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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

O Brasil é o país do futuro... E para sempre será...

 (Alerta de radiação pesada para a turma de autodeclarados "progressistas pró-ciência" que se colocam ao lado da mesma apenas quando a "direita" faz o contrário e sempre contrariamente quando é para defender os arroubos dos seus pares ideológicos ou os seus próprios, ou seja, sempre quando lhes convêm)



Graças ao dogma igualitário, cada vez mais dominante na mídia, na educação e no governo, muitas pessoas têm se convencido de que as diferenças de inteligência e comportamento entre indivíduos e grupos humanos são produtos apenas das circunstâncias do meio, da cultura, da socialização, de fatores históricos... menos da genética ou biologia, isto é, que podem ser facilmente ''desfeitas''... E, a partir desta crença pseudocientífica e negacionista acredita-se que não tem problema se forem impostos sistemas de cotas raciais ou para outros grupos em processos avaliativos e seletivos, ao invés de priorizar o mérito em si, afinal, todos (que não nascem com deficiências intelectuais evidentes) têm o mesmo potencial cognitivo, certo??

Também, por essa crença, acredita-se que não há problema se um país de maioria branca se tornar um país de maioria não-branca (ou vice-versa), ou se o Japão for colonizado por nigerianos, afinal, raças humanas não existem, certo?? 

E se as diferenças de inteligência e comportamento entre grupos raciais e étnicos são resultados apenas das diferenças culturais, certo?? 

Também não é problemático se os mais inteligentes deixarem de ter um número razoável de filhos ou se os menos inteligentes passarem a ter mais filhos, afinal, tudo é uma questão de ter uma educação de qualidade, certo?? 

Errado. 

Mas porque essa crença se tornou tão dominante nas instituições mais importantes das sociedades ocidentais, o completo desleixo em relação à qualidade intelectual e até moral de suas populações* se tornou a regra e ainda com um agravante, a imposição totalitária do multiculturalismo, importando milhões de indivíduos de populações, em média, menos inteligentes e civilizadas...

*... Que era, de certa forma, "administrada" pelo controle demográfico natural, resultado da alta mortalidade por doenças infecciosas, guerras, pobreza e crises de fome, antes da melhoria do padrão de vida, incluindo a medicina, tal como pela invenção e a universalização das vacinas.

Vingança de um "certo grupo" pelo que lhes aconteceu na segunda guerra?? Eu já comentei sobre isso nesse texto: Genocídio branco patrocinado pela "judiaria organizada": 'teoria' conspiratória ou realidade??

Quanto ao Brasil, a situação, apesar de não ser idêntica, é parecida com o que tem acontecido nos países desenvolvidos, especialmente os de maioria branca, nessas primeiras décadas do século XXI. Porque, aqui, por causa dessa mesma imposição de ideologias "do bem", também associadas ao constante aumento do custo de vida, desta vez, culpa do capitalismo, os indivíduos mais inteligentes têm gerado poucos ou nenhum descendente, enquanto que os menos inteligentes, com base no nível de escolaridade, têm mantido taxas de fecundidade acima do limite mínimo de reposição. Trocando em miúdos, os menos inteligentes estão gerando mais descendência que os mais inteligentes, isto é, a população está ficando (ainda) menos inteligente. E junte-se a isso o fato correlativo (não-paralelo**) entre baixa capacidade cognitiva e propensão a comportamentos criminosos e violentos para termos uma receita perfeita para o desastre. 

** Ou interseccional, quando a correlação não é apenas uma coincidência de fatores, havendo uma relação variável entre os mesmos. 

Aqui, outro fator que está contribuindo para gerar essa grave disgenia cognitiva, e causado pela doutrinação de falácias anti-racistas (que eu comentei nesse texto: "falácias anti-racistas" ***, é o alto índice de miscigenação racial, especialmente entre os grupos raciais com as maiores médias de inteligência, brancos de origem europeia e asiáticos, e os grupos com as menores médias, negros e pardos. 

*** ... que muito do que certos grupos acusam de ser racismo, na verdade, não o é, por exemplo, de não ter uma opinião totalmente positiva sobre a própria miscigenação, além de, eles mesmos defenderem alguns pensamentos legitimamente racistas, tal como o de que brancos não podem sofrer racismo


Isso significa que, os grupos raciais mais inteligentes não estão apenas deixando de se substituírem demograficamente, mediante suas taxas de fecundidade abaixo do limite mínimo de reposição de 2,01 filhos, como também estão desaparecendo de suas formas mais decantadas, gerando uma tendência de regressão à média dos descendentes dessas relações mistas, isto é, reduzindo suas médias de inteligência, sem falar da hereditariedade reduzida ou (ainda) mais embaralhada de traços de personalidade, quando os pais biológicos são de raças ou etnias diferentes, tendendo a resultar na herança de combinações menos "agradáveis", como uma menor capacidade cognitiva e um transtorno de personalidade anti social, que parecem ser mais "geneticamente dominantes" do que seus antônimos... 

Eu já comentei sobre essa outra heresia pós-moderna nesse texto: A complexidade de uma verdade muito inconveniente às esquerdas (frisando que se tratam de médias estatísticas e não de causalidade absoluta entre fenótipos físicos e mentais, e o caráter parcialmente relativo dessas diferenças, associando essa verdade à teoria da relatividade). 

Também falei sobre o meu ponto de vista em relação à miscigenação racial nesse texto: "Meus 3 crimes de pensamento sobre miscigenação racial", em que destaco que, apesar de não ser absolutamente problemática, não significa que seja completamente "inofensiva", se as populações humanas apresentam diferenças estatísticas e intrínsecas de capacidades cognitiva e moral, resultados de suas trajetórias adaptativas e evolutivas de centenas a milhares de anos e que (como dito acima), quando se misturam, seus descendentes parece que tendem a herdar os traços mais frequentes nas populações menos inteligentes ou os traços (combinações) menos racionalmente desejáveis. 

Percebam que, mesmo se, historicamente, o Brasil tenha se desenvolvido por meios tortos, abandonando a população de afrodescendentes recém-libertos à própria sorte e importando imigrantes europeus, do Oriente Médio e do Japão para substituí-los, entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, essa medida acabou contribuindo para aumentar a média de inteligência de sua população, se se tivesse ficado com a maioria de pardos e negros nativos é pouco provável que se desenvolveria no mesmo nível e ritmo. Apenas se tivesse adotado uma política agressiva de eugenia, selecionando os indivíduos mais inteligentes entre os "nativos brasileiros" pós-independência para gerarem a maioria das novas gerações, incluindo os da maioria negra e parda, para compensar a médio e longo prazo a hipotética recusa de importar mão de obra estrangeira. Mas os abolicionistas da época, que são os autodeclarados progressistas de hoje, em sua maioria, jamais pensariam em aplicar esse tipo de medida, certo?? 

Certo. 

Então, o caminho certo por meios tortos que o Brasil tomou está sendo redirecionado para onde começou... E com a crença dominante na tábula rasa em curso tudo indica que o nosso futuro enquanto nação e povo está condenado, ainda piorado pelo domínio crescente de outras ideologias "do bem" tão perigosas quanto, tal como o abolicionismo e o abrandamento penais, esse segundo, especialmente em relação aos crimes mais graves (pelo lado da direita, também existem forças nefastas cada vez mais dominantes, como o evangelismo neopentecostal e o capitalismo neoliberal)

Mas não se preocupem, porque o Brasil não está sozinho nessa derrocada civilizacional... A maior diferença é que o pouco de "civilização" que conseguimos alcançar está sendo progressivamente perdido...

terça-feira, 15 de agosto de 2023

O que dizem que é justo sobre os processos avaliativos e seletivos (novamente) e o que realmente é

 Corrida maluca 


A educação brasileira, mas também da maioria dos países oficialmente reconhecidos pela ONU, está baseada no sistema tradicional de ensino e que, por sua vez e, cruamente falando, se baseia na crença da tábula rasa, adaptada ao contexto escolar, de que a maioria dos seres humanos, desprezando os que já nascem com deficiências intelectuais evidentes, apresentam os mesmos potenciais de aprendizado e apenas se diferenciam, em termos de desempenho, pelo nível de esforço ou dedicação aos estudos. Por isso as avaliações iguais para todos os estudantes, as notas vermelhas, a recuperação e até a repetência... No entanto, as evidências legitimamente científicas sobre esse tópico nos mostram que apresentamos diferenças qualitativas e quantitativas de inteligência e que são predominantemente intrínsecas ou que não são superficiais, isto é, facilmente alteráveis. Como resultado, idealmente, o sistema de ensino não deveria comparar desempenho, pelo menos da maneira como tem feito, porque é basicamente o mesmo que comparar o desempenho de animais de espécies diferentes disputando uma mesma corrida. Mas, está consolidado a hegemonia dessa crença igualitarista e de que é a maneira mais justa de avaliação, tanto na educação quanto para o mercado de trabalho, que todos devem ter igualdade de condições e serem avaliados por seus desempenhos e não por quem são.

Mas, e se não apresentarmos as mesmas condições psicológicas e cognitivas??

Aí não é bem o "se", se nossa diversidade de intelectos e personalidades é uma realidade palpável, mesmo que muitos especialistas, na educação e em outras áreas relacionadas, não acreditem em sua existência. 

Pois o mais justo nesse contexto seria de avaliar por especificidade, porque igualaria por capacidade específica do que como tem sido avaliado, por conhecimentos gerais, especialmente em provas de concurso público e de admissão no ensino superior. Se somos ou inevitavelmente nos tornamos mais especializados em determinadas áreas do conhecimento ou da atividade humana e se toda profissão é uma especialização...

Portanto, o mais justo, nessa analogia com uma corrida maluca de animais de espécies diferentes é que os de mesma espécie compitam entre eles mesmos e, traduzindo para o sistema de seleção e avaliação na escola, mas mais especialmente no ensino superior e no mercado de trabalho, que as mesmas habilidades sejam comparadas entre os concorrentes, por exemplo, no caso de uma vaga para professor de história, que os conhecimentos em história, dos candidatos, sejam comparados e não seus conhecimentos gerais. 

terça-feira, 11 de julho de 2023

Voce padece da síndrome de Pippa Bacca??

 Pippa Bacca foi uma artista italiana que peregrinou pelo Oriente Médio, vestida de noiva ocidental, para promover a "paz mundial", mas, infelizmente, acabou estuprada e morta na Turquia por um grupo de "homens" do islã. Pois não pense que ela é a única que sofre desse transtorno de irracionalidade, de colocar seus nobres sentimentos na frente dos fatos, até porque você pode ser como Pippa, mais um iludido e ingênuo que acredita na universalidade da bondade humana e/ou que as diferenças entre grupos e indivíduos humanos são totalmente superficiais, meros produtos do meio cultural e social em que se encontram. Então, mesmo que você não saia por aí vestido a caráter, se arriscando tal como a Pippa, você pode, assim como ela, estar acreditando nessas mesmas crenças radicais e pseudocientíficas, e defendendo pautas políticas baseadas nelas, tal como o multiculturalismo e a abolição da polícia. Em outras palavras, pode estar se guiando por falácias ou pensamentos equivocados e, se não tiver sorte, acabar se metendo em graves problemas, de até terminar tragicamente, como a nossa Pippa. 


sábado, 19 de novembro de 2022

Tábula rasa (determinismo do meio): o negacionismo de esquerda mais importante

Em tempos de fake news e teorias conspiratórias, em sua maioria, produzidas e consumidas por indivíduos autodeclarados conservadores, de direita, pode ser comum de se pensar que negacionismos da realidade, se científicos ou políticos, são exclusivos a um lado do espectro político-ideológico. No entanto, existe um negacionismo que, se não é exclusivo à esquerda, ocupa um papel central em seu sistema de crenças, que é o da influência predominante da genética ou biologia no desenvolvimento e no comportamento humanos (que também se estende para outras espécies), chamado de tábula rasa.

Esse negacionismo se baseia na crença de que nascemos tal como folhas de papel em branco, sem herança genética (direta ou por combinação), particularmente em relação ao comportamento, como a inteligência, que somos totalmente moldados pelo meio.

Pois se é verdade que não existe livre arbítrio ou não da maneira como muitos acreditam, também não é possível dizer que somos absolutamente condicionados pelo meio, se pessoas nas mesmas circunstâncias tendem a agir de maneiras distintas e não apenas por causa de diferenças contextuais, de classe social ou cultura, por exemplo, mas também ou especialmente porque já apresentam diferenças intrínsecas de personalidade e de níveis qualitativos e quantitativos de inteligência. Então, essas variações são sempre consideradas produtos das circunstâncias dos ambientes em que cada ser humano tem nascido e se desenvolvido.

Esse negacionismo já está apresentando consequências esperadamente negativas, tal como o aumento da criminalidade, em partes resultado de políticas multiculturalistas que favorecem a imigração em massa para regiões ou países outrora mais seguros. Inclusive e, particularmente nas universidades ocidentais, essa crença de que apenas a cultura ou o meio que explica diferenças médias de comportamento e capacidades cognitivas entre indivíduos e grupos humanos se tornou consenso quase absoluto especialmente nas ciências humanas, com direito à perseguição declarada aos acadêmicos que discordam dele (causado pela criação de panelinhas de conformidade ideológica). Além disso, o sistema tradicional de ensino, predominante nas escolas em todo mundo, também tem sido baseado justamente nessa crença no determinismo do meio sobre o desenvolvimento intelectual, como se o mesmo dependesse totalmente da qualidade do ensino dos professores, desprezando que a inteligência acadêmica dos estudantes se desenvolve paralelamente, tanto em potencial alcançado quanto ao seu tempo de desenvolvimento, e que o máximo que os professores podem fazer, de positivo, é acelerar aprendizados específicos, de acordo com a capacidade de cada estudante.

Eu acredito que, se a esquerda parasse de endossar essa crença negacionista e aceitasse a realidade das diferenças médias e predominantemente intrínsecas de indivíduos e grupos humanos, talvez conseguisse se tornar mais popular ou mais eficiente no combate à ascensão da extrema direita. Por exemplo, se na Itália, políticos e acadêmicos progressistas abandonassem a defesa pelo multiculturalismo, ideologicamente baseada na crença da tábula rasa, mas que também funciona como uma estratégia arriscada para aumentar seu número de eleitores a partir dos imigrantes, a extrema direita teria uma pauta a menos a seu favor, diga-se, uma pauta muito importante mediante o seu poder de transformação, especialmente para causar problemas, e provavelmente não teria vencido de maneira tão avassaladora nas últimas eleições legislativas de 2022, em que uma mulher neofascista foi eleita primeira-ministra, Giorgia Melloni, e em que setores conservadores obtiveram o melhor resultado desde Mussolini (além de servir como demonstração didática de que não basta uma "representatividade" vazia de minorias ou maiorias historicamente marginalizadas, como as mulheres, tal como pregam identitários liberais, se for para eleger membros desses grupos que estão do "lado mais hipócrita e psicopático da força").  Porém, eu tenho consciência que essa revisão de mentalidade não seria nada fácil já que exigiria reconsiderar alguns de seus pontos mais importantes. Mas, se esses pontos são negacionistas... mesmo se são bem intencionados, a justiça nunca é plenamente possível com mentiras. 

sábado, 10 de setembro de 2022

Sobre "neolamarckismo" e "lamarckxismo"

 Neolamarckismo: aparente tentativa de reavivar e legitimar uma hipótese evolutiva notoriamente defendida por Jean Baptiste de Lamarck, Lamarckismo, há muito desacreditada pela teoria da seleção natural, ou "Darwinismo", que foi paralelamente desenvolvida por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace.


"Lamarckxismo" ou lamarckismo de esquerda: termo satírico que eu inventei e que se consiste na combinação da crença na tábula rasa com a realidade da luta de classes e, então, na busca por igualdade ou justiça social com base na primeira; teimosamente popular entre professores e acadêmicos das ciências humanas.

Tábula rasa: (quase) todo ser humano nasce, tal como uma folha de papel em branco. Apenas ou especialmente as condições do meio (desigualdades socioeconômicas, raciais, de gênero; nível de educação recebido, tipo de criação dada pelos pais) que são responsáveis pelas diferenças de desempenho intelectual e de comportamento entre indivíduos e grupos humanos;

Lamarckismo: a evolução das espécies acontece pela transmissão de características adquiridas por esforço repetitivo; 

"Marxismo": a história humana tem girado em torno da luta de classes em que, as classes mais abastadas, principalmente as "elites" político-econômicas, exploram economicamente as outras classes para o próprio benefício.

...

Portanto, acredita-se que, bastaria investir na melhoria dessas condições que essas diferenças, a médio e longo prazo, diminuiriam de maneira significativa ou mesmo desapareceriam por completo. Por exemplo, se, em média, indivíduos das classes trabalhadoras apresentam desempenho intelectual inferior aos indivíduos de classe média, é porque não tiveram igual acesso a uma "educação de qualidade" durante o período escolar, resultando na especialização da maioria desses indivíduos, do primeiro grupo, em trabalhos manuais ou de "baixa qualificação". Então, é preciso oferecer, particularmente aos seus filhos ou às novas gerações, uma "educação de qualidade" para que possam se tornar "tão ou mais 'inteligentes" que os jovens de classe média (lei do uso e do desuso/lamarckismo), aptos a ingressar no ensino superior e, assim, exercer profissões de "maior prestígio", que pagam mais, diminuindo a desigualdade social.* 

* Aqui, como eu já comentei em outros textos, despreza-se que, o mais importante ainda não é que "apenas' uma minoria tenha acesso ao ensino superior, mas que a maioria exerça profissões que paguem tão pouco, ou que existam diferenças salariais tão grandes, até porque, toda sociedade precisa de indivíduos que se dediquem à profissões de "colarinho branco" e também que, mesmo se todos pudessem frequentar uma universidade pública, continuariam existindo os que acabariam se especializando em funções mais básicas, que não exigem uma maior qualificação técnica.

Realidade: 

Um dos mecanismos mais importantes para a evolução das espécies é a seleção natural, de características favoráveis à adaptação. Outros fatores são: deriva genética, que pode resultar em gargalo ou efeito fundador; isolamento geográfico... portanto, a hipótese lamarckista, de que a evolução das espécies acontece fundamentalmente por transmissão de características adquiridas por esforço repetitivo, não parece correta;

Seres humanos não nascem como folhas de papel em branco, totalmente destituídos de predisposições comportamentais. É a biologia que tem um papel mais decisivo, por mais extremas possam ser as condições do meio (uma folha não é levada pelo vento apenas pela força do mesmo, mas também por causa do seu nível de leveza).

Portanto, se indivíduos de classe trabalhadora tendem a apresentar um desempenho intelectual inferior aos de classes média é pelo simples fato de terem, em média, capacidades cognitivas comparativamente mais baixas, e não porque a maioria estudou em escola pública ou não teve acesso a uma "melhor educação". A priori, a única maneira de se igualar desempenhos entre as duas classes seria se os indivíduos mais academicamente inteligentes de classe trabalhadora produzissem mais descendentes que aqueles de menor capacidade do mesmo grupo ou que acontecesse o padrão oposto com os indivíduos de classe média. Desprezando que, muitos dos "mais inteligentes" de origem humilde ascendem socialmente. Sim, eles existem, mesmo sem terem tido acesso a uma "educação de qualidade", seja lá o que isso signifique... 

Pode ser que, altos índices de pobreza extrema causem efeitos intergeracionais--epigenéticos, por exemplo, prejudicando o crescimento ideal dos cérebros dos indivíduos mais afetados. Mas em vários lugares onde a fome deixou de ser endêmica ou epidêmica, percebe-se que não tem havido um ajuste significativo dessas diferenças entre grupos socioeconômicos, raciais ou de gênero, comprovadamente causado pela melhoria das condições sociais, por exemplo, nos EUA, sugerindo que a biologia tem um papel mais decisivo que o meio, mas não absoluto, pelo menos em relação à inteligência humana. Nem por isso, deve-se suspender o apoio à luta contra as desigualdades que causam injustiças sociais...

Pois até parece que as esquerdas usam sua crença na tábula rasa, de que "somos todos naturalmente iguais", como principal argumento em seu combate às desigualdades. Mas eu penso que deveriam adotar o argumento existencialista, de que somos todos iguais, em essência, por nossa fragilidade, finitude e insignificância em comum, diante da monstruosidade descomunal e indiferente do universo. Sem mais se iludirem de que nossas diferenças não-essenciais seriam facilmente erradicáveis. Em outras palavras, de terem como base em suas políticas, verdades absolutas, e não mentiras reconfortantes que se alinham com algumas de suas crenças ideológicas mais importantes.

É verdade que o monopólio administrativo de "elites" político-econômicas mal intencionadas, principalmente as de direita, tem resultado na distribuição desigual das riquezas produzidas, dentre outros crimes... Mas a pobreza também é produto de uma incapacidade individual de adaptação a certos contextos, especialmente de indivíduos que apresentam traços considerados desvantajosos, tal como uma baixa capacidade cognitiva.

Apenas o "marxismo", vagamente definido neste texto como "luta por justiça social", que está mais certo, por ser o básico bom senso de se buscar por uma sociedade mais equilibrada e justa...

terça-feira, 17 de maio de 2022

"Ninguém nasce ruim" , "qualquer um pode se tornar um serial killer"

 1. "Ninguém nasce ruim"


 De fato, ninguém nasce ruim e nem bom, se não podemos perceber tendências morais em recém-nascidos apenas com base em seus comportamentos.

No entanto, se uma pessoa apresenta uma constância de comportamentos "anti sociais",e especialmente se começa a apresentá-los ainda na infância, então, é provável que ela tenha predisposições psicológicas, de nascença para os mesmos, como se "tivesse nascido (predestinada a ser) ruim".

2. "Qualquer um pode se tornar um serial killer"

Seria como dizer que todo mundo corre o mesmo risco de escorregar de um precipício e se acidentar ou morrer. Mas não é todo mundo que vai com frequência a um lugar com precipício e nem que se arrisca quando está lá. Pois, se mesmo uma situação que, por infortúnio, pode acometer qualquer um de nós, não apresenta igual probabilidade para todos, quiçá a de se tornar um serial killer que, além de, geralmente, depender de circunstâncias ambientais específicas, também se relaciona com predisposições comportamentais.

Essa afirmação pode ser que tenha sido baseada na existência de serial killers que não aparentavam/aparentam ser psicopatas ou sociopatas e, sendo assim, qualquer um pode se tornar um "monstro".

Mas, se isso fosse verdade, o número de serial killers seria muito maior, se são muitas as pessoas, solitárias ou não, que sofrem "bullying", injustiças... e, nem por isso, saem por aí matando avulso.