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domingo, 22 de novembro de 2015

Pensamento estratégico e entender sobre política (especialmente o seu significado mais profundo, seu esqueleto)



Um indivíduo altamente talentoso na arte de mentir, apronta das suas em um ambiente familiar. De um total de 5 pessoas, minha família, que convive com ele quase que diariamente, eu fui o primeiro/pioneiro a ''captar a mensagem'' e o único a internalizar esta patética realidade.

Pensar ''em'' ou perceber padrões tende a se relacionar com pensamento estratégico, se os padrões nada mais são do que desdobramentos logicamente coerentes de eventos/fenômenos no espaço/tempo. 

A política está relacionada com estratégias de longo e curto prazo em que ''governantes'' planejam suas respectivas diretrizes, seja para tomar/conquistar e manter o poder (quase sempre), seja para melhorar a sociedade em que vive. Mais do que qualquer outra coisa, a política tem sido utilizada por indivíduos sedentos de poder, ambiciosos para tomar o poder e alimentar seus egos. Portanto, a macro-arena de estratégias que decidem sobre o caminho de nossas vidas, tem sido tomada desde a muito tempo, por tipos que lhes são cognitivamente recíprocos em termos estratégicos, especialmente em relação ao ''egoísmo estratégico'', de parasita, mas que são também completamente incompatíveis enquanto agentes da harmonização, em outras palavras, os genuínos filósofos, que trabalham pela sabedoria para entender a realidade e possivelmente para melhorar a sociedade.

O pensamento estratégico é um quase sinônimo, tanto para o pensamento crítico-analítico quanto para o pensamento racional, porque ambos partem dos mesmos princípios, a busca por padrões, coerência ou lógica fluida. No entanto, apenas o pensamento racional que, na minha neo-concepção de racionalidade, se basearia em uma integração totalmente holística de todas as intempéries que são captadas e internalizadas por nossas mentes. O pensamento estratégico tem sido usualmente utilizado para guerras, planos de controle político de longo prazo, enfim, para todas as bobagens primitivas que continuam a predominar na vida humana. O pensamento crítico-analítico, que tende a ser menos temporalmente expansivo, tende a se concentrar na análise ou escrutínio dos objetos de observação do momento ou do presente OU a partir de um foco muito específico, ainda que não haja qualquer empecilho para que possa se parecer mais com a estratégia. No entanto, todo o pensamento estratégico, além de reflexivo também se consiste em planos de execução ou ação, isto é, tornar ideias em realidade. O pensador estratégico destituído de senso racional ou integridade sábia, mais se parecerá com o cientista maluco que não vê razões morais para experimentar suas hipóteses em seres inocentes. 

Cientista social ( o expert em política) versus estrategistas natos ( o conhecedor natural da política)

Eu considero o meu tio como um problema, porque ele é imprevisível e porque não o conheço totalmente para que possa antecipar seguramente padrões de comportamentos que não forem potencialmente prejudiciais aos outros. Será que se meu pai tivesse a mesma consciência teria se focado mais no meu tio e percebido padrões suspeitos de comportamento** Eu não sei, mas acredito que não, que meu pai não teria conseguido ser tão eficiente como eu tenho sido, dentro deste contexto interpessoal complicado e tolo. 

Esta realidade se extrapola dentro da política, onde que eu sou o mais acordado em relação a sua verdadeira natureza do que meus familiares mais próximos. Minha mente funciona de tal maneira que eu consigo dar importância tanto à imagem maior quanto aos detalhes. E costumeiramente, sou bom para descobrir os dois. Em compensação, meus parentes e especialmente meu inefavelmente tolo irmão esquerdista e minha mãe, tem demonstrado particular dificuldade para pensar estratégica e coerentemente em relação à política. É difícil determinar quem é menos prodigioso para entender esta macro-dinâmica macabra que ceifa milhões de vidas e nos faz ter ódio racional pela espécie a que pertencemos. Por distintas porém pontuais razões que acabam construindo sistemas predominantemente equivocados de crenças. 

O cientista político, o famoso ''expert'' em política de nossas sociedades, é bom para analisar a superfície, a epiderme do sistema político, bom especialmente em comparação às outras pessoas. No entanto, também é de vital importância entender o esqueleto, a metafórica imagem maior de cada estrutura, para que se possa dar a melhor análise possível. Claro que a perfeição será relativa porque temos uma panaceia de tipos humanos trabalhando dentro da mesma arena de observação enfática, mas isso não significa que ao ser relativo, não será objetivo. A maneira com que nos prostramos para observar o sol em seu crepúsculo é relativa, mas em qualquer lugar de observação, o sol continuará em sua ''tarefa'' diária de ''se deitar'' ao manto escuro da noite. O objetivo de todos aqueles que estudam política é a de entendê-la, se não toda, ao menos as partes que são mais importantes e decisivas. Não importa o ângulo de observação, importa que a natureza essencial do objeto de escrutínio continua sendo a mesma, política, suas estruturas, seu significado e sua utilidade dentro do mundo real não-idealizado.

Meu tio e a política habitual se parecem muito porque ambos se consistem em antros de difusão de mentiras. Se uma pedra for como àquelas do episódio do Chapolim, ;), então isso se consistirá em uma incongruência, em um não-padrão e será necessário tentar entender o que se passa. A perfeita harmonização da existência se basearia justamente na resposta racional adequada, ou neste caso, na reação racional. Meu tio e a política habitual mentem muito e mentem mal, apenas humanos medianos que poderiam cair em tantas besteiras.

A namorada impossível do meu tio está para raça como uma construção social

 

As pessoas sentem que tem coisas mais importantes para pensar e fazer. Portanto, elas deveriam deixar que os verdadeiros especialistas em certos assuntos tomassem a dianteira. Só que a maioria delas é incapaz de aceitar a sabedoria, porque para fazê-lo terá de aceitar a própria ''inferioridade'' relativa assim como também o próprio sábio, que geralmente não lhe será muito afeiçoado. 

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