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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Cultura, ideologia ou religião como ''esquizofrenias fenotípicas, extrínsecas ou externas''

Séculos de regimes semi a escravocratas ainda ecoam por ''nossos' genes e explica o porquê de boa parte dos seres humanos ainda se consistirem de subordináveis naturais.

A esquizofrenia como a entendemos se consiste em alucinações das mais diversas ordens, tal como paranoia irracional, alucinações auditivas, visuais e potenciais reverberações de longo prazo que podem afetar mais profundamente o comportamento bem como também nas ''crenças' ou ''pontos de vistas' dos seus portadores.

Esta é a esquizofrenia orgânica ou intrínseca, que se manifesta a partir do ser em direção ao ambiente, que se consiste em parte de suas ações primárias. O esquizofrênico intrínseco sua, enxerga, tem as suas necessidade fisiológicas (fezes, urina, sexo), batidas do coração, respiração .... e alucinações.

No entanto também existe a esquizofrenia extrínseca ou ambiental e que usualmente tem sido denominada de ''culturas'', ''religiões'' ou ''ideologias'', enfim nomes diferentes para fenômenos muito parecidos em especial em seus efeitos. Na esquizofrenia extrínseca, ao contrário de se consistir em um comportamento direto do organismo ou intrínseco, se dá com base na combinação do mesmo em relação ao seu meio, isto é, consistindo-se em reações secundárias, como eu já expliquei em textos anteriores. Esquizofrênicos extrínsecos são aqueles que exibem desde sempre vulnerabilidades psico-cognitivas para se engajarem no pensamento mágico, e existe um espectro de intensidade e (des)qualidade, desde  pensar mágico logicamente incoerente ou demasiadamente fantasioso, por exemplo, a narrativa metafísica cristã, até ao pensar mágico mais sofisticado, por exemplo, o esquerdismo ''ocidental'' pós-moderno.

Portanto, se pode nascer esquizofrênico ou ''pegar esquizofrenia extrínseca'', exatamente como uma espécie de vírus mental que passar a corroer o bom senso, que não é apenas o ''pensar racional'', porque também se relaciona significativamente com a própria possibilidade de emancipação existencial do indivíduo ou ''compromisso filosófico''. Esta síndrome em parte extrínseca, também pode ser denominada de ''síndrome da imunodeficiência mental'', reduzindo a boa parte daqueles que se tornarem ''infectados'', os seus escravos, tal como eu já sublinhei em outros textos, os fanáticos ideológicos a religiosos passam a alimentar as suas crenças, colocando-as acima de si mesmos, isto é, reduzindo a si mesmos a meros soldados de chumbo prontos até mesmo para matar de maneira indiscriminada ou tortamente justificada. 

Essas ''pseudo-' alucinações mostram-se vigorosas em cada delírio coletivo de longo prazo que vai subtraindo o território racional tal como uma Iugoslávia, subtraída a uma pequena e continentalmente balcânica Sérvia.

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