo do trabalho/da escola, desenvolver um vocabulário grande e sofisticado ou saber manipular os objetos dentro da mente é inteligência, tudo isso também é inteligência ou parte dela, porque são os seus galhos, mas eu estou falando de sabedoria, do tronco da inteligência, do pensar sobre o pensar, independente se pontuar muito alto em testes cognitivos, ou não. E dos mais importantes é a capacidade emocional que no final acopla-se de muitas maneiras ao autoconhecimento, ao conhecimento interpessoal, enfim. E também estamos falando de questões filosóficas, holisticamente críticas, de nos perguntamos o porquê de termos de cortar o cabelo assim ou assado, de acreditarmos em certas coisas mesmo que possam estar erradas a muito erradas, do porquê de acharmos que aquilo que o ser humano faz está indubitavelmente correto, enquanto que é mais provável de não estar e que ideais verdadeiramente assentados numa constância de compreensões factuais corretas, como eu disse, são de fato possíveis de serem pensados e aplicados para o bem de todos, do indivíduo e dos subgrupos a que pertence, enquanto um ser pluridentitário, caminhando em bem feitorias em direção aos níveis mais coletivos.
O pensar filosófico, diga-se, verdadeiramente filosófico e prático, também é de dar uma direção absolutamente correta, de priorizar aquilo que mais importa, por exemplo, nos acostumamos ou muitos se acostumam a dar grande valor aos seus bens materiais em detrimento de ''seus'' bens orgânicos ou seres vivos. A vida deveria importar muito mais do que quinquilharias distrativas, mas para o boçal humano obviedades precisam ser sempre ditas e ainda perigam de achar que estamos revolucionando o pensamento.
Na verdade sequer penso que o lógico seja verdadeiramente lógico.
E: por que não* fale-me também sobre os seus pensamentos em relação ao esquerdismo e aos esquerdistas, eles tem pobrema né*
O racional é que seria o verdadeiramente lógico, que supera a ''lógica naturalista'' ou lógica por si mesma, ainda fortemente direcionada pra ''aquilo que funciona'', ao invés do ''aquilo que funciona e com base em ética ou moralidade objetiva''. O racional vê/compreende e usa a lógica da empatia afetiva enquanto que o lógico não a compreende e subsequentemente a despreza. Portanto quando o lógico também precisa ser lógico, em relação à questões afetivas, que obviamente também nos exigem o reconhecimento de padrões/lógica, ele simplesmente, em média, não consegue aplicar a lógica de maneira minimamente satisfatória. Estamos falando de ação e reação, de ''Karma'', uma das leis de Newton sendo usada para explicar o comportamento empático. A sabedoria é o único grande ideal humano por emular com fidedignidade a realidade maior que nos abarca, porque não haveria Terra, nem nós, nem este computador, sem harmonia, sem equilíbrio. O equilíbrio, mesmo em um cenário desequilibrado, é a chave de toda existência, talvez possamos reduzir toda complexidade da mesma em uma única palavra: ''equilíbrio''. Claro que não significa que vivemos em um cenário permanentemente equilibrado, tal como um edifício, as bases precisam ser fortes para que continuemos no prosseguimento da existência, com abalos sísmicos e mesmo com cataclismos mais intensos, mas ainda assim, lógico, sustentável, uma sobreposição de características lógicas e estou apenas tentando emular e ensinar esta cópia absurdamente ideal de nossa existência, isto é, emular a existência, mais do que lógica, para vidas que acabaram de despertar, a sabedoria se torna imprescindível, pode-se desprezá-la, tratá-la como ''xarope'', ''careta'', de embrulhar o estômago de quem respira sarcasmos e niilismo, mas uma hora ou outra terá de aceitá-la ou então aceitar as consequências. A sabedoria seria uma espécie de vitória absoluta ainda que impermanente e portanto que precisa ser constantemente monitorada, mas ainda assim uma baita duma vitória.
Não tenho vontade de falar ''deles'' nem do esquerdismo, eu preciso**
Eles, em média, ou em sua grande maioria, definitivamente tem uma fraqueza pra lógica, ainda que não em seu todo, porque como ''sabemos'', o que falta na direita tem na esquerda e o que tem na direita falta na esquerda. O esquerdista médio parece seguir pelo processo dos acontecimentos, aí temos a história por exemplo, em especial a história moderna, mais sincera e menos emperequetada de eufemismos falsários ou de eurocentrismos. Por um lado acerta, por outro lado quem é muito direcionado para seguir o processo e acaba desprezando o produto e portanto menos utilitário pode ser até facilmente alimentado/manipulado por uma ''eterna'' esperança, e de que no fim, bem, haverá um fim e este fim será o desejado.
O direitista, geralmente conservador, enfatiza o produto e tende a desprezar o processo. Isso soa e de fato é mais lógico do que apenas seguir o processo, mas não é suficiente porque o pensamento lógico por si mesmo, da maneira como eu estou pensando que seja, não é suficiente. É um pensamento naturalista e tipicamente capitalista, em que sacrifícios e erros são sempre justificados. Tal como eu falei, sobre o ''progresso capitalista'' em que se sacrificam milhões de vidas, de maneira direta ou indireta, e justificam dizendo que ''faz parte'', ''que toda conquista precisa de sacrifícios'', depende da magnitude dos sacrifícios e quando temos uma classe parasita e infinitamente mais abonada que o resto pegando a maioria das riquezas, sacrifícios e erros e em especial os mais crassos são praticamente impossíveis de serem justificados sob uma ótica racional.
Ah, eu disse que o esquerdismo deveria ser considerado como um transtorno mental por razões que parecem óbvias: uma enorme dificuldade para entender o mínimo de lógica naturalista/utilitária, que no final das contas, é muito mais importante do que apenas capturar o processo, isto é, neste parâmetro de comparação o produto será mais efetivo do que o processo. O pensamento lógico é minimamente completo (prelúdio pra racionalidade), o pensamento sem a lógica já se encontrará consideravelmente errado. Eu não detesto o esquerdismo, desprezando ''pormenores'', apenas por ser ''anti-direita'', visto que eu também sou anti-direita, o problema com o esquerdismo é por ser ainda pior que a direita, isto é, de conseguir ser ainda mais medíocre que o medíocre. Uma das fraquezas mais graves do esquerdismo é a pífia a inexistente capacidade para detectar perigos, que se encontra menos morbidamente fraca entre os direitistas. Quem mais perderá com imigração em massa, sem controle, para os países ''ocidentais' serão os próprios ''esquerdistas'', mesmo que no final, todos acabarão perdendo com isso e veja o que estão fazendo...
Pelo que parece já existem algumas importantes e silenciosas frações de ''esquerdistas'' europeus e americanos que estão, só agora, despertando de seus sonos de beleza. Como eu já falei antes acho que no velho blogue. Mesmo com toda sorte de evidências te estapeando você apenas começa a despertar apenas muitas décadas depois** A máscara de sanidade da esquerda, que já não era lá muito bem colocada, deslizou bastante de seus rostos, mas não se preocupe porque os direitistas também não são esses senhores da razão como eles estão pensando, exatamente pelo que falei, porque são tão enfaticamente utilitários, uma forma diferente de incompletude/estupidez que acabam se esquecendo do processo, querem consumir sem se preocuparem sobre o que estão consumindo. Aquele exemplo de um esquerdista mais moralmente inteligente que se preocupa com a procedência do par de tênis que ganhou de aniversário, se não foram produzidos em uma dessas fábricas escravagistas do sudeste asiático, e de um direitista que despreza este processo moralmente cambaleante em prol do produto, justificando ou minimizando esta realidade. O direitista tende a analisar a realidade a partir de uma realidade prática e mais focada no que acontece de maneira superficialmente coerente enquanto que o esquerdista, como um proto-pensador abstrato, tende a focar no processo, isto é, em abstrações cronológicas ainda que também possa focar no produto, eu estou falando de tendências. O direitista está mais certo que o capitalismo é menos ruim que o socialismo ou comunismo mas ao repetir o pensamento binário ''duas patas ruim, quatro patas bom'', apenas volta na mesma perspectiva incompleta ou unilateral. Como eu disse antes, em uma pergunta anterior sua, direitistas e esquerdistas, ou generalizando falando, os ''neurotípicos'' medianos, tendem a desprezar essas sutilezas que praticamente determinam o pensamento racional a sábio.
E: por enquanto é isso, estou cansado também e sem ideias pra novas perguntas...
Ufa, que bom... té mais seu ''asno''.
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