Acesa, em pouco tempo será passado,
novidade é vê-la pela primeira vez, se apaixonar e amá-la,
o epicentro de um transtorno da realidade, algo que modifica o estável, tornando-o caos,
A chama da vida, que queremos todos sempre perceber, para senti-la, para nos sentir vivos,
a ilusão de ter controle e de moldá-lo ao bel prazer, ao desespero de uma alegria em vão, vã é a esperança de perturbar a natureza, porque assim somos, perturbados,
fechamos nossos olhos para não ver a dureza, que idealizamos,
música, o cantar da beleza, do alto das colinas, torres de puro ouro,
que o vento esquece, também lutamos contra o terror de não saber,
só entenderemos quando deixarmos de ser,
o mais divino, o deus do fogo, que queima as tuas mãos, quem criará novos refúgios, na sombra nos sentimos íntegros, cegos, nos tornamos iludidos, e assim queremos,
que o poeta cale a sua boca e pare de chorar por sua insana transcendência,
criativa, destruímos e fazemos nosso ninho, de mentira e frágil ao primeiro pavio,
nos queimaremos de tanta sede, queremos fogo para queimar nosso corpo, o coletivo,
estamos todos loucos, e no desespero, nos agarramos ao absurdo,
que a ilusão nos ilumina com tuas luzes artificiais, enquanto nos mata por dentro, hipnóticos olhos estes que nos deram...
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