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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Comboios e outros...

1- A evolução humana tem se dado com base em um aumento na empatia afetiva mas a evolução tecnológica...

A empatia afetiva (mais desenvolvida) é um dos efeitos do aumento da autoconsciência/ alcance perceptivo, tal como um amplificador comportamental do que já existe entre os outros seres vivos (isso significaria que nos diferenciamos em relação aos outros seres vivos apenas ou fundamentalmente a nível de intensidade qualitativa).


... mas a evolução tem mais do que privilegiado o aspecto mecanicista em especial a partir do aparecimento da civilização.

da pedra lascada às naves espaciais

 e pouco desenvolvimento no quesito mentalista/afetivo,

 resultado: ...

Quando este sistema mecanicista/civilização/capitalismo, que tem sido esculpido por séculos a fio, dá espaço a um sistema social mais mentalista/empático, (superficial, diga-se), a maioria dos seres humanos, que tem sido selecionados para os aspectos mais mentalistas/impessoais e portanto que estão mais relacionados com o ''mundo do trabalho'' do que com as relações sociais, passam a operar de modo potencialmente equivocado... 

tal como pedir para uma pessoa acima do peso correr uma maratona ou para um gago contar uma piada.

Em relação às múltiplas inteligências a intrapessoal parece ser das menos desenvolvidas, em relação a maioria dos seres humanos, e seguida em termos de nível de subdesenvolvimento pela inteligência interpessoal, por incrível que possa parecer, porque apesar da imprescindibilidade do convívio social para a ''nossa'' espécie, o ser humano médio definitivamente não parece muito inteligente para entender factualmente as pessoas ou os seres com os quais interage ao longo de sua vida, a ponto de prover os melhores julgamentos cabíveis e numa constância decente de acertos. 

Também, paradoxalmente falando, apesar da autoconsciência se consistir em uma das maiores diferenças de operacionalidade entre seres humanos e não-humanos, a mesma não parece ter se desenvolvida além de sua vantagem basal, na maioria dos seres humanos.

A civilização parece que deu uma guinada na assimetria entre os atributos mentalistas e mecanicistas resultando em seu aspecto usualmente enganoso de melhoria, em especial, nas relações humanas. 

O ser humano, em especial, em 'suas' 'civilizações', tem sido selecionado quanto à sua capacidade para apreender técnicas culturais, de conviver superficialmente bem com os outros e de se conformar à macro-ordem social vigente

As qualidades mais intrínsecas do ser humano tem sido sumariamente condenadas e ou desprezadas. O resultado é um processo gradual de coisificação seletiva dos mesmos, e por si mesmos, se transformando em perfeitos escravos/ competidores, ao invés de colaboradores e mentalmente auto-suficientes.

2- Auto-avaliação sobre o tipo psico-cognitivo de mente 


Mentalista ou mecanicista?


Eu sou um sistematizador mentalista, e acho que já comentei sobre isso.

Em termos afetivos/emotivos eu sou um sistematizador, isto é, ao invés de aplicar os meus ''dotes'' mecanicistas apenas na aquisição/apreensão e cristalização do conhecimento, que tem me interessado ''e/ou'' que tem me impactado, eu também os aplico para funções que a priore seriam de natureza puramente mentalista, como por exemplo, conviver com os outros, conhecer as outras pessoas, a si mesmo, etc, enfim, tudo aquilo que pode ser compreendido como ''mentalista''. Na verdade, pelo que parece, tudo aquilo que fazemos tem um pouco dos dois e portanto o que difere será a proporção ou a prevalência de um sobre o outro. E quando se fala em mecanicista ou mentalista me passa a impressão de estarmos falando de ''lógica quantitativa'' ou ''lógica qualitativa'' e as pessoas, em média, tendem a qualificar sem quantificar ou PROPORCIONAR (de dar a devida proporção/peso/justiça) ou qualificar sem quantificar, o que dá praticamente no mesmo, com a diferença na ênfase.

E a proporcionalidade de coisas, seres e de seus comportamentos é apenas mais uma maneira de se falar sobre a racionalidade -- sabedoria.

Em termos cognitivos eu pareço estar menos sistematizador ainda que o pensar lógico-a-racional tenda a influenciar em todo o meu comportamento, tal como eu já comentei, o racional é aquele que é lógico também em relação ao comportamento, enquanto que aqueles que, se auto-definem como lógicos, e que tendemos a identificá-los como tal, na verdade apresentariam déficits na aplicação do raciocínio lógico-analítico também em relação aos aspectos menos ''materiais'' e mais afetivos, ocorrendo com frequência nesta situação a confusão entre ''lógica -a- racionalidade'' e ''frieza emocional''.

3- Saudade como um sentido 

Ouvimos (audição), vemos (visão), cheiramos (olfato), provamos (paladar), sentimos (tato)...

e sentimos de maneira existencialmente afetiva e não apenas em momentos de grande perigo ... 

o sentido da saudade ou ''sentido da existência'', o sentido integrado da própria estadia dentro da existência/ do mundo dos reais-materiais-tangíveis.

4- Inteligência emocional é a inteligência psicológica, em justa-comparação à inteligência cognitiva.


5- Preguiçoso ou vívido??


 A minha vivacidade me faz "preguiçoso", em especial, aos olhos dos (sócio-tipo de) trabalhadores.


A injustiça popularmente praticada contra o hiperativo mental/hipoativo sinestésico,

que não é necessariamente um vagabundo.

O ''vagabundo'' não apenas trabalha menos ou faz menos tarefas manuais/físicas, mas também tendem a ser mentalmente hipoativo. 

6- Perfeccionismo ou déficit?? Ou os dois?? Dois tipos de autistas & derivados/adjacentes: Os socialmente perfeccionistas e os socialmente deficientes

Tornou-se a norma definir o autismo fundamentalmente como um conjunto variado porém essencialmente característico de transtornos mentais em que o déficit social aparece como um dos sintomas mais proeminentes. No entanto há de se analisar também o cenário social para entender se esta dinâmica terá apenas um único 'culpado".

Semelhante às micro-agressões diárias ou constantes que minorias sexuais dentre outros tipos de minorias (ou "minorias") tendem a sofrer, há de se estudar o bojo da situação antes de se enfatizar por uma das partes. E então, são os autistas e derivados organicamente deficientes em habilidades sociais??

Pode-se dizer que se uma pessoa não consegue se adaptar, ou melhor, se conformar satisfatoriamente a um ambiente social então ao menos pra este ambiente ela estará deficiente especialmente se for comparada aos demais.

Portanto respondendo à pergunta: 

Sim, a maioria dos autistas e derivados estão sim socialmente deficientes. Agora vamos pensar qual é a carga de "culpa" por esta situação.

O epicentro cognitivo e pelo que parece psicológico dos autistas e derivados é aquilo que denominei como sistema sensorial opressivo (que obviamente será menor ou mesmo, não-necessariamente-opressivo, entre os ''adjacentes'' ou ''derivados''). No entanto existem diferentes tipos de hiper-percepção sensorial. Temos aqueles com excessos no sentido da visão. Outros que serão mais auditivamente extrassensoriais. Existem os que são mais aguçados e ao mesmo tempo potencialmente debilitáveis pelo sentido do tato. E claro pelo que parece existem aqueles que serão mais extrassensoriais em todos os sentidos mas alguns quase sempre mais intensos que outros. 

E também temos aqueles que exibem extra-sensibilidade na parte imaginativa/ideacional e/ou mentalista/social.

No entanto qualquer tipo de desequilíbrio do sistema corpo-mente tenderá a ser interpretado pelo organismo forçando-o a agir de maneira proto-paranoica. Além disso qualquer hiper-percepção  tenderá a aumentar esta auto-impressão de desequilíbrio, e portanto o estresse de se encontrar organicamente ''defasado' em relação aos demais, mas também a própria natureza da hiper-percepção, por exemplo, de alguém com o sentido da audição apurado, pois, a priore, quanto maior for a intensidade ou capacidade de um dos sentidos, maior será o seu impacto, diga-se, tendenciosamente diário, na interpretação e posterior construção da narrativa cotidiana daquele que exibir esta característica. 

Portanto, é provável que nós vamos ter uma diversidade de situações em que haverá uma variação de causas e efeitos, de ações primárias (comportamento organicamente intrínseco) e de reações secundárias (comportamento organicamente extrínseco porém derivado de ações primárias em conluio com o ambiente).

O autismo causa intrinsecamente o isolamento social* Ou seria melhor, os autistas causam o próprio isolamento ou tendência de isolamento social*

Parcialmente falando, sim, porque os sintomas/traços desequilibrados que definem o espectro autista já tendem a causar, enquanto ações primárias, estas disposições, mas tal como a psicopatia ou seria melhor, espectro de personalidade anti-social, não causa intrinsecamente o comportamento violento, mas quase-intrinsecamente, o mesmo parece se dar com o espectro do autismo, não necessariamente em seu todo/toda a sua diversidade, pelo que parece...

Parecem existir dois tipos de autistas e derivados: Os socialmente perfeccionistas e os socialmente deficientes.

Temos aqueles que compreendem quase que naturalmente as regras sociais mas não são capazes de se adaptarem justamente por apregoarem pra si próprios valores muito mais elevados do que os que geralmente são requisitados se mais do que a adaptação o ser humano enquanto uma espécie social é mais passível para se conformar ao cenário, uma espécie de adaptação passiva, isto é, de se medianizar à ordem do dia e sem maior pensamento crítico sobre o porquê ou sobre as consequências.

E temos aqueles que de fato exibem deficiências sociais significativas em que se poderá ''culpar'' a desordem ou extremidade mental por esta situação. Além de haver a necessidade de se separar possíveis conurbações ou comorbidades entre as desordens ou mesmo quanto à ocorrência de combinações moralmente problemáticas de traços psicológicos, também parece existir a lógica necessidade de se diferenciar o autista ou adjacente (dentro do espectro maior da neurodiversidade ou neuro-anormatividade) 

- que é bom demais para se adaptar à sociedade

 - daquele que é ''ruim' demais para fazer o mesmo 

Sabemos que o que delimita o grau de ''adaptação' na maioria das sociedades humanas não é a excelência ou qualquer virtude, mas a falta das mesmas

Eu não duvidaria se alguns tipos de autistas por exemplo aqueles com asperger, ou outros tipos não-especificados porém similares, pudessem ser em sua maioria de socialmente perfeccionistas ao invés de deficientes e em uma ''criteriocracia'' em que a medianidade/mediocridade é a principal maneira de se ''adaptar'', logicamente que virtudes ou excepcionalidades também seriam ''negativadas'' enquanto excessos para a conformidade.



7- Altos níveis de emoção e percepção = intuição

8- A obsessão de sempre estar certo. Como que o narcisismo/orgulho me ajuda de maneira indireta a ser uma pessoa mais racional.

9- Entre sábios e tolos 

Os mais sábios são os menos e os mais seletivos.

Pode parecer bobagem  dizer isso, mais uma vez, mas é a verdade. O que separa o sábio do tolo não é uma maior capacidade cognitiva mas apenas para começar, que ele compreende, quer queira quer não, a macro-realidade, sem se deixar engolfar por versões caricatas da mesma. E a partir disso de fato se torna ou se desabrocha em sabedoria ao manter-se constante e exponencialmente eficaz na produção de resultados sinteticamente corretos em relação à sua compreensão factual. O sábio apenas vê aquilo que está vendo, sente aquilo que esta sentindo, é franco, sem filtros, sem desvios, sem reinterpretações. O sábio é o intérprete da realidade, traduz primeiramente pra si a linguagem da realidade, usa com capricho aquilo que a priore todo ser humano tem, a sua capacidade perceptivamente holística, mais equilibrada e portanto mais correta da realidade, sem "distorções' iniciais que o faça ''esquecê-la'', única e necessária, e passe a viver apenas o seu destino de modo meteórico ou irrefletido/ irreflexivo e portanto "cativo" da natureza, vendo-a/sentindo-a sob uma ótica muito autocentrada e indiferente ao mundo que lhe for alheio, em sua empreitada evolutiva, como se dá com grande parte da fauna e flora. No entanto, esta básica capacidade usualmente é sequestrada pela porção híbrida do ser humano que ainda o mantém preso à esta condição irrefletida/irreflexiva e que o faz preferir pelo ego do que pela verdade, pois não consegue inserir o seu conforto dentro de uma constância perceptiva realista. Está sacramentado, cristalizado em sua mente que a realidade por si mesma é muito dura para que possa ser ingerida e portanto há de se condensa-la com a sua fantasia preferida. Esta decisão é subconsciente, especialmente quando ele se vê na necessidade de alimentar as suas fraquezas dentre elas a principal, o vislumbre evolutivo-narcisista. 


O sábio é o primeiro e o mais prodigioso na labuta de se criticar este narcisismo/atomização/egoísmo existencial (auto-criticar).

 Neste caso estamos todos mais masculinos em especial porque seremos muito suscetíveis de negarmos qualquer conselho ou ajuda de terceiros, pois precisamos ou achamos que precisamos conquistar por nós mesmos algumas certezas, essas que  agarramos e que dificilmente largaremos ao longo de nossas vidas. A maioria mal tem uma boa compreensão factual, a percepção dos fatos, muitos destes que são até bem óbvios.

 Vamos pensar o quão raros serão aqueles que estarão plenamente providos de consciência estética. A maioria já debate (e se debate) negando obviedades, aquelas que raramente desafiam diretamente os seus egos, dificilmente saberão prover pra si próprios uma proporção preponderante de fatos internalizados e que concomitantemente se organizarão produzindo um mapa da realidade de maneira plenamente satisfatória. Imaginemos então quantos que conseguirão a partir disso avançar para a consciência estética??

É deprimente pensar o quão nula deve ser a influência de uma potencial educação verdadeiramente filosófica que no máximo formará seguidores acríticos e subconscientemente desonestos, tal como muito comumente acontece, incapazes de de fato entender e aceitar certa realidade apenas pelo seu valor e necessidade existencialmente aguda. Algo mais profundo, impactante precisa ser pensado para reeducar a maioria das mentes humanas.

10- Analogia com geografia para explicar racionalidade 

Mapas geográficos estão para mapas mentais da realidade

Qual é a capital??

Por que precisamos de mapas geográficos?

E por que precisamos de mapas da realidade?


Basicamente a expansão da cartografia que além de já abranger as áreas que a geografia aborda de maneira característica também fazê-lo à outras áreas das ciências humanas, nomeadamente a psicologia, tornando o conceito da própria geografia mais literalmente correto ''a relação entre o SER HUMANO e o seu meio'' do que habitualmente se faz, se o comportamento/interação é parte essencial desta dinâmica ''ser'' e ''meio/espaço-tempo'' e se o ser (humano) precise de um maior aprofundamento em relação a si mesmo. 


11- Pais mais velhos são mais propensos a ter filhas.... e a relação com a teoria da homossexualidade para explicar o efeito da ordem de nascimento 

Pais mais velhos são mais propensos a ter filhas do que filhos.

E em certas combinações genéticas/pais ou famílias com maior tendência para ter filhos do que filhas, o efeito da idade que pelo que parece aumentam as chances para ter filhas pode se manifestar por meio da homossexualidade, parte natural da diversidade sexual.

12- A metáfora dos níveis filosóficos e da altitude 

Quanto mais profunda for a filosofia mais rarefeito será o ar / maior será a altitude, mais difícil de respirar para quem não consegue se adaptar à mesma.

A filosofia em seus níveis mais profundos tem como principal efeito na redução dramática da velocidade perceptiva da vida.


A autoconsciência também é prudência/precaução e portanto colocar o pé no freio do instinto frenético, mas ainda tendo o mesmo como grande aliado.

E ainda por cima, literalmente falando, isto é, vendo a realidade acima das nuvens, mais perto das estrelas, e da imprescindível porém pouco compreendida necessidade da filosofia por boa parte da humanidade, assim como também abaixo das nuvens, julgando melhor por causa de uma melhor e constante abordagem pluri-perceptiva ou via múltiplas perspectivas, isto é, geralmente a frente, mais avançado que o típico animal humano, incompleto e naturalmente chantageado a seguir o seu destino evolutivo/instintivo, de um modo ou de outro, ao passo que o humano animal, o filósofo, torna-se capaz de colocar-se ao lado da cadeia alimentar/hierárquica e questionar tudo aquilo que lhe fizer esquentar os miolos da mente, praticamente pensando como a um ''Deus'', ou seria melhor, como a uma criatura com grande capacidade de criação transcendental/evolutiva, a partir do momento em que consegue compreender de maneira muito mais profunda ou significativa a macro-realidade, por sempre derrubar as barreiras que habitualmente os preconceitos cognitivos individuais  estão sempre construindo.

13- O surgimento da burguesia: O começo da eugenia europeia 

A emancipação econômica e portanto social dos servos mais cognitivamente inteligentes deu início ao surgimento da burguesia e consequentemente da classe média e do aumento/inchaço demográfico destes outrora servos-servos. E com isso deu-se início à 'eugenia" natural europeia produzindo classes cognitivas de trabalhadores inteligentes... mas não de seres humanos primordialmente inteligentes/racionais.

14- Sabedoria em cada poro da felicidade

Uma situação inusitada/inesperada e negativa que causa sofrimento direto.

E uma situação em que existem meios de se conhecer as causas e até de se antecipá-las mas que não se tem curiosidade ou mesmo ''confiança'' de se fazê-lo.

Exemplo:

Minha hipotética filha leva um tiro na cara bem ao meu lado.

Os pais sofrem por seus filhos mas não sabem o porquê. 


15- As luzes otimistas da juventude são um artefato evolutivo para nos forçar ao ímpeto reprodutivo

Somos enganados pelo período reprodutivo quanto a hiper- realidade humana, aliás, ''ser enganado'' pela própria biologia enquanto um ser autoconsciente é apenas lugar comum.

16- Ler e falar em voz baixa, sussurrando, também reduz a gagueira...

17- Genes imprimidos e sexualidade, de novo...

Homossexualidade ou diversidade sexual: empate técnico entre os genes do pai e da mãe ou "trégua", quando nenhum vence e o filho nasce mais sexualmente misturado do que sexualmente puro (''hetero''ssexualizado).

Na verdade também poderíamos entender homo e hétero-sexual de uma maneira inversa, ou vista de uma outra perspectiva: homossexual enquanto ''redução do 'espectro do pseudo-hermafroditismo' ou ''purificação sexual'' ''e heterossexual enquanto mistura dos caracteres sexuais/de ambos os sexos ou heterogeneidade.

18- Fatos harmonizáveis (racionais) e não-harmonizáveis (lógicos)

Semelhante à ''críticas construtivas'' versus ''críticas destrutivas''.

19- A grande diferença entre ANALISAR e MENSURAR

Analisar é mais relevante, eficiente e abrangente do que mensurar, especialmente quando estivermos falando de propriedades que não são predominantemente redutíveis a valores quantitativos, por exemplo, a inteligência, a criatividade ou a sabedoria.


20- O grau de emancipação bio-existencial determina o nível de dependência de um grupo em relação ao outro, isto é, basicamente a autoconsciência, que já se consiste em uma emancipação em potencial...

21- Não existe tal coisa ''subjetividade'', existe uma diversidade de objetividades específicas ou menores, ou a desconstrução de uma unilateralidade.

22- QI: Em um mundo de progressiva coisificação do ser humano e de relativização moral, o QI parece perfeito para "justifica-los" e para ser usado como suposto parâmetro completo da inteligência enquanto que analisa apenas o aspecto cognitivo. 

23- O ambiente, necessariamente não fabrica disposições comportamentais, mas com certeza que tem poder para amplificá-los ou diminuí-los.

A minha inconformidade, além de se consistir em uma reação a um ambiente consideravelmente distinto de meu caráter, também parece se caracterizar por uma reação interna contra tendências conformistas. 

Daquele que gostaria de viver, isto é, o meu ideal de ambiente e pessoas, também é uma resposta a uma relativamente pequena porém constante vulnerabilidade para o conformismo e para a depressão. Se tudo é ação e reação eu reajo às minhas fraquezas psicológicas que estão menos agudas, latentes. E existe de fato uma fraca porém constante, ate mesmo irritante fraqueza auto-percebida de desejar seguir o rebanho.

Todos nós temos ambientes (e pessoas/seres) ideais e quanto mais distinto você estiver em relação ao seu meio mais inconformado estará.

24- Precisão semântico-analítica em relação à correlação entre "autocontrole" e "inteligência "

"Os mais inteligentes são em média mais auto-controlados por causa de suas maiores capacidades cognitivas"

Mas... a relação entre "inteligência" ou melhor, cognição  e autocontrole, é apenas correlativa ainda que soe substancialmente lógica, a priore. Portanto nós vamos ter muitas pessoas que são mais cognitivamente inteligentes e que também serão mais impulsivas. O que parece acontecer é que ao invés de uma causalidade o que teremos será uma maior proporção de pessoas mais autocentradas, que são mais ''cognitivamente inteligentes'', e talvez uma possível causalidade orgânica para certos subtipos de "mais inteligentes", isto é, que dependendo, certa combinação psico-cognitiva e hormonal pode ter um papel direto no "autocontrole". A inteligência por si mesma não parece causar um maior autocontrole mas uma correlação entre menor ímpeto hormonal e maior inteligência cognitiva ou capacidade cognitiva e pode ser o fator responsável por esta impressão superficial e precoce desta relação.


25- Correlações são como causalidades assimetricamente ou localmente distribuídas

26- Precisão É bom julgamento... e com isso o meu conceito para inteligência 'capacidade de bom a excelente julgamento' acomoda-se perfeitamente também à ideia de ''capacidade de precisão'' e não apenas para questões lógico-quantitativas ou ''mecanicistas'' 

27- Lógica quantitativa (matemática), lógica proporcional (intermediária) e lógica descritiva (verbal)





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