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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Trabalhando o ''meu' conceito simples e decisivo de inteligência...

...via ação primária, reação secundária e intrinsicabilidade

A ação primária da inteligência é o julgar minimamente correto e quanto mais correto for este julgamento mais inteligente pelo menos em relação a certa perspectiva se estará. Neste aspecto aquele que for fulminantemente correto em julgamentos divergentes e (geralmente) específicos poderá ser denominado de gênio criativo. Aquele que for constantemente correto e em especial em julgamentos morais será de racional a sábio. 

Um dos conceitos mais populares sobre inteligência, e que são concorrentes ao meu, é o da capacidade de adaptação. No entanto a adaptação mais se parece com uma espécie de reação secundária do que com uma ação primária, isto é, mais parece ser uma correlação do que uma causalidade intrínseca.

Mais Inteligente, logo me adapto?? Não.

Mais Inteligente, logo julgo melhor?? Sim. 

O que diferenciará novamente serão os fatores: constância qualitativa, intensidade localizada ou abrangente e a natureza da inteligência. 

Portanto, novamente, fazer julgamentos minimamente corretos e em uma maior: constância qualitativa e intensidade, localizada ou abrangente, e dependendo do tipo de inteligência, se consiste em uma ação primária enquanto que se adaptar corretamente se consiste em uma possibilidade em que x (inteligência) por causa de x,y,z pode resultar em y (adaptação), isto é, em uma (possível) reação secundária.

A intrinsicabilidade da inteligência será muito maior naqueles que forem: mais cognitivamente inteligentes, criativos ou sábios, claro de acordo com o tipo e estilo de inteligência de cada um. 

A adaptação se consiste em um produto ou reação secundária do que em uma expressão intrínseca de certa característica. 


Inteligência pode levar à ''adaptação'.
Mas inteligência sempre SIGNIFICARÁ um ''bom' ou correto julgamento.

Re-conclusão
 


A universalidade da inteligência é o julgar correto.

 Mais inteligente, logo julgará melhor, claro dependendo da natureza de suas principais forças intelectuais.

Quanto maiores forem a constância e intensidade/''quantidade'' qualitativa de julgamentos corretos, mais inteligente será, e quanto maiores forem a constância e intensidade qualitativa de julgamentos moralmente corretos, mais racional-a-sábio se estará. E mais intrínseca será esta característica (inteligência) em relação ao ser que a tiver mais desenvolvida.

Uma maior intrinsicabilidade também tende a significar maior naturalidade/facilidade para se acessá-la, se usá-la, ou forças psico-cognitivas, complexidade neutra (homossexualidade), vulnerabilidade (diabetes tipo 2) ou fraqueza (déficit em matemática).

E sem esquecer que ética ou moralidade encontra-se subjacente ao comportamento, em especial ao comportamento humano, apesar deste ser muito falho, e portanto a sabedoria encontrar-se-á (relembrando, sempre...) superior à inteligência, isto é, sob o seu domínio ou ideal, o ideal da inteligência é a sabedoria, em termos absolutos (afetivo e cognitivo) enquanto que o ideal cognitivo da inteligência é a criatividade.

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