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quarta-feira, 1 de junho de 2022

A filosofia precisa ser primariamente essencialista e não relativista

 Dizer que a verdade é relativa ou subjetiva é como dizer que a água é molhada. É uma obviedade redundante. Porém é preciso compreender que a verdade também é objetiva e que uma perspectiva não cancela a possibilidade das outras se estamos falando de diferentes perspectivas e não de uma única dimensão. Pois a filosofia, especialmente a "moderna", parece que tem abraçado o relativismo crítico-analítico, acreditando que a verdade não pode ser objetiva ou que exista uma dicotomia entre essas perspectivas: a de si mesmo ou subjetiva, a de si em relação a um outro sujeito-objeto de comparação, ou relativa, e também a perspectiva do próprio objeto*, ou objetiva. E se a realidade se divide por perspectivas, além dessas, também existe a perspectiva da ou pela essência, não apenas de si por si mesmo, de si em relação à um outro sujeito-objeto ou de um outro sujeito-objeto, mas o que está além e universal a todos esses ângulos de comparação e é por ela que a filosofia precisa se basear. 


* objeto que, inclusive, pode ser a si mesmo, mas analisado de maneira objetiva ou imparcial, ao invés de ser baseado no que sente sobre si ou subjetivamente. Por exemplo, de eu me sentir mais atraente e de como que, por uma comparação objetiva e relativa, os outros, métodos e indivíduos me qualificam, mesmo se há certa correspondência entre a minha auto-impressão e as dos outros, sem necessariamente ter que haver uma exclusão definitiva de uma delas.

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