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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Metáfora do potencial e do desempenho do ''produto'' sobre sabedoria e 'inteligência' .. ''inspiração'' a partir

Deste texto.

''Inteligência' = o tamanho, o POTENCIAL do carro.

Sabedoria = o DESEMPENHO do carro, independente do seu potencial.



ESPECIALMENTE em relação à capacidade intelectual.

Sábio = se engaja e geralmente é eficiente no pensamento em que se engaja, especialmente visando a moralidade objetiva, que é o fim inevitável que damos a qualquer fato [ou factoide/fato incompleto] ou valor.

''Mais inteligente' = se engaja em uma maior multitude de tarefas intelectuais, sem necessariamente apresentar uma grande eficiência na realização das mesmas, especialmente em relação à ''espinha dorsal da macro-realidade'', tendendo a ser invariavelmente qualitativo neste aspecto.

Excesso de ''racionalização'' quanto aos seus pontos de vistas.

''O produto que auto-melhora'' = sabedoria

''O produto de alto potencial...'' = ''inteligência'

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Repeteco: maior a altura, maior a queda... você é psicologicamente estupido??

Todo mundo é estupido, mediano e inteligente, dependendo pra quê, e eu já falei sobre isso. Geralmente associamos o espectro da inteligência aos seus valores quantitativos e cognitivos. No entanto parece ser elementar de perceber que também se pode ser psicologicamente estupido, mediano e inteligente, que também já falei. Quando negamos obviedades ao ponto de passarmos a crer em realidades factualmente alternativas, parece ser pouco provável que se dará por causa de nossas capacidades de raciocínio ou de reconhecimento de padrões. 

A estupidez psicológica explicaria a existência de pessoas com comprovadas capacidades cognitivas acima da média mas que exibem insegura a pouco precisa compreensão factual [combinação entre o reconhecimento de padrões minimamente corretos e constante uso igualmente correto do julgamento emocional, que os julga]. Claro que quando falamos de obviedades na maioria das vezes nos referimos aos fatos mais alcançáveis, que estão na espinha dorsal da macro realidadeDesde os fatos pessoais aos mais impessoais que são mais facilmente detectáveis/trabalháveis. 

Apofenias temporárias são possivelmente causadas tanto pelo reconhecimento de padrões equivocado/cognitivo quanto pelo julgamento emocional/psicológico igualmente equivocado. E são universais porque todo mundo tem [mesmo os mais sábios] e talvez seja uma constante em relação à compreensão factual. 

Em compensação apofenias permanentes, vitalícias ou de longo prazo, difíceis de serem percebidas, se consistem em algo mais profundo e/ou mais psicológico. A grande maioria das pessoas são variavelmente vulneráveis para condensar e calcificar incompreensões factuais por toda a vida. Neste caso o que vale mais é o grau de severidade das mesmas, o quão problemáticas elas podem ser para aumentar o risco de morte para o indivíduo, a priore.

 Pessoas minimamente racionais podem mudar de opinião ou ponto de vista quando percebem que estão factualmente equivocadas.

Quando me refiro à estupidez/desordem psicológica eu falo desde as nossas capacidades reativas emocionais mais instintivas ou inatas/estereotípicas [instabilidade emocional por exemplo], até ao uso literal da cognição/reconhecimento de padrões conjuntamente com o "sistema emotivo/reativo aos mesmos" tendo como intuito, não necessária ou diretamente a compreensão factual, mas o controle dos ímpetos mais instintivos, para que então, deste jeito, se possa buscar pela mesma. Até ouso chamá-la de estupidez/desordem INTELECTUAL [cognitivo + psicológico].


Não temos uma interação direta com a realidade porque existe uma barreira natural da vida que são os nossos instintos, as nossas bases de procedibilidades comportamentais/filtros perceptivos. Ao nos expormos, inevitavelmente, à realidade, as informações ou padrões que capturamos, são imediatamente processadas ou filtradas por nossos sistemas orgânicos, realidade essa que não é, obviamente, apenas do ser humano mas que, com certeza, se expressará de modo mais sofisticado neles. 

Os testes de qi, o método mais popular e válido (porém incompleto) para mensurar a inteligência, o faz especialmente em relação aos valores cognitivos e quantitativos e não apenas isso porque muitos daqueles que os defendem contra os seus críticos mais inflamados e eu diria mais, mais "ideologicamente" enviesados, chegam ao ponto de afirmar que a inteligência é basicamente a cognição e que a personalidade ou psicologia se consiste em outro departamento.


 Já rebati essa afirmativa muito popular entre os psicométricos umas trocentas vezes aqui no blog. Ao negligenciar a constante interação entre a cognição e a psicologia/personalidade, os psicométricos passam também a produzir explicações/desculpas para o porquê de tanta gente (cognitivamente) inteligente (geralmente com pontuações de qi acima de 120) cometerem tantos equívocos em relação às suas compreensões factuais mais importantes? E muitas destas explicações são na verdade "racionalizações" sobre o porquê de muitos indivíduos comprovadamente mais inteligentes no aspecto cognitivo demonstrarem problemas graves de compreensão factual e em especial em relação à espinha dorsal da macro realidade [tudo aquilo que mais importa]. 

Maior é a altura ou o tamanho, maior a queda 

Sem o autoconhecimento sempre sendo trabalhado, nos tornaremos cada vez mais cegos em relação àquilo que vai contra as nossas crenças ou pontos de vista, em especial quando não forem factual e moralmente corretos. Em outras palavras, passaremos a usar nossas cognições para justificar aquilo que  nossas psicologias julgaram como o correto, sem ter plena certeza. Quase sempre serão fatores morais que provocarão esta discordância entre expectativa pessoal e realidade. E aqueles que são muito cognitivamente inteligentes serão ainda mais vulneráveis a partir do momento em que suas capacidades psicológicas ou intelectuais/psico cognitivas estiverem aquém em comparação às suas capacidades cognitivas mais superlativas. Tal como a analogia do gigantismo, tem o tamanho, mas não tem a agilidade.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

A sabedoria assim como a inteligência é uma palavra abstrata e amoral em sua raiz semântica...

... mas o mutualismo e/ou a benignidade, já estão subjacentes especialmente por ser um dos fatos possíveis mais fundamentais da humanidade, isto é, o seu potencial para superar a cadeia alimentar, ao menos em relação a si mesma e aos seres vivos que tem domesticado, já que a cadeia alimentar só se sustenta por causa da cegueira essencialmente protetora do instinto sobre o comportamento de quase todas as formas de vida tornando inevitável a luta entre elas [pela sobrevivência]. 

A busca pelo conhecimento maximizado e principiando pela espinha dorsal da macro-realidade, os fatos mais íntimos e acessíveis, torna, portanto, o ato moralmente/interacionalmente benigno, no epicentro da sabedoria, já em sua raiz semântica, ao deixar implícito que, não busca apenas pelo conhecimento (que vagamente demonstrei que precisa ser melhor precisado), mas pelos conhecimentos mais importantes e numa constância de melhoramento deste conhecimento. Lembrando que a aquisição do conhecimento apresenta uma função absoluta que, evidentemente não se finaliza em si mesma e que explicarei rapidamente logo abaixo.

Por outro lado a inteligência como um conceito-meio ou como um conceito-causa, meramente falando, descreve o ato/meio, mais do que a finalidade, e portanto, deixando em aberto, que os fins podem ser diversamente morais, desde a imoralidade/esperteza até a moralidade objetiva/sabedoria. 

Tal como eu tenho falado, a sabedoria, nesse aspecto essencial, consistiria numa expansão do "campo de força" da consciência individual, abarcando mais indivíduos ou elementos de interação à sua zona de percepção ou ampliação da percepção imediata/ a mais importante; consiste em uma expansão absolutamente natural da zona de consciência, que nas formas mais primitivas de vida, tende a estar literalmente ''à 'pele' ''.

Outro aspecto fundamental do método filosófico que pretendo desenvolver melhor em outro texto, é a finalidade [existencialmente] absoluta do conhecimento, que é a promoção da maximização da segurança existencial ou equilíbrio final, quer seja pela prevenção, pela premeditação ou mesmo pela tomada de medidas paliativas. Todas as formas de vida lutam pela sobrevivência ou pelo próprio equilíbrio e o mesmo faz a humanidade. 

No entanto sem mais a cegueira protetora do instinto [dominante] poder-se-á buscar pelo equilíbrio de modo muito mais sofisticado, livre/responsável e seguro.

sábado, 16 de setembro de 2017

Possíveis diferenças entre a estupidez cognitiva e a estupidez intelectual psicológica

A cognitiva é muito mais direta e difícil de ser
justificada ou irracionalizada por si mesma, porque tende a ocorrer a partir de nossas fraquezas [psico]-cognitivas mais explícitas.

Por exemplo as minhas fraquezas em matemática. O máximo que posso fazer é a de culpar as circunstâncias, isto é, de maneira indireta [e mesmo assim, sabemos que nesse caso, essas desculpas não são verídicas]. 

A estupidez cognitiva tende a ser inegociável ou não-camuflável. Salientando que não se pode ser ''estúpido' naquilo ou no conhecimento que ainda não foi construído.

As fraquezas psicológicas geralmente se manifestam a partir de nossas forças [psico]-cognitivas primordiais, por exemplo, se eu fosse um estudioso de psicologia e concluísse que não existem diferenças de temperamento entre os [diferentes] grupos humanos incluindo as raças, ou que essas diferenças não são produtos primordiais dos ''genes''/instinto em atrito com o ambiente.


No entanto, as fraquezas psicológicas também tendem a se manifestar, especialmente, a partir de nossos potenciais para a compreensão factual da espinha dorsal da macro-realidade, os fatos ou a realidade que nos é mais onisciente, onipresente e onipotente, como eu já comentei no longínquo texto ''a síndrome do polímata''

Até poderíamos dizer que toda fraqueza psicológica advenha exatamente da interferência de nossos ímpetos instintivos na compreensão factual [reconhecimento primordialmente correto de padrões], nos ''sequestrando'' de uma franca ou direta interação com a realidade exterior [macro-realidade] e fazendo com que passemos a tentar entendê-la fundamentalmente a partir de nós mesmos, e não apenas a princípio, corroendo e corrompendo a qualidade de nossos entendimentos em relação à macro-realidade. 

Já falei sobre esse assunto neste texto, mas agora, creio eu, o faço novamente só que com uma possível ou pretensa novidade embutida, a de que a estupidez cognitiva se constitua basicamente em nossas fraquezas cognitivas explícitas enquanto que a estupidez psicológica, mais profunda, se manifeste especialmente a partir de nossas forças cognitivas, ou seria melhor, também a partir das bases para o entendimento da realidade/macro-realidade, porque tal como eu falei no texto da síndrome do polímata, todo mundo não apenas acha que sabe ''tudo' sobre as questões da [espinha dorsal da] macro-realidade, como também parece ser inevitável não fazê-lo, se não afirmar sabedoria, mesmo quando não a tem mais desenvolvida, ao menos de se engajar constantemente em todas essas pendengas extremamente basais, que como eu gosto de falar, e já falei acima, são oniscientes, onipresentes e onipotentes.  

Eu deduzi que, por serem fatos tão óbvios, a priore, não pode ou não parece ser possível que tenhamos milhões [a bilhões] de pessoas que são analfabetas em exercícios básicos de reconhecimento de padrões [exemplo: a existência de raças humanas] e que o mais provável é que fraquezas psicológicas estejam influenciando consideravelmente nesses resultados, ainda que também possa ser possível termos aquelas com capacidade de reconhecimento de padrões muito embotada. No entanto também podemos encontrar fraquezas psicológicas em relação a conhecimentos que estão fora da macro-realidade, por exemplo, em matemática avançada, e aí neste caso estaremos lidando, desde um excesso de autoconfiança, até à uma falta excessiva de autoconfiança [ainda que seja bem mais comum o primeiro]. Como sempre, quando o reflexo não é próximo da perfeição, o mais provável é que resultará em uma distorção dos fatos, intra, inter ou extra-pessoais, e a distorção ou o fracionamento da/de uma certa realidade, especialmente quando já tem todas as peças fundamentais para completá-la, nada mais é do que a expressão mais essencial da estupidez/desordenamento. 

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Segundo os testes cognitivos a inteligência é apenas o raciocínio, até mesmo por ser mensurada a partir de uma perspectiva não-cultural/sem ser em relação ao mundo real [com variáveis reais]...

No entanto, a inteligência, obviamente, também é o resultado desse raciocínio.

ESTIMAR é quase o mesmo que prever o resultado, só que com base em seu processo, e acabando por prever apenas o processo, e não o resultado. E este último só pode ser factualmente mensurado/e analisado no mundo real, por meio do uso de variáveis reais...

E claro que eu me refiro especialmente em relação ao aspecto cultural ou macro-real, porque no aspecto mais puramente cognitivo/mecanicista, os testes cognitivos, ainda que continuem a pecar, são muito mais eficientes.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Sabedoria ou positividade REALISTA

O realista comum tende a ser arredio e neuroticamente hiper-reativo. Ele busca por uma perspectiva mais realista mas a mesma acaba aumentando a sua instabilidade emocional resultando em neuroticismo elevado.  Ele fica frequentemente deprimido e enraivecido. 
 
Ao se expor ao realismo ele reage de maneira mais super- auto-protetiva ou ansiosa.


Pra ele a realidade é sempre ruim ou, ele acaba misturando o seu estado de bem ou mau estar primordial/autoestima e autoconhecimento, com a realidade lá fora. Poderíamos denomina-los de pessimistas ou negativistas. No entanto é fato que o contexto também conta, e o mundo atual sendo dissolvido pelo (((veneno esquerdista))) era de se esperar que eles, especialmente, se tornassem mais negativos.

Um dos irrealistas mais comuns são os hiper-positivos que estão sempre buscando interpretar (e subsequentemente internalizar) o mundo em que estão, pelo melhor ângulo possível. Ainda que não estejam totalmente errados especialmente quando estão certos, é fato que o excesso de positividade não é a resposta final ou recorrente para todas as situações e perspectivas da realidade. O problema da positividade é que ela tende a nos cegar. Por outro lado, sem o frescor de pensamentos positivos, a negatividade tenderá a nos paralisar ou a fomentar doses cada vez maiores de desespero. 


O sábio como habitual de sua parte mescla os pontos positivos dos dois extremos, a busca pela verdade dos pessimistas e a busca pela felicidade dos otimistas. 

Os pessimistas estão mais próximos da depressão enquanto que os mais sábios inevitavelmente acabarão se tornando melancólicos. É a tendência por parte dos pessimistas passarem a odiar a vida enquanto que é habito tanto dos otimistas quanto dos sábios de passarem a amá-la. 

O grande diferencial talvez seja porque o sábio característico busque unir o útil (conhecimento fundamental) ao agradável (felicidade). Os mais otimistas e os mais pessimistas tem em comum as suas incapacidades de se engajarem em mais de uma dimensão da realidade intrapessoal e extra-pessoal, porque enquanto o primeiro prefere se atomizar da realidade [de toda a realidade] em busca da felicidade, o segundo prefere se atolar na mesma em busca da verdade, em ambos resultando em incompletudes perceptivas. 

O sábio, radicalmente ou nem tanto, alia o conhecimento/busca pela verdade ao bem estar pessoal/busca pela felicidade. 
Isto é, enquanto que os mais pessimistas veem o conhecimento especialmente o que mais importa (espinha dorsal da macro realidade) como um mal necessário, os mais otimistas temem por ela ou, sequer lhe tomarão plena ciência. 

O sábio vê o conhecimento como um bem necessário. Os mais otimistas idealizam erroneamente um mundo simplório onde os problemas se resolverão desde que a positividade tome posse dele. 

Já os mais pessimistas não creem que ''o mundo'' se consertará tão cedo ou mesmo que possa ter conserto. O otimista avança sem segurança. O pessimista se paralisa. O sábio pode avançar ou como infelizmente é comum da trupe, observar mais do que agir, ainda que quando o faz ao menos terá a segurança ou o conhecimento fundamental ao seu lado.

Tal como a um hippie objetivamente culto.

terça-feira, 25 de julho de 2017

Tribalismo ocupacional/de personalidade/casta profissional, atomização em relação à macro-realidade e os pedantes honorários ou não à boa/alternativa governança

Atletas das mais diversas modalidades, professores dos mais diversos departamentos (fordisticamente subdivididos), artistas em suas muitas modalidades de escolha, empresários, etc etc etc

Todos tendem a escolher para mais ou para menos os seus nichos ocupacionais/micro-ecológicos e a se atomizarem nos mesmos em relação à macro-realidade (conhecimento sobre eles mesmos e os outros de maneira profunda e honesta + espaço/tempo e dinâmica). 

Logo os seus mundos de especialização/atomização, substituem a macro-realidade, isto é, o fordismo na percepção substitui o "artesanato": a percepção/criação de "todo' o processo ou ao menos dos sensorialmente disponíveis ou alcançáveis. 

Os "fordistas" não sabem o processo todo e nesta metáfora não sabem qual é a finalidade de seus trabalhos super- especializados/atomizados.


Por fim temos os ''artesanais'' que ao invés de se tornarem, à revelia subconsciente, partes de um processo coletivo que não tem plena consciência do que se consiste, permanecem perfeita ou imperfeitamente como ''donos de seus próprios juízos perceptivos'' se tornando como consequência de ''aconselhadores honorários, potencialmente pedantes, sobre governanças boas e/ou alternativas às vigentes'', que tem sido consistentemente ineficientes, em maior ou menor grau. 

Portanto o mundo ou realidade, de maneira geral, tende a ser trocado por um mundo particular, um sub-nicho cultural, especialmente em relação à profissão, e principalmente se for a desejada, resultando como subsequência lógica na atomização em relação à ''macro-realidade'', nomeadamente em relação à sua ''espinha dorsal''.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Da não-série: dizendo óbvias obviedades: o pensador que tem enorme dificuldade para principiar pela espinha dorsal da macro-realidade e portanto de reconhecer padrões que parecem óbvios demais para não serem percebidos, pode-se declarar como um pensador fraco, na melhor das auto-definições pejorativamente corretas

Obviedade/facilidade perceptiva e intimidade utilitária: tudo aquilo que mais importa, por que a ''espinha dorsal da macro realidade'' é o mais importante de tudo*

Tudo aquilo que é, a priore, fácil de ser reconhecido, que é influente ou atuante em nossas vidas, enfim, que compõem a ''espinha dorsal da macro-realidade'' [eu, você, nós, eles, o ambiente: todos os padrões intimamente reconhecíveis, a priore], que é de grande importância para as nossas vidas assim como também para as vidas dos outros, seres vivos humanos e não-humanos, que nos moldou, que nos é íntimo, constante ou essencial e que irá desembocar em padrões futuros de interação e existência...

domingo, 7 de maio de 2017

A sabedoria é a busca pelo conhecimento (conceito vago)


Resultado de imagem para sabedoria busca pelo conhecimento

Pois zé

Mas o "conhecimento" é praticamente infinito, mutável e portanto extremamente grande. Por isso que eu vinculei a sabedoria à espinha dorsal da macro realidade. Porque é preciso começar de algum ponto para que se possa"buscar pelo conhecimento" e nada mais apropriado do que a estrutura que define, sustenta e reproduz tudo aquilo que existe, a lógica, e por tudo aquilo que é mais hierarquicamente importante em termos existenciais ou evolutivos, a espinha dorsal da macro realidade: auto conhecimento, conhecimento interpessoal, conhecimento basal porém eficiente do ambiente e de suas interações entre os seus elementos, nós inclusos.

Portanto sim, a sabedoria é a "busca pelo conhecimento", mas há de se especificar, organizar e hierarquizar que tipo de conhecimento que estamos falando se não, um físico, que detém conhecimento em sua área de especialização, um personal trainer, que tem conhecimento em sua área, um jardineiro e um político poderiam ser considerados como sábios, enfim, todo mundo poderia ser considerado como tal, afinal todo mundo acaba buscando e se especializando por este ou aquele conhecimento, em maior ou menor grau. E quando falamos em sabedoria estamos falando de algo bem mais  (potencialmente) profundo, essencial, existencialmente importante e holístico.

Primeiro o raciocínio, intuitivo ou deliberado, de tez racional ou ponderada...

... depois a construção da compreensão factual.

A compreensão factual vem depois da racionalidade, por se consistir em seu produto, ainda que, também possa se dar por meio dos ''preconceitos cognitivos factualmente corretos'' ou ''intuição instintiva factual/ proto-racional'', se, como eu gosto de dizer, nós já nascemos dispostos a reconhecer certas dimensões factuais especialmente as que são retidas a partir da ''espinha dorsal da macro-realidade'', isto é, partes de nossas próprias expressões intelectuais /ações primárias intelectuais, não apenas nos refletem, em termos de disposições psico-cognitivas, mas também estão naturalmente aptas na apreensão de certas dimensões factuais que compõem o ambiente de existência em que estamos/ e mesmo independente do tipo de ambiente. Por exemplo, uma pessoa que exibe baixos níveis de etnocentrismo, é capaz de reconhecer de maneira intuitiva, antes da verbalização, as ''dimensões factuais'' que advogam corretamente por uma natureza mutável, categoricamente esparsa, diversa e parcialmente subjetiva das categorias ou classes demográficas, como no caso das raças e etnias humanas. Por outro lado, este mesmo indivíduo pode ser vulnerável a rechaçar outras importantes peças factuais que terminariam por compor o todo deste sistema de fatos, e não apenas uma de suas dimensões, por exemplo, de negar a existência ou relevância das raças humanas, de maneira unilateral. Aquilo que sempre falo sobre a estupidez, que se consiste na incompletude que é tomada como o todo de uma verdade particular. Tal como completar um espectro de cores do arco-íris, o mesmo acontece com praticamente todo tipo de fato. As raças humanas, por exemplo, são e não são revelantes, depende do ponto de vista que estiver sendo enfatizado. No entanto, ainda é preciso buscar por um aprofundamento porque apesar de serem desimportantes, mediante alguns ângulos de visualização, as raças humanas também serão importantes, e neste caso em específico, o essencial é saber, apesar desta diversidade factual de perspectivas /e de possibilidades, qual delas que irá pesar mais, de maneira negativa ou positiva, isto é, a caminho da harmonização, da finalidade filosófica. As raças humanas apresentam subgrupos universais dentro de si mesmas, por exemplo, os homossexuais, outros tipos neurológicos como os autistas, mais [neuro]culturalmente diferenciados, como os nerds ou mais psico-fisiológicos, como os esportistas. No entanto, apesar desta diversidade interna, todas as raças humanas apresentam padrões de comportamentos, benignos, neutros e malignos, que lhes são mais característicos. Outros argumentos interessantes podem ser levantados, em favor da preservação dos estados mais depurados das raças, por exemplo, se a raça é irrelevante então qual seria o problema de preservar os seus estados mais depurados* Outro argumento decisivo seria: se as raças não são relevantes então por que nos países, regiões e áreas de maioria negra, é regra significativa haver uma desproporção de criminalidade, desrespeito interpessoal e pobreza**

 O exemplo do indivíduo que é baixo em etnocentrismo, nos mostra que, tendemos a sobrepor as nossas disposições psico-cognitivas OU instintivas à frente da realidade que está sendo percebida, mesclando-as e daí produzindo uma percepção híbrida, do tipo de instinto que predomina no ser [ser menos etnicamente tribalista] sendo verbalizado e culturalizado, e resultando em uma cultura pessoal/ciclo de ideação e ação, que enfatiza por este ponto de perspectiva: ''raças não são cientificamente relevantes... portanto não tem problema de se relacionar com uma pessoa de outra raça, e mesmo de ter filhos com ela''

O diferencial do observador holisticamente perspicaz em relação a um indivíduo ''comum' é que o primeiro, ao se sobrepor acima dos seus próprios instintos, poderá aceitar e mesmo se engajar em uma maior variedade de realidades particulares. O meu caso por exemplo em que, apesar de perceber e aceitar as diferenças raciais e étnicas de temperamento e de capacidades psico-cognitivas, eu não vejo qualquer problema de me relacionar com pessoas de outras raças, especialmente se esse relacionamento, se der com pessoas do mesmo sexo, com personalidades parecidas [ou no meu caso, melhor não, ;)] e/ou se não resultar em filhos. Menor a sujeição ao próprio instinto, maior a variedade de escolhas/''livre' arbítrio, mas também uma maior plasticidade e alcance da compreensão factual, especialmente em relação a esses assuntos que são os mais importantes pra nós de qualquer maneira. O indivíduo comum é mais provável de se atolar naquilo que o seu instinto lhe diz que é o mais certo, sem antes ter analisado corretamente e possivelmente sem grandes chances de se fazê-lo em qualquer outro momento futuro. 


sexta-feira, 10 de março de 2017

Psicologicamente fraco versus psico--intelectualmente fraco, a diferença entre estabilidade/instabilidade psicológica e estabilidade/instabilidade psico-intelectual

Psicologicamente fracos tendem ou são emocionalmente instáveis ou embotados, independente se capturam a verdade essencial das situações ou fenômenos com os quais interage.

Já os psico-intelectualmente fracos, podem ou não serem emocionalmente instáveis, porque o que lhes caracterizará será justamente as suas incapacidades de domarem as suas emoções para o entendimento da realidade.

Portanto no primeiro caso nós temos a fraqueza psicológica per si, e no segundo nós temos os efeitos deletérios que ela pode e geralmente tem sobre as nossas compreensões factuais.

Os psico-intelectualmente fracos são os mais macrospectivamente distraídos...

A diferença entre os macrospectivamente [mais} inteligentes e os microspectivamente (mais} inteligentes

Microspecção versus macrospecção

A microspecção se consiste na capacidade abstrata de ver detalhes ou padrões pequenos no ambiente enquanto que a macrospecção já se encontrará mais voltada para os detalhes e/ou padrões maiores, de maneira literal mas também baseada na carga de abstrações acumuladas, porque maior é a carga abstrata maior será a microspecção e o oposto resultará na macrospecção. 

Detalhes versus imagem maior.


Habilidades abstratas acumuladas/ capacidade cristalizada versus habilidades analíticas acumuladas/ capacidade fluida


A diferença de quem é capaz de acumular ou apreender camadas e camadas de conhecimento abstrato e de quem está mais inteligente para a análise da macro-realidade/ou realidade macroscópica incluindo evidentemente a espinha dorsal da mesma.


O macrospectivamente inteligente ou macro-analítico, é capaz de analisar criticar, descrever, julgar e espelhar com precisão a realidade das coisas que estão em nossa perspectivosfera alcançável, como uma evolução da percepção humana em relação à macro verdade subjetiva ou abstrata, enquanto que os demais permanecem bem mais desiguais nesta capacidade analítica sendo diversamente melhores em suas especificidades invariavelmente abstratas, e psico-intelectualmente fracos, por se deixarem domar por seus sentimentos sem antes tê-los julgados racionalmente, e cognitivamente por muitas vezes não serem aptos para lidar com um aumento de complexidade dentro ou a partir da macro realidade. 


Macrospectivamente inteligentes (pensadores/observadores analíticos) versus microspectivamente inteligentes (trabalhadores progressivamente abstratos)


Novamente aplicando a minha ideia triárquica dos sociotipos os macrospectivamente inteligentes seriam exatamente aqueles que são mais psico-cognitivamente capazes de capturar e enfatizar na ''imagem maior'', que basicamente na consiste na espinha dorsal da macro-realidade, em tudo aquilo que é o mais importante em termos existenciais e evolutivos. No outro lado desse espectro encontraremos os microspectivamente inteligentes que tendem a super-enfatizar nos detalhes, desprezando a imagem maior, e vivenciando esta micro-realidade. Esta é basicamente a diferença entre o filósofo e o técnico/ e o mais inteligente dos técnicos, o cientista. Aquele que é de fato dos mais realistas em contraste aos crentes mais devotos da realidade alternativa e atomizada da realidade por si mesma, que é fatal e inevitavelmente existencialista. O cientista, que pode inventar uma arma letal, mas sem raciocinar quanto aos perigos que isso pode significar, quem são aqueles que poderão se apoderar da arma, enfim... e o filósofo realista que antes de fazer qualquer coisa faz a si mesmo as perguntas mais importantes, por que, pra que e/ou pra quem.

O cientista, que nada mais é, arquetipicamente falando, que o trabalhador ou técnico com ares de filosofia, só que aplica ou deixa as suas capacidades quase que inteiramente a serviço do sistema em que vive. O cientista e os mais talentosos, especialmente, persegue uma ideia, sem antes ter averiguado os riscos e pendengas éticas ou morais. O filósofo [ideal ou verdadeiro) faz o exato oposto. A sabedoria principia justamente com base nessa varredura inicial, ou prevenção...


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A sabedoria: de se começar pelo começo, a espinha dorsal da realidade...

A racionalidade parece funcionar ou ser mais como um modo de operacionalidade que está fortemente presente ou que é intrinsecamente auxiliar para a prática da sabedoria e esta, por sua vez, parece se consistir no direcionamento super-lógico ou epicentricamente lógico, principiando ''pelo começo'' para o entendimento básico e fundamental do mundo, por onde nós mesmos começamos, isto é, por nós mesmos, por onde a percepção a priore subjetiva do ser se principia, brota.