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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Pensadores visuais são mais propensos a serem homens. Pensadores mais auditivos são mais propensos a serem mulheres...

A audição talvez seja o sentido mais apurado na mulher [típica], em média, enquanto que a visão parece ser o sentido mais apurado no homem, em média. Isso ajudaria ou não a explicar o porquê das diferenças médias de comportamento e cognição. 

A mulher é [em média] mais empática e melhor ouvinte. 

O homem é [em média] mais inteligente no campo visual-espacial e mais lógico/ precisa ver ou imaginar [logicamente] para crer. 

Em termos de valores a mulher tende a ser muito sensível em relação àquilo que ela escuta enquanto que o homem tende a ser muito sensível em relação àquilo que ele vê. 

Esta  percepção popular de que o homem é mais visual em relação à escolha do seu cônjuge sexual, parece reforçar esta ideia abduzida e reconduzida por mim neste texto. O homem é mais sensível à autoridade, capturando visualmente: linguagem não-verbal e aparência. No entanto isso não significa que o homem não possa ser mais auditivo em especial o homem típico nem que a mulher também não possa ser mais visual. A ideia aqui é que uma das possíveis diferenças entre o homem e a mulher típicos seja justamente uma maior sensibilidade para diferentes sentidos mas não de maneira extrema ainda que possível e aparentemente influente a ponto de resultar em diferentes abordagens psico-cognitivas. 

Em relação à suscetibilidade a vulnerabilidade ao auto- adestramento o homem tende a ser mais auto-convencido via apelo visual e a mulher via apelo auditivo. 

Sensibilidade auditiva = empatia*


Quem escuta ou presta maior atenção a sons e em especial à vozes humanas também pode ser mais propenso a internaliza-las tal como comandos, advertências ou qualquer outra mensagem do tipo. Um excesso dessas vozes, feedbacks e teremos a paranoia ou a agradabilidade indiscriminada. Interessante pensar que a paranoia apesar de claramente ter um viés mais 'feminino" em termos de operacionalidade, mas que em termos de proporção demográfica, por sexo, é mais comum entre os homens. O aspecto defensivo ou mais tendenciosamente masculino parece explicar em partes o porquê da paranoia ser mais comum em homens. Eu já comentei que um maior narcisismo ou mesmo um maior auto-centrismo + baixa autoestima tende a resultar na paranoia. Interessante pensar o porquê das mulheres  tenderem a ser tão inseguras quanto às suas aparências, em média, a ponto de se enfeitarem para reparar ou disfarçar as próprias imperfeições; de serem tão sensíveis à críticas (só que de modo introspectivo ou aquilo que re-chamei de neuroticismo, diferente do homem que, sendo menos propenso a internalizar opiniões alheias, tende a rebater mais críticas)... tudo parece nos levar a uma maior sensibilidade sensorial auditiva da mulher em especial em relação à vozes humanas. As mulheres e os homens com essas tendências parece que são mais propensos a quererem agradar aos outros. Será*

Sensibilidade visual = maior propensão à lógica

Se alguém te diz que as raças humana são todas iguais ou que não existem você irá provavelmente querer ver para crer e em especial se for homem. No entanto quem é mais sensível na audição pode ser mais propenso a prestar atenção àquilo que se diz e não àquilo que (visualmente/literalmente) é. Porque o faro instintivo visual é mais fraco que o auditivo então pode ser mais propenso a confiar mais nele resultando na negação de obviedades visuais em prol de argumentações que são quase sempre sentidas ou capturadas via audição, ou em especial. 

E como parece ser o meu caso, algumas pessoas podem ser: melhores nos dois "faros sensoriais instintivos" ou em um dos dois só que com uma autoconsciência mais afiada e preocupada em desafiar o próprio instinto e suas escolhas "cegas".

Os três macacos e os três tipos de conformistas



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Eu acredito que diferentes tipos de domesticados ou conformistas se conformarão de diferentes maneiras, de acordo com os seus próprios perfis. 'Talvez' diferentes pessoas tenham diferentes modos de entender a realidade com base na distribuição de suas intensidades sensoriais. Talvez pudéssemos pensar em pensadores mais visuais, os mais auditivos e os mais intuitivos/sistema sensorial mais integrado ou menos assimétrico. Os auditivos seriam os mais suscetíveis ao treinamento ou adestramento por serem mais sensíveis na audição. 

Aquele que não quer escutar

Como meio de bloquear aquilo que os outros dizem de discrepante em relação aos valores internalizados, os conformistas auditivos "tampam os ouvidos" e por que?? Porque o adestramento subconsciente tende a se consistir em uma espécie de auto-mentira, de mentir pra si mesmo, e portanto é fácil desmentir e em especial aquilo que é muito óbvio de se perceber. O auditivo tende a ser muito suscetível para considerar os outros pontos de vista, em um estado psicológico normal, por ser aquele que é um bom ouvinte, mas em um estado de adestramento, acaba buscando se "proteger" de qualquer tentativa que ameace a sua condição, bloqueando qualquer ruído auditivo que é justamente considerado como ameaçador. Paradoxalmente o auditivo que parece ser o mais suscetível ao adestramento, dependendo de sua combinação psico-cognitiva, também pode ser o mais rápido a sair do adestramento.

Aquele que não quer ver


O conformista visual ao contrário do auditivo não parece ser do tipo "bom ouvinte" e portanto é esperado que exiba diferentes características e suscetibilidades. Com certeza que o seu sentido, mais apurado e/ou mais suscetível a impactos ou mini-traumas (em sua maioria intencionais, preditivos do auto adestramento OU auto atualização, quando tenta melhorar por si mesmo) é o da visão. Logo ele precisa ver para crer. E quando é pressionado a repensar sobre os seus valores internalizados e não deseja fazê-lo, especialmente quando não é muito autoconsciente, então tentará se defender bloqueando qualquer impacto visual que possam estremece-los. Pensadores visuais auto-domesticados ou adestrados e em especial com base em versões alternativas de certa realidade, tendem a conter a visão quando expostos à situações reais que contradizem àquilo que estão a defender, manipulando a si mesmo, reinterpretando aquilo que estão vendo, especialmente quando não podem evitar o olhar.

Aquele que não quer falar ou que se censura

Quem se cala é porque provavelmente sabe mais sobre a realidade e em especial em um cenário cultural tipicamente humano, drenado de mentiras e meias verdades, do que quem tampa os ouvidos ou os olhos. Neste sentido os auditivos parecem ser os mais iludidos. A intuição quando é generalizada tende a resultar em um estado mais instintivo se a mesma se consiste ou parece que se consiste no estilo de pensamento instintivo, onde que a consciência do próprio pensar ou meta-cognição encontrar-se-á fraca a muito fraca. 

Mais generalizadamente intuitivos portanto podem saber de maneira obviamente intuitiva sobre certa verdade mas em um estado de auto-adestramento se porão a calarem as suas bocas, tal como se as segurassem, uma ânsia de vômito, uma vontade abortada porém sentida de dizer a verdade. Mais natural é o mecanismo de auto-censura, mais espontâneo se torna. 

E os macacos "inconformistas" ou conformistas inversos (ao contexto)*

Engana-se quem pensa que o inconformista é aquele que não se conforma. Geralmente o inconformista é aquele que não se conforma à ordem vigente do contexto local/ ou geral em temos de globalização/globalitarismo, mas... estamos sempre buscando pela ordem ou...pela [por nossa] conformidade.

Geralmente o mais aparentemente inconformista (que eu denominei de inconformista universal)  na verdade é aquele que tem ou que desenvolve um sistema de conformidade tão personalizado e único que apenas uma pequena minoria que apresentaria tais similaridades a ponto de poder segui-lo. Portanto ele ainda não é inconformista de uma maneira super-literal porque apenas o caos que poderia ser, por não seguir por qualquer padrão ou ordem. Se todos buscam pela ordem então o inconformismo, que nem precisa ser "total" mas apenas semanticamente preciso ao seu conceito, na verdade se consiste em uma espécie de conformismo inverso ao corrente ou vigente.

Por fim eu sou um inconformista contextual significativo que tem como sentido mais apurado a audição e quando quero me privar de ouvir narrativas que destoem significativamente de meus valores eu "tampo os ouvidos" ou ao menos o som, e sim, eu também sou um ótimo ouvinte. Falarei em um próximo texto um pouco mais sobre esse assunto.