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segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Example of how to prevent participatory democracy from turning into democracism

We live in representative democracies in which politicians supposedly represent the interests of the population. The ideal, however, would be for democracy to be more participatory, that is, for it to have greater, more direct participation by citizens, which would happen mainly through plebiscites, even more so if the political class, in representative democratic regimes, tends to represent and defending their own interests and not prioritizing the interests, or rather, the well-being of the population. But, there is another caveat, as a participatory democracy can easily slip into democracism, a dystopia of democracy itself in which the opinion of the majority starts to be treated as law, regardless of whether it is more right or not, in moral and intellectual terms.


So, thinking of a way to prevent the search for improving democracy from ending up having the opposite effect, I propose here a model of plebiscite within a scenario of full or participatory democracy. In this model, popular participation will not be alone, because together with specialists (in fact) and specific groups that are more interested, they will also have voting power, even to maintain a greater balance. And, to establish this parity, the voting power of both must be relatively equivalent to the popular vote. In this way, the opinion of a majority will have to be compared with the opinion of the minority most interested in the topic and also with the opinion of experts, those who generally know more about it.


Example: a plebiscite to determine whether children with gender dysphoria should be allowed to "transition" to their desired sex.


Popular vote: represents 50% with 100% agreement

Expert vote: represents 30% with 100% agreement

Interest group vote: represents 20% with 100% agreement


So, if 70% of the population is against, 60% of experts and 40% of the interest population, it would look more or less like this, if the expert and interest group votes represent 50% of the total votes, in the first case it will be 60 out of 30 % and the second 40 of 20%, obtaining results, respectively, 18% and 8% and, together, making up 26% of the total votes against. These will finally be added to the popular vote: 70 of 50% = 53%. 53 + 26 = 61% votes against the proposed measure. In this example, the popular vote weighed more. But it may happen that the votes of experts and interest groups make a difference...


This is in a scenario where the majority of proposals can be put to a vote.

Exemplo de como evitar que uma democracia participativa se transforme em um democracismo

 Vivemos em democracias representativas em que políticos supostamente representam os interesses da população. O ideal, no entanto, seria que a democracia fosse mais participativa, isto é, que tivesse maior participação, mais direta, dos cidadãos, que aconteceria principalmente por plebiscitos, ainda mais se a classe política, em regimes democráticos representativos, tende a representar e defender seus próprios interesses e não de priorizar os interesses, ou melhor, o bem estar da população. Mas, tem outro porém, pois uma democracia participativa pode facilmente descambar para um democracismo, uma distopia da própria democracia em que a opinião da maioria passa a ser tratada como lei, independente se está mais certa ou não, em termos morais e intelectuais. 


Então, pensando em uma maneira de evitar que a busca por um aperfeiçoamento da democracia acabe tendo o efeito contrário, proponho aqui um modelo de plebiscito dentro de um cenário de plena democracia ou participativa. Nesse modelo, a participação popular não será sozinha, porque juntas de especialistas (de fato) e de grupo específicos mais interessados ,também terão poder de voto, até para manter um maior equilíbrio. E, para estabelecer essa paridade, o poder de voto de ambos deve ser relativamente equiparável ao voto popular. Desta maneira, a opinião de uma maioria terá que ser confrontada com a opinião da minoria mais interessada no tópico e também com a opinião de especialistas, dos que, geralmente, sabem mais sobre o mesmo. 

Exemplo: um plebiscito para saber se deve ser permitido que crianças que apresentam disforia de gênero possa fazer a "transição" para o sexo desejado.  

Voto popular: representa 50% com 100% de concordância
Voto especialista: representa 30% com 100% de concordância 
Voto do grupo de interesse: representa 20% com 100% de concordância

Então, se 70% da população for contra, 60% de especialistas e 40% da população de interesse, ficaria mais ou menos assim, se os votos especialista e do grupo de interesse representam 50% dos votos totais, no primeiro será 60 de 30% e o segundo 40 de 20%, obtendo como resultados, respectivamente, 18% e 8% e, somados, perfazendo 26% do total de votos contrários. Esses, por último serão somados ao voto popular: 70 de 50% = 35%. 35 + 26 = 61% de votos contrários à medida proposta. Nesse exemplo, o voto popular pesou mais. Mas pode acontecer dos votos de especialistas e do grupo de interesse fazerem a diferença...

Isso em um cenário em que a maioria das propostas poderão ser colocadas sob votação. 

domingo, 10 de dezembro de 2023

A dissonância entre a crítica de cinema especializada e o público. Quem está mais com a razão?? Por que existe essa dissonância??

Eu tentei assistir ao filme "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo" e não consegui. Foram 20 minutos tentando entender e gostar de uma bagunça pretensamente filosófica, sem nexo e cansativa. Eu tinha pensado em assisti-lo porque vários críticos de cinema o elogiaram bastante, anunciando-o como uma novidade imperdível. Então, logo depois do choque de expectativa frustrada, fui ver se estava sozinho, se não era apenas eu e vi que, a grande maioria das críticas de pessoas comuns sobre o filme, pelo menos de brasileiros, foi muito negativa, particularmente no site "Adoro Cinema", em que obteve uma média de 3,3 pontos, bem medíocre para um filme que ganhou várias premiações no Oscar de 2023.



Outra crítica sobre esse filme que coaduna com a minha decepção, você pode ler aqui embaixo:


Pois isso pode ser mais uma demonstração de que essa premiação perdeu o seu prestígio, diga-se, já faz um bom tempo...

Isso também pode mostrar que, infelizmente, não podemos confiar sempre no gosto dos críticos de cinema. 

O que é certo é que existe essa tendência de dissonância entre o que o público gosta e o que eles gostam...

Veja que, algo parecido aconteceu com o filme "Super Mario Bros" em que, enquanto a crítica "especializada" foi implacavelmente negativa, a maioria do público adorou, se tornando um dos filmes de maior bilheteria do ano. 

Mas por que existe essa dissonância?? 

Faria sentido argumentar que os críticos de cinema, com mais conhecimento na área, tendem a estar mais certos que o público. Mas parece que está bem longe de ser só isso. Até pode fazer sentido quando se trata de um filme "cult", raro, daquele tipo excepcional, que foca no enredo e nas atuações, que não agradam ou atraem a maioria. Mas em relação a filmes comerciais, geralmente, produções americanas, não faz, já que a crítica especializada não é indispensável para avaliá-los. 

O fator ideológico

Pois se colocássemos um questionário sobre preferência político-ideológica para críticos de cinema, é bem provável que a maioria, se não a grande maioria deles, acabasse pontuando bem para o "lado esquerdo da força" e, a priori, isso não deveria significar muita coisa, afinal, um crítico de arte deveria, idealmente, ser o mais imparcial e objetivo possível em sua crítica, independente de suas opiniões políticas ou, ao menos, diluindo-as durante a construção de sua crítica. Em um mundo idealmente racional, sim. No nosso mundo, muito aquém disso, o que acontece é que, mesmo quando atuamos como alguém que avalia produções artísticas, não existe nada impedindo que o façamos com base em nossas impressões pessoais e ideológicas e é justamente o que parece estar acontecendo com a maioria da crítica especializada da sétima arte, já que tendem a avaliar os filmes de maneira tendenciosamente subjetiva. Nesse caso, a tendência é que, se um filme coloca e até exalta a tal "diversidade" ou "representatividade" de "minorias' socialmente "marginalizadas', no elenco de atores, no enredo e nos personagens,  mesmo que não seja digno de grande menção, ainda terá pontos a seu favor apenas por essa "benevolência". E, no caso, em especial, de indivíduos que estariam mais para um perfil pós-moderno, qualquer obra artística que desafie convenções consagradas de como fazer um filme, pintar um quadro ou escrever um poema e que, ainda por cima, sinalize compatibilidade ideológica com o seu pós-modernismo, é muito provável que será imediatamente avaliado de maneira positiva, mesmo que apresente mais uma falta do que uma abundância de atributos favoráveis a uma boa avaliação. Pois, enquanto muitos críticos de cinema, até para não "pisarem em ovos" com a nova censura ou ditadura do pensamento via hegemonia cultural da "esquerda" burguesa, fazem malabarismos em suas retóricas evitando qualquer crítica mais contundente sobre isso e suas consequências negativas, o povão, você e eu, por termos uma maior liberdade para criticar obras artísticas, quando vemos um filme ruim em que a propaganda política supera e se sobressai à sua qualidade intrínseca, não nos inibimos de criticar o que estamos vendo, de agir tal como o menino que aponta para o rei nu, naquele conto de fantasia. E quando vemos um filme que é mais do tipo que entretém do que "educa" (ou doutrina), não julgamos com esse preconceito de considerar qualquer filme comercial ou convencional como de baixa qualidade.

Não que um filme não tenha mérito por abordar temas políticos ou de grupos social ou historicamente marginalizados, mas que o faça de maneira doutrinária, com base em distorções de fatos, focando mais na "mensagem" e/ou na "representatividade", do que na qualidade da atuação, da direção e do enredo.

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Cientificismo é mais um problema moral do que intelectual

 Dizer que a ciência, enquanto sistematização do pensamento lógico-racional, é o método mais válido e seguro para a produção de conhecimento*, não é cientificismo, se isso está longe de ser inverídico.


* E se ou quando bem amparado pela verdadeira filosofia...que não descamba em sofisma.

O problema do cientificismo é mais moral e histórico do que intelectual, de se acreditar que a prática científica tem sido sempre ética ou que a ciência tem estado sempre na luta contra tiranos.

Meus 3 crimes de pensamento sobre miscigenação racial

 Sempre bom?? 


De acordo com a doutrinação ideológica de "esquerda", sim, a miscigenação racial é um comportamento ou escolha desejável e moralmente superior, se comparado com a endogamia racial.

 Mas, será mesmo?? 

Aqui, faço uma breve lista no intento de refutar mitos sobre esse tópico que têm sido amplamente endossados por "esquerdistas" e por razões que podem variar de ingênuas ou mal informadas a maliciosas ou com segundas intenções. 


1. Relacionar-se com uma pessoa de outra raça ou etnia é um ato literal de anti-racismo 


Historicamente falando, a miscigenação racial só tem se tornado mais comum em contextos colonialistas, imperialistas e/ou expansionistas, de conquista e subjugação de um povo sobre outro, ou por razões pragmáticas, por exemplo, quando há escassez de mulheres da mesma raça dos colonizadores/invasores, tal como aconteceu na América Latina, o oposto do que a ideologia anti-racista supostamente prega, de harmonia entre grupos raciais e étnicos da espécie humana. 

Além disso, não há razão para supor que a miscigenação, quando há geração de descendência, ou mesmo sem haver, seja moralmente superior ao seu oposto, porque, a priori, não existe tal superioridade, se não é racista preferir se relacionar com pessoas da mesma raça ou etnia tal como não é xenofobia preferir fazê-lo com pessoas da mesma nacionalidade. 

2. A mistura racial é sempre benéfica à genética de uma população por gerar "vigor híbrido"


Pois se isso fosse verdade, então, os latino americanos seriam os povos mais bonitos, saudáveis e inteligentes do mundo. A tese do vigor híbrido parece que funciona sem a necessidade de mistura racial, dentro de um mesmo grupo, bastando que se promova uma maior exogamia, isto é, inibindo casamentos entre parentes próximos. Já a partir de um cenário de mistura racial em larga escala, não há qualquer evidência de que melhore a genética ou a biologia de uma população. Pelo contrário, pois também pode gerar o aumento da herdabilidade de incompatibilidades, doenças congênitas... se tratando de populações que evoluíram isoladamente por milhares de anos... Ainda é possível que possa ter um efeito positivo, mas desde que exista uma seleção mais direcionada dos traços desejados, em outras palavras, uma prática de eugenia, o que também funcionaria se praticada dentro de uma mesma população mais racialmente homogênea. Portanto, a ideia de que a mistura racial, por si mesma, proporciona um vigor híbrido nas próximas gerações, de mestiços, ou que populações racialmente homogêneas precisam se misturar para gerá-lo e evitar uma diminuição de suas diversidades genéticas, não se sustenta. 

3. Porque a "educação" e a "criação" são mais importantes, não há problema em casar-se com uma pessoa de outra raça, porque seus filhos serão moldados pela educação que você der a eles 

Se isso fosse verdade, mas não é bem assim que acontece, já que, antes de tudo, nós herdamos dos nossos progenitores combinações dos seus traços, incluindo os de personalidade e inteligência. Portanto, além de haver uma alta probabilidade dos seus descendentes não herdarem muito do seu fenótipo físico, especialmente se você for caucasiano e o seu parceiro ou parceira de reprodução for de outra raça, também existe uma alta probabilidade de que herdem pouco ou nada dos seus traços de personalidade e inteligência, e isso pode parecer um "mal menor", mas a incompatibilidade de temperamento e nível cognitivo costuma ser um fator de conflito nas relações humanas, ainda mais se estiver relacionado com disfunções de caráter. 

Parece que, para muitas pessoas que têm filhos mestiços, especialmente as de raça branca, há uma frustração silenciosa ou uma sensação desagradável de terem sido "barrigas de aluguel" ou de que "seus filhos biológicos parecem adotados" mediante essa tendência percebida de descontinuidade hereditária de características físicas e comportamentais.

Conclusão 

A priori, se relacionar com uma pessoa de outra raça, gerando ou não descendência mestiça, não é moralmente correto ou errado e, em termos práticos, pode ser tão inofensivo quanto amarrar os sapatos ou comer uma maçã. Mas, a partir de uma análise mais profunda, percebe-se que não é tão simples assim, como mostrado acima, deixando até a impressão de ser mais como um comportamento ou escolha de risco, e ainda pior se essa escolha for baseada em mentiras "bem intencionadas" (a partir de "Falácias Anti-racistas", por exemplo, que eu já comentei no texto de mesmo título).

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Sobre as "pseudociências do bem", "de esquerda" e o mais grave

Pseudociências são hipóteses e/ou técnicas cientificamente não-comprovadas, com remoto a nulo potencial de comprovação e que visam se passar como ciência. A homeopatia, a astrologia, a teoria freudiana, o movimento anti-vacina e o terraplanismo são exemplos de pseudociências. A pseudociência é um tipo comum de pseudo-intelectualismo, isto é, de uma falsa filosofia, de um suposto amor pela sabedoria ou pelo conhecimento, mas que, na verdade, se expressa como a sua falsificação. 


Um exemplo de pseudo-intelectualismo, relevante para esse texto, que também se expressa como pseudociência é o do igualitarismo radical.


Apesar de indivíduos de todo espectro político-ideológico adotarem pseudociências ou "pseudo-intelectualismos" como referências primárias de interpretação da realidade, esses tipos de desvios intelectuais parece que têm sido adotados com maior frequência por aqueles que se declaram "de esquerda". 


Por fim, existe mais um desvio principal da sabedoria, o anti-intelectualismo, em que, ao invés de se passar como conhecimento, nega-o ao apelar, geralmente de maneira explícita, ao emotivo, ao instintivo e ao subjetivo. Um exemplo clássico de anti-intelectualismo é a religião, especialmente o fundamentalismo religioso. Esse último é adotado com maior frequência por indivíduos que se declaram "de direita".


A religião, tal como tem se desenvolvido e constituído, historicamente, também pode ser considerada uma falsa filosofia. 


A diferença entre anti-intelectualismo e pseudo-intelectualismo é a mesma entre um sacerdote religioso e um sacerdote se passando como autoridade científica.


Então, apesar dos avanços sem precedentes da ciência//tecnologia nos últimos séculos, as pseudociências continuam se perpetuando pela constante renovação de seguidores, também porque a maioria dos seres humanos estão mais para irracionais do que racionais.


E, se graças a uma secularização relativa, primeiramente em sociedades ocidentais, o anti-intelectualismo, particularmente a religião, tem diminuído a sua influência cultural, parece que tem sido só para substituí-lo pelo pseudo-intelectualismo dentro das principais instituições, como na educação, na mídia e até nos governos, se passando como conhecimentos e/ou como julgamentos racionais/filosóficos legítimos, sendo adotados como referências para políticas públicas e, a partir disso, causando ainda mais problemas (graves) do que resolvendo os existentes. 


Eu gosto de chamar essas pseudociências que estão mais ideologicamente alinhadas com a "esquerda" de "pseudociências do bem" porque, além de se comportarem ilegitimamente como ciências e/ou filosofia, também são baseadas na priorização da moralidade ou discernimento moral, do que se considera como certo ou errado, sobre a racionalidade ou discernimento intelectual, do que se percebe como verdadeiro ou falso, claramente uma inversão da ordem "de ouro" da sabedoria em que, primeiro, priorizam-se fatos ou evidências e, depois, o julgamento (moral) de como agir a partir deles. Essa é a mesma ordem da justiça em sua prática mais adequada, do pensamento imparcial e objetivo em busca da verdade, porque o mais justo também é o que é mais verdadeiro ou factual. 


Um exemplo de impacto muito negativo dessas pseudociências "do bem" profundamente infiltradas nas instituições mais importantes dos países ocidentais tem sido a imposição de uma política favorável à imigração em massa e ao "multiculturalismo" porque tem alterado a composição étnico-racial desses países, além de também causar um grande aumento da criminalidade e de conflitos culturais. Essa política tem se baseado nas seguintes pseudagens*: na crença de que o meio tem uma influência mais determinante sobre os seres humanos do que a biologia, informalmente chamada de "tábula rasa"; de que raças humanas não existem e/ou de que suas diferenças de comportamento e inteligência são reflexos absolutos de suas culturas e não também ou principalmente de suas biologias, isto é, de que são apenas superficiais; o mesmo negacionismo também aplicado às diferenças entre os sexos; e a adoção de falácias anti-racistas, particularmente a narrativa da "culpa branca" como código moral dominante, em que apenas os brancos de origem europeia que, de maneira geral, devem ser moralmente responsabilizados pelas mazelas sociais e históricas dos outros grupos etno-raciais, especialmente dos negros de origem africana, que se consiste em uma interpretação altamente enviesada ou distorcida de fatos históricos e com implicações opostas à verdadeira justiça social, por colocar toda culpa em uma categoria de grupo vagamente definido e que, de fato, se trata de um "bode expiatório", por não ser o grupo mais diretamente responsável pelas mazelas humanas ao longo de nossa história, as "elites" político-econômicas. 

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Sobre zona de conforto e racionalidade

 Zona de conforto é o nome informal que damos a um conjunto de crenças pessoalmente convenientes ou reconfortantes que adotamos e, frequentemente, racionalizamos... Porque a racionalidade é a capacidade de pensar e julgar de maneira objetiva e imparcial, quanto mais racionais nos tornamos, mais saímos de nossas zonas de conforto ao passarmos a priorizar a verdade sobre sentimentos, expectativas e opiniões pessoais. Um exemplo de minha vivência, meu fanatismo ocasional por certos grupos aos quais me identifico ou pertenço: canhotos, brancos, etc... No caso dos canhotos, entre 2010 e 2014, ao me interessar mais por esse "grupo", passei a acreditar, com base no que li, que fôssemos mais inteligentes e criativos. Eu estava no início dos meus 20 anos. Então, eu comecei a ver outros estudos mostrando que não era tão simples e favorável assim para "nós" e, aos poucos, fui reduzindo a minha crença por essa suposta superioridade (absoluta) em ser canhoto.