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segunda-feira, 29 de abril de 2024

Sobre heresias máximas, genocídios (ou suicídios coletivos), soluções e problemáticas/About maximum heresies, genocides (or collective suicides), solutions and problems

 Uma potencial solução ou mitigação para um problema sério, tratado como heresia máxima no nosso tempo: o "genocídio" ou (risco de) "extinção" de populações brancas 



Amish, menonitas e judeus ortodoxos têm uma coisa em comum, além da religiosidade ferrenha: são culturalmente insulares, endogâmicos e também se destacam por suas altas taxas de fecundidade. Ok. Mas e daí, o que isso tem haver?? 

Tem que seriam um modelo de solução para a atual e grave crise demográfica... e racial que assola o mundo ocidental*, em que, mantidas as condições demográficas das últimas quatro ou cinco décadas, até o final desse século XXI, ocorrerá um evento de extinção em massa das populações de raça branca em praticamente todo mundo (com algumas poucas exceções, particularmente as citadas), por causa de suas taxas de fecundidade e de natalidade muito baixas, de suas taxas crescentes de miscigenação racial (fenótipos altamente recessivos) e da imigração excessiva para países, atualmente, de maioria branca, como EUA e França. E tudo isso depois de anos de aparelhamento ideológico das principais instituições do mundo ocidental, sequestradas por extremistas radicais "de esquerda" (e talvez ou, também, por outro grupo, como especulei nesse texto: "Genocídio branco patrocinado pela "judiaria organizada": 'teoria' conspiratória ou realidade??"), para impor ideologias que promovem o auto-ódio por culpa histórica e coletiva apenas a indivíduos de raça branca, e políticas danosas à integridade étnica de suas nações, tal como o "multiculturalismo" (basicamente, alto fluxo de imigração de indivíduos de outras raças). E claro que não me esqueço da combinação entre feminismo** e capitalismo*** que contribuem para derrubar as taxas de fecundidade e natalidade para níveis muito baixos, atualmente. 

* Não apenas no mundo ocidental, mas também em outras regiões do mundo, como na Ásia Oriental 

** Muitas mulheres adiando ou se abstendo da maternidade por razões profissionais, por também associarem emancipação ou autonomia feminina à igualdade com os homens 

*** Alto custo de vida; pouco ou nenhum suporte aos casais jovens, especialmente os de classe média, que desejam ter filhos e também às famílias constituídas

Então, a constituição de comunidades étnicas de brancos preocupados com o risco real de extinção de suas cepas, centralizadas em uma cultura de auto preservação, seria uma potencial solução ou, ao menos, uma mitigação desse problema. Porém, sem estar livre de problemáticas, especificamente por causa do risco do surgimento de um ou mais cultos dominados por sociopatas (abundantes na extrema direita) e, portanto, ideologicamente corrompidos, que pode levar ao fracasso prematuro desse empreendimento humanitário ou o oposto, ao seu sucesso, mas associado a uma administração potencialmente antiética. 

Mas isso é... racismo???

Um povo ou etnia querer preservar a si mesmo é racismo, por acaso??? Racismo não seria negar ou ser contra isso??

E não é "apenas' uma questão de preservar variações fenotípicas, mas de também preservar as populações humanas que apresentam as médias mais altas de capacidades cognitivas**** e consequentes realizações civilizacionais, especialmente brancos de origem europeia e nordeste asiáticos (existem grupos igualmente ameaçados de extinção por razões parecidas, de outras regiões, como os Parsis, um grupo étnico que vive, em sua maioria, na Índia e que tem um peso desproporcional de contribuições sociais e históricas ao país). Ou seja, não é "apenas' uma questão moral, mas também funcional, pragmática, em que está em jogo o futuro da humanidade. 

**** Cujo potencial é essencialmente hereditário.



  A potential solution or mitigation for a serious problem, treated as the ultimate heresy in our time: the "genocide" or (risk of) "extinction" of white populations


Amish, Mennonites and Orthodox Jews have one thing in common, besides staunch religiosity: they are culturally insular, endogamous and also stand out for their high fertility rates. Ok. But so what, what does this have to do with??

They must be a model solution for the current and serious demographic... and racial crisis that is plaguing the Western world*, in which, maintaining the demographic conditions of the last four or five decades, by the end of this 21st century, will occur an event of mass extinction of white populations practically everywhere in the world (with a few exceptions, particularly those mentioned), because of their very low fertility and birth rates, their increasing rates of racial miscegenation (highly recessive phenotypes) and excessive immigration to countries, currently, with a white majority, such as the USA and France. And all this after years of ideological rigging of the main institutions of the Western world, hijacked by "left-wing" radical extremists (and perhaps or, also, by another group, as I speculated in this text: "White genocide sponsored by "organized Jewry": conspiracy 'theory' or reality??"), to impose ideologies that promote self-hatred through historical and collective guilt only on individuals of the White race, and policies that are harmful to the ethnic integrity of their nations, such as "multiculturalism" (basically, high immigration flow of individuals of other races). And of course I don't forget the combination between feminism** and capitalism*** that contribute to bringing fertility and birth rates to very low levels today.

* Not only in the Western world, but also in other regions of the world, such as East Asia

** Many women postpone or abstain from motherhood for professional reasons, as they also associate female emancipation or autonomy with equality with men

*** High cost of living; little or no support for young couples, especially those from the middle class, who wish to have children and also for formed families

Therefore, the creation of ethnic communities of White people concerned about the real risk of extinction of their strains, centered on a culture of self-preservation, would be a potential solution or, at least, a mitigation of this problem. However, without being free from problematizations, specifically because of the risk of the emergence of one or more cults dominated by sociopaths (abundant on the far right) and, therefore, ideologically corrupt, which could lead to the premature failure of this humanitarian enterprise or the opposite, to its success, but associated with potentially unethical management.

But is this... racism???

A people or ethnic group wanting to preserve themselves is racism, by any chance??? Racism wouldn't mean denying or being against it??

And it is not "just" a question of preserving phenotypic variations, but also of preserving human populations that present the highest averages of cognitive abilities**** and consequent civilizational achievements, especially Whites of European origin and Northeast Asians (there are groups equally threatened with extinction for similar reasons, from other regions, such as the Parsis, an ethnic group that lives, for the most part, in India and that has a disproportionate weight of social and historical contributions to the country). a moral issue, but also a functional, pragmatic one, in which the future of humanity is at stake.

**** Whose potential is essentially hereditary.

sábado, 27 de abril de 2024

Sobre mais dois casos de manipulação semântica para fins políticos supostamente benignos: discriminação e segregação/About two more cases of semantic manipulation for supposedly benign political purposes: discrimination and segregation

 (Eu já falei sobre o caso da xenofobia nesse texto: "Novo exemplo de desonestidade 'de esquerda': xenofobia")

Sempre imorais??

Discriminar é o ato de tratar de maneira diferente, de diferenciar.

Segregar é o ato de separar, dividir ou isolar.

São duas palavras abstratas e, como costuma acontecer com esse tipo de palavra, estão desprovidas de uma determinação moral que só é imposta a partir de uma contextualização. Isso significa que, discriminar pode ser moralmente bom ou ruim, assim como segregar. No entanto, graças ao aparelhamento ideológico progressivo das instituições tradicionais, especialmente no mundo ocidental, essas duas palavras têm sido unilateralmente determinadas como imorais, também no sentido de injustas ou irracionais, como se segregar ou discriminar fosse sempre errado (exagerado, desnecessário, cruel...).

Ainda dentro de suas respectivas possibilidades, existem atos correspondentes de auto discriminação e de auto segregação, quando são mais direcionados para si mesmo. Um bom exemplo de auto segregação é a existência de grupos religiosos, vezes determinados por linhagens raciais, tal como os judeus ortodoxos e os amish. Já em relação à auto discriminação, pode e costuma se dar em vários contextos pessoais, mesmo sem ser percebida pelo indivíduo.



Exemplos em que segregação e discriminação não são imorais:


Segregar indivíduos ou grupos de indivíduos objetivamente considerados perigosos para a segurança pública ou mesmo de se auto segregar em relação aos mesmos...

Discriminar pelos artistas mais objetivamente talentosos para uma finalidade específica que busca pelo primor artístico.

A própria meritocracia é um tipo de discriminação positiva.

Separar vagas de estacionamento para deficientes físicos; tratar deficientes mentais de maneira positivamente diferenciada ou positivamente discriminatória.


Exemplos históricos de práticas de segregação e discriminação que têm sido retratados como absolutamente abjetos pelos mesmos indivíduos que inventaram e/ou adotam manipulações semânticas desses termos:


Segregação racial na África do Sul e no sul dos EUA


Pois apesar de serem exemplos de segregação por critério de raça e portanto, passíveis de crítica*, se é mais racional segregar por critérios mais objetivos, tal como por comportamento, não foram baseados unicamente no desejo ou intuito de separar indivíduos por raça, mas também e, justamente, com base em estatísticas de comportamento por grupo racial. Portanto, mesmo se o critério usado fosse o comportamento, ainda ocorreriam níveis variados de segregação racial, por causa das diferenças médias de tendências comportamentais entre as populações humanas.


* Pelo critério de auto segregação, há pouco com o que discutir.


Por fim, é importante destacar que discriminar e segregar são atos constantes, praticamente inevitáveis em nossas vidas e também nos ambientes sociais em que navegamos. Então, lutar contra algo que nós é tão lógico, básico e natural não parece contraproducente. Como conclusão, o ideal seria de buscarmos pelas medidas mais racionais ou justas de discriminação e segregação e não de nos iludirmos tratando-as como desejavelmente descartáveis.


 (I already talked about the case of xenophobia in this text: "New example of 'left-wing' dishonesty: xenophobia")


Always immoral??


Discriminating is the act of treating differently, of differentiating.

Segregation is the act of separating, dividing or isolating.


They are two abstract words and, as is often the case with this type of word, they are devoid of a moral determination that is only imposed through contextualization. This means that discriminating can be morally good or bad, just like segregating. However, thanks to the progressive ideological rigging of traditional institutions, especially in the Western world, these two words have been unilaterally determined to be immoral, also in the sense of unfair or irrational, as if segregating or discriminating were always wrong (exaggerated, unnecessary, cruel. ..).


Still within their respective possibilities, there are corresponding acts of self-discrimination and self-segregation, when they are more directed towards oneself. A good example of self-segregation is the existence of religious groups, sometimes determined by racial lineages, such as Orthodox Jews and the Amish. Regarding self-discrimination, it can and usually occurs in various personal contexts, even without being noticed by the individual.


Examples where segregation and discrimination are not immoral:


Segregating individuals or groups of individuals objectively considered dangerous to public safety or even self-segregating in relation to them...

Discriminate among the most objectively talented artists for a specific purpose that seeks artistic excellence.

Meritocracy itself is a type of positive discrimination.

Separate parking spaces for disabled people; treat mentally disabled people in a positively differentiated or positively discriminatory way.


Historical examples of segregation and discrimination practices that have been portrayed as absolutely abject by the same individuals who invented and/or adopted semantic manipulations of these terms:


Racial segregation in South Africa and the southern US


Because despite being examples of segregation based on race criteria and therefore subject to criticism*, although it is more rational to segregate based on more objective criteria, such as behavior, they were not based solely on the desire or intention to separate individuals by race, but also and, precisely, based on behavioral statistics by racial group. Therefore, even if the criterion used was behavior, varying levels of racial segregation would still occur, because of the differences in average behavioral tendencies among human populations.


* According to the self-segregation criterion, there is little to argue with.


Finally, it is important to highlight that discriminating and segregating are constant acts, practically inevitable in our lives and also in the social environments in which we navigate. So, fighting against something that is so logical, basic and natural to us does not seem counterproductive. In conclusion, the ideal would be to look for the most rational or fair measures of discrimination and segregation and not to deceive ourselves by treating them as desirably disposable.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

I wasnt born for this world /Eu não nasci para esse mundo

 Therefore, in the drift I keep

Right in the middle of sea
From its dirty waters
High and murky waves
Useless madness
Constant rage
Dominant cruelty
Clinging to the skirts of the one I love most
Like a cornered boy who forgot to grow up
Who never learned to flap wings and fly
Like a fallen angel
That only add weight to the body
Always fragile
To Desire 
Always so large
Stomping the feet to avoid sink
Without the gifts of an adapted life
Chronically misaligned
Not knowing what a worker's routine is
But knowing from them that it's not easy
Even without the privilege of an illusion
Where the straight line doesnt bends
Without filtering the world
Sipping its salty flavor
Subjected to its bitter mood, heat or cold
Shallow and deep
Living directly
But I survive
Because I got used to the white clouds
With the pleasure of affection
With hunger and thirst
And the satiety of a cycle
With hope always burning
With this so difficult addiction
As if i always reborn
As if it weren't impossible

Eu não nasci para esse mundo

Por isso, na deriva eu continuo 
Bem no meio do mar
De suas águas sujas
De suas ondas altas e turvas
De sua inútil loucura
De sua constante estupidez
De sua dominante crueldade 
Agarrado nas saias de quem eu amo mais
Como um menino acuado que esqueceu de crescer 
Que nunca aprendeu a bater asas e voar
Como um anjo caído 
Que só fazem peso ao corpo 
Sempre frágil
Aos desejos
Sempre fartos 
Batendo os pés para não afundar
Sem os artifícios de uma vida adaptada 
Cronicamente desalinhado
Sem saber o que é a rotina de um trabalhador
Mas sabendo por eles que não é fácil 
Que é injusta
Ainda mais sem o privilégio de uma ilusão 
Em que a reta não encurva
Sem filtrar o mundo
Sorvendo o seu sabor salgado 
Submetido ao seu humor amargo, calor ou frio 
Raso e profundo
Vivendo diretamente 
Mas eu sobrevivo 
Porque me acostumei com as nuvens brancas
Com o prazer de um carinho
Com a fome e com a sede
E a saciedade de um ciclo
Com a esperança sempre ardente 
Com esse vício tão difícil
Como se sempre renascesse 
Como se não fosse impossível

''Já que os brasileiros não sabem votar e a democracia não funciona, a solução para desenvolver o país seria...

 ... somente uma nova ditadura de déspotas esclarecidos que sabem o que é melhor para o povo como aconteceu com Getúlio Vargas e Regime Militar?''


Pergunta do Quora, minha resposta

De onde você tirou que a ditadura desenvolveu o país?? Para qual tipo de desenvolvimento??

Pois se você reclama da criminalidade nas grandes e médias cidades brasileiras (crescimento desordenado, sem qualquer planejamento; nenhum controle quanto aos fluxos migratórios internos e nenhum desenvolvimento equilibrado e sustentável nas regiões do país) ou da falta de uma malha ferroviária que, aliás, foi reduzida ainda mais, eu recomendo culpar em boa parte os tempos dourados de ditadura.

Déspotas, em média, são especialistas em saber o que é melhor para si mesmos.

Olha, eu não louvo a ou, essa democracia, mais uma democracinha, que temos. Mas mesmo se vivêssemos em uma democracia participativa ou completa, não sei se daria certo. Por isso que eu acho que o governo ideal deveria ser composto por uma maioria dos indivíduos mais sábios, verdadeiramente falando, ou de uma sofocracia (eu gosto de chamar de intelectocracia). Nisso, Platão tinha razão. Agora, sobre a sua outra afirmação, de que os brasileiros são sabem votar. Ok, mas ainda assim, o problema não é só isso, mas em quem votar?? Na candidata: mulher, negra e trans que usa chantagem emocional como argumento e promete ajudar apenas os grupos aos quais se identifica, ao picareta neoliberal que só pensa em dinheiro e está defecando para as questões sociais ou para o pastor evangélico que promete aumentar o poder, o seu e o do seu negóci.. igreja na política??

Sobre hiperrealismo e niilismo/About hyperrealism and nihilism

 Niilismo: nada realmente importa, porque a vida é finita e a existência absurda; e tudo relativo...


Hiperrealismo*: nada realmente importa, mas tudo também realmente importa, mesmo se a vida é finita e a existência absurda, se é tudo o que temos, mesmo se tudo é relativo, também é objetivo e absoluto; não uma dicotomia, mas uma dualidade primordial. 

* O nível mais alto de consciência (de acordo com os níveis de consciência que propus: realismo ou instinto, surrealismo ou ideologia e hiperrealismo ou filosofia)



Nihilism: nothing really matters, because life is finite and existence is absurd; and everything relative...

Hyperrealism*: nothing really matters, but everything also really matters, even if life is finite and existence is absurd, if it is all we have, even if everything is relative, it is also objective and absolute; not a dichotomy, but a primordial duality.

* The highest level of consciousness (according to the levels of consciousness I proposed: realism or instinct, surrealism or ideology and hyperrealism or philosophy)

Sobre a prevalência da irracionalidade humana/On the prevalence of human irrationality

 Por sermos uma espécie social, nós, seres humanos, somos mais cognitivamente especializados e, portanto, mais intelectualmente dependentes uns dos outros. Metaforicamente, isso significa que somos como células de um organismo, especializadas em uma gama mais limitada de funções que, idealmente, refletem nossas capacidades ou inclinações mais "naturais' (desprezando a ocorrência frequente de alocação relativa de especialização dentro das organizações sociais humanas). Como resultado, produz-se um organismo social inteligente "às custas" da inteligência dos indivíduos que o compõem, como é comum de se perceber em outras espécies sociais, como as formigas. No entanto, existem dois tipos raros de indivíduos humanos que fogem parcialmente a essa regra: são eles os mais intelectualmente dotados, especialmente os que caem em uma categoria de polímata, e os mais racionais. O primeiro, por ser o mais cognitivamente generalista, capaz de aprender uma gama mais ampla de conhecimentos e, portanto, um tipo mais científico, refletindo o que a ciência também se consiste, em uma generalização da especialização, tal como a defini nesse texto "Ciência, Filosofia e mais uma diferença" (porque tudo o que a ciência "toca" se torna um domínio específico do conhecimento). Já o segundo, por ser ou se tornar um especialista na capacidade de raciocinar e, portanto, de julgar (inclusive sobre a sua própria capacidade) seria um tipo mais filosófico, se uma aptidão em filosofia, diga-se, em sua prática verdadeira ou mais condizente com o seu conceito, se expressa como uma especialização na generalização, também com base no mesmo texto destacado, justamente pela onipresença do julgamento/por estarmos a todo momento julgando nossas ações e pensamentos, bem como dos outros, o certo ou o errado, justo ou injusto, verdadeiro ou falso, ou neutro...


Portanto, uma das prováveis razões para a prevalência da irracionalidade (diga-se, unicamente**) em nossa espécie é por sermos, em média, mais cognitivamente especializados, também incluindo ou influenciando na capacidade de raciocínio (de analisar informações), além da de aprendizado (de apreender informações), enquanto que, uma racionalidade mais desenvolvida requer uma maior capacidade de julgamento (de generalização do raciocínio), isto é, de pensar e julgar corretamente¹ sobre uma ampla gama de tópicos, desde os mais básicos até aos mais complexos, inclusive e especialmente sobre a própria capacidade de julgá-los, em que a percepção da própria inaptidão ou incapacidade pode ser mais adequado do que o oposto, quando se percebe específica e precisamente incapaz, tal como eu comentei em outros textos (por exemplo, nesse: "A maneira equivocada como definimos estupidez e o autoconhecimento": resumo, 'saber que não sabe não é estupidez, mas um autoconhecimento sobre as próprias limitações...')

* Apesar de também sermos a espécie mais cognitivamente generalista, especialmente por causa da cultura, mas "apenas' se nos compararmos com as outras espécies.

¹ "Julgar corretamente", ou racionalmente, com base em evidências e/ou ponderação de raciocínio. 

** Com base no meu pensamento escrito em outros textos, de que apenas o ser humano pode ser irracional por também ser o único animal que pode ser racional, oriundo da lógica de que, só é possível estar deficiente em uma determinada capacidade se outros indivíduos da espécie ou população ao qual pertence apresentarem um potencial variável e verdadeiro para desenvolvê-la ou de, ao menos, expressá-la. Também baseado no pensamento de que animais não-humanos não podem ser irracionais, se a irracionalidade é um tipo de estupidez, discordante dos comportamentos adaptativos altamente lógicos e eficientes, mesmo das espécies mais simples.

On the prevalence of human irrationality

Because we are a social species, we, humans, are more cognitively specialized and therefore more intellectually dependent on each other. Metaphorically, this means that we are like cells in an organism, specialized in a more limited range of functions that ideally reflect our more 'natural' capabilities or inclinations (neglecting the frequent occurrence of relative allocation of specialization within human social organizations). As a result, an intelligent social organism is produced "at the expense" of the intelligence of the individuals that compose it, as is common to see in other social species, such as ants. However, there are two rare types of human individuals that partially escape to this rule: they are the most intellectually gifted, especially those who fall into a polymath category, and the most rational. The first, as it is the most cognitively generalist, capable of learning a wider range of knowledge and, therefore, a more scientific type, reflecting what science also consists of, in a generalization of specialization, as I defined it in this text " Science, Philosophy and one more difference" (because everything that science "touches" becomes a specific domain of knowledge). The second, by being or becoming a specialist in the ability to reason and, therefore, to judge (including about one's own ability) would be a more philosophical type, if an aptitude in philosophy, that is, in its true practice or more consistent with its concept, it is expressed as a specialization in generalization, also based on the same highlighted text, precisely because of the omnipresence of judgment/because we are constantly judging our actions and thoughts, as well as those of others, right or wrong , fair or unfair, true or false, or neutral...


Therefore, one of the probable reasons for the prevalence of irrationality (solely**) in our species is because we are, on average, more cognitively specialized, also including or influencing the ability to reason (to analyze information), in addition to of learning (to learn/apprehend information), while a more developed rationality requires a greater capacity for judgment (to generalize reasoning), that is, to think and judge correctly¹ on a wide range of topics, from the most basic to the most complexes, including and especially about one's own ability to judge them, in which the perception of one's own ineptitude or incapacity may be more appropriate than the opposite, when one perceives oneself specifically and precisely incapable, as I have commented in other texts (e.g. , in this: "The mistaken way we define stupidity and self-knowledge": summary, 'knowing that you don't know is not stupidity, but self-knowledge about your own limitations...')

* Although we are also the most cognitively generalist species, especially because of culture, but "only" if we compare ourselves to other species.

¹ "Judge correctly", or rationally, based on evidence and/or weighted reasoning.

** Based on my thoughts written in other texts, that only humans can be irrational because they are also the only animals that can be rational, arising from the logic that it is only possible to be deficient in a certain capacity if other individuals of the species or population to which it belongs presents a variable and true potential to develop it or, at least, express it. Also based on the thought that non-human animals cannot be irrational, if irrationality is a type of stupidity, discordant with the highly logical and efficient adaptive behaviors of even the simplest species.


terça-feira, 23 de abril de 2024

Amanhã

 Eu continuarei sem ter controle de quem eu sou 

De quais memórias serão depositadas 
No lugar das que terei esquecido

Continuarei sem ter controle sobre o que virá
Sobre o caminho que o mundo toma
O que as minhas costas carregam comigo 

Não sei se a lua nos abandonará 
Ou se o sol se tornará mais nocivo

Não sei como será o futuro depois de eu ter existido 
Se os romanos serão pré-históricos 
E a minha era será mais um depósito 
de lembranças dos que, um dia, foram vivos

domingo, 21 de abril de 2024

O verdadeiro autoconhecimento é sempre contextualizado/True self-knowledge is always contextualized

 "Conhecer a si mesmo" além de se tratar de aprender sobre as próprias características ou traços, também se consiste precisamente em "conhecer seus limites e potenciais". E isso também significa que não é possível um melhor autoconhecer sem contextualizar-se. Por exemplo, não é possível saber o quão bom se é ou está em algum campo do conhecimento humano, um tipo de autoconhecer, sem obviamente observar sua proficiência atual, potencial ou histórica nele. Portanto, não é possível um autoconhecer isolado de contextos externos, mesmo sobre os conhecimentos mais básicos, como a linguagem. O que não deixa de ser um pouco paradoxal, se para se aprofundar em si mesmo, é inevitável que o faça com base em referências e influências externas, tal como a cultura. 


True self-knowledge is always contextualized


"Knowing yourself" in addition to being about learning about your own characteristics or traits, also consists precisely of "knowing your limits and potential". And this also means that it is not possible to better self-understand without contextualizing yourself. For example, it is not possible to know how good one is in some field of human knowledge, a type of self-knowledge, without obviously observing one's current, potential or historical proficiency in it. Therefore, self-knowledge isolated from external contexts is not possible, even regarding the most basic knowledge, such as language. Which is still a bit paradoxical, if you want to go deeper into yourself, it is inevitable that you do so based on external references and influences, such as culture.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

A racionalidade é sobre.../Rationality is about...

... Reconhecer fatos (padrões verdadeiros, evidências...), distingui-los de falsificações da realidade, e julgar a partir dos primeiros. 

Mas isso também inclui todos os fatos ou verdades, inclusive os existenciais, que são os mais básicos, absolutos e/ou importantes.

É por isso que a moralidade ou, o que fazer, a partir de uma abordagem idealmente racional, se busca evitar o uso da força ou agressão como primeira opção de abordagem (sempre que o contexto for favorável ao diálogo ou à outra abordagem não-invasiva), por enfatizar o que temos de essencial, que é a nossa igualdade enquanto seres vivos, temporários, frágeis e insignificantes diante da imensidão impensável do universo em que existimos, de nos tratarmos como iguais em essência, primariamente dignos da mesma consideração e respeito que, normalmente, delegamos a nós mesmos. No entanto, a busca incessante por fatos almejando uma melhor compreensão da realidade também implica na ênfase em uma outra perspectiva básica e onipresente, a das diferenças e, consequentemente, das nossas, individuais e de grupo, que pode ser muito útil para se proteger das más intenções ou ignorância de quem não é capaz de compreender e enfatizar no que temos de mais essencial, especialmente no caso de se ser capaz de alcançar esse nível hiperrealista* de consciência e se manter nele... 

*O mais realista,filosófico e,portanto,racional

Rationality is about...

... Recognize facts (true patterns, evidence...), distinguish them from falsifications of reality, and judge based on the former.

But this also includes all facts or truths, including existential ones, which are the most basic, absolute and/or important.

This is why morality or, what to do, from an ideally rational approach, seeks to avoid the use of force or aggression as the first approach option (whenever the context is favorable to dialogue or another non-invasive approach ), for emphasizing what is essential to us, which is our equality as living beings, temporary, fragile and insignificant in the face of the unthinkable immensity of the universe in which we exist, of treating each other as equals in essence, primarily worthy of the same consideration and respect as We usually delegate to ourselves. However, the incessant search for facts aiming for a better understanding of reality also implies an emphasis on another basic and omnipresent perspective, that of differences and, consequently, ours, individual and group, which can be very useful to protect ourselves from bad intentions or ignorance of those who are not capable of understanding and emphasizing what is most essential to us, especially in the case of being able to reach this hyperrealistic* level of consciousness and stay there...

*The most realistic, philosophical and, therefore, rational

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Sobre "per capita" e analfabetismo científico/About "per capita" and scientific illiteracy

 Não ser capaz de compreender estatística básica, por exemplo, a diferença entre proporção absoluta e relativa, o famoso "per capita", pode até ser considerado um marco do analfabetismo científico. Outro seria a incapacidade de detectar ou distinguir correlação de causalidade. 


Not being able to understand basic statistics, for example, the difference between absolute and relative proportions, the famous "per capita", can even be considered a mark of scientific illiteracy. Another would be the inability to detect or distinguish correlation from causation.

domingo, 14 de abril de 2024

Sobre o cinismo da "esquerda" ao falar sobre desinformação, "fake news" e democracia/About the cynicism of the "left" when talking about disinformation, "fake news" and democracy

 Se existem redes articuladas de contas em plataformas digitais espalhando notícias falsas e desinformação associadas a partidos e figuras de "direita" no Brasil e no exterior, também existe algo parecido e, até mais profundo ou pior, que tem sido protagonizado pela "esquerda", que é o aparelhamento ideológico de instituições e setores, como a cultura, a educação e o governo, usando-os como meios de doutrinação de suas crenças e narrativas (frequentemente desviantes da razão e dos fatos) e de imposição de suas políticas supostamente bem intencionadas, inspiradas pela Escola de Frankfurt, que foi uma organização de intelectuais (em sua maioria, judeus), na Alemanha dos anos 20 do século passado, e que teve como objetivo principal, aparentemente, produzir trabalhos de crítica social aos valores burgueses e ao sistema capitalista. Mas, então, tem sido adotada como meio para subverter a "velha ordem', aplicando o método da hegemonia cultural de Antonio Gramsci, de tomar o poder pela cultura, de maneira progressiva, ao invés de fazê-lo por uma revolução popular. 


Portanto, parece cinismo e hipocrisia, pessoas ditas de "esquerda" acusarem de "fakes news", desinformação e tentativa de golpe, aqueles mais à direita, mesmo que não sejam inverdades, se elas mesmas estão participando ativamente na promoção de um golpe de longo prazo contra a civilização ocidental e cujas consequências desastrosas nós já estamos testemunhando nessa terceira década de século XXI, tal como a crescente substituição demográfica de populações de raça branca de países como os EUA e os da Europa Ocidental, em andamento, resultado da dominação discursiva e política de suas ideologias que se baseiam em um predomínio de falácias morais e pseudociência ("do bem"), e a subversão de valores básicos ao funcionamento de uma sociedade, tal como pelo relativismo da verdade, que tem resultado, por exemplo, no ativismo radical trans...

Justiça social??

Gramsci, em sua teoria sobre a hegemonia cultural, apontou, corretamente, que a "elite burguesa" também usa a cultura como um meio para convencer ou coagir as "massas" a se tornarem submissas ao seu domínio. E que, em um mundo cada vez mais dominado pelo sistema capitalista, essa via seria a mais adequada para tomar o poder, provavelmente buscando reverter essa situação. Mas o resultado da adoção de sua teoria como instrumentalização intelectual e política não tem sido o de promover justiça social, mas de também usá-la como discurso de convencimento ou coerção e que, na prática, busca ampliar seus poderes dentro do sistema que dizem combater.E lembrando sempre que a justiça não é possível, idealmente, sem a busca da verdade objetiva e imparcial.

"Defesa pela democracia"?? 

"A esquerda" adora encher a boca para falar que "defende a democracia".

Mas que democracia é essa que diz defender?? 

Será que defende pela democracia em Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China ou Rússia??? 

Pois se a resposta for positiva, então, deveria se colocar CONTRA e não a favor dos respectivos governos desses países ...

Já, em sociedades ocidentais, que tipo de "democracia" a "esquerda" defende?? 

Por uma democracia com pouca ou nula participação popular e em que apenas as políticas ou decisões do seu agrado que são consideradas "democráticas"?? 

Tal como impor um modelo "multicultural" ("americanizado") de sociedade, com muita imigração sem controle, sem consultar a população e sem se basear em evidências concretas para ratificá-la como a melhor medida?? (Se as evidências existentes, históricas, de experiências multiculturais, ratificam o oposto)

Ou impor, sem qualquer consulta popular, medidas tão frouxas de combate ao crime que deixam a entender que está "do lado do bandido" e não do trabalhador e/ou do cidadão cumpridor das leis???

Também poderia ser pela imposição de uma legislação que busca limitar de maneira significativa a liberdade de expressão de acordo com o que considera "ofensivo" ou "verdadeiro"??

É essa democracia de partido e ideologia únicos, em boa parte, autoritária e irracional, que essa "esquerda" defende?? 


About the cynicism of the "left" when talking about disinformation, "fake news" and democracy

If there are articulated networks of accounts on digital platforms spreading fake news and disinformation associated with "right-wing" parties and figures in Brazil and abroad, there is also something similar and, even deeper or worse, that has been carried out by the "left", which is the ideological rigging of institutions and sectors, such as culture, education and government, using them as means of indoctrinating their beliefs and narratives (often deviating from reason and facts) and imposing their supposedly well-intentioned policies , inspired by the Frankfurt School, which was an organization of intellectuals (mostly Jews) in Germany in the 20s of the last century, and whose main objective, apparently, was to produce works of social criticism of bourgeois values and the capitalist system. But then it has been adopted as a means of subverting the 'old order', applying Antonio Gramsci's method of cultural hegemony, of taking power through culture, in a progressive manner, rather than by a popular revolution.

Therefore, it seems cynicism and hypocrisy, for people called "leftists" to accuse those more on the right of "fake news", disinformation and attempted coups, even if they are not untrue, if they themselves are actively participating in the promotion of a long-term coup against Western civilization and whose disastrous consequences we are already witnessing in this third decade of the 21st century, like as the growing demographic replacement of white populations in countries such as the USA and Western Europe, in progress, as a result of hegemony of its ideologies that are based on a predominance of moral fallacies and pseudoscience ("of good"), and the subversion of basic values to the functioning of a society, such as through the relativism of truth, which has resulted, for example, in radical trans activism...

Social justice??

Gramsci, in his theory on cultural hegemony, correctly pointed out that the "bourgeois elite" also uses culture as a means to convince or coerce the "masses" into becoming submissive to their rule. And that, in a world increasingly dominated by the capitalist system, this route would be the most appropriate way to take power, probably seeking to reverse this situation. But the result of adopting their theory as an intellectual and political instrumentation has not been to promote social justice, but to also use it as a discourse of persuasion or coercion and which, in practice, seeks to expand their powers within the system they claim to combat.And always remembering that justice is not possible, ideally, without the search for objective and impartial truth.


"Defense for democracy"??

"The left" loves to talk about "defending democracy".

But what kind of democracy do you claim to defend?

Do you defend democracy in Cuba, Venezuela, North Korea, China or Russia???

Because if the answer is positive, then you should be AGAINST and not in favor of the respective governments of these countries...

Now, in Western societies, what kind of "democracy" does the "left" defend?

For a democracy with little or no popular participation and in which only policies or decisions to their liking are considered "democratic"??

Such as imposing a "multicultural" ("Americanized") model of society, with a lot of uncontrolled immigration, without consulting the population and without being based on concrete evidence to ratify it as the best measure? (If existing historical evidence of multicultural experiences confirms the opposite)

Or impose, without any popular consultation, such lax measures to combat crime that they imply that it is "on the side of the criminal" and not on the side of the worker and/or the law-abiding citizen???

Could it also be through the imposition of legislation that seeks to significantly limit freedom of expression according to what is considered "offensive" or "true"?

Is this democracy of a single party and ideology, largely authoritarian and irrational, that this "left" defends?


sexta-feira, 12 de abril de 2024

Explicando novamente os níveis de consciência, particularmente o primeiro nível (realismo)/Explaining again the levels of consciousness, particularly the first level (realism)

 Se sobrou alguma margem de dúvidas... 


Nível instintivo ou realismo: dos animais não-humanos

Nível ideológico ou surrealismo: da maioria dos seres humanos 

Nível filosófico ou hiperrealismo: de uma minoria dos seres humanos 


Mas por que os animais seriam "realistas"?? 

Porque precisam estar constantemente se adaptando às suas realidades de existência para sobreviver e, portanto, precisam compreendê-las de maneira exata, mesmo se muito restritamente, se comparado com o nosso potencial de compreensão...

E por que a maioria humana é surrealista?? 

Porque a maioria "prefere" ou tem um impulso primário e dominante para acreditar nas próprias crenças sobre o mundo do que de buscar compreendê-lo da maneira mais objetiva e imparcial possível e, além disso, o faz por intermédio da linguagem. Daí o uso do termo "surrealismo", de se guiar primariamente por elementos abstratos, como as palavras (que costuma resultar em um fenômeno que denominei de semanticalismo, de dar uma importância excessiva na palavra em si e não no elemento ao qual simboliza ou está associada). 

Uma outra maneira de interpretar esse nível é de que a maioria de nossa espécie simplesmente não evoluiu ao nível mais elevado de consciência que um ser humano consegue alcançar, acabando em uma situação mais intermediária, entre o mundo "animal" e o humano, entre o instintivo ou o mais subjetivo e o filosófico ou o mais objetivo. 

E por que apenas uma minoria de humanos que consegue alcançar o nível mais alto de consciência?? 

Logicamente falando, por ser mais difícil deixar de ser o centro de sua própria atenção, aceitando o máximo de fatos ou verdades pessoalmente inconvenientes, em especial verdades existenciais ou absolutas, tal como a muito provável finitude da vida e de sua igualdade absoluta, em essência, assim como também o absurdo da própria existência (sem um significado humanamente lógico que a explique ou o porquê de tudo existir, incluindo nós mesmos) e, mesmo assim, continuar vivendo, sabendo que o mundo humano é sustentado por ficções ou cultura, que a vida é única e se vive apenas no agora.

Evolutivamente falando, é simplesmente por ser apenas uma minoria que consegue superar de maneira mais significativa, porém nunca absoluta, esse impulso muito básico de auto projeção perceptiva (eu também diria de auto proteção), de vivência mais subjetiva... 

Portanto, o realismo é o "começo', o surrealismo é um desvio, e o hiperrealismo é uma continuação do que começou. 

If there is any room for doubt...

Instinctive level or realism: of non-human animals

Ideological level or surrealism: of most human beings

Philosophical level or hyperrealism: from a minority of human beings


But why would animals be "realistic"??

Because they need to be constantly adapting to their realities of existence in order to survive and, therefore, they need to understand them accurately, even if very restrictedly, compared to our potential for understanding...

And why are the human majority surrealists??

Because the majority "prefers" or has a primary and dominant impulse to believe in their own beliefs about the world rather than seeking to understand it in the most objective and impartial way possible and, furthermore, they do so through language. Hence the use of the term "surrealism", of being guided primarily by abstract elements, such as words (which usually results in a phenomenon that I called semanticalism, of giving excessive importance to the word itself and not the element it symbolizes or is associated).

Another way to interpret this level is that the majority of our species simply did not evolve to the highest level of consciousness that a human being can reach, ending up in a more intermediate situation, between the "animal" world and the human, between the instinctive or the most subjective and philosophical or the most objective.

And why are only a minority of humans able to reach the highest level of consciousness?

Logically speaking, because it is more difficult to stop being the center of your own attention, accepting as many personally inconvenient facts or truths as possible, especially existential or absolute truths, such as the very likely finiteness of life and its absolute equality, in essence , as well as the absurdity of existence itself (without a humanly logical meaning that explains it or why everything exists, including ourselves) and, even so, continue living, knowing that the human world is sustained by fictions or culture, that Life is unique and you only live in the now.

Evolutionarily speaking, it is simply because it is only a minority that manages to overcome in a more significant, but never absolute way, this very basic impulse of perceptual self-projection (I would also say self-protection), of more subjective experience...

Therefore, realism is the "beginning", surrealism is a deviation, and hyperrealism is a continuation of what began.

A depressão silenciosa do mais consciencioso/The silent depression of the most conscientious

 Não é uma generalização, mas acredito que possa ser uma tendência comum entre aqueles indivíduos que tendem a ser mais honestos, educados e cumpridores da lei...



A metáfora da fortaleza e quando a resiliência se torna uma prisão 


O mais consciencioso, além dos atributos relacionados acima, também tende a ser um tipo muito resiliente, que suporta as dores e enfrenta os desafios da vida sem reclamar, com estoicismo. No entanto, o que pode ser metaforicamente considerado uma fortaleza física e mental, quando se depara com um cenário em que há um predomínio de incertezas, dificuldades e fracassos, ao invés de avanços bem sucedidos aos objetivos estabelecidos ou desejados, pode se fechar dentro de si mesmo e passar a se comportar como um prisioneiro, inacessível aos outros, uma prisão em que os sentimentos mais duros são represados, enfraquecendo suas estruturas ao longo do tempo, enquanto que, por fora, parece resistente e distante. Então, depois de um bom tempo nessa situação, de repente, a fortaleza começa a desmoronar, muitas vezes, sem ninguém ter achado, antes, que isso poderia acontecer. 

Pois eu sou testemunha de dois casos de indivíduos muito conscienciosos que represaram suas emoções e fragilidades dentro de suas fortalezas aparentes de resiliência por um longo período até ao momento em que não conseguiram mais mantê-las mediante as circunstâncias e, mais especificamente, compromissos ou desafios que postergaram por anos. São eles, um grande amigo, que cometeu suicídio em 2022, e o meu pai querido, falecido em 2023, ambos homenageados em vários poemas e textos de minha autoria. 

O mais consciencioso, que tende a ser um tipo mais fleumático, de acordo com o modelo de personalidade dos quatro temperamentos (que considero cientificamente válido, mas não a teoria humoral de onde deriva), além de não ser do tipo mais emocionalmente expressivo, também tende a ser mais perfeccionista, aumentando a sua vulnerabilidade de desenvolver depressão grave. Portanto, até mesmo um traço de personalidade que tende a funcionar como uma proteção ao risco de desenvolver certos transtornos, pode ter o efeito contrário quando essa mesma proteção se transforma em uma prisão inacessível aos outros, uma prisão solitária de sofrimentos e sentimentos reprimidos. Isso também depende da composição ou hierarquia de influência de traços de personalidade para que um traço possa apresentar um efeito mais protetivo ou um maior risco. Por isso que não é coincidência que esse tipo de depressão grave pareça afetar mais homens que mulheres, mediante a presença do traço de menor expressividade emotiva, típico no sexo masculino, e que pode resultar na aparência de maior resiliência.


The silent depression of the most conscientious

It's not a generalization, but I believe it could be a common trend among those individuals who tend to be more honest, polite and law-abiding...


The fortress metaphor and when resilience becomes a prison


The most conscientious, in addition to the attributes listed above, also tends to be a very resilient type, who endures pain and faces life's challenges without complaining, with stoicism. However, what can be metaphorically considered a physical and mental fortress, when faced with a scenario in which there is a predominance of uncertainties, difficulties and failures, instead of successful advances towards established or desired objectives, can close within yourself and start to behave like a prisoner, inaccessible to others, a prison in which the hardest feelings are dammed, weakening its structures over time, while, on the outside, it appears resistant and distant. So, after a long time in this situation, suddenly, the fortress begins to collapse, often without anyone having thought before that this could happen.

Because I am witness to two cases of very conscientious individuals who contained their emotions and weaknesses within their apparent strengths of resilience for a long period until the moment they were no longer able to maintain them under circumstances and, more specifically, commitments or challenges that they postponed for years. They are, a great friend, who committed suicide in 2022, and my dear father, who passed away in 2023, both honored in several poems and texts written by me.

The most conscientious, which tends to be a more phlegmatic type, according to the four temperaments personality model (which I consider scientifically valid, but not the humoral theory from which it derives), in addition to not being the most emotionally expressive type, also tends to be more perfectionist, increasing their vulnerability to developing severe depression. Therefore, even a personality trait that tends to function as a protection against the risk of developing certain disorders can have the opposite effect when this same protection becomes a prison inaccessible to others, a solitary prison of suffering and repressed feelings. This also depends on the composition or hierarchy of influence of personality traits so that a trait may present a more protective effect or a greater risk. Therefore, it is no coincidence that this type of severe depression seems to affect more men than women, due to the presence of the trait of less emotional expressiveness, typical in males, and which can result in the appearance of greater resilience.

O multiverso do novo coringa e de uma mesma hipocrisia "do bem"

 Um casal de famosos multimilionários, que se acham benfeitores da humanidade,  interpretando um casal de marginalizados em um filme que lhes dará uma grande soma em dinheiro...


Um certo juiz federal e seus colegas que recebem salários extremamente altos, oriundos do dinheiro público, cuja a última atualização (ganharão mais) foi sancionada pelo "pai dos pobres", sendo que estes se dizem a favor da "justiça social", mas, então, dificultam a aprovação e/ou votam contra uma medida justa que beneficiaria aposentados, em sua maioria, injustamente mal pagos (pelo próprio governo)...

terça-feira, 9 de abril de 2024

Dois sobre o autoconhecimento

1. Por que o autoconhecimento é tão importante?? 


Porque é o primeiro conhecimento, sobre conhecer a si mesmo, seus próprios limites e potenciais, e que tende a influenciar todo resto, desde as ações mais comuns até às mais importantes; se um autoconhecimento muito superficial pode afetar tudo, tal como a primeira peça de um dominó que, se mal colocada, irrompe a cadeia, gerando uma repercussão generalizada. É por isso que o autoconhecimento é fundamental para o desenvolvimento da racionalidade. 

Um exemplo típico de como que um autoconhecimento pouco desenvolvido ou deficiente pode prejudicar a capacidade racional é o fanatismo ideológico, por se consistir na adoção predominantemente acrítica de crenças ou pontos de vista de ideologias específicas, consequência primária de um julgamento equivocado sobre a própria capacidade racional, de pensamento objetivo e imparcial, já que a irracionalidade também é um tipo de super personalização da percepção, em que o indivíduo, por incapacidade de distinguir suas opiniões e expectativas de fatos ou verdades objetivas, acaba tratando-as de maneira indiferenciada. 

2. Por que o autoconhecimento deveria ser matéria de escola...

(juntamente com a psicologia)?

Porque é a maneira mais efetiva de ensinar e aprender sobre os próprios limites e potenciais. 

Porque o ideal seria que todo mundo aprendesse mais sobre si mesmo, especialmente sobre suas capacidades cognitivas, emotivas... se não para melhorar no que pode, ao menos para ter ciência, mesmo se forçada, sobre as próprias limitações, ainda mais em um mundo com tanta gente que se acha mais inteligente ou capaz do que realmente é... 

Two about self-knowledge

1. Why is self-knowledge so important?

Because it is the first knowledge, about knowing yourself, your own limits and potential, and which tends to influence everything else, from the most common actions to the most important ones; If very superficial self-knowledge can affect everything, like the first piece of a domino which, if placed incorrectly, breaks the chain, generating widespread repercussions. This is why self-knowledge is fundamental to the development of rationality.

A typical example of how poorly developed or deficient self-knowledge can harm rational capacity is ideological fanaticism, as it consists of the predominantly uncritical adoption of beliefs or points of view of specific ideologies, a primary consequence of a mistaken judgment about one's own rational capacity. , of objective and impartial thinking, since irrationality is also a type of super personalization of perception, in which the individual, due to the inability to distinguish their opinions and expectations from facts or objective truths, ends up treating them in an undifferentiated way.

2. Why self-knowledge should be a school subject...

(along with psychology)?

Because it is the most effective way to teach and learn about your own limits and potential.

Because the ideal would be for everyone to learn more about themselves, especially about their cognitive and emotional capabilities... if not to improve what they can, at least to be aware, even if forced, about their own limitations, even more so in a world with so many people who think they are more intelligent or capable than they really are...