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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Sobre "per capita" e analfabetismo científico/About "per capita" and scientific illiteracy

 Não ser capaz de compreender estatística básica, por exemplo, a diferença entre proporção absoluta e relativa, o famoso "per capita", pode até ser considerado um marco do analfabetismo científico. Outro seria a incapacidade de detectar ou distinguir correlação de causalidade. 


Not being able to understand basic statistics, for example, the difference between absolute and relative proportions, the famous "per capita", can even be considered a mark of scientific illiteracy. Another would be the inability to detect or distinguish correlation from causation.

sábado, 9 de setembro de 2023

Sobre a relatividade de amostras representativas

 Uma grande amostra é sempre a mais representativa?? 


Há boas razões para acreditar que amostras grandes tendem a ser mais representativas do que as pequenas. Mas você pode escolher 2.000 indivíduos não-representativos e 50 indivíduos que são muito representativos do seu grupo específico, por exemplo, 2.000 islandeses de olhos castanhos e baixa estatura versus 50 de olhos azuis e com estatura na média de sua população. Por isso que a qualidade da amostra também é importante. Atrevo-me até a dizer que um único indivíduo pode ser mais representativo do seu grupo do que 1000 (ou mais) indivíduos, também dependendo dos níveis de homogeneidade do grupo ou categoria.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

0,20 ou 20% de correlação?? Foco: O seu assunto é psicologia e não matemática!!




Fonte: https://conteudo.imguol.com.br/c/tvefamosos/gif/nazare.gif


Alerta de [mais um] texto pedante

Os psicometristas parece que adoram esbanjar as suas habilidades estatísticas, mas também parece que se esquecem o foco do assunto principal que abordam, a psicologia. O que mais importa é a informação, o insight ou o estudo, os seus resultados, em linguagem centralizada na psicologia e baseada em praticidade e simplicidade. Pra saber que x se correlaciona a y você não precisa ir tão adentro nas ciências exatas, creio eu, e em especial quando pretende comunicar o seu estudo ou achado para as outras pessoas.

Por exemplo, para saber que em média o apreço por álcool se correlaciona com alto qi, especialmente em populações ocidentais, você não precisa inventar fórmulas, ou escrever que x elevado a quarta potência de z é igual a k. Você só precisa em  linguagem (e) estatística básica calcular os valores correlativos e expô-los novamente primando por praticidade e simplicidade e tendo como foco na psicologia e não em o quão fodástico você esta em estatística II.

Portanto se foi encontrada uma correlação de 0,20% entre vício por álcool e qi acima de 130 então isso significa que 20% desta população será mais propensa aos prazeres e problemas de se ser um amante das bebidas?? 

É preciso ter foco e ''simplificar'' ou seria melhor, focalizar no que interessa: comprovar ou não uma hipótese, e expor os resultados de maneira prática e simples de ser entendida, e não apenas para as outras pessoas mas também para os próprios cientistas. 


Me parece muito mais prático saber que 20% daqueles ''com'' QI acima de 130 sejam mais propensos ao vício por bebidas alcoólicas do que ''existe uma correlação de 0,20 entre álcool e 'maior QI' ''. 

terça-feira, 10 de maio de 2016

Despersonalização das diferenças psico-cognitivas entre as raças humanas




Epicentro evolutivo

Vamos imaginar que...

... a primeira figura representa uma população humana com elevada proporção de indivíduos fortemente propensos a esboçarem comportamentos anti-sociais (anti-vitais, isto é, atentado contra vidas, especialmente as mais inocentes), representados pelo círculo A.

E agora vamos pensar que a segunda figura representa uma situação transitória de pressão seletiva em que este nicho psico-cognitivo que está bem mais suscetível de produzir comportamentos anti-vitais, está sendo demograficamente deslocado/numericamente ou proporcionalmente reduzido, via combo: seleção negativa + aumento da pressão seletiva em direção a nichos psico-cognitivos pró-sociais.

Perceba que no centro do primeiro círculo B, o nicho psico-cognitivo anti-social encontra-se bem próximo daquilo que visualmente falando, pode ser identificado como ''epicentro psico-evolutivo'', pois se existem mais indivíduos com essas características, dentro desta população, então isso significará que este nicho encontrar-se-á mais prevalente e portanto próximo de onde nascem a maioria dos indivíduos deste grupo, ou epicentro psico-evolutivo, aumenta a sua proporção.

O ''grupo A'' é mais prevalente em termos demográficos na população hipotética da primeira figura ou círculo, e isto, que se consiste na superfície ou área visível desta dinâmica evolutiva que está sendo proposta, pode ser facilmente regredido ao nível genético, onde que, mais destes indivíduos existirão em termos proporcionais, e portanto estarão aptos para manterem esta cadeia de transmissão intergeracional de caracteres psico-evolutivos de matiz anti-social e sua maior proporção, sem falar das influências ecoantes que tendem a reverberar para fora do nicho (como acontece no espectro do autismo e fora dele).

Esta situação é analogamente aplicável às diferenças de temperamento e de incidência PROPORCIONAL/ESTATÍSTICA deste tipo de ser humano e nomeadamente, em populações afro-negroides e euro-caucasianas.

É possível despersonalizar ou reduzir dramaticamente a carga emocional e cultológica que está embutida neste tipo de discussão ao se deslocar a ênfase de preconcepções unilateralmente negativas em relação ao grupo ''mais vulnerável'' para uma análise específica ou cirúrgica e despersonalizada, isto é, dando o ''mérito'' de tal fenômeno, a maior violência ''das'' populações afro-negroides, para a proporção de indivíduos que estão mais engajados em comportamentos anti-vitais (atentado ou pouco respeito à vida), e não para a ''raça''. A culpa são das estatísticas, ;)