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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Sobre o apocalipse evolutivo e cognitivo

 "Os tolos dominarão e destruirão o mundo"*


*Ou continuarão dominando, só que seu domínio ainda mais profundo. 

A cena de um casal de PhDs que está sempre adiando ter filhos para se dedicar às suas respectivas carreiras e um casal de "idiotas" com um time de futebol de descendentes, do filme Idiocracia (2006), se tornou uma realidade palpável e já faz umas décadas atrás. Pois se um apocalipse se aproxima no horizonte, é provável que terá como uma de suas causas esse grave desequilíbrio de fertilidade entre os mais e os menos inteligentes. Quer seja por continente, países, grupos étnicos, raciais ou sociais, o padrão muda pouco e assusta, mediante o domínio discursivo e político atual das ditas "pseudociências do bem", em boa parte responsáveis por esse cenário, em que fatos são colocados em segundo plano e "nobres sentimentos" tratados como parâmetros de avaliação intelectual, em outras palavras, a ordem da razão totalmente invertida. Então, a partir disso, passa-se a acreditar que o ser humano é completamente moldável pelo meio e, portanto, que intervenções sociais baseadas nessa crença devem ser adotadas (impostas), já que, supostamente, aquele velho discurso sobre diferenças intrínsecas entre indivíduos e grupos de nossa espécie não passa de um vestígio racista dos séculos passados... Como resultado, é permitido que os menos inteligentes se multipliquem, enquanto que as frações mais capazes quase não deixam descendência e, como as capacidades cognitivas são primariamente hereditárias, ao contrário do que pregam essas pseudociências "do bem", não adianta dar a melhor educação, porque as gerações mais novas, cada vez menos inteligentes, não experimentarão um grande aumento de suas inteligências apenas se forem colocadas diante de livros ou mesmo se a mídia focar apenas em conteúdo educativo. Pois, se de um lado temos essa lavagem cerebral diária, pelo outro, mais à direita, temos uma de suas especialidades, a opressão econômica, não apenas contra a classe trabalhadora, mas também contra a classe média, forçando muitos dos casais mais inteligentes a diminuírem o número de filhos que almejam ter ou que terão. A curto prazo, talvez não seja possível ver o estrago que isso está causando, com certa exceção para países como o Brasil, cuja "fração inteligente" já não é das mais numerosas. Mas acho que já estamos vendo a médio prazo e caminhando para o longo, se parece que as pessoas mais sensatas e inteligentes estão cada vez mais raras. 

sábado, 21 de janeiro de 2023

A "rede grobo" é a cara do neoliberalismo/capitalismo idiocrático

 Programas educativos?? Documentários de ciência ou história, passando durante o dia ou em horário nobre?? 


NÃO!!

Porque não dão audiência, supostamente.

(Lembrando que, mesmo se essa empresa privada maldita tivesse o mínimo de preocupação com a qualidade do seu conteúdo, ainda passaria um monte de documentários de lacração ou de propaganda ideológica esquerdo-burguesa). 

Mais um bbb?? Programas de auditório cretinos?? 

COM CERTEZA!!

Promoção de funk carioca e sertanejo ao invés de gêneros musicais de melhor qualidade?? 

AH SIM, COM CERTEZA!!

A rede polvo é a cara da idiocracia capitalista em que as "elites" são compostas por uma maioria de idiotas morais que só pensam em lucrar ou, parasitar em cima dos outros, e não há nada melhor para fortalecer essa rede de parasitismo do que pela alienação ou degradação moral e intelectual...

Parabéns, grobo!! 

sábado, 29 de outubro de 2022

Sobre o conceito original do termo "elite" e sua deturpação em idiocracias*

 * Nas sociedades em que vivemos, governadas por uma maioria de idiotas morais. 


Elite é um termo que, originalmente, se refere a um grupo de "especialistas", de indivíduos que exercem funções consideradas importantes, se para certo nicho ou de alcance mais global, de uma elite de atletas à uma elite política. Mas elite também tem ou deveria ter um significado de qualidade da função exercida e não apenas da própria função/posição. Pois os atletas que estão no topo do ranking do esporte que praticam só alcançaram essa posição pelo mérito de apresentarem o melhor desempenho ou performance. Em contraste, não podemos afirmar que a elite política seja igualmente composta por indivíduos que se destacam na posição que ocupam, em um sentido meritocraticamente específico à sua função, se a maioria dos políticos estão longe de serem os melhores administradores da sociedade. Na verdade, é até possível de serem classificados como "especialistas" na nobre arte do parasitismo...

Vários outros grupos de elite também apresentam desempenho pífio perto do que deveriam ter em relação à função que exercem em termos de desempenho ideal. Por exemplo, as elites econômica e intelectual. A primeira por razões parecidas com as da elite política, de parasitismo (sempre visando à si mesmas e não a sociedade) do que de cooperação, e a segunda por ser marcada por uma maioria de pensadores excessivamente abstratos, que não faz jus à posição de "especialistas" do melhor raciocínio, como os mais perspicazes ou racionais. 

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

A ilógica da "democracia de maioria" ...

 ...ou democracismo. 


Uma questão que é fundamental à fragilidade do sistema democrático. 


"E se 53% querem e 47% não querem??"

Eu já comentei sobre o problema da definição de povo dentro do conceito de democracia e que esse equívoco, que é o de considerá-lo como sinônimo de maioria, praticamente transforma o ideal democrático em uma distopia que chamei de democracismo, em que opiniões majoritárias passam a ser consideradas como as mais certas, independente da qualidade objetiva, isto é, do nível de verdade e ponderação das mesmas. Pois se é irracional qualificar uma opinião por sua popularidade e não por sua qualidade intrínseca, mesmo se pensarmos por esta lógica de que a opinião da maioria é soberana, a própria definição de maioria já é arbitrária ou, pelo menos, mais complexa de como tem sido adotada, especialmente em "democracias' ocidentais, afinal, existe uma grande diferença entre 53% da população ser a favor ou votar em X e se for 83%, porque no primeiro cenário, mesmo que, matematicamente falando, possa ser considerado maioria, em termos mais realistas se traduziria em um quase empate técnico. Então, além da crença de que a opinião da maioria deva prevalecer, a democracia moderna, tal como tem sido pensada, também parece que se baseia na crença de que a matemática pode servir para julgar situações humanas por supostamente não apresentar grandes irregularidades ou ser absolutamente exata. Mas sua aplicação em nossos contextos políticos mais se assemelha a tentar sair de um labirinto traçando uma trajetória em linha reta, desprezando nuances e acima de tudo, as verdades do que está em jogo. 

O povo governado pelos seus melhores representantes

Além da democracia moderna se basear na falácia do democracismo, de "sabedoria das massas", ainda tem constituído sua classe governante, ou elite político-econômica, de políticos oportunistas ou demagogos e de empresários gananciosos, em outras palavras, os piores representantes do povo, de uma maioria de sujeitos que só pensam em poder ou dinheiro, que estão muito aquém do ofício de governar com justiça e inteligência. É por isso que podemos classificar as sociedades humanas  desde os primórdios da civilização, como idiocracias, porque ao invés dos mais sábios, têm sido governadas principalmente por idiotas morais, isto é, por sujeitos irracionais. 

Então, se a maioria não tem sempre razão, o ideal seria de buscarmos por aqueles que mais têm, isto é, pelos que mais desenvolveram suas capacidades racionais para que nos governem e sem ter a necessidade de excluir outras vozes, a partir de uma governança horizontal em que "todos' possam participar da democracia, mas sempre priorizando pela qualidade de ideias, propostas... do que por sua popularidade.

Então, novamente, a democracia ideal não deve ser fundamentalmente o governo DO povo, mas PARA o povo, isto é, a priori para todos os indivíduos e grupos que coabitam ou compartilham um mesmo espaço politicamente delimitado, principiando pelo conceito mais correto de povo, que não é o mesmo que maioria. Porém, para que "todos" possam ser atendidos e sem que suas demandas se sobreponham às dos outros, é preciso que o governo seja composto pelos membros do povo que são mais sensatos ou ponderados para que consigam tomar as decisões mais sábias ou justas. E afirmo que tais indivíduos não são comuns, se a maioria dos seres humanos apresenta níveis muito moderados de capacidade racional. Por isso, a priori, não importa se "50 a 80% da população aprova x ou y" e sim qual posicionamento que está mais certo, que se baseia na verdade ou conhecimento e, portanto, na justiça.  

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Nada justifica os ultra ricos. Mais uma, como sempre, sobre a idiocracia do capitalismo

 Mesmo se existissem/existem grandes fortunas que não foram forjadas pela exploração do trabalho alheio; se por grandes obras artísticas ou realizações culturais. 


Porque, racionalmente falando, nada justifica a ganância, a avareza, a luxúria, o classismo; o egoísmo e o materialismo exagerados...

Se a grande maioria desses sujeitos não acumula tanto dinheiro pensando no bem comum, para ajudar os outros ou causas importantes, mas para esbanja-lo, maximizar o próprio conforto, construir dinastias e/ou aumentar sua influência na política, geralmente para garantir seus privilégios injustos.

Pois ao justificar suas fortunas, com base em algum critério vago de mérito, se está, implicitamente, justificando os salários muito mais baixos da maior parte da população, como se merecessem. 

Ninguém realmente merece ser ultra rico, por mais talentoso, sábio ou criativo. E 'ninguém" merece receber tão pouco. 
Professores não merecem receber muito menos que advogados ou médicos. Na verdade, as diferenças entre o menor e o maior salário, por profissão, não deveriam ser tão superlativas. 

O ideal seria que, independente da ocupação, com o salário recebido, fosse possível ter um padrão de vida, no mínimo, razoável, com direito ou possibilidade de ter uma casa própria; um carro; poder viajar, até para o estrangeiro; ter um serviço público,  especializado e digno nas áreas da saúde, educação e segurança... 

Irregularidades absurdas: de ultra-ricos que construíram seus impérios, especialmente com base em investimentos e não com os seus próprios trabalhos, às ''celebridades'' ultra ricas, esportistas ou artistas, apenas mostram o quão morbidamente desigual e anti-meritocrático é o capitalismo, se o maior mérito é o trabalho, a contribuição que se faz à sociedade e não à si mesmo. 

Não importa se eles investem mais ou empregam mais, se ficam com boa parte do que ganham. Isso não é contribuir para a sociedade, mas usá-la para o próprio proveito, tendo-a como um meio e não como um fim. 

sábado, 18 de julho de 2020

Intelectocracia

Intelectocracia

Muitos acreditam que a democracia é o melhor sistema político já inventado pelo ser humano, e eu não discordo totalmente. Mas, todo regime democrático parte da ideia de que a "opinião da maioria" deve prevalecer, mesmo quando se sobrepõe ao bom senso.

Por isso, decidi pensar em um sistema político que supere as falhas desse sistema.

Para começar, faço uma pergunta fundamental e básica:

O que seria ideal para o governo de qualquer país?

Resposta: que os mais capacitados ou inteligentes o governassem, ou uma Intelectocracia, em que os escolhidos para pertencer à classe política, precisam apresentar qualidades intelectuais e morais (por vocação e não necessariamente por vontade), independente de classe social e raça, mas, não tanto em relação à crença religiosa, se a mesma indica uma tendência para menor capacidade racional. Crentes excepcionalmente ponderados poderiam ser tolerados, levando-se em conta sua predominância demográfica até à atualidade. De qualquer maneira, em uma sociedade intelectocrática, mitologias jamais terão o mesmo espaço de poder e influência que ocupam nos sistemas políticos vigentes.

  Ah, e nada de "ditadura do MENSA", se a inteligência não é apenas aquilo que os testes de QI vagamente mensuram, se para a excelência na governança, há de se estar provido de racionalidade, que é o ideal de qualidade da inteligência humana.

 A intelectocracia ainda seria uma forma de democracia ou mesmo, talvez, a sua expressão mais ideal, porque seria governada pelos melhores representantes do povo e não como tradicionalmente acontece, pela (suposta) escolha direta (e aleatória em qualidade) por parte dos eleitores. Isso não significa que o povo não participaria das decisões, só que, não teria tanto poder em momentos decisivos, partindo do fato que, nas democracias representativas no mundo ocidental, são as oligarquias empoderadas pelo dinheiro que dominam a política, cabendo ao povo, participação pontual, breve e manipulada, justamente por essas forças dominantes; esboço ou teatro de governo popular.

Fim das desigualdades sociais absurdas e de uma sociedade pautada no lucro (fim da idiocracia)

Ao invés de se centralizar no lucro de uma minoria de parasitas, uma sociedade intelectocrática se comprometeria com o que, de fato, importa à nossa espécie: nossa adaptação maximizada, marcada pela harmonia social (redução significativa de conflitos/sofrimentos humanos) e também em sua interação com o meio ambiente/com as outras espécies; sua evolução cultural e biológica, em ritmo ponderado porém, constante.

A existência de indivíduos de má índole e seu caráter predominantemente intrínseco, sem sombra de dúvidas que é uma, se não a principal fonte de discórdia e de sofrimento entre nós, especialmente quando este tipo abunda ou mesmo caracteriza as elites, isto é, quem manda ou governa nações e decide seus destinos. Criar mecanismos que os impeça de ocupar qualquer cargo de poder bem como pensar seriamente em isolá-los do convívio social (e até mesmo de eliminar suas linhagens polimórficas), seriam uma das medidas mais importantes para transformar a idiocracia em que vivemos em uma intelectocracia, em uma sociedade decididamente regida pela inteligência.

Evidente que também não perderia de vista a estupidez humana, expressada fundamentalmente por graus variados de irracionalidade (que se consiste na deturpação da percepção do que é fato objetivo e do que é subjetivo). O trabalho de nos livrar do empoderamento histórico e constante de torpes e idiotas seria ou será árduo, já que labirintos de fantasias e engôdos de alienação e divisionismos estão muito enraizados, se remontam desde os primórdios das sociedades complexas.

Imaginem um mundo em que populistas/fascistas de direita e estalinistas/ de esquerda jamais pudessem exercer qualquer cargo político por básica falta de capacidade intelectual e moral??

Esses seres inferiores que, atualmente, desgovernam países, como os EUA (trump), Hungria (orban), Brasil (bozo), Venezuela (Maduro).., não teriam qualquer chance de sequer se aproximar da política (isso, na primeira etapa de um regime intelectocrático...).

sábado, 13 de outubro de 2018

Os problemas graves da Disgenia no Brasil já estão surtindo efeito...

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Estamos caminhando para uma muito possível eleição de um dos piores candidatos à presidência do Brasil desde que o regime militar acabou. O sujeito é basicamente o seu tiozão escroto que tem a mentalidade ''sincera' de uma criança birrenta e maldosa de 9 anos de idade; porém com ganância de poder; não tem capacidade cognitiva para debater de maneira segura, clara e inteligente [chuto que o seu QI não chega a 100 pontos]; tem propostas absolutamente idiotas, beirando à inanição intelectual; é seguido ou se associou à ESCÓRIA do país, uma gentalha asquerosa, brega, inútil, ignorante, moralmente deficiente, com problemas básicos de ortografia [indicação de QI verbal mais baixo] ou com o pior da anti-filosofia, como é o caso das ''elites'' carniceiras deste país...

O que está acontecendo*

Primeiro, o movimento ''evangélico'', composto por psicopatas de classe média baixa, até então, que adotaram o ''protestantismo de branco e preto pobre americano'', em que os seus líderes se utilizam da estupidez dos seus seguidores para fazer fortunas, e isto aos olhos dos mesmos, que aceitam como gado pronto para o abate. Aumenta o número de ''evangélicos'', aumenta a influência de uma cultureba de quinta que mistura o pior do cristianismo com a psicopatia capitalista dos seus líderes, que muito provavelmente são ateus ou cristãos falsos [disgenia cultural e moral]. E com isso, fortalece uma ''comunidade'' de bíblia e como consequência a fecundidade desta gente psicótica porém com [certa] estabilidade emocional. Ao invés de pensadores ateus ou agnósticos procriando e aumentando a inteligência da população o que temos é o exato oposto. E isso não fica só aí, porque junto com o conservadorismo ou indireitismo adquirido, também temos uma cultura neandertal que não reconhece a necessidade de uma relação de respeito e equilíbrio com o meio ambiente, que despreza a expressão cultural criativa, como a literatura, que despreza a ciência e a filosofia reais, isto é, trata TODO o conhecimento útil que temos construído como inimigo em relação à inutilidade desta abobrinha semítica ridícula, em que temos uma jovem virgem sendo impregnada com o sêmen mágico do... UNIVERSO, ou do, seu ''criador humano''. Qualquer relação com a ''tioria da terra plana'', não é mera coincidência. Mesmo que existam ''evangélicos'' de alto QI, isso não é bom, porque são justamente esses que mais buscarão melhorar o que nunca foi o melhor das opções, esta ignorância abjeta associada à estupidez plena de boa parte dos seus seguidores, os famosos POBRES DE DIREITA.

O pobre de direita é provavelmente uma mistura paradoxal entre extrema inocência, ao acreditar mesmo que a meritocracia aconteça e da maneira mais absoluta possível, e perversidade, porque apesar de seu suposto ''caráter de bem'', geralmente é aquele ''religioso'' que dissocia teoria e prática como ninguém e tem pouca vergonha de negar isso.

O segundo fator disgênico, se este já não é suficiente, acontece de modo mais sutil, mas não menos grave, que é o possível aumento da fecundidade dos piores tipos, em termos qualitativos, de pessoas ''de'' alto QI, isto é, candidatos naturais para ocupar posições de elite, quando temos o casal mundano e rico procriando e os intelectuais, sempre tão necessários para a autoconsciência coletiva, quando não são homossexuais, evitando o ato de ter mais filhos. Demografia é tudo, e infelizmente, a elite intelectual tem uma tendência irresistível de voar longe demais do concreto, se apaixonando por abstrações que casam tão bem com a sua mente mais avançada porém excessivamente transcendente, que, ao invés de aprender com as experiências, internaliza versões ideológicas que alimentam a sua maneira de ver o mundo, holística demais, e pouco concretamente detalhista.

Eu passei quatro anos, desde que comecei com o Santoculto, alertando, talvez não da maneira mais explícita, sobre todas essas tendências, e centralizando na esquerda, e agora eu percebo que, sim, como eu deveria ter imaginado, a direita consegue ser ainda mais burra.

Tudo isso é culpa quase direta da esquerda brasileira, nomeadamente do partido do PT. Não que tenham inventado o povo brasileiro, mas, ao copiarem o modelo neo-esquerdista americano, sem qualquer estudo prévio ou estratégico quanto às consequências, visando com isso mesclar boas ações aos seus planos totalitários, e com isso criando animosidades e divisionismos entre as classes, ao desprezar o povão, sempre que possível, artistas ideologicamente compromissados entoando palavras excessivamente abstratas, encastelados em suas redomas burguesas, e também outros tipos, como os estudantes universitários, especialmente das humanidades, ao doarem dinheiro para países como Venezuela [que agora está em estado de decomposição] e a Bolívia, o PT e a esquerda brasileira, simplesmente alimentaram um monstro ao qual deveriam ter castrado, o barril de pólvora natural que um país diverso como o nosso representa. Infelizmente, com o segundo turno, continuo a ver o mesmo nível de amadorismo crasso do partido dos trabalhadores em sua capacidade de se adaptar às situações, isto é, nula, incapaz de auto-reflexão, e portanto de passar por cima do próprio orgulho aceitando aos olhos e ouvidos das massas que cometeu muitos erros, que é o principal mas não o único culpado pela atualidade,  incapaz de raciocinar estrategicamente, denotando níveis altos de ganância, fome por poder, mas despreparo, como se o partido só tivesse se projetado para roubar o país, e depois cair fora, porque um plano de longo prazo, isso eles não tem, ou, se tem, não é baseado na realidade. Tudo errado, e com isso, abriram as portas para, sic, o pior pesadelo, especial ou principalmente deles...

E nós, que somos pessoas DO bem, que não temos nada ou pouco a ver com tudo isso, e que temos sido colocados como alvos neste tiroteio ideológico** 

A situação do Brasil está caminhando para o insustentável, com o pior da extrema direita se revelando e em atrito crescente ao pior da extrema esquerda... O navio está afundando e nós somos as principais vítimas. Talvez, com uma possível balcanização ideológica do país, o ideal seria dividi-lo, mas para quem****

sábado, 29 de outubro de 2016

Iqdiocracia/Qidiocracia... Como seria um mundo em que iqdiotas predominassem...

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Fonte: Collapse of industrial revolution

O filme Idiocracia, de grande sucesso entre hbds e aficionados, supostamente retrata um futuro distante e distópico em que os indivíduos mais estúpidos se tornam a grande maioria a ponto de predominarem mesmo nas altas esferas políticas. O critério usado no filme para se referir à inteligência foi o simplista QI, mais credenciais acadêmicas, em que, um casal de PHD's, que representa "os mais inteligentes", está sempre adiando a constituição de sua família, por causa de suas carreiras profissionais, chegando no fim da vida adulta zerado de filhos, enquanto que um casal de pessoas estereotipicamente estúpidas, que representa ''os menos inteligentes'',  não pensa sequer uma vez na hora de desligar a tv para procriar. Gerações e gerações depois o desastre está feito e temos o cenário pós-apocalíptico do filme, em que seres humanos demasiadamente eufóricos/(extrovertidos?) e pouco reflexivos põem-se promiscuamente a conviver uns com os outros tal como primatas em dia de festa e também a "comandarem" a sociedade com as suas mãos simiescas. As cidades são sujas, desorganizadas e violentas, nas mãos dos "mais estúpidos", diz o filme (alguns países em mente...). 

Primeiro, o cenário distopicamente futurista não parece fazer sentido para quem:

- É decididamente inteligente (racional),

- E que vive esta época, mas que poderia ser em qualquer outra época da estória humana, em outras palavras, a idiocracia não PODERÁ acontecer, porque SEMPRE aconteceu, porque sempre se consistiu na máxima do comportamento e cultura humanos.


A idiocracia com: multiculturalismo, comunismo, teorias estapafúrdias de igualitarismo impossível, dentre outras atrocidades intelectuais, de um lado, beligerância militar, religião, capitalismo, dentre outras atrocidades intelectuais, do outro lado, não parece uma possível promessa de um futuro ruim mas a realidade de um passado que já passou e de um presente que é definitivamente idiocrático por excelência.

Segundo, não são as pessoas de menor capacidade cognitiva que dirigem a maioria das nações mas alguns dos indivíduos mais inteligentes das mesmas, especialmente mediante certos critérios, e principalmente nos países mais ricos. Portanto se algo vai mal na maioria das nações, especialmente nas mais ricas e intermediárias, não podemos culpar apenas as massas de "menos inteligentes" mas especialmente as suas elites que são aqueles que de fato as governam. 

Terceiro, a maioria dos políticos não parecem muito idealmente inteligentes ou sábios para ocuparem posições de grande relevância no destino das nações e não tão paradoxalmente as boas intenções "igualitárias" da democracia não parecem ajudar nesta situação, pelo contrário. Portanto ao invés do nepotismo aristocrático, baseado em conchavos hereditários ou oligopólios descarados entre famílias ricas ou poderosas, nós vamos ter uma diversidade de indivíduos estupidamente corruptíveis ou corruptos de nascença "governando" como se fossem representantes do povo, e em especial, governando pra si mesmos. Nos países mais pobres a situação tende a ser ainda pior , ainda que se perceba que mesmo nas nações com uma maior proporção de pessoas "de QI alto", por exemplo Coreia do Sul e Japão, o nível qualitativo das medidas públicas tomadas por políticos a priore mais inteligentes parece estar aquém do ideal ou racional-sábio.

Quarto, parece que uma importante fração daqueles que denominamos "mais inteligentes" apenas por suas pontuações em testes de Q.I e/ou credenciais acadêmicas definitivamente não são de fato ou literalmente falando de "mais inteligentes" até mesmo porque com as "múltiplas" ou seria melhor, muitos tipos de inteligências e combinações de inteligências humanas, esta hierarquia linearmente arbitrária de QI encontrar-se-á em lençóis menos folgados. 

O filme Idiocracia não fala apenas de inteligência a nível de QI mas também de comportamento, aspecto essencial da inteligência que muitos QI-aficionados estupidamente desprezam, tentam relativizar ou reduzir a sua importância.

Quinto e dos tópicos mais importantes. Uma boa parte da idiocracia moderna, rapidamente citada acima como atrocidades intelectuais, foram criadas por pessoas ditas mais inteligentes e são seguidas por outras pessoas novamente ditas mais inteligentes. Parece ter algo de errado na lógica do filme em que os testes cognitivos foram exaltados como perfeito parâmetro de inteligência. O critério QI analisa e se correlaciona com vários aspectos da inteligência humana, no entanto, a maioria dos jogos mentais também fazem o mesmo. Correlacionar não é e nunca foi o bastante porque para entender a inteligência o melhor não seria apenas ou fundamentalmente de se mensurá-la mas também de se analisá-la, como eu tenho falado, especialmente em relação à entidades que são fracamente redutíveis a valores quantitativos, como a inteligência, a melhor pedida é quase sempre a análise, porque ao invés de encontrarmos correlações comportamentais e psico-cognitivas, nós estaremos de fato construindo um conhecimento muito mais intimista e factualmente correto, como eu gosto de dizer, de vestir a roupa ideal em seu corpo conceitual/aquilo que é, isto é, da(s) inteligência(s). 


A moralidade permeia cada poro do comportamento e quanto mais moralmente falido, maior será a estupidez e a ignorância. Não são as notas escolares, ou as credenciais acadêmicas, ou os resultados em testes cognitivos que importam mais, mas a qualidade do comportamento. Em cada comparação psicométrica (e especialmente feito por HBD's) do QI médio dos países oficialmente reconhecidos pela ONU, a qualidade do comportamento encontrar-se-á onisciente, pulsando tal como as batidas do coração estão para a vida humana.

O comportamento diz: 

''Eu sou o mais importante... eu sou o mais hierarquicamente importante''

Mas é difícil tentar ajudar o energúmeno a melhorar os seus pontos de vistas fracos, porque geralmente ele sempre acredita que estará com toda a razão, uma espécie de psicose megalomaníaca adaptada e/ou sutil.

O filme Idiocracia não retrata apenas ou fundamentalmente um mundo totalmente povoado e dominado por pessoas ''de baixo QI'' mas especialmente por pessoas irracionais

O mais importante, mesmo para os psicometristas mais enviesados em QI, não é o dito cujo, per si, mas a série de comportamentos [racionalmente] desejáveis que tendem a se correlacionar de maneira generalizadamente uniforme com o mesmo.

Eu não duvido que testes de QI possam e se correlacionem com maior capacidade de pensamento e ação racionais, até mesmo porque de fato o fazem.

Mas não tal correlação não se dá do jeito linearmente perfeito/pedantemente perfeito que, pelo que parece, a grande maioria dos QI-aficionados acreditam. Se correlaciona sim, mas não é: ''TODOS aqueles 'de' QI muito alto serão racionais. TODOS aqueles 'de' QI baixo ou abaixo da média serão irracionais''. Não é BEM ASSIM não.


Quem são os IQdiotas/QIdiotas?



Acho que já falei sobre eles, mas vamos lá novamente. Os Qidiotas são aqueles que, erroneamente impressionados com a fiabilidade dos testes de QI, passam a acreditar que 

QI = inteligência


A partir deste buraco negro de estupidez e ignorância as suas mentes vão se tornando erroneamente seletivas reduzindo quase tudo aquilo que se relaciona com inteligência (e comportamento), este cavernoso conceito, a QI. E claro que, quando as suas lógicas apresentam falhas, por exemplo, uma pessoa ''de'' QI muito alto e não muito ''fantasticamente genial'', então buscam por justificativas, bem do tipo ''primo pobre, primo rico'', que eu já falei algumas vezes. O primo rico tem enxaqueca, o primo pobre tem dor de cabeça. O primo rico é ''excêntrico'', o primo pobre é doido. Uma pessoa ''de'' QI alto a muito alto, e estúpida em quase todo resto, ou prevalentemente irracional, ou é ''individualista'' demais, ou teve um criação ruim, ou não teve oportunidades na vida, enfim... Em compensação uma pessoa ''de'' QI baixo, é burra mesmo. 

A desculpa mais comum e vaga para explicar porque esses supostos ''gênios'' cometem erros crassos de raciocínio e de comportamento é a de que ''os mais inteligentes não costumam ter 'senso comum' ''.

Até que faz algum sentido, parcialmente falando, que MUITOS dos ''mais inteligentes'' (de qualquer tipo, mas especialmente os tipos mais analíticos e pasmem, racionais) terminem por avaliar o ''senso comum'' como incompleto, generalista, impreciso, injusto a irracional. No entanto, esta desculpa tem sido mais aplicada para os tipos ''mais [cognitivamente] inteligentes'' que abraçam parte a boa parte do esquerdismo, incluindo aí o seu lado intelectualmente podre. E neste debate demasiadamente vago, como sempre, fica tudo vago, embaçado, relativista e impreciso.

Você e eu sabemos que para sabedoria e para estupidez, não existem desculpas. 

Há de se separar ''não ter 'senso comum' '', geralmente relacionado à cultura'', de ''não ter senso comum... e fazer algo decididamente inteligente com isso''. Muitas pessoas ''de'' maior QI podem não ter senso comum, mas também, pelo que parece, costumam produzir modos individualizados de entender a realidade, de baixa à duvidosa qualidade, por exemplo, adotando vários pensamentos esquerdistas... sem análise crítica, em outras palavras, agindo como bons tolos, porque o tolo assim o faz, age sem antes analisar o que está fazendo.

Como eu sempre gosto de dizer, existem comportamentos inteligentes ''soltos por aí'' versus agentes ou seres que podem ou não internalizá-los. Maior é a proporção de internalizações desses ''comportamentos inteligentes'', a priore, mais racional caminhará pra ser. Mais constante, precoce e/ou rápido for, mais propenso a ser/tornar-se mais sábio.

Os QIdiotas adoram este filme pelo simples fato de que seu Deus-QI é usado como único parâmetro de inteligência e que parte-se da simplória e mascarada ideia de que a diminuição da ''inteligência-QI'' tornará o coletivo mais estúpido, e apenas em partes é possível de se concordar com esta afirmativa. O que está mascarado, novamente, é a racionalidade, disfarçada de QI, porque é assim que em especial os QIdiotas gostam de ''pensar'' ou  de regurgitar suas pré-concepções vagas e tendenciosas. 

Em um mundo dominado pelos QIdiotas, em especial os de alto funcionamento, muitos deles que estão presentes na ''comunidade'' HBD, os testes cognitivos, é muito provável que, definitivamente substituiriam a continuidade analiticamente intimista e mais detalhista da inteligência, resultando no falso espelhamento ''QI = inteligência''. Pode ser possível que em um mundo onde a maioria das pessoas pontuassem alto em testes cognitivos, fosse melhor que o mundo em que vivemos, mas não muito, porque com a universal falha no pensar racional, muitos deles terminariam por internalizar comportamentos não muito idealmente inteligentes, sem falar que a maioria, pelo que parece, acabaria mantendo a comum e muitas vezes vulgar mediocridade analítica/e/moralmente correta do ser humano, só que com mais esteroides na parte cognitiva. Quão problemático e quantos desdobramentos irracionais  que esta ignorância sofisticada seria capaz de ser e de produzir*

Pelo simples fato de negarem ou de desconhecerem de fato as muitas nuances da inteligência e por super-enfatizarem os testes cognitivos, a hipotética elite de Qidiotas é provável que melhoraria um pouco a sociedade, não tanto quanto deveria, a partir do nível moral, onisciente ao comportamento, porque uma das premissas mais centrais de suas crenças na supremacia dos testes cognitivos se dá justamente na relativização do comportamento, enfatizando nossa parte mais ''mecânica'', cognitiva, que é mais usada no mundo do trabalho, e simplesmente jogando ao limbo do relativismo o comportamento. Não seria muito diferente do que trocar seis por meia dúzia.

Com uma espécie de super-ênfase em QI, semelhante à super-ênfase nos ''ideais'' comunistas nos países da ex-cortina de ferro, ou em relação ao cristianismo, na Europa medieval, tudo [também] seria tragado para o buraco negro, factualmente incompleto e potencialmente irracional, dos resultados em testes cognitivos, e ao invés de julgarmos as pessoas de acordo com o seu caráter e variedade individual de talentos, forças e fraquezas ou vulnerabilidades, usaríamos os três dígitos como parâmetro fundamental. Desastre à vista, não restam dúvidas.