Eu ansiava pela sexta,
Na sexta,
Eu aguardava pelo sábado,
Agora, no sábado,
Eu espero pelo domingo,
Amanhã, eu sentarei no vão da escada,
E pensarei na segunda, como uma cascata,
E dormirei, numa noite triste de domingo,
E acordarei, um novo, velho ciclo de respingos,
E saltarei à primeira chance,
De quebrar um pouco essa espiral constante, e sempre mortal,
Pra me sentir um pouco mais vivo,
Mesmo que também viva muito, já muito,pelo simples respiro,
Sentindo-as, prestando atenção a essas coisas pequenas,
De tão importantes,
São tão serenas,
E nesse rompante,
Voltar à rotina,
E voltar à gangrena...
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