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terça-feira, 18 de abril de 2023

Problemática sobre a representatividade

 Para exercer qualquer profissão, o mais importante é a vocação e o talento. E não a raça, a orientação ou a identidade sexual, o sexo ou a classe social. Além disso, também acrescentaria o discernimento moral (ou racional), como um fator muito relevante. Diferente disso e não é meritório ou justo. São os privilégios de acesso que precisam ser combatidos: facilidades, apadrinhamentos e/ou nepotismo. O filho do pobre ou do remediado tem que ter as mesmas condições que o filho do rico. Mas os resultados, a partir de mecanismos perfeitamente meritocráticos, não podem ser controlados. Pois se, entre os maiores corredores olímpicos, africanos e jamaicanos continuarem a dominar o topo deste esporte, é preciso aceitar a sua supremacia. E o mesmo vale para as outras áreas, além do velocismo: no mundo burocrático, das ciências, das artes e o político. É verdade que é necessário ter mais personagens, estórias e artistas de grupos marginalizados ou historicamente oprimidos. Princesas negras, heróis LGBT e deficientes com protagonismo... Mas os criadores também precisam ter a liberdade criativa de escolher. Sem cotas de representatividade, por favor!  


Com amor, razão.

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