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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
QIM ''quociente de imagem maior''
Talvez o mais derradeiro e significativo teste de inteligência...
E que os hbds não gostam de 'analisar'', ;)
O conhecimento é poder!!
Das frases curtas mais comuns esta parece estar entre as primeiras em popularidade. Muitos, e muitos tolos adoram estampa-la em ''redes sociais'', mostrando que ignoram a relação aórtica que existe entre aquilo que se faz, que se fala e que se entende. Como uma cachoeira que nasce pequena e rasteira entre folhas verdes e umidade de montanha e desce poderosa quando se faz de fato merecedora de tal nome, tudo aquilo que nossos olhos humanamente aflitos podem capturar para que expresse coerência e funcionalidade necessita de uma estrutura sequencial, se todo trabalho é metódico por natureza. Padrões são sequências, caóticas, mais ou menos ou expressivamente organizadas. Caos absoluto é extremamente raro. Talvez buracos negros possam explicar-lhe melhor do que este escritor precocemente cansado.
Partindo deste básico busca-se pelo complexo que nada mais seria do que a expansão do número de relações entre os fenômenos que compõe nossa morada. Primeiramente, tenderemos a ver uma ou duas relações de efeito e causa. A partir desta simplicidade fomentar-se-á a complexidade. O cérebro humano analogicamente falando mais se pareceria com um computador primitivo, muito básico. Então temos o corpo e as motivações predominantemente animais acoplado juntamente a um cérebro/ computador que ao invés de motivos tem "apenas" observações para realizar. Assim somos, criaturas híbridas, em transição da cadeia hierárquica que ''passamos'' e em direção a um futuro mais ou menos incerto porém com possibilidades mais óbvias que possam se tornar realidade, em termos evolutivos. Enquanto criaturas forjadas por uma comunhão praticamente desastrosa de ordem imposta e liberdade de organização, vemo-nos dispostos numa diversidade de tipos funcionais ou cognitivos, constituídos portanto por uma panaceia de capacidades que por sua vez pode ser desmembrada a nível individual. Dentro de um único indivíduo um universo de dimensões funcionais encontram-se dispostas e justapostas. Dentro deste reino de muitas cores algumas serão mais próximos em tom para com aquelas que pincelam a realidade. Estes apresentam algo que vulgarmente se reconhece como "capacidade para encontrar a imagem maior". Quem pode ver o macro- espaço/tempo ou partes que lhe são fundamentais pode ver aquilo que não está escancarado, explícito. Muitos se não uma grande parcela dessas criaturas filhas do acaso probabilístico e do planejamento parcial são incapazes de ir além da narrativa oficial, altamente dúbia, que é diariamente despejada pelo "sistema" e por seus órgãos oficiais de submissão transcendental ou escravidão espiritual. Em outras palavras, estão destituídas de curiosidade intelectual que possa força-las com naturalidade em busca de respostas além daquelas que seus tutores mal intencionados lhes dão como ração distrativa.
Quem tem a capacidade de se perguntar os porquês mais importantes que indubitavelmente se relacionarão com o lugar onde vive e a natureza organizacional deste lugar, será melhor para entender ou começar a entender a realidade e organizar a si mesmo de tal maneira que possa dar coerência àquilo que diz e faz. Quem entende a realidade a um nível existencial ou pessoal, expressará a verdade. A verdade especialmente aquela que é constantemente produzida pelo ser humano será efêmera e potencialmente metamórfica ainda que em macro-prazo se mostrará bastante repetitiva. Buscadores da verdade ainda se encontrarão num estado perpétuo de procura. Em compensação o sábio em especial será o que já viverá a realidade de forma excepcionalmente correta, respeitando tudo aquilo que o faz um ser demasiadamente humano em atrito com o cenário de vivência. Começamos aceitando, buscando e vivendo a realidade quando somos sinceros com nós mesmos, se a expansão de nossas análises de todas as magnitudes de tempo, partem de nosso ser em projeção ao ambiente.
De todas as capacidades humanas esta parece ser a mais fundamental, por razões de tão extrema obviedade que é ridículo fundamentar maiores conjecturas.
O conhecimento é poder mas não muito aquele projeto de sabedoria que povoa livros didáticos e mesmo muitos dos melhores de literatura. O conhecimento, novamente, funda-se do ser em projeção ao existir, isto é, àquilo que o rodeia e se possível o que se encontra a muitos quilômetros distante, é a básica observação. A coerência, medíocre ou excepcional, idiota ou óbvia, parcial ou correta, é sempre construtiva, porque para que possamos respirar esta engenharia chamada universo, há deste ter uma estrutura que não se desfaça no primeiro espirro nem na mais arrebatadora das destruições terrestres.
A imagem maior é ver as fronteiras de nossas prisões macro-sociais e de se perguntar o porquê delas. Se o macro-efeito como cascata ou cachoeira, dará cria a muitos outros de menor impacto generalizado porém de grande impacto -individual então buscar pela origem hierarquicamente superior de tal fenômeno se consistirá na mais perfeita e importante das ações e os pensadores de longo alcance encontrar-se-ão muito dispostos a abordar a realidade desta maneira. E o sábio, se não o mais talentoso deles além desta objetividade também se sobreporá a realidade para entende-la se a empatia completa não for o melhor método de entendimento possível.
Portanto, quem não se deixa abater pelas ilusões da vida artificialmente vivida dentro das fazendas humanas, verá aquilo que se encontra"implícito" aos olhos comuns e que no entanto é muito mais provável de ser elementar enquanto objeto de observação do que as mentiras constantemente popularizadas que infestam o meio social.
Mais desdobramentos sobre este assunto muito interessante em breve... ;)
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