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sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Compreensão factual versus QI, de novo???
Fonte: https://fabiosandi.files.wordpress.com/2014/08/idiotas-uteis.png Blogue Ateísmo Político
(Obs.: Se foi o Vladimir Lênin quem disse esta frase eu não sei...)
Esses são os processos do pensamento (ideal/sábio): análise, crítica, julgamento e internalização.
Mas não para por aí é claro, até mesmo porque os processos de cima se consistem ''apenas'' na compreensão factual. Se se compreende de maneira mais ou menos lógica, se pode evoluir para o pensamento racional, com base na comparação, no peso das ideias e pensamentos internalizados, assim como também na realização criativa, com base na manipulação quase sempre intuitiva dos mesmos, com fins possivelmente úteis, originais e ''agradáveis'.
A compreensão factual não se consiste apenas na captura de fatos, de realidades, mas em uma análise correta, isto é, abrangente e justa dos mesmos. Não basta capturar que ''os negros tem uma maior proporção de tipos violentos'' ou que ''a igualdade social é um bem necessário para as sociedades humanas'', porque também é necessário analisar, criticar, julgar/ponderar/comparar e concluir corretamente. Durante este processo muitos de nós tendem a ser dragados por nossos preconceitos cognitivos, por nossos instintos.
E muitos "altos QI" são de internalizadores acríticos e de regurgitadores das informações, ideias ou pensamentos que internalizam.
Analisam mal
e/ou
Criticam mal
e/ou
Julgam mal
...
eles podem capturar [partes dos] fatos, como os exemplos das diferenças raciais médias de comportamento e o valor da igualdade social, mas sem análise, crítica e julgamento adequados, caminharão para concluir errado e pior, agir errado...
Muitos dos ''altos QI'' se não a grande maioria deles apresenta(m) fraca, mediana ou mesmo muito específica compreensão factual, isto é, o bom raciocínio objetivo e que aliado a preconceitos cognitivos factualmente corretos (sim eles existem) à superfície, produzirão uma maior precisão de entendimento da realidade, em especial em relação à verdade subjetiva/abstrata ou pluri-perceptiva.
E mais, porque não basta apresentar uma boa compreensão factual, afinal de contas, você pode ser factualmente preciso ou perceptivo em relação a um assunto ou conjunto de assuntos estreitos que são ''secundários' em importância e no entanto ser abaixo da média a muito ruim em relação às prioridades filosóficas/existenciais, que são as mais importantes, porque sempre se principiam pelo ser, que se projeta em relação à macro-realidade em que está interagindo. Como eu já comentei, existe uma espécie de hierarquia logicamente epicêntrica, que se principia no ser e que se projeta em relação ao seu espaço, e não apenas ao ser, mas também em relação às existências tangíveis não-vivas como uma pedra e sua frequência vibratória.
O vitalismo, por exemplo, se consiste em uma das mais importantes prioridades filosóficas, por enfatizar a importância da vida rente ao mundo da matéria e pasmem, muitos e muitos seres humanos parecem ser um pouco esquizofrênicos neste sentido, por colocarem os seus bens materiais a frente dos bens vitais, da vida por si mesma.
Antes de internalizar e/ou trabalhar ideias você precisa verificar quanto à vericidade ou factualidade das mesmas. Do contrário será como dedicar a energia do seu intelecto no escrutínio e desenvolvimento de factoides. É como se tornar desenraizado da realidade e abraçar falsos fatos, tomados como fatos incontestáveis.
A compreensão factual é fundamental pra racionalidade, enquanto que alia-se com perfeição à consciência estética resultando na sabedoria, que é a generalização perceptiva da beleza, de tez artística, e da precisão analítica, em outras palavras, na composição completa do ser humano, em sua idealidade em comportamento e inteligência.
A realidade ou verdade objetiva é imediata, palpável, tangível. A realidade ou verdade subjetiva se consistiria justamente numa espécie de verdade objetiva desintegrada, tal como o exemplo, apenas didático, de uma pedra e de farelos desta mesma pedra. A pedra intacta representa a verdade objetiva enquanto que os seus farelos representam a verdade subjetiva/abstrata. Racionais e/a sábios identificam, invariavelmente a subconscientemente falando, que o principal problema do pensamento abstrato se encontra justamente em sua constituição original, isto é, em sua natureza desintegrada à desintegrativa, e portanto o mais correto/ideal a ser feito é o de juntar as peças para emular a integridade ou física tangível que se consiste a verdade objetiva e com isso, por fim, ampliar a compreensão desta realidade, tornando a abordagem mais mais próxima ao fulminante e ''preciso' reconhecimento sensorial da realidade ou verdade objetiva/concreta.
A compreensão factual é o princípio de um desenvolvimento intelectual, de grande, média ou pequena magnitude, e ao se iniciar de modo equivocado, desde a fonte, é evidente que o seu posterior desenvolvimento ou, pasmem, apenas regurgitações acríticas, se farão consistentemente equivocadas.
O QI parece mensurar o potencial, ou seria melhor dizendo, A BASE COGNITIVA, sem levar em conta como que o ser desenvolverá a partir dela, a partir da base. A inteligência, de fato, se manifestaria, em suas múltiplas e características formas, a partir do desenvolvimento desta base e não na base por si mesma.
O QI é uma promessa quantificada de inteligência. Mas a inteligência é o comportamento inteligente por si mesmo, e claro, que será amplamente variável...
stupid, stupid DOES.
E o princípio de desenvolvimento a partir da base cognitiva, parcialmente a predominantemente bem mensurada por testes cognitivos, será justamente a compreensão factual, que por sua vez se consiste no princípio do pensamento inteligente... que tende a antecipar o comportamento inteligente, claro que aqui, estamos a falar sobre lógica/inteligência, enquanto sinônimos, e eu acredito que é a racionalidade e a sabedoria que se consistirão no ápice da inteligência intelectual, ou capacidade de pensamento, a inteligência do ser, em relação a si mesmo, que é mais intimista, ao invés da inteligência cognitiva, que se constituiria em suas ''armas evolutivas'' para se ''adaptar'' ou para se submeter ao ambiente em que se encontra, ainda que ambas tendam a serem mutualmente influenciáveis, se o pensar influencia na cognição, por exemplo, verbal, e se a introspecção 'precisa'' do conhecimento das palavras e o seu correto, para que possa ser plenamente efetuada.
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