De um lado nós temos alguns dos seres mais lunáticos (ou nem tanto) que já andaram bípedes pela superfície da Terra, as ''cigarras românticas'' mais à esquerda. Do outro lado nós temos uma mistura de pensamento mágico clássico baseado em uma compilação de estórias
Os dois lados são gritantemente complementares, mas não se entendem, e já faz um bom tempo que é assim. A diferença é que agora o lado que sempre foi patologizado tomou o controle, ou melhor, está sendo usado por isolacionistas co-evolutivos como bode expiatório para dominar a civilização a que sempre estiveram inconvenientemente relacionados.
O idiota útil é aquele que apresenta uma forte predisposição/vulnerabilidade para internalizar um sistema de factoides ou meias verdades que poderão ser úteis para que tipos psicopáticos dentro de uma macro-dinâmica social/contextual, possam usar estas fraquezas para se perpetuarem no poder.
Dentro do espectro político, esquerda e direita estão equivocadas, justamente por se alienarem em relação às suas respectivas fraquezas e também entre si mesmas se a fraqueza de uma é a força da outra.
(E penso, será que não seria interessante misturar as duas populações** Será que isso não poderia produzir uma população menos dualista e mais sábia**)
Eu acredito que o fenômeno do pensamento binário/dualista seja universal, isto é, que se manifesta em todas as populações humanas. No entanto, eu tenho a impressão de que seja mais intenso entre as cepas caucásicas da espécie humana do que em relação às outras raças.
A raça branca ''fazendo'' ''história'', isto é, perpetuando conflitos que estamparão novas edições dos livros didáticos. :(
Se é verdade que os brancos sejam em média mais ideologicamente (transcendentalmente) ''extremistas'', então poderia-se concluir por agora sobre a maior ''vulnerabilidade'' para bancarem os idiotas úteis, da esquerda ou da direita.
Até agora, vendo pela montanha, do alto, é esta a impressão que tenho tido ''deles'.
Em um próximo texto eu vou falar sobre a possível característica cerebral que determina o sábio e consequentemente a constância comportamental racional, o equilíbrio das disposições femininas e masculinas de pensamento e ação. Empatia (lógica emocional) e lógica dedutiva bailando uma valsa em uma só mente.
A maior variação de disposições comportamentais individuais ou de personalidade entre os caucasianos europeus pode nos ajudar a entender em partes esta situação, mas o idiota útil me parece se consistir em uma realidade universal, comum em todas as populações humanas.
O único diferencial é o de estarmos vivenciando uma clara tentativa de genocídio contra os europeus e seus descendentes espalhados pelo mundo via miscigenação, baixas taxas de fecundidade/natalidade e imigração em massa. Portanto, temos tido a impressão de que apenas os brancos europeus é que são os mais faustianos em suas transcendências. Pode ser verdade e existem fortes evidências de que se consista na verdade se populações mais competitivas tendem a ser mais extremistas do que aquelas que são mais socialmente persuasivas. Mas a idiotice utilitária apresenta muitas, intermináveis facetas...
Todas as populações que estão em média desprovidas de uma boa proporção de indivíduos que são naturalmente hábeis para o pensamento crítico-analítico-holístico ou sábio, serão enquanto coletividade e em sua maioria, compostas por ''idiotas úteis'', escravos ou subalternos subconscientes, que deixam que uma panaceia de desmandos corroam seus modos de vida particulares e singulares no espaço/tempo, em outras palavras, desprezam suas próprias vidas, seja porque estão convencidos quanto à perpetuação vital infinita via religião, seja porque (e é provável de ser o ponto mais importante) não tenham a disposição para reconhecer a importância/o valor da vida, não apenas a sua, mas também de outros seres humanos (valorosos) e de outros seres vivos, que pertencem a outras espécies.
O sábio é o anti-idiota útil por excelência
O idiota útil é efusivo, alegre, calmo e cheio de certezas EQUIVOCADAS. Costumamos ver em redes sociais a popularização de frases aforísticas em que ''as certezas'' são generalizadamente demonizadas por filósofos.
Somos todos iguais se 'somos todos'' uns idiotas úteis...
A verdade é relativizada porque ''na verdade'', ela se consiste na perpetuação da semi-escravidão via macro-estruturas sociais ou fazendas humanas. É conveniente que seja relativizada, para quê seja muito mais fácil dominar as massas. O idiota útil é o resultado universal da ênfase seletiva de longo prazo via socialização seleção cognitiva ou por ''trabalhadores servis'', domesticados.
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