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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

O fator g ou razão ulterior para todas as culturas ''e'' ideologias, ''buscar a verdade''...

 

A diferença entre culturas ou ideologias e a realidade dos fatos ou abordagem sábia...


Quando o xamã de certa tribo apontou para as estrelas e deu-lhes um significado existencial, foi proclamada a verdade, pela beleza serena desta certeza precipitada, do que pela precisão, tornou-se a regra, num olhar, numa sutileza metafórica. Deus é sempre a resposta e tem sido muitas. Se divergem em superfície mas nascem idênticas em seus núcleos. Esta é a razão ulterior para cada cultura, cada vontade de estar certo, não apenas em relação a si, mas a tudo. De estar convencido de que será embalado nos braços de Deus, do vento ou das estrelas, quando padeceres de vida, na morte. E estas precipitações, choveram antes de formarem nuvens grossas e escuras, caíram leves, com sol e arco íris a acompanhá-las. Não ajuntou evidencias o suficiente, clamou verdade aquilo que nem  era terça parte. Todas as culturas e algumas mais que outras, estão mortas. São zumbis arrastando correntes do tempo, que puxam consigo, trazendo-nos a tempos mais antigos e mais desoladores. Se repetimos os mesmos erros, é porque estamos rasgando o tempo da evolução, atrasando-a para mais tarde, nem em  nossa atualidade. Atualizamos o velho e pedante e chamamos de ciência. Mesmo, deturpamos esta chave mestra, o passado está aqui sob dogmas e temores infantis, se ainda somos crianças, se não houve evolução cultural, é porque não houve evolução entre os homens. Nem o desacreditar, que mais se parece como a uma religião do fatalismo, mais uma precocidade, mais uma pressa, de ir correr além do tempo real, fundando canais irreais, canalizam nossas energias, deixamo-nos ser desconstruídos,  escravos, por disposição, mas também por acovardamento.

O fator g de todas as culturas humanas é a busca pela verdade, que cessou quando precipitadas, histrionicas e parciais revelações fizeram-se se passar pelo real. E continua a nos custar muito caro. A religião primordial nesta altura de consciencia é o realismo existencialista e metódico-analítico, o braço direito da sabedoria.

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