Sobre o que se considera como certo, necessário, adaptativo, verdadeiro, justo, seguro ou o oposto, a princípio, independente do resultado, é uma discussão sobre a natureza de tudo o que se pensa, se sente e se faz, portanto, puramente existencial ou sobre o que existe, incluindo e especialmente sobre nós mesmos.
Minha lista de blogs
quinta-feira, 25 de maio de 2023
domingo, 26 de fevereiro de 2023
A maldição do tempo
Não importa se corremos ou se permanecemos estáticos, nada escapa ao Senhor Tempo. De momento em momento até o último passo, e caímos com o peso da gravidade, até o último sentimento. Se foi Saori tentando se salvar do feitiço de Abel. Se a própria vida é um feitiço dos deuses. Se somos cavaleiros do zodíaco, constelações vivas do céu, correndo contra o tempo para salvar a ilusão que é a vida, nossa única vida, deusa mais preciosa. E os ponteiros são como flechas que perfuram o coração. E lentamente, a cada segundo, de calmaria ou confusão, o tempo somos nós, testemunhas de nós mesmos. Somos existências que se olham e se sentem e, então, de repente, o tempo é a distração, é a imaginação que toma o lugar da inteligência e nos faz caminhar de costas contra o abismo para onde iremos, de onde viemos, como crianças cruéis e perdidas.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2023
O que falta à psicologia evolutiva: o existencialismo
Nenhuma outra espécie se pergunta o que tem além das estrelas, o que é a chuva ou o sol... o que são as coisas do mundo. Nenhuma outra espécie, a não ser a humana, sabe ou percebe sobre a própria finitude muito antes de morrer. Porque apenas a humanidade que, graças à sua trajetória evolutiva singular, superou, pelo menos parcialmente, sua perspectiva adaptativa, expandindo sua atenção para além das prioridades mais primárias, de geração de descendentes e de sobrevivência ou adaptação, para uma perspectiva mais existencialista.
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Novamente, o embate esquerda e direita cultural = mentalidade hiper existencialista/hiper realista versus realista ou Pós cadeia alimentar versus cadeia alimentar, imperfeitamente falando [para ambas, especialmente para a neo-esquerda cultural]
A esquerda cultural deseja pela aceitação da diversidade de tipos, especialmente dos tipos que são mais culturalmente penalizados, como por exemplo as pessoas//mulheres gordas.
A direita cultural deseja, em condições mais características, pela maximização dos traços ou características que sinalizam por melhor fitness reprodutivo e biológico [mas preferencialmente pelo reprodutivo em termos de aparência].
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
O cientista, o professor e o artista... os três tipos mais ''inteligentes'' e os seus papeis ou perspectivas evolutivas
Expande os limites técnicos da cultura.
Preserva a cultura técnica, especialmente.
Preserva e/ou expande a cultura existencialista/hiper-realista/artística.
Sintetiza e/ou expande a cultura técnico-existencialista/moral/intelectual.
Em condições ideais de temperatura e pressão, é claro.
domingo, 24 de dezembro de 2017
Da-não-série [acho-que-já...]: Sábios = hiper-existencialistas em/ou também em qualidade. Artistas//muito criativos: hiper-existencialistas consideravelmente em intensidade....
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Nossos verdadeiros amigos ou seres vivos não humanos preciosos são os nossos ''gênios interpessoalmente existenciais''
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Psicose tradicional (em relação à concretude), psicose abstrata (em relação à verdade subjetiva) ou "psicose inteligente")
Portanto quando começamos a elaborar e a priorizar os tipos de pensamentos, ideias e ''ânsias ou expectativas'' que hegemonizarão as nossas mentes [que está sob a influência dos genes/instinto], nos tornaremos mais vulneráveis para internalizar sistemas proto-psicóticos de crenças que alimentarão nossos ''egoísmos perceptivos [irracionais]''. Parece que temos dois tipos de pessoas que acabam priorizando ou enfatizando por ''pendengas existenciais'': os medrosos ou escapistas e os valentes ou realistas. Os primeiros exibem uma motivação intrínseca para pensar com maior frequência e importância sobre essas questões existencialistas, só que, por alguma razão, provavelmente de natureza instintiva/genética [tipo, nível de inteligência, especialmente a de natureza analítica; tipo ou nível de personalidade, etc], acabarão buscando pelo escapismo das crenças humanas, tendendo a abraçar aquela que melhor se comunicar, sob vários níveis [psicológico, fisiológico ou étnico...], com eles. Os segundos também exibem a mesma motivação intrínseca mas reagem de maneira diametralmente oposta, em que, ao invés de fugirem do desafio que escolheram, o aceitam de maneira substancialmente significativa. Os escapistas assim como os realistas não ''escolheram'' priorizar por questões existenciais, mas precisam reagir a este constante assalto, e na totalidade das vezes [a partir do momento em que estamos delineando o conceito de maneira explícita: o escapista] o farão com base na fuga desta interação OU com meios para se enganarem, isto é, tal como se estivessem sempre olhando para morte no espelho [principal de casa] mas acreditando ou passando a acreditar que depois dela haverá vida novamente ou qualquer outro tipo de metafísica infinita. E uma conclusão óbvia deste assunto é que a maioria dos seres humanos serão muito mais escapistas [ideologia, cultura, religião] do que realistas.
Mesmo a maioria dos ateus, ao menos hoje em dia, tem escapado de um abraço sincero e completo à realidade, e trocado a religião pela ideologia, tal como eu tenho comentado desde quando eu tinha o velho blogue.
domingo, 14 de maio de 2017
Domingo de chuva
Dia de morte, de tristeza, mesmo que ninguém tenha morrido,
A semana que é sempre a vítima, que sempre morre no domingo,
É o fim do ciclo, e as nossas memórias, que se viciam a pensar assim,
Na chuva, com o céu acinzentado, emburrado,
Esperando o dia passar, de descanso, de preguiça,
Dia que mais parece não ser, dia que não é dia, é uma espera, uma reflexão forçada,
Domingo no parque, no quarto, debaixo do cobertor,
Caminhando, deitado, tomando um café pra relaxar,
Esperando o dia passar, o vácuo de energia humana,
Cultuamos o domingo, mesmo sem perceber, sem querer,
Mas querendo, e se não existisse, e se todo dia fosse como a segunda, a terça ou o sábado,
Até pra respirar profundo confiamos no tempo, nas fronteiras que cercamos, no mapa que inventamos,
Nas horas, nos segundos, e em seus meandros,
Pra chamar de domingo, e quando é na chuva, com o céu nublado, melhor ainda,
Mais domingo, mais triste, o dia do melancólico, do ansioso, da realidade,
Dia pra pensar um pouco, antes de cair na psicose do ser humano,
De se distrair, de escapar de si mesmo, do conhecimento,
De filtrá-lo, de nos filtrarmos e de abraçar a própria ilusão,
Esquecendo do tempo,
Domingo de chuva, de culpa, de dane-se o mundo,
De xingar a vida, e depois pedir desculpas, de agradecer a deus, mas sempre com um puxão de orelhas, sempre com uma chantagem, com uma permuta,
Domingo de chuva, de sol fraquinho, de culpa, de luto, de tudo.
sexta-feira, 17 de março de 2017
A filosofia existencialista defende a degeneração e a ciência a regeneração... E existe uma luta entre os dois mundos
quinta-feira, 9 de março de 2017
Moralidade É a psicologia existencial/essencial
Você pode matar indiscriminadamente para sobreviver;
Matar seletivamente para sobreviver;
Buscar a convivência cooperativa para sobreviver;
Manipular e parasitar para sobreviver;
Buscar o mutualismo para sobreviver...
e para
gastar ou ocupar o seu tempo de vida...
E pode ver em todos eles algum valor, claro, dependendo do contexto, ainda que o primeiro possa ser considerado como muito polêmico e complicado de se ser plenamente acatado.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Nas profundezas do meu tempo
Fonte: oquerola.com
Havia uma pipa
Voando livre pelo vento
E segura pelo barbante
Havia um céu
Que não há mais
Houve um dia
Que hoje só se ouve por dentro
Nostalgia
Pipa grande
Enorme, aos olhos pequenos
Em que tudo é enorme
Havia alegria
Que se sentia sem saber
Haviam esperanças
Que o tempo esconde ou muda
Não haviam razões
Apenas o momento
Havia pipa
hoje, ela é meu sereno
voando livre em meu tempo
de suas profundezas
ela voou,
de mim
o vento assoprou
aos ouvidos que é a saudade
tristeza e alegria
na morada de Deus
onde a física não existe
onde os objetos se misturam
sem fronteiras
sem limites
no caos infinito
ou enfermo
a criar ordem
e a criar mimos
como a vida
nas profundezas da alma
a saudade apita
lembra que o tempo voa
que aquela pipa, que aquela rua,
que aquele céu,
ficaram no passado
porque tudo fica
inclusive a vida
quando a morte chega
a saudade se torna vida
pra quem fica
ou continua
e pra quem o passado grita
se insinua e domina
pra quem já é passado
pra quem já acumulou no tempo
e se deixou descansar
Nas profundezas do meu tempo
havia uma pipa
havia um céu
havia um presente
domingo, 2 de outubro de 2016
Filtro ''ineficiente'' de memórias ambientais ou acúmulo qualitativo muito maior de lembranças = melancolia

fonte: arteprogresso.wordpress.com
A hiper-consciência da passagem do tempo e da própria finitude material/orgânica.
Melancólicos não lembram mais, porque se não eles seriam hipertimésicos. Mas é provável pensar que, correlativamente falando, os melancólicos exibam maiores memórias autobiográficas, do que a média, mais em termos qualitativos (consciência estética) do que quantitativos,
e ESPECIALMENTE,ou porque sintam de maneira mais intensa, vívida, real, a própria passagem do tempo, fazendo-os ao mesmo tempo de:
- celebradores/idealistas (e corretamente idealistas) da vida
e
- de realistas quanto à sua finitude e incertezas abissalmente profundas.
Uma espécie de hiper-atividade mental só que direcionada para os aspectos mais profundos, realistas da vida, da própria existência.
E os melancólicos poderão ser de:
- subconscientes, que sentem mais do que entendem,
- conscientes, que entendem tanto quanto sentem e muitas vezes, como eu tenho feito, buscam materializar em palavras este estado hiper-realista da percepção humana.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Teoria da abnormalidade do gênio novamente e o papel do ser humano (gênio) na evolução perceptiva
O nível de percepção
Quem somos? Por que estamos aqui? O que existe onde nada 'existe'? De onde tudo veio e pra onde tudo vai? Com qual propósito? O que é um propósito?
Perguntas existenciais recorrentes e profundas que a grande maioria das pessoas se recusam a fazer ou a continuar neste caminho em direção aos mais longínquos limites do conhecimento humano.
Todos estão em busca dos seus respectivos "fitness adaptativo". Como todos os outros seres vivos, o ser humano médio (e toda a sua multitude de tipos) apenas quer viver a sua vida, crescer, procriar, envelhecer com saúde e segurança e morrer.
O ciclo da vida de um gênio tende a ser perturbado por sua condição extrema, semelhante a pessoas com deficiência mental ou com baixo fitness adaptativo. Ele tende a estar fora do tecido social, de ser um outsider.
'Livre' de um desenvolvimento biológico simétrico ou "normal' e provido de um incomum perfil cognitivo (perceptivo), o gênio, em média, será muito propenso a dedicar a sua vida nesta transcendência biologicamente anormal e perceptivamente rica.
A ordem dos fatores e ou das prioridades alteram os resultados
A mente de um típico gênio não estará submersa dentro do ciclo habitual da vida animal, onde que as prioridades são guiadas pelo ego biológico, pela necessidade natural de se "adaptar" ou melhor, conformar ao ambiente em que se encontra, constituir família ou ao menos prover pra si uma qualidade mundana de vida, em tempos de hedonismo individualista.
O gênio ( biológico ou adquirido ) será muito mais propenso a enfatizar ou direcionar a sua vida em interesses incomuns mas também potencialmente ricos em novas associações.
Por exemplo, é comum que as pessoas 'mais inteligentes'' sejam de intelectualmente interessados a obcecados. Mas isso não basta porque além de interesses (contextualmente) incomuns e a obsessão, os gênios ainda caminharão para se aprofundarem nos aspectos mais incomuns ou descobrir novos dos que já são impopulares enquanto ramo para debruçamento intelectual. O detalhe do detalhe.
Os limites do potencial perceptivo humano nas mãos de gênios e sábios
Enquanto que a maioria dos seres humanos encontram-se por demasia preocupados consigo mesmos e em seus sucessos "adaptativos', sábios, ... gênios e outros tipos mais virtuosos se encontrarão constantes em suas abordagens de 'natureza não-biológica'.
O homem sem a natureza. O gênio e o sábio são os dois ventos que carregam a humanidade, o diferencial humano
(carregam a humanidade... ainda que a conta gotas, especialmente no caso dos sábios)
Para quase todos os outros seres vivos, as circunstâncias ambientais mais a intensidade e constância de certa ênfase seletiva serão as responsáveis por suas respectivas evoluções coletivas ou mutações adaptativas.
No entanto, para os seres humanos, por causa das inovações criativas, o movimento evolutivo da espécie não tem se dado apenas pelo humor das condições ambientais. E em alguns casos a intrusão de um dos dois, sábios ou genios, tem sido significativa.
Mas mediante o estado deplorável da espécie humanidade em toda a sua diversidade, o mais correto de se constatar é que nao são os gênios ou os sábios que tem direcionado o curso evolutivo de nossa espécie mas ... pasmem, os matoides, os lunáticos de alto funcionamento e os psicopatas, que por sua vez, se utilizam de muitas de suas respectivas inovações mas para proveito egocentrico.
É verdade que produtos de sábios e principalmente de genios, predominam nas áreas de vivência humanas mas as suas naturezas essenciais são obra do "matto", o louco fanático (e ''funcional'') e o psicopata ultra-pragmático.
O ser humano e especialmente, os genios e os sábios, serão os detentores da missão mais característica de nossa espécie, a de desvendar e expandir os poros da consciencia dinamica ou das vidas, em prol de um melhor entendimento em relação ao fenomeno maravilhosamente misterioso da existencia.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
A vida é pelo toque

Sinto a vida pelo toque,
O acariciar destes pêlos,
O corpo quente junto ao meu,
Sinto-a, por mim uma recíproca,
Que é um momento único em minha vida,
De ter em mãos o que pertence ao todo,
O carinho é o sentir mais profundo da existência,
A matéria que pulsa, une a minha enquanto morremos de tanto respirar,
De tanto ser.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
A vida o espelho da existência
A existência encapsulada que reflete o que te envolve. Tudo é um contínuo de mesmas substancias. Ver-se ao espelho. Tocar-se, este é o seu refletir. A vida é o brotar de pequenas nebulosas, todo o universo dentro de uma célula. Olhos que apenas viam agora são vistos. Toda uma galáxia presa num corpo de vigor e necessidade. As estrelas a brilharem dentro de si, nu em sua estrutura, se sustenta e dura, até o próximo fim. Vivemos de começos e despedidas. O existir tornou-se dinâmico. Se concentra em estrelas complexas de energia a se consumirem no ato de respirar. Somos a consciência da existência. Do toque se sente, sem saber, sabemos. E doloroso há de ser. Este vício a durar pouco. O maldito vício de viver. Mas vive-se pra que?? Para pensar sobre... Que o universo não faz, perguntar-lhe, oh pai, donde tudo isto vai parar!? Houve uma pausa? Até onde? Em qual horizonte vou contemplar o derradeiro fim? Onde que o precipício do tempo rasgará planícies contínuas, estes planaltos, esta sina?!? O espelho a reagir, refletir estrelas, dúvidas, imensidão. Somos pensamentos, ideias do universo. Não há razão se não existem certezas. Será que a resposta está em nós?? Será que somos como cachorros que perseguem o próprio rabo?? A vida expressa a existência que expressa a não-existência?? Será que isso existe? Do nada, brotamo-los em concepções, rabiscos, tornamo-nos girinos e evoluímos.
Somos filhos do feminino e do masculino. A existência sem vida também seria? O fator g de tudo o que existe seria dualista?
A maldade pura ( sem comorbidade com ignorância) e métaforas sobre sabedoria e ignorância
É bom pra mim??
"todos me espelham"
A guerra relâmpago e fria contra todas as nações-indivíduos chamada personalidade anti social
São todos iguais, sem fronteiras, sem sentinelas, sem que os defenda, de si mesmos e dos outros. Não vê territórios existenciais, indivíduos, porque se quer o poder, então tem de converter ovelhas aos montes, no sopé de sua loucura, de justificar sua falta de brandura, este calor que queima incessante, implacável e assim o faz expressar-se. Com estas torpezas, destrói a liberdade e com isso, a sabedoria da responsabilidade. Quer ter com quem cultivar seu desatino, quer compartilhar seu ódio sem razão, fulmina discórdias clamando por misericórdias. Não tem freio nem filtro, como a um sábio, só se importa com a realidade, mas especialmente consigo mesmo, com a sua realidade. Não quer espalhar-se em cada harmonia, porque não vê o todo por juízes neutros, mas por sua intensa e vil energia. É um buraco negro que suga qualquer estrutura, se anima em cada desconstrução e usa muito a bondade como propaganda, se dos extremos em compreensão, o oposto torna-se igualmente claro, translúcido, seus órgãos estão a mostra e o sangue é azul rente as veias.
Vê espelhos alheios a sua imagem e semelhança, por conivência se pergunta, é bom pra mim?? Bom como a um escravo??" Eu" agressivo e timidamente desagradável?? E ele ali passivo e negociável?? Nunca si negocia, como a um sábio, mas é de astúcia com que se arma para a briga, este atrito com a vida, de nós, neste breve tormento sem sentido, se o conhecêssemos, o que seria?? Como seria??
O sábio pergunta:
Bom pra mim?? Mas e pra ele??
Comercializa a moralidade, pechincha um meio termo, o equilíbrio, nem mais pra mim ou pra ti, possível amigo. Não tem preço fixo, não aumenta quando precisa nem diminui quando acalenta. A tudo questiona e busca o preciso interagir destes laços de situação. Um mundo sábio seria mais do que perfeito mas ainda é do astuto, se cultivam escravos quem seriam seus donos se não quem os deseja??
Numa guerra constante, trava cada estratégia um tema, n'alguém sem sorte e sem maldade pura no coração. Que não é um sábio, vive numa inocência, numa condição irrealista, de dar pena e ódio.
A realidade não é direta em sua transferência. Precisamos negociar se com paciência ou força de vontade, nosso ego não é bom para pechinchar, nascemos com preço fixo, é pegar ou largar.
Sábios e astutos não precisam comprar verdades, se vivem nelas. Não são como turistas que passeiam pelos cartões postais e preconcebe a realidade local. Não é um visitante com hora marcada pra retornar. Estão sempre lá, neste único país de verdade chamado realidade.
Tem muitas escolhas a fazer. Duas predominam: Vencer sem misericórdia 'ou' ser o mais misericordioso, mas sem pedantes santos, falsários. Ainda é o circo de pulgas, é a ilusão do controle, sem o controle sobre aquilo que nos domina, a dualidade como à gravidade, implacável em seu charme vital, em seu envolver.
Não imigra, nasceu. Não viaja, vive. Não conhece, sente todo o dia. Ao país-indivíduo que escolheu a realidade, daquele que se entregou ao vicio da ilusão. Religião, crença, estar certo por estar seguro, cego sempre batendo nesses muros dogmas. Em indivíduos, reinam as mesmas organizações, os mesmos deslumbres, o mesmo potencial, abraçar a sabedoria ou o mesmo fim patético, nas mãos do parasita , a formiga rainha em forma humana, destes gafanhotos sem limites ou nas vespas em seu vampirismo. Só o sábio que parece gostar desta morena fria, arisca e brilhante. Homens preferem as louras que preferem diamantes. Mulheres gostam quem as deixam seguras, quem quer o poeta do desespero?? Da melancolia?? Quem quer estas sensações se não poucos de muitos?? A fria noite verdadeira, com os seus céu de universo, sua poesia em flor da pele, suas estrelas de vaidade atônitas, de apenas deleitar-se por sua individualidade, vívida em espontaneidade, verdadeira criança, avatar de todas as idades.
A auto empatia predomina pela bondade e nos faz maus perfeitos na ignorância de nossos defeitos mentais. Escatológicos e ainda no tatear da verdade em seus contornos honestos. Criam culturas pelo não saber ou pelo não querer, se o descanso é necessário em cada terminar de trabalho e suor gasto.
A base da mente humana já é pelo desvio. E é no astuto que as massas se espelham, queriam mais força de vontade, mas só tem apatia e preguiça de pensar. O sábio só é um moribundo que esqueceu de se matar. No prelúdio deste rito, abre sua mente, disposta a encarar-se de frente, se se conhece o suficiente, cada poro, buscará a verdade como lógica intuitiva, neste seu extrapolar, nesta expansão reativa ao espaço e tempo totalitários. Quem conhece, reconhece padrões, a estrutura permanente em seu predomínio, se sem ela não haverá absolutamente nada, apenas o caos purificado a pairar, mudando paisagens em seu ciclo de vida, ao ciclo da dúvida pelo próximo milésimo de segundo.
sábado, 28 de novembro de 2015
O ascetismo e a Crise Existencial, texto filosófico altamente recomendável
Recomendo totalmente este texto filosófico brilhante feito por um blogueiro americano (ou canadense, enfim). O tenho no blogroll do meu antigo blogue, o Santoculto.
Não concordo com algumas partes, principalmente a premissa fundamental de seu pensamento, ainda assim, altamente relevante pra ser lido ainda que deprimente também. :(
Talvez faça uma crítica a este artigo, mas já tenho mostrado meus pontos de vista em poesias e nos meus textos de teor mais filosófico.
Boa leitura!! E no tradutor se não souber inglês.