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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

E se as pontuações em testes cognitivos só se correlacionassem com comportamentos negativos??

Shi, sujô!!!

Eu já falei meio que porcamente que você pode ter um falso positivo entre qi e comportamentos ideal ou absolutamente inteligentes. Por exemplo a população de mórmons americanos que vivem principalmente no estado de Utah. Imaginemos se eles começassem a aumentar exponencialmente a sua população em relação ao total da população do estado de Utah a ponto de se tornarem a maioria, em especial entre os "mais inteligente". Alguns estudos tem encontrado elevada média de qi entre eles, dos mais altos nos EUA, em torno de 107. 

Ao invés da correlação ateísmo/agnosticismo, que eu já defini como um pensamento absolutamente ou idealmente correto, e qi, nós teríamos uma correlação positiva entre crença cristã e maior "inteligência"... Eu ouvi bem Arnaldo?? 

Crer cegamente na veracidade da estória do X-man da Palestina é sinal de inteligência!!!! 

Só que não.

Como eu já comentei, ser inteligente não é apenas nascer com um cérebro maior ou mais complexo, pontuar alto em testes cognitivos ou ter um doutorado em física quântica. Por incrível que possa parecer pra muitas pessoas, a inteligência não se expressa APENAS ou fundamentalmente por essas realizações ou mesmo em não-realizações, como no caso de se ter/nascer com cérebros maiores e mais complexos, porque, pensar ou analisar, julgar e agir também são fundamentais


Portanto podemos ter um indivíduo mórmon 'de' "alto QI" que gasta todo o seu suposto potencial no fabrico de teorias e argumentos para provar a existência do Deus cristão ou para provar a veracidade da biografia de jesus. Não basta ter inteligência ou supostamente um maior potencial. Também é fundamental comprovar diariamente este (suposto) potencial que eu já falei, que não será potencial pra sempre pois a cada dia que passa ele deixa de sê-lo e se transforma em realização. 

Eu acredito que para cada intervalo de 10 pontos de QI exista uma diversidade de tipos psico-cognitivos de seres humanos, dos mais racionais aos mais irracionais, dos mais empáticos aos menos empáticos, e assim por diante, porque cada população tem uma diversidade de tipos e em cada tipo haverá outras diversidades e assim por diante até ser reduzido a um único indivíduo, tipo que talvez pudéssemos vincular aos tipos mais ''geniais''. 

E em termos culturais também podemos encontrar, por exemplo, dos mais religiosos aos menos religiosos. Entre as populações "de" alto QI é possível encontrar religiosos e mesmo muitos dos mais crentes. Eu não preciso citar os padres católicos que muito provavelmente pontuarão alto em testes cognitivos, especialmente na parte verbal. 

Todas as religiões humanas são cultos forjados na alvorada da humanidade ou ao menos da civilização e que encontram popularidade porque os tipos mais racionais usualmente escasseiam entre os seres humanos. E as elites que geralmente não se consistem na seleção predominante dos tipos mais racionais tendem a ver nesses cultos oportunidades de poder e mesmo também para que possam acariciar as suas próprias crenças tolas. 

Vamos imaginar então hipoteticamente que temos uma população de "mais inteligentes", via critérios não consistentemente objetivos, e dentro dela exista um tipo bem tolo de ser humano em termos de comportamento (por exemplo, os esquerdistas mais radicais e subconscientes) e eles comecem a procriar em maiores números do que os outros tipos. Depois de algum tempo o tipo mais tolo dos "mais inteligentes", via QI, se torna predominante nesta população.


 Como resultado nós vamos ter uma vinculação ou correlação positiva entre maior QI e comportamentos tolos resultando no falso positivo: Os mais inteligentes são mais comportamentalmente tolos (usualmente de idiotas morais). Então muito provavelmente muitos cientistas passarão a interpretar esta correlação exatamente como se representasse a realidade factual.

De fato, ''inteligência'' (QI) e racionalidade, não são a mesma coisa, não se correlacionam de maneira tão significativa como muitos acreditam e podem se dissociar ainda mais acaso padrões seletivos ''atípicos'' como o exemplificado acima tornar correlativo comportamentos objetivamente tolos, em especial a partir de um prisma moral, e ''inteligência''.

Novamente.

É fácil apontar para uma vaca e ver que é uma vaca, mas e no caso das palavras abstratas como a inteligência**

O ideal é a análise da mesma, buscando a precisão semântica (uso de termos e seus significados corretos) e vinculando-a às características que melhor lhe definem, e em especial, sob um ponto de vista qualitativo ''neutro'' ou objetivamente justo. Então como resultado, a racionalidade será indissociável da inteligência, e quando a vermos estaremos vendo também a segunda, tal como fazemos de maneira sensorialmente integrada, tal quando vemos uma vaca e pensamos ou balbuciamos esta palavra, ''vaca''. 

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